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História The Icy Eyes Dragon - Capítulo 66: O demônio tem nome.


Escrita por: KazuHime e Suzu_Hika

Notas do Autor


Olá pessoa...

Ufa! Eu finalmente consegui terminar esse capítulo. Sim eu tentei fazer o mais rápido possível, mas... Como sabem, estou trabalhando no meu FicTober. Mas nem foi por causa dele, se sim por causa de um Ship que não consegui escrever.

Quem joga Bang Dream ou leu a fanfic de aniversário que a Kazu san me deu, conhece o Ship MisaKoko (Okusawa Misaki x Tsurumaki Kokoro) Eis que eu tive que escrever MisaKoko para meu FicTober, mas eu fiquei tão fixada nelas que para vocês terem uma ideia, pelo menos 12 dos meus dias do FicTober são para elas. Só consegui me focar em WhiteRose quando escrevi dez dias com elas como Ship. E eu ainda sinto que falta muito para deixar esse Ship de lado, mas eu não posso fazer meu FicTober inteiramente delas.

Atualmente estou trabalhando em SuLotte (Sucy Manbavaran x Lotte Janson) do Little Witch Academia... Por que não Dianakko? Porque eu não consigo shippar elas, assim como a Kazu san, mas SuLotte é tão fofo e fofo... >///<

Kazu san vai atrasar também, porque ela está doente. Algo como virose, não sei direito.
Ela só me disse "Não venha me visitar porque não quero passar para você."

E se eu continuar viajando em outros ships.... Provavelmente vou atrasar também >.<

Boa leitura

Capítulo 70 - Capítulo 66: O demônio tem nome.


Capítulo 66: O demônio tem nome. 

 

- Você só pode estar blefando. – Ruby ficou parada no lugar. Olhando para a cena a sua frente. 

O que estava acontecendo? O que Sati e Olivia estavam fazendo com aquelas pessoas? Seriam eles quem estavam ameaçando Weiss? Provavelmente já que todas estavam presas por sombras. 

- Acha mesmo que eu estou blefando? – Sati respondeu maldosamente. 

Ela parecia Sati, mas não era Sati. 

Não tinha como aquela mulher ser Sati! 

Ela podia ver o mal brilhando nos olhos âmbares. Aquela mulher ali parecia Sati. Ela tinha certeza que era a Sati. Ainda assim era como se fosse outra pessoa. Uma pessoa totalmente diferente da Sati que ela conhecia. 

Não a piedosa. Bondosa. E carinhosa Sati que ela conhecia. Que se importava com ela e com a vida das pessoas. Que era a mestre de Azuya. Uma guerreira. Limpa e honesta. 

Talvez ela não conhecesse Sati tão bem quanto ela achava que conhecia. Porque esse lado de Sati era algo que Ruby jamais imaginou para a mulher. Essa crueldade. 

Mas Sati tinha sua fama de má. De cruel. De demônio. Talvez nem todos os boatos fossem mentiras para afastar as pessoas más intencionadas de seu reino. 

Azuya estava ali também. De costas para Sati e Olivia. Apertando a mão em punho. Ela podia ver na dragão de olhos vermelhos. Ela odiava toda aquela situação. 

- Olivia, vamos começar pelo braço esquerdo. – Sati sorriu e Olivia assentiu. 

- O que... O QUE VOCÊS VÃO FAZER? – A mulher gritou em pânico. 

Ruby então viu a mulher suspensa no ar. Seu corpo rodou facilmente, e então ela começou a cair lentamente em direção a poça de lava. Seu braço esquerdo esticado. Seria a primeira parte de seu corpo a mergulhar na lava quente. 

Os olhos azuis estavam cheios de pânico. Lágrimas escorrendo por seu rosto e caindo na lava. Imediatamente sendo evaporadas. Era real. Não era uma alucinação ou ilusão. Aquela lava era real. Ruby engoliu em seco. O que Sati e Olivia fariam era muito cruel. 

- Não! Não! – A mulher gritou em pânico. Ela tentou mover seu braço em vão.  

