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História The Green Side - Drastoria - Vestidos e bilhetes...


Escrita por: SlythOwl

Notas do Autor


Bom dia! Tudo bem com vocês? Mais um capítulo aqui! Lá pelas dez eu subo mais um Ok?
Beijos boa leitura!

Capítulo 11 - Vestidos e bilhetes...


Astória corria os dedos pela enésima vez em uma arara de vestidos de gala. Já estava mais que enjoada da voz de Pansy Parkinson se gabando de que iria ao baile de inverno com Draco Malfoy. O baile era uma tradição no Torneio Tribruxo e pelo visto os alunos do quarto ano em diante estavam convidados a participar, Astória estava no segundo ano, logo não poderia ir, o que sua irmã precisava comprar antes do começo das aulas, descobriu logo, era um vestido, porém além de Astória, sua irmã convidou amigas para esse feito, Emília Bulstrode que parecia estar fazendo dieta e Pansy Parkinson. As garotas riam e falavam alto, enquanto isso Astória admirava a beleza dos vestidos que via pendurados.

— Gostaria de experimentar um minha querida? - Perguntou gentilmente madame Malkin lhe surpreendendo.

— Ah, não obrigada! Eu não vou ao baile... - Astória respondeu tímida.

— Eu vou ficar com esse! - informou Pansy quase gritando para fazer a senhora lhe notar, o vestido que ela escolheu era rosa claro com babadinhos.

— Claro querida, ficou perfeito em você! Já vou tirar as medidas para os ajustes... - a senhora Malkin respondeu revirando os olhos sem a garota ver - ... Sabe de uma coisa? - perguntou chamando Asth para mais perto - elas têm sorte de você não ir ao baile, além de você só conheci mais uma garota de Hogwarts tão linda assim!

— Não,  por favor... Não exagere! - Respondeu Astória corando.

— Não é exagero! - Madame Malkin pareceu ofendida - E se não me engano você provavelmente a conheceu... Katherine Greengrass - a senhora riu com a cara de espanto da morena - sua mãe era deslumbrante, não só por fora mas principalmente por dentro! Bom saber que pelo menos uma filha saiu como ela...

A senhora andou em direção às garotas puxando a fita métrica, Asth continuou a encarando, tentava assimilar o que ouviu. Daphne escolheu um vestido simples em seda e tule bordado, lilás, a cor não lhe caiu tão bem, Emília optou por um modelo mórbido preto rendado, incrível como combinou com a garota.

A sineta na porta anúnciou que alguém estava entrando, a senhora pediu licença as garotas e foi ver quem era. Astória muito curiosa se esgueirou até o balcão, um garoto alto de cabelos castanho claro sorria gentil para madame Malkin.

— Olha só rapaz, eu tenho esses modelos a sua direita, estou acabando uma marcação e já volto para te atender... - o garoto se dirigiu as araras que ela indicou, a senhora viu Astória encostada no balcão observando o menino - Porque você não vai dar um Oi? - questionou a mulher.

— acho melhor não - Astória sentia que já tinha visto o rapaz em algum lugar.

Voltando ao espaço de provas, as garotas vestiam suas roupas casuais novamente.

— O meu vestido pode mandar a conta lá para casa por favor... - pediu Daphne com um tom que se seu pai estivesse ali com certeza seria repreendida. As outras meninas pediram que a senhora fizesse o mesmo. Estavam prontas para sair com seus vestidos devidamente guardados. 

— Esse é seu! - a senhorinha entregou uma caixa nada modesta para Astória, a garota tentou abrir a mesma - aqui não, e por favor, leve para escola, tenho a impressão que vai precisar! 

As garotas a olharam tão curiosas quanto a própria estava, quase saindo da loja esbarrou no rapaz que tinha observado antes, sentiu o rosto queimar de vergonha.

— Quer ajuda com o pacote? - perguntou o rapaz com um grande sorriso e uma voz macia que a deixou ainda mais encantada.

— N-Não... Obrigada! - Astória gagueijou tímida, mas conseguiu sorrir doce para ele que retribuiu se apressando a segurar a porta aberta para ela.

Do lado de fora as outras garotas se despediam e seguiam para suas determinadas direções, Daphne colocou a caixa de seu vestido em cima da de Astória e saiu andando a frente, a morena se esforçava para enxergar por onde andava.

— Deixe comigo Senhorita Asth - era a voz de Gerard, Astória respirou aliviada, o senhor reduziu a caixas e as guardou no bolso.

— Obrigada tio Gerd! - agradeceu a garota desamarrotando a chemise que vestia, e mais uma vez com um feitiço ele realinhou a roupa da mais nova.

— O que faz aqui? - questionou Daphne em tom autoritário. 

— Estou a serviço de seu pai, pode perguntar a ele mais tarde - Respondeu o homem no mesmo tom arrogante, Daphne torceu o nariz - e vou aproveitar, a pedido dele, para acompanhar vocês de volta para casa, seu pai está preocupado com a segurança de vocês...

