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História The Hybrid - Eternity


Escrita por: EstrabaoJwregui

Capítulo 65 - Eternity


Fanfic / Fanfiction The Hybrid - Eternity

Lauren POV.

 

Lorenzo queria me mostrar um carrinho novo que Dinah havia comprado para ele, ela mal chegou e já está o mimando além da conta.

Enquanto isso ouvi um barulho vindo da cozinha e depois coisas caindo, Camila xingou alto e não demorei para correr para ver o que aconteceu.

 

— Camila ouvi você gritar você está… bem… que porra está acontecendo aqui?

Jessica segurava a cintura de Camila que estava um pouco inclinada para trás, os rostos quase se tocando, quase se… se beijando.

— Não é o que você está pensando! — ela falou com a voz trêmula.

— Eu tropecei, apenas isso, ela estava me ajudando Lauren. — Camila sabia que faltava pouco para eu não quebrar o fino pescoço daquela mulher.

— Sinto muito, mas eu não vou mais ignorar essa porcaria toda em baixo do meu teto. — Camila veio até mim colocando suas mãos sobre meu peito. — Qual é Camila essa mulher te come com os olhos!

— Desculpe, o quê? — ela disse, cínica. Fui pra cima dela pressionando seu corpo contra a parede e por um segundo achei que ela tinha sorrido.

Mas seu sorriso morreu quando fitou meus olhos e dentes. Eu não deveria me revelar para um humano mas ela não viveria muito para sair contando por ai.

— Quão ingênua você poderia ser? — falei perto do seu ouvido. — Ninguém te ensinou a não mexer com mulher casada?

— Lauren para! — Camila veio em minha direção e segurou meu braço, minhas garras que quase nunca saiam estavam expostas. Eu estava mesmo com muita raiva. — É só uma humana descuidada…

— Camila você… — começou Jessica.

— Cale a boca Jessica, eu aguentei todo esse tempo vendo você babar por mim e deixei passar pois Lorenzo gosta muito de você, mas hoje você passou do limite. E eu nunca permiti você agir assim, então seja o que for essa obsessão, acaba agora. — Camila disse irritada.

 

Lorenzo entrou correndo pela cozinha e me virei para ele não me ver, minha expressão não devia estar a mais aconchegante, respirei fundo seguidas vezes e ele cutucou minha perna.

 

— Mamãe? Quero bolo!

— Depois do jantar filho, depois. — minha voz estava mais rouca e me acalmei quando ele abraçou minhas pernas e saiu correndo. Me virei e Camila parecia me avaliar, Jessica ficou de cabeça baixa e se encolheu quando me aproximei de novo. — Saia da minha casa, da próxima vez não terá Lorenzo para salvar sua pele.

 

Saí praticamente bufando da cozinha e respirei fundo. Minha raiva quase me fez fazer algo na frente de Lorenzo. Ter uma vida normal não está sendo fácil.

 

[…]

 

Horas depois eu lia um livro qualquer, Camila entrou no quarto e veio para a cama em silencio; achei ótimo ela não tocar no assunto mas eu sabia que ela iria falar.

 

— O que você faria se Lorenzo não tivesse entrado? — ela perguntou.

— Eu não sou um anjo, Camila. Você sabe o que eu faria. Mas não a culpo, você é gostosa.

— Eu mesma quis matar ela quando você jogou ela na parede. Viu o risinho cínico dela?

— Eu vi os olhos dela, o que me deixou com mais raiva a ponto de minhas garras saírem… ela é uma masoquista.

— Eu não fazia ideia… as aparências enganam. Logo ela que levei meses para confiar.

Larguei o livro e cheguei perto dela. Abracei e fiz carinho em suas costas.

— Sei que fiz errado ao me expor para ela mas, eu não posso suportar a ideia de outra pessoa tendo você.

— Ei… — ela sussurrou. — Só você me tem, do jeito mais íntimo, do jeito mais puro. Estamos conectadas Lauren, por toda a eternidade.

 

Acordei na manhã seguinte com o corpo nu e sorri para Camila que dormia como um anjo ao meu lado, tomei um banho rápido e me arrumei antes dela, acordei Lorenzo e fiz seu café da manhã, lhe dei banho e o ajudei a se trocar. Estávamos vinte minutos adiantados para a escola, eu faria questão de levá-lo hoje.

Deixei um bilhete na porta da geladeira, Camila ficou exausta depois de ontem e decidi deixá-la dormir mais um pouco.

 

— Por que a mama não me trouxe? — Lorenzo perguntou.

— Mama está cansada; não gostou que eu te trouxe? — falei fingindo estar ofendida.

— Não! Eu gosto.

Arrumei seu casado e ele me beijou e abraçou, depois correu com os outros para dentro da escola.

Caminhei para o estacionamento dos professores e não precisei esperar muito quando Jessica chegou, estacionou seu carro na vaga e distraída não viu eu me aproximar. O pátio já estava praticamente vazio, ela chegou quinze minutos atrasada. E isso é uma professora exemplar?

 

Saí de trás de um carro e me movi tão rápido que ela nem sequer teve tempo para gritar.