O grito de dor que chegou aos seus ouvidos era horripilante. Ruby desviou os olhos no último momento. Ela não queria ver aquilo. Ainda que sua imaginação rolasse solta formando a cena em sua mente repetidas vezes. 

Seu coração disparou. Ela podia sentiu se tonta com a cena. Aquamarine e Yang a ampararam quando suas pernas falharam. Ela podia sentir seus pulmões doerem. Pesados. Não podia respirar direito. Era como se o ar estivesse faltando. 

- Então. Quem te enviou aqui? – Sati perguntou novamente. 

A mulher de vermelho e preto engoliu em seco. Ruby então pareceu reconhecer a mulher em questão. Ela olhou para Yang que parecia ter chego a mesma conclusão.  

- Mamãe? – Yang murmurou em descrença. 

- Yang? – Raven disse olhando para a loira. 

- Então essa é sua mãe Yang? Não importa. – Sati olhou friamente de uma para a outra. – Eu só lamento muito. Isso no entanto, não vai te salvar de mim 

- Você é horrível. – Raven disse com raiva. 

- Vindo de você? Acho que eu sou ruim mesmo. – Sati riu sarcasticamente. Seu riso se assemelhando e muito a um psicopata. – Talvez possamos ir para o braço direito. 

- Como quiser, Sati. – Olivia fez um gesto com a mão. O corpo da mulher virou no ar. Ela estava chorando. Seu braço esquerdo carbonizado. Era algo horrível de ver. 

- Lembre se. Isso só está acontecendo porque essa mulher não quer falar a verdade. Fica o aviso que vamos fazer isso com cada um. Até que ela fale. – Sati disse para a mulher loira. Sua voz transbordando maldade. 

- Você é louca! – Raven gritou. 

O grito que ressoou no local foi ainda pior que o primeiro. Ruby se encolheu no lugar. Apertando seus dentes. A maioria das pessoas presentes parecia estar petrificada com a demonstração de maldade de Sati e Olivia. 

- Se ela não falar podemos mudar de pessoa, Sati. Talvez usar outro de seus capangas. – Olivia sugeriu. – Ou então podemos usar todos de uma vez só. O que acha? – Ela parecia feliz com aquilo. Como se a dor alheia a agradasse. 

- Uma boa ideia, Olivia.  Cana, solte todos. – Sati pediu e a bibliotecária morena o fez sem dizer uma única palavra para ir contra a ex comandante. 

A piscina de lava se aumentou. Agora todas as pessoas estavam flutuando. Exceto por um quarteto que parecia estar bem com tudo que acontecia. Sati então sorriu e se virou para Raven mais uma vez. 

- Por que não os mata? – Raven perguntou visivelmente desgostosa com toda a situação. 

- Porque matar não tem tanta graça assim. E eu sei que você não gosta deles. Só estou fazendo eles verem que comandante horrível eles tem aqui. Eu no seu lugar teria me matado mordendo a minha língua. Assim o torturador poderia acabar com a vida deles sem essa tortura toda. – Sati respondeu dando de ombros. 

- Você é doente. – Raven disse com desprezo. 

- Você provavelmente é mais. E seus insultos? Eles só me fazem querer maltratar e torturar seus homens ainda mais. Eles não me chamavam e demônio por nada. – Sati disse calmamente. – Perna direita, Olivia. – Ela instruiu e a mulher se preparou. 

- Você ainda não me perguntou. – Raven disse alarmada. 

- Pra que? Você não vai responder. – Sati então se virou para ver todos os mercenários. Eles estavam visivelmente apavorados. Implorando para que Raven dissesse. 

- Whitley Schnee. – Foi tudo que Raven disse. 

- Uma mentira! As duas pernas, Olivia. – Sati instruiu calmamente. 

O coro de gritos de dor era horripilante. Horrível. Ruby caiu de joelhos no chão. Seu corpo tremendo. Ela não queria ver isso. Ela não queria estar ali.  

Por que Sati estava agindo dessa forma? 

- Marigold em Atlas. – Raven finalmente disse. Sati se virou para ela dolorosamente devagar.  