— por que ele se preocuparia? - questionou a loira.

— Dado aos últimos acontecimentos na Copa Mundial... - começou explicando Gerard.

— Somos sangue puro, não precisamos nos preocupar! - interrompeu Daphne batendo o pé. 

— Se é assim que pensa, não sou eu que vou quebrar suas ilusões menina Daphne! - Gerard sabia que ela era um caso perdido.

Os três foram comprar penas e tinteiros, mais pergaminhos e Astória reparou que eram poucos os que pareciam preocupados com o que aconteceu, a maioria nem mesmo tocava no assunto, era como se acreditassem que se não falassem passaria a ser apenas um acontecimento distante. Era triste toda essa indiferença, e Astória estava ansiosa para voltar a Hogwarts e ver como os outros alunos estavam lidando com isso tudo.

Assim que chegaram em casa, Astória se adiantou a pegar sua caixa com o mordomo, ele a restaurou em tamanho, e ela subiu para seu quarto o mais rápido que pode, fechou a porta branca e se apressou a apoiar a caixa na sua cama, o quarto da garota tinha tons pastéis e mobília branca, Astória abriu a caixa devagar estava receosa pelo que veria lá dentro.

A cor era maravilhosa! Ela não se lembrava de ter visto essa cor antes, era um tom de vinho escuro mas os micro cristais no tule davam um brilho extra a cintilância da organza, com todo cuidado que achava necessário, Astória pegou o vestido de dentro da caixa e o colocou a sua frente, ele tinha um corpo estruturado com bordados e mangas curtas, a saia era evasê e longa, parecia que Madame Malkin tinha feito ele sob medida para ela, seria impossível, a menos que a senhora ainda tivesse suas medidas anotadas desde o ano passado, era costume dela o fazer.

Astória rodopiou pelo quarto abraçada na peça, passou a desejar que algo acontecesse para que ela pudesse usar esse vestido no baile.

Dias depois e era chegada a hora de voltar a Hogwarts, já dentro de sua cabine acompanhada de Coraline, Astória contava animada sobre os feitos nas férias, foi a Veneza acompanhada de sua tia, conheceu lugares incríveis, Coraline compartilhava suas experiências sobre a viagem que fez a França, comprou muitos livros trouxas.

— Orgulho e Preconceito! - exclamou mostrando o livro para Astória - você já leu esse?

— Não tive a oportunidade ainda... - Astória respondeu pegando o livro para olhar de perto, mas um movimentação no corredor chamou a sua atenção - Coraline! - chamou ela apontando a porta - quem é ele?

No lado de fora encostado a porta estava o rapaz que tinha encontrado no ateliê de Madame Malkin's, ele estava conversando com outro rapaz e por isso não viu Astória dentro da cabine, mas ela reparou que ele era da Corvinal.

— Ah, bom ele se chama Kevin Entwhistle... - Coraline pareceu pensar um pouco - ele deve estar no quarto ano agora, muitas garotas são apaixonadas por ele!

— Ele é bem bonito, e gentil... - Astória continuava a admirar o rapaz de cabelos bagunçados.

— Ah pronto! Você também? - Coraline estava indignada.

— Eu também o que? Só disse que ele é bonito horas... - a morena desviou a atenção ele para a amiga, foi quase por um segundo que os olhos deles se encontraram, o rapaz a fitou por alguns segundos e logo em seguida saiu pelo corredor para ocupar uma cabine com seus amigos.

Também ali perto Draco discursava para seus companheiros de viagem, Theodore, Blásio, Pansy e Daphne sobre como gostaria de ter ido a Durmstrang para estudar.

— ... papai, na realidade, pensou em me mandar para Durmstrang em lugar de Hogwarts, sabem. Ele conhece o diretor lá, entendem - Draco gabavasse - Bom, vocês sabem qual é a opinião dele sobre Dumbledore... o cara gosta muito de sangues ruins e Durmstrang não admite esse tipo de ralé - enquanto falava os amigos reviravam os olhos - Mas mamãe não gostou da ideia de eu ir para uma escola tão longe. Durmstrang tem uma política muito mais certa que Hogwarts com relação às Artes das Trevas. Os alunos de lá até aprendem essa matéria, não é só essas bobagens de defesa que a gente aprende...

— Meu pai odiou estudar Durmstrang! - Daphne cortou a fala de Draco, ele lhe olhou em descrença - diz que Karkarof é um maluco! 

— Falou o homem que se relaciona com trouxas? - zombou Draco, Theodore que era neutro nesses assuntos deu um meio sorriso zombeteiro, Daphne se irritou e saiu da cabine, Draco então observou que na cabine da frente estava o trio que ele mais amava, Granger, Weasley e Potter, e parecia que Neville Longbottom tinha acabado de se juntar a eles, na porta apareceram Crabbe e Goyle discutindo por algo que ele não quis nem entender, fez sinal para os dois lhe acompanharem. Abriu a porta da cabine a frente de uma vez só.