 

— Shh… Olá de novo, não grite e faça exatamente o que eu disser.

 

 

Camila POV.

 

Ally estava na cozinha quando desci, a mesa estava cheia de comida e meu estômago roncou.

 

— Lauren deixou isto. — me entregou um papel. Nele ela dizia que levou Lorenzo e que se demorasse eu não me preocupar. — Vai me conta o que aconteceu ontem?

— Jessica tentou me beijar e Lauren viu.

— Como essa tal Jessica ainda está viva? — ela riu e a acompanhei.

 

Mudamos de assunto e Ally já acostumou com a rotina nova. Ela moraria com a gente porque não queria dividir com Dinah que é a mais bagunceira de nós. E seria de grande ajuda com Lorenzo, ela ama crianças o que tornou as coisas mais fáceis.

 

— E o que houve com seus súditos? — ela fez aspas.

— Eles ainda tem o vínculo com quem os criou, foi um pouco difícil para alguns aceitar a liberdade, mas eles estão por ai no mundo, muitos morreram na batalha contra Richard, e eu seria cruel se não os libertasse.

— Uma rainha sempre sabe o que é melhor. — eu sorri tímida.

— Oh por favor Ally, esse título não impressiona muito nos dias atuais.

— Mas não teme precisar de proteção? Sei lá, existem pessoas que caçam sua espécie?

— Se corrermos tanto perigo a esse ponto eles eventualmente voltarão. — falei cruzando as pernas.

— Como pode ter tanta certeza; radar vampiro? — brincou ela.

— Apenas sei Ally, não se preocupe.

 

Horas depois Lauren voltou com Lorenzo, ele estava mais animado do que o normal; olhei para Lauren que deu de ombros.

 

— O que está havendo? — cruzei os braços.

— Nada, só levei ele no parque e ficamos lá correndo. — ela respondeu, me puxou pela cintura e me beijou suavemente.

— Ok, mas eu perguntei onde esteve enquanto ele estava na escola? Porque não ligou. — cerrei meus olhos mas ela apenas me puxou para mais um beijo, dessa vez caímos no sofá e ficamos alguns minutos nos pegando ali. — O que deu em você?

— O que? Não posso sentir falta da minha querida esposa? — Lauren se levantou. — Ah! Não marque nada com suas amigas hoje a noite, nós vamos sair.

 

Subiu os degraus e após isso ouvi o chuveiro. Ótimo tenho uma mulher bipolar, ontem quase mata uma pessoa e hoje vem com essa de que vamos sair.

Bem, senti falta dessa Lauren.

 

Fazia pouco tempo que Lauren havia voltado para mim, para nós. E eu sabia que ela iria querer aventura e nada mais.

Estávamos em uma espécie de pista de pouso, as laterais lotadas de carros e não demorei muito a entender que tipo de lugar era.

Lauren levou o carro até um lugar e foi impossível os olhos não se voltarem para nós; ou melhor, para nosso carro.

 

— Você vai disputar com esses caras? — perguntei e ela se virou para mim com aquele sorriso de tirar o fôlego.

— Nós vamos.

— O quê?

— Como pensei você viveu certinha toda a sua vida Camila, porque não quebrar as regras agora que você pode? — ela disse. — Nós temos a eternidade para fazer nossas próprias regras.

— Acho que seu cérebro continuou adormecido. — ela riu e saiu do carro, abrindo a porta para mim. — Não devíamos chamar atenção, viver pacificamente esqueceu?

 

Era fato que eu estava ansiosa porque da última vez que chamamos atenção Lauren acabou com uma adaga no peito, mas estar aqui e ver ela radiante e a adrenalina me deixam um pouco excitada.

 

— Bem o que me diz, Sra. Cabello-Jauregui? — Lauren disse com a voz rouca que eu não consigo resistir.

— Vou fazer você comer poeira Sra. Cabello-Jauregui. — sorri e beijei seus lábios.

 

Entramos no meio de todo mundo, e Lauren imediatamente pegou minha mão, me guiando, alguns bebiam e falavam alto, pelo visto além de correr eles apostavam. E não duvido nada que os homens brigavam para ver quem tinha mais masculinidade.

 

— Hey Lauren, aquela não é a Mani? — estava de costas porém eu conhecia o andar daquela mulher.

— Onde? — apontei e andamos até lá. — Normani?

— Lauren! Que surpresa você aqui… e Camila, oi. — nunca fomos próximas mas que oi seco.

— Vai participar também? — Lauren falou.

— Isso é um convite? Vou ganhar de você dessa vez. — Mani disse e foi para uma área onde tinham uma fileira de carros tunados.

— Dessa vez? — sussurrei no ouvido de Lauren.

— Como eu já disse, conheço Mani desde sempre, eu, ela e Hayley somos muito próximas. Ela é um pouco fechada mas é gente boa.

— Parece que ela não gosta de mim.

— Ela é durona, mas vai se acostumar com você. Bem, Dinah conseguiu não é.

 

A seguimos e um cara alto disse para escolhermos nossos carros e nos preparar. Lauren me deu instruções já que o carro era modificado.