- Por que? – A ex comandante perguntou olhando para a mulher. – Se não me responder, você vai ter que pedir uma prótese igual a de Summer para seu médico. – A ameaça ficou clara quando dois globos de magma pairavam perto dos olhos vermelhos. 

- Eles também pagariam uma fortuna pela menina Schnee. – Ela disse respirando pesadamente.  – Os faunus não queriam vender essas minas para eles, então quando você os comprou. Ofereceram uma quantia absurda de dinheiro para que matássemos seus homens e reivindicássemos o lugar. 

- Que você não conseguiu fazer. – Sati disse calmamente. 

- Um deles disse que a menina Schnee estava vindo. – Raven disse vagarosamente. – Era um bom negócio. Pagariam muito bem por ela. Todos nós estávamos animados com isso.  

- Seus homens sabiam que foi Marigold que contratou vocês? – Sati ergueu o indicador. 

- Não. – Raven disse por fim. 

- Sabe o que acontece com pessoas que invadem Primrōs, Raven? – Sati perguntou devagar. A mulher por sua vez assentiu. - Marco. Olivia. Se afastem. Os demais. – Ela olhou para Ruby e Yang. – Saiam daqui. 

Sati então sinalizou com a mão. A lava flutuou. Se dividindo. Moldando. Transformando se em várias armas. Ruby se virou com Yang, Jaune e Ren. Logo Weiss, Blake, Pyrrha e Nora se juntavam a elas. Azuya e Hina vindo logo depois com Jasmin e Cana. 

- Isso foi horrível. – Yang deixou sair. – Eu não consigo imaginar que alguém como elas podem estar andando por aí livremente. – A loira ralhou visivelmente irritada com Sati e Olivia. 

- Yang... – Weiss disse baixo. 

- Eu estou dizendo a verdade. – A loira se virou para Weiss que estava abalada também. – Você viu o que ela fez. Ela não precisava ter feito nada disso. – Ela exclamou. 

- Por ser sua mãe e os capangas dela? – Weiss perguntou se erguendo contra loira. – Eles invadiram o lugar. Eles lutaram contra nós. Sua mãe queria matar a Blake e me vender para o meu pai! – Weiss esbravejou irritada. 

- Ela o que!? Você não pode estar falando a verdade. Não minta para defendê-la! – Yang se ergueu contra Weiss. Era claro a sua irritação. 

- Idiota. – Cana então tocou seu indicador contra a testa da loira irritada. Ela se acalmou de imediato antes de cair para frente. Sendo prontamente amparada por Weiss. 

- O que você fez? – Ruby perguntou preocupada com a irmã. 

- Estou transmitindo tudo que aconteceu naquela mina. Então ela vai ver que Weiss não estava mentindo. – Cana respondeu calmamente. – Sinceramente, eu acho que Yang está deixando se levar por seu parentesco. Ela viu a faceta de sua mãe e está lutando para aceitar que ela é esse tipo de pessoa. – A bibliotecária ralhou irritada. 

- Eu também não estou feliz com isso, mas não conseguiria tirar a informação de Raven. – Azuya disse com pesar. 

- A mulher enganou a Sati, no entanto. – Cana olhou para Azuya. – Quem a mandou foi Jacques Schnee. Ela recebeu a informação por um dos homens do rei, mas não disseram onde ele estava. Deram a ela uma grande mala de dinheiro. – Informou. 

- Como você... 

- Meu semblance me permite entrar na mente das pessoas. Elas precisam estar fragilizadas para que isso seja possível. E a tortura de Sati veio bem a calhar e eu pude invadir a mente dela sem qualquer problema. – Respondeu calmamente. 

- O que mais descobriu? – Azuya perguntou preocupada. 

- Ela realmente iria tentar vender Weiss para essa ponte com Jacques Schnee. Atualmente, acho que sei onde ele está. Pelo que Raven Branwen sabia. – A morena respondeu. 

- Se passarmos isso para Ozpin e Summer eles vão saber o que fazer. – Azuya disse otimista. 

- E Azuya. – Cana olhou para a dragão morena. – Elas não queriam fazer o que estavam fazendo. Só que elas não viram qualquer alternativa.  

- Eu sei disso. – Azuya respondeu com um leve sorriso. 