 — Não me lembro de ter convidado você para a nossa cabine, Malfoy – disse Harry Potter friamente.

— Weasley... que é isso? – Draco perguntou apontando para a gaiola. Uma das mangas das vestes de gala do Weasley estava pendurada e balançava com o movimento do trem, deixando o punho de renda mofada muito visível.

Ronald fez menção de esconder as vestes, mas Draco foi rápido demais para ele, agarrou a manga e puxou exibindo o terno de veludo marrom adornado por renda.

— Olhem só para isso! – disse o garoto em êxtase, segurando as vestes do ruivo para mostrar a Crabbe e Goyle – Weasley, você não andou pensando em usar isso, andou? Quero dizer, isso esteve em moda aí por 1890...

— Vai lamber sabão, Malfoy! – xingou Weasley da mesma cor que as vestes ao puxá-las das mãos de Draco. O loiro ria alto assim como os dois que o acompanhavam.

— Então... vai entrar, Weasley? Vai tentar trazer alguma glória para o nome da sua família? E tem dinheiro também, sabe... você vai poder comprar umas vestes decentes se ganhar...

— Do que é que você está falando? – Rony não parecia entender do que Draco falava e obviamente ao perceber isso o loiro aproveitou para continuar a manter a sua curiosidade.

— Você vai entrar? – repetiu Draco – Suponho que você vá Potter! Você nunca perde uma chance de se exibir, não é?

— Ou você explica a que está se referindo ou vai embora, Malfoy – disse Hermione, impaciente, por cima da borda de O livro padrão de feitiços, 4a série. Um sorriso satisfeito se espalhou pelo rosto pálido de Malfoy.

— Não me diga que você não sabe? Você tem um pai e um irmão no Ministério e nem ao menos sabe? Nossa, meu pai me contou há séculos... soube pelo Cornélio Fudge - Draco fez questão em mencionar o nome do ministro - Mas meu pai sempre convive com o primeiro escalão do Ministério... talvez seu pai seja insignificante demais para ter sabido, Weasley... - todos na cabine o olhavam cheios de ódio - é... provavelmente não falam coisas importantes na frente dele... - Rindo mais uma vez, Draco fez sinal para Crabbe e Goyle e os três saíram pelo corredor do vagão. 

O Salão Principal tinha o aspecto esplêndido de sempre, decorado para a festa de abertura do ano letivo. Pratos e taças de ouro refulgiam à luz de milhares de velas que flutuavam no ar sobre as mesas. As quatro mesas longas das Casas estavam cheias de alunos que falavam sem parar; no fundo do salão, os professores e outros funcionários sentavam-se a uma quinta mesa, de frente para os estudantes. Estava muito mais quente ali. 

Astória já não sentava mais junto de Anne, essa agora ficava próxima aos alunos de seu ano, Becca e Merida eram suas novas amigas. Asth sentou ao lado de Daphne a sua frente sentaram Blásio e Pansy, as duas conversavam muito alto, o rapaz tentava escutar o que Marcos Flint falava para ele mas não tinha sucesso.

 A Professora Minerva agora colocava um banquinho de três pernas diante dos novos alunos e, em cima, um chapéu de bruxo, extremamente velho, sujo e remendado. Os garotos novos arregalaram os olhos. E todo o resto da escola também. Por um instante, fez-se silêncio. Em seguida um rasgo junto à aba se escancarou como uma boca, e o chapéu começou a cantar:

 "Há mil anos ou pouco mais,

Eu era recém-feito,

Viviam quatro bruxos de fama,

Cujos nomes todos ainda conhecem:

O valente Gryfindor das charnecas,

A bonita Ravenclaw das ravinas,

 A meiga Huflepuf das planícies,

O astuto Slytherin dos brejais.

Compartiam um desejo, um sonho,

Uma esperança, um plano ousado

De, juntos, educar jovens bruxos,

Assim começou a Escola de Hogwarts.

Cada um desses quatro fundadores

Formou sua própria casa, pois cada um

Valorizava uma virtude

Nos jovens que pretendiam formar.

Para Gryfindor os valentes eram

Prezados acima de todo o resto;

Para Ravenclaw os mais inteligentes

Seriam sempre os superiores;

Para Huflepuf, os aplicados eram

Os merecedores de admissão;

E Slytherin, mais sedento de poder,

Amava aqueles de grande ambição.

Enquanto vivos eles separaram

Do conjunto os seus favoritos

Mas como selecionar os melhores,

Quando um dia tivessem partido?

Foi Gryfindor que encontrou a solução

Tirando-me da própria cabeça

Depois me dotaram de cérebro

Para que por eles eu pudesse escolher!

Coloque-me entre suas orelhas,

Até hoje ainda não me enganei.