 

— Este carro tem nitro, use quando estiver perto da linha de chegada, a pista tem cerca de cinco curvas…

— Sou sua rival, tem certeza que pode me dar dicas? — falei entrelaçando meus braços em seu pescoço.

— Estou te dando uma vantagem aproveite porque sou muito competitiva. — sussurrou no final antes de me beijar.

 

— EM SUAS MARCAS!

 

O homem falou e entramos no carro posicionado na linha de largada. As luzes vermelhas acenderam, depois as amarelas, o ronco do motor me fez olhar para o lado e Lauren estava sorrindo para mim. Verdes acenderam e pisei fundo saindo um pouco na frente.

Que vença a melhor.

 

 

Lauren POV.

 

Demorei um segundo após darem a largada, Camila saiu na frente e estávamos praticamente coladas. Ela me fechou e não deixava chance para ultrapassagem, mudei para quarta marcha e pisei fundo no ponto da pista que era mais larga, ficamos lado a lado, ela focada na pista e eu focada nela. Seu sorriso era estonteante.

Me preparei para a curva que vinha a menos de cem metros, diminui um pouco mais e como esperado uma chance, cinco segundos de nitro ligado, quarta, quinta marcha e eu estava na frente. Não contive o grito de excitação e os que assistiam faziam mais barulho ainda a cada tentativa de ultrapassagem.

Todo o percurso estava no fim, eu já via a linha de chegada olhei para o retrovisor e não vi o carro de Camila, ponto cego, ela passou tão rápido que só vi um borrão e as luzes do farol.

Ela venceu.

 

— Eu venci!!! — ela correu e pulou em meu colo. — Oh meu deus meus braços ainda estão tremendo!

— Eu nunca devia ter dado a dica do nitro. — falei. — Mas a noite só está começando. Vamos.

— Pra onde?

— Você vai ver.

 

Nos despedimos de Normani e segui para outro ponto da cidade, dessa vez mais calmo. Como era noite o central pack estava quase vazio, mas ainda assim tinham as pessoas que se exercitavam e corriam à noite.

Estar com Camila me acalmava de um jeito que nem consigo explicar, passamos por tanta coisa e meu peito ainda arfa quando olho para ela, quando ela sorri. Mesmo sendo o ser mais poderoso da terra perto dela eu me sentia fraca, só ela podia me desarmar assim.

Um amor impossível que ultrapassa qualquer barreira, é isso que nós somos. Tivemos um começo improvável e um desenvolvimento incrível.

 

— Por que está sorrindo? — Camila diz enquanto caminhávamos de mãos dadas.

— Nada. — sorrio mais ainda.

— Ok…

 

Já era madrugada quando acordei do meu cochilo já que Camila fazia cafuné no meu cabelo. Fiquei sentada e puxei ela para o meu colo, estávamos atrás de uma imensa árvore, talvez a maior do parque.

 

— Acha que devemos voltar? Lorenzo deve estar sentindo nossa falta. — disse ela e notei o bico do seu seio sob a camisa branca. Abracei sua cintura, e abaixei a cabeça capturando o bico. — Lauren! O que está fazendo?

— Eles pedem atenção. — falei ainda com minha boca nela. Apalpei sua bunda e suguei seu seio, Camila gemeu involuntariamente e tentava conter os gemidos. — Não segure, eu quero ouvir.

— Lauren alguém pode ver. — ela agarrou meu cabelo puxando para trás, fazendo eu soltar seu seio, fiz um bico e ela logo me beijou.

— Não tem ninguém, não ouço nenhum batimento por perto. Só você, está pulsando não é? — perguntei passando minha mão em suas coxas.

— Não diga essas coisas… você faz tudo parecer tão sexy.

— Essa é a intenção. — mordi seu pescoço de deixei beijos em seu colo e voltei a dar atenção para seu seio.

 

Habilmente desabotoei sua calça e transpassei o tecido fino da calcinha com meus dedos. Senti a umidade de Camila me fez gemer e chupar com força, acabei ganhando um arranhão na nuca.

Ela se ajeitou no meu colo, ficando com uma perna de cada lado e com o quadril elevado enquanto eu encontrava o que queria, massageei seu clitóris e provocava sua entrada. Queria provocá-la ainda mais, porém ela moveu o corpo um pouco para frente e eu assisti ela mordendo o lábio enquanto meus dedos a invadiam. Movi depressa e passei a chupar o outro seio. Ela deixou escapar um gemido um pouco alto mas não me importei. Estoquei forte e seu corpo descia e subia num ritmo cada vez mais rápido.

 

— Céus… Lauren… eu vou… ah…

 

Tirei meus dedos e os chupei, Camila ainda arfava e tremia.

 

— Vamos. — falei abotoando sua calça. — Eu te levo.

 

Levantei com ela nos braços e levei até o carro. Quando coloquei ela no banco e prendi o cinto, ela já estava dormindo. Tirei uma mecha de cabelo dos seus olhos e beijei sua testa.

 

— Eu te amo. — sussurrei antes de dar a partida.



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