- De qualquer forma. – Ruby se aproximou de Weiss. – Eles te machucaram, Weiss? – Ruby perguntou vendo as marcas na pele de sua dragão. 

- Eu estou bem. Graças a Cana, nós estamos todos bem. – Weiss respondeu para tranquilizara sua namorada. Ruby sorriu beijando os lábios da mais velha. 

- Eu estava preocupada. – A loba faunus sorriu. 

- Se vocês quiserem, eu posso apagar a memoria da Sati torturando aquelas pessoas de sua mente. Meu Semblance me permite fazer isso também. – Cana propôs. 

Ruby olhou para a mulher. Ela queria não ter visto aquilo, mas seria certo apagar sua memoria? Esquecer que viu Sati torturar aquelas pessoas daquela forma? Ela sentia que se o fizesse seria como não aceitar e gostar de Sati como quem ela era. 

- Eu não quero. – Weiss foi a primeira a responder. – Eu não quero viver sem saber quem a mulher que me acolheu em sua família é realmente. Eu sei que ela não quis fazer isso, mas eu quero saber o que ela é capaz de fazer mesmo contra sua vontade.  

Ruby olhou para Weiss antes de sorrir. Era certo que as cenas eram fortes e cruéis. Sati havia sido tão fria e medonha. Ela não queria se esquecer disso. Ela olhou para Blake que estava espantada, mas parecia pensar o mesmo que Weiss. 

- Eu não vi nada do que eu já não tivesse imaginado que ela pudesse fazer. Me surpreendeu a Olivia, mas levando em conta que vieram de Primrōs... – Pyrrha disse visivelmente perturbada. 

- Concordo com a Pyrrha. – Ren disse. 

- De qualquer forma, um dia teríamos que ver algo assim. – Jaune deu de ombros. – Só é meio estranho ver a senhorita Aldebaran fazendo esse tipo de coisa. Ela sempre foi tão doce e gentil com todos. – O loiro coçou a nuca. 

- Sati não é isso que vocês viram agora. – Jasmin disse calmamente. – É claro que isso faz parte da Sati, ela poder fazer isso é assustador, mas não é o que ela é. Cana disse que ela não fez isso por querer, e sim por ser a única saída. É parte dela, mas não é o que ela é. Alguém tem que fazer, e apenas aconteceu desse alguém ser a Sati. – Ela deu um sorriso triste. 

- Vamos manter isso em mente. – Nora disse com um leve sorriso. 

Era claro que nenhum deles iria esquecer do que viram naquelas minas. Provavelmente se lembrariam sempre que vissem aquele lugar. No entanto Jasmin estava certa. A realidade de Sati era outra. Ela não era aquela mulher fria. Todos eles conheceram sua bondade de perto. 

- O que fizeram comigo? – Yang se sentou gritando. – O que diabos foi isso que eu vi? - A loira perguntou confusa com tudo isso. 

- O que aconteceu enquanto lutávamos contra a sua mãe e os homens dela. – Cana disse. 

- Como eu vou saber se não foi algo forjado? – Yang exasperou. 

- Porque depois que eu disse que sou sua namorada e parceira ela realmente me atacou. Ela queria me matar, Yang. Olivia me protegeu. – Blake respondeu seria. – Ela também queria vender Weiss. E pelo que Cana contou ela tem contato com Jacques Schnee. 

- Meu semblance me permite entrar na mente de alguém. Mostrar suas lembranças, ver seus pensamentos e ter suas informações. – Cana respondeu a pergunta nos olhos violetas de Yang.  

- Por que ela faria isso? – A loira se sentou olhando para suas mãos. 

- Não acho que ela se importa muito com esse negócio de justiça ou o que for. – Cana disse vagarosamente. – Ela é uma pessoa egoísta, uma mercenária. Ela não é uma boa pessoa, mas não é alguém tão ruim. Existem pessoas muito piores que ela – Cana suspirou. 

- Como eu posso ter uma mãe assim? Eu sempre soube que ela me abandonou, mas eu nunca pensei que ela seria assim... Eu nunca pensei que ela seria uma pessoa tão egoísta dessa forma. – Era claro a decepção nos olhos de Yang. 