Darei uma olhada em sua cabeça

E direi qual a casa do seu coração!

Os aplausos ecoaram pelo Salão Principal quando o Chapéu Seletor terminou. Astória percebeu que estava tão nervosa na sua seleção que não tinha ouvido essa canção do chapéu. 

— Ele cantou o ano passado? - perguntou Asth a Blásio que estava emburrado.

— Sim, mas cada ano é uma música diferente... - respondeu Blásio olhando os alunos ansiosos para serem selecionados. A Professora Minerva agora desenrolava um grande pergaminho.

— Quando eu chamar seu nome, ponha o chapéu e se sente no banquinho - explicou ela aos alunos do primeiro ano – Quando o chapéu anunciar sua casa, vá se sentar à mesa correspondente.

— Ackerley, Stuart! - Um menino se adiantou, tremendo visivelmente da cabeça aos pés, apanhou o chapéu, colocou-o e se sentou no banquinho.

— Corvinal! – anunciou o chapéu.

 Stuart Ackerley tirou o chapéu e correu para uma cadeira à mesa de Corvinal, na qual todos o aplaudiam, sem perceber Astória estava encarando Kevin Entwhistle, o rapaz comemorava a seleção. 

— Baddock, Malcolm! - Um garoto moreno se sentou no banco.

— Sonserina! - Bradou o chapéu e a mesa da casa explodiu em aplausos, Astória sorriu com a comemoração e aplaudiu também.

— Branstone, Eleanora!

— Lufa-Lufa!

— Cauldwell, Owen!

— Lufa-Lufa!

— Creevey, Dênis!

— Grifinória! – gritou o chapéu.

— Marley, Laura!

— Lufa-lufa!

— Mcdonald, Natália!

— Grifinoria!

 — Pritchard, Grão!

— Sonserina! - Mais uma vez a mesa da sonserina aplaudiu, Astória sentiu como se alguém a observasse.

— Quirke, Orla!

— Corvinal! - a mesa da Corvinal parecia querer competir com as outras mesas sobre qual casa comemorava mais, Astória riu da bagunça que faziam, e acabou encontrando o olhar de Kevin, ela corou, principalmente quando ele percebeu sua timidez e lhe piscou sorrindo.

— Whitby, Kevin!

— Lufa-lufa!

Astória viu Entwhistle dar de ombros e murmurar algo como "nem todos são perfeitos" em referencia ao primeiro nome do garoto. A Professora Minerva apanhou o chapéu e o banquinho e levou-os embora. Ela continuou encarando o rapaz da outra mesa e ele continuava a lhe sorrir, Blásio percebeu o sorriso bobo de Astória e seguiu o olhar da garota, ela percebendo isso mudou seu campo de visão para Dumbledore que desejava um "Bom apetite" a todos.

— Fala sério Asth! - Fingiu brigar Blásio, Astória o encarou com sua melhor cara de "não entendi".

— O que foi? - perguntou Astória, Blásio apenas riu balançando a cabeça, a morena deu mais uma olhada para a mesa da Corvinal a tempo de ver Kevin lhe olhando de canto de olho, os dois riram mais uma vez. 

O jantar seguiu tranquilamente, os alunos se serviram abundantemente das sopas, cremes e cozidos, e não foi sacrifício algum a eles limparem as travessas de doces, pudins, tortas e bolos desapareceram das mesas tão rápido quanto apareceram.

 Alvo Dumbledore se levantou e quase que imediatamente todo o falatório no salão cessou, apenas se ouvia o vento e o tilintar da chuva.

— Então! – exclamou Dumbledore, sorrindo para todos. – Agora que já comemos e molhamos também a garganta, preciso mais uma vez pedir sua atenção, para alguns avisos. O Sr. Filch, o zelador, me pediu para avisá-los de que a lista dos objetos proibidos no interior do castelo este ano cresceu, passando a incluir Ioiôsberrantes, Frisbees-dentados e Bumerangues-de-repetição. A lista inteira tem uns quatrocentos e trinta e sete itens, creio eu, e pode ser examinada na sala do Sr. Filch, se alguém quiser lê-la. - Os cantos da boca de Dumbledore tremeram ligeiramente e ele continuou – Como sempre, eu gostaria de lembrar a todos que a floresta que faz parte da nossa propriedade é proibida a todos os alunos - Draco resmungou algo sobre ser proibida exceto para cumprir detenções, Astória o ouviu chamar Dumbledore de piada e maluco também - e o povoado de Hogsmeade, àqueles que ainda não chegaram à terceira série - Dumbledore tomou fôlego - Tenho ainda o doloroso dever de informar que este ano não realizaremos a Copa de Quadribol entre as Casas...

 — Quê? – Draco e todo time da Sonserina reclamaram e lançaram alguns insultos ao diretor.

— Isto se deve a um evento que começará em outubro e irá prosseguir durante todo o ano letivo, mobilizando muita energia e muito tempo dos professores, mas eu tenho certeza de que vocês irão apreciá-lo imensamente. Tenho o grande prazer de anunciar que este ano em Hogwarts...