- Se te consola, minha mãe era traficante e meu pai um bêbado. Meu pai matou a minha mãe na minha frente quando eu tinha cinco anos. Meu irmão mais velho tinha quinze anos e o matou em seguida e me vendeu como cobaia para as experiências de Jacques Schnee. – Cana deu um sorriso de canto. 

- O que... 

- O que eu quero dizer é que não importa quem tenham sidos seus progenitores. Quem foram seus irmãos. Quem faz de você quem você é, é apenas você. É sua mente, se você for uma má pessoa não é porque seus pais são ruins. A maldade não é hereditária. – Cana respondeu. 

- Weiss. – Yang olhou para sua companheira de equipe. – Eu sinto muito pelo que eu disse hoje de manhã. – A loira se desculpou. 

- Aquamarine falou comigo e me fez ver que você não queria dizer aquilo. – Weiss sorriu para Yang. – Eu te perdoei, Yang. 

- Ótimo! – Ruby gritou animada. – Agora abraço em equipe! – Ela gritou puxando toda a equipe RWBY para um abraço em conjunto.  

Ruby sorriu deixando sua cauda balançar de um lado para o outro em sua felicidade. Era bom saber que não havia magoas e rancores entre os membros de sua equipe. Ela estava tão feliz que tudo estivesse bem agora. 

Ela estava realmente preocupada depois da discussão que Weiss e Yang tiveram antes de Cana interromper. Ela teria que agradecer a bibliotecária mais cedo. Além disso, ela tinha muitas perguntas também. 

- Está tudo resolvido. – Elas se viraram para ver Sati se aproximar com Marco e Olivia. O garoto parecia estar tão feliz de estar ao lado das duas mulheres. 

- E os outros de Primrōs? – Pyrrha perguntou olhando para os lados. 

- Exilados. – Olivia respondeu com dureza. 

- Por que? – Azuya perguntou surpresa com a atitude da mais velha. 

- Eles me desrespeitaram, mas não foi por isso. Eles desacreditaram que eu estava fazendo a coisa certa, e invés de conversarem comigo, preferiam trair seu povo. Eu não posso ter pessoas que colocariam em risco o bem estar do meu povo sob minha proteção. – Sati explicou antes de suspirar. 

- E minha mãe? – Yang perguntou evitando olhar para Sati. 

- Assim que surgiu a brecha ela escapou de nós. – Olivia foi quem respondeu. 

- Você sabe que ela mentiu para você? – Azuya perguntou preocupada. 

- Eu sei. – Sati respondeu calmamente. 

A resposta de Sati surpreendeu a todos. A ex comandante suspirou antes de se sentar no chão. Ela parecia estar mentalmente exausta. Olivia deu um leve sorriso antes de se aproximar de Hina e beijá-la nos lábios. 

- Você sabia? – Jaune perguntou espantado. – Então por que ficou satisfeita com a resposta que ela te deu?  Achei que fosse um interrogatório. – Ele estava visivelmente confuso. 

- Ela iria falar nomes e mais nomes sem sentido. E uma vez que seus soltados não sabiam quem realmente era o contratante, eu resolvi matá-los fazendo os acreditar que ela tinha dito a verdade para preservá-los. – A mulher respondeu. 

- Por que fez isso? – Pyrrha perguntou sem entender. 

- Porque de uma forma ou de outra eles se juntaram a ela. Ela era a líder deles, e eles deviam acreditar que como líder ela iria protegê-los. Eu preferia mata-los tendo essa ilusão do que a realidade amarga que ela preferiu proteger seu contato do que eles. – Explicou antes de soltar um suspiro pesaroso 

- Sati? – Azuya chamou preocupada. 

- Ela vai ficar bem, apenas dê um tempo para ela. Fazia algum tempo que não fazíamos algo assim. Na verdade muito tempo. – Olivia deu um sorriso tranquilizador. 

- Estou cansada. Vocês podem ir ver a mina, eu vou ficar aqui e dormir um pouco. – Sati disse por fim fechando seus olhos. 

- Eu vou ficar aqui e cuidar você. – Azuya se prontificou. Era claro que ela estava preocupada com sua mestre. 

- Vá com elas, Azuya. Eu vou ficar bem sozinha. Você não precisa se preocupar comigo. – A ex comandante pediu exausta. 

- Vamos. – Olivia segurou a mão da morena. – Sati vai ficar melhor sozinha, Azuya. Confie em mim. Eu a conheço desde que ela nasceu. - A professora de Beacon pediu com um leve sorriso. 

Elas caminharam de volta para a mina onde tudo aconteceu. Deixando Sati sozinha naquele lugar. Ruby agora observou a floresta que os cercava. Parecia um lugar muito tranquilo e bonito. Ela já podia ver aquele lugar em atividade. As pessoas trabalhando em conjunto. Diversas raças.  

Sim. Ela podia imaginar tudo. 

A organização. Ela podia ver a floresta prosperando junto as minas. Ela podia ver que Weiss poderia construir o futuro delas ali. Ali ela começaria a dar esperanças de um mundo muito melhor para todos. 

 Quando chegaram em frente da mina não havia quaisquer sinais que uma luta tinha acontecido. Nem a carnificina de Sati. Nem nada. Ruby olhou ao redor. Mesmo seu olfato apurado não sentia cheiro de sangue, nem nada. 

- Essa é a maior mina. Os faunus não foram muito a fundo nelas, mas disseram ter uma quantia consideravelmente grande de Dust aqui. – Olivia explicou calmamente. – Então ao contrário da outra, só há o primeiro salão e alguns túneis. – Ela explicou. 

- Por que essa mina ainda é tão inexplorável? – Weiss perguntou curiosa. 

- Por ser uma mina de faunus, as grandes empresas não queriam pagar o valor justo por seus cristais, e as pequenas não tinham dinheiro para pagar em grande escala. – Olivia respondeu olhando para os lados. 

- De qualquer foram, eu vou checar. – Nora exclamou se aproximando de uma parede. 

Ruby caminhou dentro da sala olhando para cada canto. Era estranho estar dentro de uma montanha. Ainda assim ela não tinha medo que tudo aquilo fosse desmoronar sobre sua cabeça. Pelo contrario. Ela estava animada com toda aquela perspectiva. 

 - Isso é incrível. – Nora disse baixinho. – É um lugar cheio de Dust dos mais diversos tipo. Até mesmo os de gravidade estão aqui. – A anã disse espantada. 

- Não é a toa que Jacques mandou vários homens tentar tomar a força esse lugar. – Olivia ponderou pensativa 

- Tomar a força?! – Jaune perguntou horrorizado. – Achei que existissem leis que impedissem alguém de tomar terrenos a força! – O loiro disse visivelmente irritado. 

- Oh. Existem, mas é simples. Você mata todos os donos e herdeiros. As terras vão para a mão do governo de Vale. Eles fazem um leilão. Ganha quem investir mais então. Geralmente há um acordo entre os empresários. Quem derrubou o antigo dono fica com as minas. – Olivia explicou para o desgosto de todos ali. 

- Por isso que estavam atacando as minas? – Ruby perguntou curiosa. 

- Exatamente. – Olivia respondeu. – O que não levaram em conta foi, Sati não aparecer aqui. E sim enviar pessoas para o lugar. – A professora de Beacon riu. 

- Muitas minas por Remnant a fora foram adquiridas dessa forma. Com mortes e mais mortes de inocentes. Sejam humanos ou faunus. Alguns anões também foram atacados ao longo da história. Por isso as raças de Remnant são tão separadas assim. – Cana explicou. 

- Por isso Weiss. – Olivia se virou para a híbrido dragão. - Sati resolveu mudar totalmente as coisas. Ela não vai mais vender as minas para você agora. – Ruby olhou para sua namorada. Ela pareceu um pouco abatida com essa informação. – Do jeito que as coisas estão, logo família corruptas iriam atrás de sua cabeça.  

- Isso seria terrível. – Blake disse alarmada. – Não quero a que mais pessoas venham atrás da Weiss para mata-la ou coisa assim. 