Mas neste momento, ouviu-se uma trovoada ensurdecedora e as portas do Salão Principal se escancararam. Apareceu um homem parado à porta, apoiado em um longo cajado e coberto por uma capa de viagem preta. Todas as cabeças no Salão Principal se viraram para o estranho, repentinamente iluminado por um relâmpago que cortou o teto. Ele baixou o capuz, sacudiu uma longa juba de cabelos grisalhos ainda escuros e começou a caminhar em direção à mesa dos professores.

Um ruído metálico e abafado ecoava pelo salão a cada passo que ele dava. Quando alcançou a ponta da mesa, virou à direita e mancou pesadamente até Dumbledore. Mais um relâmpago cruzou o teto. O relâmpago revelou nitidamente as feições do homem e seu rosto era diferente de qualquer outro. Parecia ter sido talhado em madeira exposta ao tempo, por alguém que tinha uma vaguíssima ideia do aspecto que um rosto humano deveria ter, e não fora muito habilidoso com o formão. Cada centímetro da pele do estranho parecia ter cicatrizes. A boca lembrava um rasgo diagonal e faltava um bom pedaço do nariz. Mas eram os seus olhos que o tornavam assustador. Um deles era miúdo, escuro e penetrante. O outro era grande, redondo como uma moeda e azul-elétrico vivo. O olho azul se movia continuamente, sem piscar, e revirava para cima, para baixo, e de um lado para o outro, independentemente do olho normal, depois virava de trás para diante, apontando para o interior da cabeça do homem, de modo que só o que as pessoas viam era o branco da córnea.

O estranho chegou-se a Dumbledore. Estendeu a mão direita, que era tão cheia de cicatrizes quanto o rosto, e o diretor a apertou, murmurando palavras que ninguém ouviu. Parecia estar fazendo perguntas ao estranho, que abanava negativamente a cabeça, sem sorrir, e respondia em voz baixa. Dumbledore assentiu com a cabeça e indicou ao homem o lugar vazio à sua direita. O estranho se sentou, sacudiu a juba grisalha para afastá-la do rosto, puxou um prato de salsichas para si, levou-o ao que restara do nariz e cheirou-o. Tirou então uma faquinha do bolso, espetou a salsicha e começou a comer. Seu olho normal fixava as salsichas, mas o olho azul continuava a dar voltas na órbita registrando o salão e os estudantes.

— Gostaria de apresentar o nosso novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas – disse Dumbledore, animado, em meio ao silêncio. – Professor Moody.

Era normal os novos membros do corpo docente serem recebidos com aplausos, mas nem os colegas nem os estudantes bateram palmas, exceto Dumbledore e Hagrid. Os dois juntaram as mãos e bateram palmas, mas o som ecoou tristemente no silêncio e eles bem depressa pararam. Todos pareciam demasiado hipnotizados pela aparência grotesca de Moody para ter qualquer reação exceto encarar o homem.

Moody parecia totalmente indiferente à recepção quase fria que tivera. Ignorando a jarra de suco de abóbora à sua frente, o homem tornou a enfiar a mão no interior da capa, puxou um frasco de bolso e bebeu um longo gole. Dumbledore pigarreou outra vez.

— Como eu ia dizendo – recomeçou ele, sorrindo para o mar de alunos à sua frente, todos ainda mirando Olho-Tonto Moody, paralisados – teremos a honra de sediar um evento muito excitante nos próximos meses, um evento que não é realizado há um século. Tenho o enorme prazer de informar que, este ano, realizaremos um Torneio Tribruxo em Hogwarts.

— O senhor está BRINCANDO! – exclamou em voz alta Fred Weasley.

A tensão que invadira o salão desde a chegada de Moody repentinamente se desfez. Quase todos riram e Dumbledore deu risadinhas de prazer.

— Não estou brincando, Sr. Weasley – disse ele – embora, agora que o senhor menciona, ouvi uma excelente piada durante o verão sobre um trasgo, uma bruxa má e um leprechaun que entram num bar...

A Professora Minerva pigarreou alto.

— Hum... mas talvez não seja hora... não... Onde é mesmo que eu estava? Ah, sim, no Torneio Tribruxo... bom, alguns de vocês talvez não saibam o que é esse torneio, de modo que espero que aqueles que já sabem me perdoem por dar uma breve explicação, e deixem sua atenção vagar livremente: O Torneio Tribruxo foi criado há uns setecentos anos, como uma competição amistosa entre as três maiores escolas europeias de bruxaria – Hogwarts, Beauxbatons e Durmstrang. Um campeão foi eleito para representar cada escola e os três campeões competiram em três tarefas mágicas. As escolas se revezaram para sediar o torneio a cada cinco anos, e todos concordaram que era uma excelente maneira de estabelecer laços entre os jovens bruxos e bruxas de diferentes nacionalidades – até que a taxa de mortalidade se tornou tão alta que o torneio foi interrompido. Durante séculos houve várias tentativas de reiniciar o torneio – continuou Dumbledore – nenhuma das quais foi bem-sucedida. No entanto, os nossos Departamentos de Cooperação Internacional em Magia e de Jogos e Esportes Mágicos decidiram que já era hora de fazer uma nova tentativa. Trabalhamos muito durante o verão para garantir que, desta vez, nenhum campeão seja exposto a um perigo mortal. Os diretores de Beauxbatons e Durmstrang chegarão com a lista final dos competidores de suas escolas em outubro e a seleção dos três campeões será realizada no Dia das Bruxas. Um julgamento imparcial decidirá que alunos terão mérito para disputar a Taça Tribruxo, a glória de sua escola e o prêmio individual de mil galeões - Dumbledore esperou os cochichos e excitação passarem para continuar - Ansiosos como eu sei que estarão para ganhar a Taça para Hogwarts – disse ele – os diretores das escolas participantes, bem como o Ministério da Magia, concordaram em impor este ano uma restrição à idade dos contendores. Somente os alunos que forem maiores, isto é, tiverem mais de dezessete anos, terão permissão de apresentar seus nomes à seleção. Isto – Dumbledore elevou ligeiramente a voz, pois várias pessoas haviam protestado indignadas ao ouvir suas palavras – é uma medida que julgamos necessária, pois as tarefas do torneio continuarão a ser difíceis e perigosas, por mais precauções que tomemos, e é muito pouco provável que os alunos abaixo da sexta e sétima séries sejam capazes de dar conta delas. Cuidarei pessoalmente para que nenhum aluno menor de idade engane o nosso juiz imparcial e seja escolhido campeão de Hogwarts. – Seus olhos azul-claros cintilaram ao perpassar os rostos rebelados de Fred e Jorge Weasley – Portanto peço que não percam tempo apresentando suas candidaturas se ainda não tiverem completado dezessete anos. As delegações de Beauxbatons e de Durmstrang chegarão em outubro e permanecerão conosco a maior parte deste ano letivo. Sei que estenderão as suas boas maneiras aos nossos visitantes estrangeiros enquanto estiverem conosco, e que darão o seu generoso apoio ao campeão de Hogwarts quando ele for escolhido. E agora já está ficando tarde e sei como é importante estarem acordados e descansados para começar as aulas amanhã de manhã. Hora de dormir! Vamos andando!

Dumbledore tornou a se sentar e virou-se para falar com Olho-Tonto Moody. Ouviu-se um estardalhaço de cadeiras batendo e se arrastando quando os alunos se levantaram para sair como um enxame em direção às portas de entrada do Salão Principal.

Astória caminhou lentamente em direção às masmorras, grande parte dos alunos demonstravam estar chateados com a implicação da faixa etária, outros estavam ansiosos para o baile agora que obviamente seria uma ótima oportunidade de conhecer outros alunos, tanto de Beuaxbatons quanto de Durmstrang. No salão comunal havia um apinhado de alunos discutindo futilidades, e um grupo ao qual sua irmã pertencia tinha Draco obviamente fazendo seus discursos de ódio. 

— ... Uma das regras deveria impedir mestiços de participarem do torneio - Draco falava sentado ao sofá com Pansy em seu pescoço - depois não podem reclamar caso a comunidade bruxa se revolte, não vêem o que aconteceu na Copa Mundial?

Astória lutava mentalmente para não se meter naquela conversa, parecia um deja-vú, ela indo para o dormitório, ele falando alguma asneira e... bingo! A confusão se armava, mas dessa vez o que lhe fez meter o nariz na conversa foi que Draco comentou algo sobre a família Roberts que foram os mais azarados e torturados pelos comensais, e então todos a volta do garoto riram.

— Vocês são inacreditáveis! - Astória estava abaixo do arco que dava passagem as escadas do dormitório.

— La vem a chatinha... - falou Pansy ainda no pescoço de Draco.

— Chatinha? - Astória olhou em volta e todos já a encaravam - Pessoas ficaram feridas, possivelmente houveram mortes! E vocês estão rindo de uma família que foi TORTURADA! 

— Eram trouxas! O lugar deles não era em nosso meio! - Draco falou calmamente como se explicasse o caminho da biblioteca.

— Eu não consigo acreditar... São seres humanos! Vidas! - de todos ali apenas Blásio parecia envergonhado, Theodore nunca chamava atenção para si então levantou discretamente para ir ao dormitório, Daphne desviou o olhar, mas Draco e Pansy continuavam a encarar ela com ar de zombaria.

— Você está fazendo drama atoa! - Draco se levantou - Eu estava lá, ninguém morreu! - ele andou até a garota - Você não devia levar isso tão a sério...

— Se fosse com você ou seus pais duvido que VOCÊ estaria rindo - o loiro fechou a cara.