- Sim! Weiss já foi perseguida demais durante toda a vida dela! – Ruby abraçou a namorada possessivamente. Ela não queria mais ninguém ameaçando suas vidas. 

- Por mais que eu adoraria chutar a bunda dessas pessoas, já chega dessa história de perseguirem a Weiss. – Yang cruzou o braço na frente do peito com uma carranca. 

- Por isso mesmo não podemos vender essas minas agora. Todas as propriedades de Sati são patrimônio de cada sobrevivente de Primrōs. Então para ter suas minas, teriam que matar a Sati e todas as outras pessoas que nasceram em Primrōs. – Olivia interviu. – Com exceção desses mercenários, a maioria dos grupos de mercenários e fora da lei preferem ficar bem longe de Primrōs. – Ela coçou a nuca sem jeito 

- A má fama impede muitos de atacarem... – Ruby murmurou lembrando se do que Azuya havia dito em Mistral. 

- Exatamente isso. Então para a sua segurança, Weiss, as minas ficam no nome da Sati por enquanto. Você vai poder explorar como bem entender. Construir as coisas que quiser aqui. – Azuya sorriu segurando as mãos de Weiss. – Você pode construir seu futuro livremente, sem se preocupar com nada. O que acha? 

- Eu me sinto mal em usar a Sati como escudo, mas do jeito que vocês falam parece que ela não teria nenhum problema com mercenários e coisas assim. Eu vou aceitar essa proposta. Obrigada. - Weiss sorriu para a mais velha. 

- Isso! – Nora gritou animada. – Minha cabeça já está cheia de ideias de como tornar esse lugar mais seguro e sem perigo que qualquer desmoronamento! – Ela exclamou. 

- Eu agradeço por isso Nora. – Weiss se prontificou. – Outro dia eu encontrei um grupo de anões em Magnólia. Eu contei sobre meus planos e eles se prontificaram a ajudar. Tenho certeza que você vai gostar da ajuda de quem também entende do assunto. – A dragão de gelo disse com um sorriso. 

- Podemos confiar? – Yang perguntou preocupada. 

- Não se preocupe com eles. São velhos conhecidos meus. Te garanto que eles querem essa igualdade tanto quanto todos nós. – Cana se espreguiçou.  

- Só vamos precisar que você assine alguns papeis que estão lá na casa e tudo estará bem para que você opere nesse lugar sem problemas. – Olivia emendou. 

O que? 

Por que Weiss teria que assinar alguma coisa? Aquilo estava ficando estranho. Ruby olhou para Aquamarine que apenas deu de ombros. Já começando a sair da mina. 

Ela não sabia o que Olivia e Sati estavam tramando. Provavelmente não era anda ruim. Ela confiava nas duas para fazerem apenas coisas boas por Weiss. Afinal era apenas isso que elas tinha feito até agora. Proteger e cuidar de Weiss como se fossem da mesma família. 

Azuya tinha aquele grande sorriso em seus lábios. A loba faunus sabia que tinha alguma coisa a mais nessa história toda. Ela só não sabia dizer o que era. 

- Vamos voltar para casa então. – Olivia disse olhando para a o grupo. – Já vimos tudo que viemos ver aqui. E as coisas já estão praticamente resolvidas. – Ela seguiu o exemplo da sereia e começou a caminhar para a saída da mina. 

- Sim, vamos todos para casa. – Weiss concordou olhando para Ruby carinhosamente. 

- O que acham de depois do almoço brincarmos na praia de novo? – Yang sugeriu animada. – Weiss disse que não sabia nadar. Podemos ensinar ela hoje. 

- É uma ótima ideia. – Pyrrha concordou seguindo as demais para a saída. 

Ruby lançou um último olhar para a mina antes de correr atrás do grupo. Esse é o lugar onde tudo começaria. Ela só esperava que tudo desse certo. 


Notas Finais


Pelos meus cálculos se continuarmos publicando nesse ritmo no FicTober pararemos numa parte bem crucial... Não sei qual vai ser a estrategia da Kazu san...

Vamos aguardar para ver o plano de ação dela

Até a próxima....


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