— Nunca aconteceria comigo ou meus pais, somos sangue puro e sabemos aonde devemos ir - ele vestiu seu melhor sorriso sarcástico - eles estavam no lugar errado só isso...

— Tinham crianças... - os olhos de Astória marejaram, e Draco lembrou do menino e da pequena que ajudou - eles estavam lá porque os adultos responsáveis por eles estavam lá, acha justo isso? Acha realmente que eles têm culpa por terem nascido mestiços ou trouxas?

— A vida não é justa Greengrass, cedo ou tarde todos aprendem isso... - Draco não parecia acreditar no que dizia mas falou mesmo assim, e voltou a se sentar com Pansy que sorria triunfante.

Astória foi para seu quarto, estava cansada de mais para continuar qualquer discussão, durante as férias já tinha chegado a conclusão de que Draco era um caso perdido, e pelo visto Pansy não estava mentindo ao dizer que eles estavam namorando, pois se merecem, pensou Astória desfazendo a mala que ja estava no dormitório e buscando um pijama para vestir. Depois do banho não demorou a dormir.

A manhã do dia seguinte parecia tranquila, no café da manhã muitos alunos ainda falavam sobre o torneio Tribruxo e suas indignações, a morena estava sentada, relativamente pensativa, havia um lugar vago a sua frente, todos na casa estavam evitando ela novamente, mas um bilhete voador tirou a garota do transe e atraiu as atenções para ela, sorte ela não ter reparado nisso. Abriu o pedaço de pergaminho com curiosidade, e com uma letra muito bonita estava escrito:

"Bom dia, espero que esteja bem!

Não sei o que aconteceu, mas você fica mais bonita quando sorri!

Tenha um bom dia!"

Astória não pode conter o riso, o bilhete não estava assinado, e não havia nenhum timbre no mesmo, obviamente não poderia ser de algum sonserino, todos na mesa ainda a olhavam, incluindo Draco que parecia curioso e raivoso, ela olhou para a mesa da Corvinal discretamente mas não achou Kevin, o que estava pensando? Claro que ele não lhe escreveria, dobrou o bilhete para guardar no bolso e se levantou, a primeira aula seria Feitiços, se levantou pronta a deixar o salão quando viu Entwhistle caminhando para a mesa da Corvinal, tentou desviar o olhar mas já era tarde, o rapaz levantou a mão em cumprimento e Astória apenas sorriu em resposta, Daphne e Pansy começaram a cochichar sobre o que estaria escrito no bilhete, já Draco sentiu uma raiva absurda lhe consumir porque sabia que Kevin Entwhistle era mestiço, ela devia estar fazendo de propósito para lhe provocar, já Blásio riu da vergonha da garota que caminhava para fora do salão de forma apressada.

Na hora do almoço Astória preferiu passar na biblioteca adiantando as lições de Feitiços e Herbologia, estava concentrada no seu livro " Padrão de feitiços 2a série" quando um pedaço de pergaminho pousou a sua frente. Astória olhou m volta, não tinha ninguém na biblioteca além dela. Abriu o pedaço de papel e leu o seguinte:

"Não te vi no almoço, espero que esteja melhor! Não sei o que aconteceu para você ficar triste de manhã, mas não deixe ninguém te aborrecer. Espero te ver no jantar! Continue tendo um bom dia!" 

Não tinha como não sorrir, Astória passou o restante do dia como se flutuace, sorria bobamente sem motivo algum para qualquer coisa, até mesmo quando Snape esbravejou com ela por ter usado seiva demais na poção ela somente sorriu e se desculpou, por um momento o professor pensou que ela estivesse sobre efeito de alguma poção. Mas descartou a possibilidade.

Astória caminhava lentamente e sorridente para o salão principal, vinha da aula de tratos a criaturas mágicas quando ouviu um burburinho no saguão do castelo.

— E tem uma foto, Weasley! – era a voz de Draco, ele estava mostrando um jornal ao ruivo Ronald Weasley – Uma foto de seus pais à porta de casa, se é que se pode chamar isso de casa! Sua mãe bem que podia perder uns quilinhos, não acha? - o ruivo tremia de fúria. Todos o encaravam.

 — Se manda, Malfoy – disse Harry Potter – Vamos Rony...

— Ah, é mesmo, você esteve visitando a família no verão, não foi, Potter? - caçoou Draco – Então me conta, a mãe dele parece um barril ou é efeito da foto?

— Você já olhou bem para sua mãe, Malfoy? – respondeu Harry, ele e Hermione Granger seguravam o Weasley pelas costas das vestes para impedi-lo de partir para cima de Draco – Aquela expressão na cara dela, de quem tem bosta debaixo do nariz? Ela sempre teve aquela cara ou foi só porque você estava perto dela?

 O rosto pálido de Malfoy corou levemente.

— Não se atreva a ofender minha mãe, Potter.

— Então vê se cala esse boca! – disse Potter dando as costas.

Astória arregalou os olhos ao ver Draco sacar a varinha para atacar Harry pelas costas mas um barulho seco fez vários alunos gritarem, Draco desapareceu, no lugar havia uma doninha branca, um segundo estampido e um berro que ecoou pelo saguão de entrada.

— AH, NÃO VAI NÃO, GAROTO! - O Professor Moody descia mancando a escadaria de mármore. Tinha a varinha na mão e apontava diretamente para o animal, que tremia no piso de lajotas, exatamente no lugar em que Malfoy estava. Fez-se um silêncio aterrorizado no saguão. Ninguém exceto Moody mexia um só músculo.

Ele se virou para olhar Harry, pelo menos, o olho normal estava olhando para Harry, o outro estava apontando para dentro da cabeça.

— Ele o mordeu? – rosnou o professor. Sua voz era baixa e áspera.

— Não – respondeu Harry – por pouco.

— DEIXE-O! – berrou Moody.

— Deixe... o quê? – perguntou Potter tão espantado quanto os outros.

— Não você, ele! – vociferou Moody, apontando o polegar por cima do ombro para Crabbe, que acabara de congelar em meio a um gesto para recolher a doninha branca. Parecia que o olho giratório de Moody era mágico e enxergava através da nuca do professor.

Moody começou a mancar em direção a Crabbe, Goyle e a doninha, que soltou um guincho aterrorizado e fugiu em direção às masmorras.

— Acho que não! – rugiu Moody, tornando a apontar a varinha para a doninha, ela subiu uns três metros no ar, caiu com um baque úmido no chão e quicou de novo para cima.

— Não gosto de gente que ataca um adversário pelas costas - rosnou Moody, enquanto a doninha quicava cada vez mais alto, guinchando de dor - Um ato nojento, covarde, reles...

A doninha voava pelo ar, as pernas e a cauda sacudiam descontroladas.

— Nunca... mais... torne... a... fazer... isso – continuou o professor, destacando cada palavra para a doninha que batia no piso de pedra e tornava a subir.

— Professor Moody! – chamou uma voz chocada.

A Professora Minerva vinha descendo a escadaria com os braços carregados de livros.

— Olá, Professora McGonagall – cumprimentou Moody calmamente, fazendo a doninha quicar ainda mais alto.

— Que... que é que o senhor está fazendo? – perguntou a professora seguindo com o olhar a subida da doninha no ar.

— Ensinando – respondeu ele.

— Ensinan... Moody, isso é um aluno? – gritou a professora, os livros despencando dos seus braços.

— É.

— Não! – exclamou ela, descendo a escada correndo e puxando a própria varinha, um momento depois, com um estampido, Draco Malfoy reapareceu, caído embolado no chão, os cabelos lisos e louros sobre o rosto agora muito vermelho. Ele se levantou, fazendo uma careta.

 — Moody, nunca usamos transformação em castigos! – disse a professora com a voz fraca. – Certamente o Professor Dumbledore deve ter-lhe dito isso?

— É, talvez ele tenha mencionado – respondeu Moody, coçando o queixo displicentemente – mas achei que um bom choque...

— Damos detenções, Moody! Ou falamos com o diretor da casa do faltoso!

— Vou fazer isso, então – disse Moody, encarando Malfoy com intenso desagrado. O garoto, tinha os olhos claros ainda lacrimejando de dor e humilhação, ergueu o rosto maldosamente para Moody e murmurou alguma coisa como “meu pai vai saber disso”.

— Ah, é? – disse Moody em voz baixa, aproximando-se alguns passos, a pancada surda de sua perna de pau ecoando pelo saguão – Bom, conheço seu pai de outras eras, moleque... diga a ele que Moody está de olho no filho dele... diga-lhe isso por mim... agora, imagino que o diretor de sua casa seja o Snape, não?

— É – respondeu Draco cheio de rancor.

— Outro velho amigo – rosnou Moody – Estou querendo mesmo conversar com o velho Snape... vamos, seu... – E segurando o garoto pelo antebraço saiu com ele em direção às masmorras.

A Professora Minerva acompanhou-os com um olhar ansioso por alguns momentos, depois apontou a varinha para os livros caídos fazendo-os subir no ar e voltar aos seus braços.

Toda a aglomeração se desfez, Astória não gostava de se sentir feliz pelo que viu, mas para quem estava rindo de algo muito parecido noite passada, era como se o Karma tivesse cobrado rapidamente a arrogância e prepotência do loiro em se achar melhor do que aquela família pelo fato de ter sangue puro, grande tolice essa de se denominar sangue puro.


Notas Finais


Queria muito ganhar um vestido da Madame Malkin! E aí? Alguém chuta um palpite de quem é que está mandando os bilhetes?
Esse tal de Karma é uma Bitch não? Kkkkkk
Beijos até o próximo capítulo!


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