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História The Ideal Photo (BTS) - Verdadeira Herdeira


Escrita por: Exoeternoxygen

Notas do Autor


Me desculpem pela minha demora e por não ter postado antes, já que o capítulo estava pronto, mas é que eu fiquei sem internet por um tempo, então o próximo capítulo já está pronto, mas só vou postá-lo amanhã para deixar um suspense.

Desculpem qualquer erro.

Boa Leitura!

Capítulo 17 - Verdadeira Herdeira


Fanfic / Fanfiction The Ideal Photo (BTS) - Verdadeira Herdeira

— Yoongi — suspirou a mais velha com um enorme sorriso no rosto, correndo em nossa direção. — Meu filho.

Sorri involuntariamente ao presenciar o lindo momento em que o garoto pálido correu em direção à sua mãe e a abraçou, soluçando no ombro da maior.

— O-o que a senhora faz aqui? — indagou afundando o rosto na curva do pescoço de sua mãe.

— Um vizinho passava por aqui e me avisou que o viu entrando nessa escola — afagou o cabelo do mais novo. — Não hesitei em vim para cá.

— Senti tanto a sua falta — soluçava forte, apertando fortemente a cintura da maior, como se temesse que ela fosse desaparecer.

— Eu também meu amor — o afastou para que pudesse observá-lo. — Como está crescido e bonito — sorriu orgulhosa.

Ele sorriu de canto enquanto enxugava as teimosas lágrimas que insistiam em sair.

— Quem é essa moça linda? Sua namorada? — sorriu me olhando de cima a baixo, parecia satisfeita.

— Sim, essa é Kwon Sook — segurou minha mão.

— É um prazer conhecê-la, Senhora Min — sorri me curvando.

— Não precisa dessas formalidades se tratando da futura esposa do meu filho — sorriu amigável.

Senti minhas bochechas ruborizarem.

— Omma — repreendeu Yoongi, totalmente envergonhado.

— O que foi? Se estão namorando é por quê pensam em se casar algum dia, não?

— Não exatamente — respondeu.

— Como assim, Yoongi! Filho, espero que não esteja a enrolando, ela realmente parece uma boa pessoa — sorriu para mim.

— Obrigada — curvei minha cabeça.

— O que é isso, já disse que pode falar mais descontraidamente comigo — gesticulou. — Mas estou curiosa em saber o que os trás aqui em Daegu. Veio me ver, Yoongi?

— Também — coçou a cabeça. — Na verdade eu tentaria apresentar a Senhora e a cidade onde eu nasci para Sook.

— Como tentar? — ergueu a sobrancelha.

— Tentaria aparecer quando ele não estivesse — se referia ocultamente ao seu pai.

— Filho, ele mudou — seu semblante assumiu uma expressão séria. — Acredite ou não, ele se arrepende do que fez com você e sente muito a sua falta.

— Claro — gargalhou incredulamente.

— Mas é verdade, Yoongi — franziu o cenho.

— Mãe, eu realmente não quero falar sobre ele — mordeu o lábio.

— Tudo bem — suspirou. — Então o que acha de darmos uma volta pela vizinhança apenas para dar uma relaxada.

— Ah, pode ser — deu de ombros olhando para mim.

— Vamos — sorri amigável.

Saímos do local sem dificuldades e começamos nossa pequena caminhada pela ruas do bairro.

— Trabalha com o que Sook? — indagou a mãe de Yoongi.

— Eu sou diarista do dormitório do Bangtan e estudo fotografia — sorri. — Estou perto de me formar.

— Que legal, espero ser convidada para a sua formatura.

— Com certeza — olhei para Yoongi que sorria.

— Começaram a namorar quando?

— Ah… Faz algumas semanas — respondeu Yoongi sorrindo amarelo.

Imagino a reação da senhora Min ao saber de toda a nossa relação, sobre o contrato e tudo mais, tenho certeza que ela reprovaria.

— Hmmm… Que tal tomarmos um sorvete — sugeriu.

— Ótima ideia — sorriu o mais alto.

Fomos até uma soveteria próxima dali e enfrezamos outra conversa assim que o sorvete chegou.

A senhora Min me contava sobre como Yoongi era quando mais novo, sobre seu amor pelo rap desde de criança e coisas do tipo, estava realmente me divertindo, mas para nossa infelicidade, o celular de Yoongi tocou.

— Alô — hesitou.

Olhei preocupada para ele, que estava mais sério que o normal.

— O QUÊ?! — me fez arregalar os olhos sobressaltada. — Ai merda.

— Será que é algo muito sério? — indagou a mais velha preocupada.

— Não sei, mas estou com medo — mordi o lábio.

— Droga, estamos indo pra aí — esperou um pouco. — Não vamos conseguir pegar um avião agora… Vamos de táxi, eu deixei meu carro no aeroporto de Seul... Ok — suspirou. — Estamos indo.

Assim que ele desligou, logo disse:

— Teremos que voltar para Seul agora.

— Por quê? — indaguei temerosa.

— O manager já sabe do acontecimento de hoje, até o CEO — suspirou. — Mas isso não é o pior, o garoto que foi agredido pelo TaeHyung apareceu, mas ele não é qualquer garoto, ele é filho dos donos da YG Entertainment e agora eles querem processar a Big Hit.

— Me diz que é brincadeira — arregalei os olhos.

— Pior que não, e você sabe que a YG é uma das maiores empresas de entretenimento da Ásia e eles tem muitas outras empresas grandes como aliadas, ou seja, estamos ferrados.

— Ai TaeHyung, por quê você foi bater logo no filho dos donos da YG — caçooei esse azar.

— Temos que voltar agora.

— Mas já? — indagou a Senhora Min.

— Infelizmente sim, omma.

— Então podem ir, eu acerto aqui na sorveteria — sorriu.

Yoongi entregou-lhe o dinheiro e nos despedimos rapidamente.

— Foi um prazer te conhecer querida — sorriu.

— O prazer foi meu — acenei.

Acenamos e pegamos um táxi que passava por ali.

— Ainda não acredito em quem esse garoto é — suspirou.

— O TaeHyung é realmente bem azarado.

— Mas se fosse com você eu bateria até no meu CEO — me roubou um selinho.

— Que exagero — sorri.

O taxista parou em frente do hotel, onde pegamos nossas malas e continuamos a viagem.

— Estou realmente preocupada — o olhei.

— Eu também — me puxou para deitar em seu peito.

Meu celular começou a vibrar no bolso da calça e eu logo o tirei.

— Quem é? — perguntou Yoongi.

— Meu irmão — respondi e o maior fechou a cara. — Alô?

— Sook?

— Eu mesma.

— Preciso de você.

— Para quê? — revirei os olhos.

— Adivinha? Eu fui agredido por um amigo do seu namoradinho, mas não se preocupe, já falei com o meu padrasto e com minha mãe e eles vão cuidar de tudo — começou me fazendo arregalar os olhos. — Eu preciso de você aqui, já que você é a herdeira legítima do nosso pai e da sua mãe.

— Do que você está falando Kwon Chang? — hesitei.

— É algo meio complicado, mas que só foi descoberto agora — fez suspense. — Nosso pai era empresário, lembra-se?

— Sim, ele tentou construir uma empresa de entretenimento que no final não deu certo.

— Pois, isso é mentira, a empresa deu super certo, e hoje é uma das maiores da Ásia — meu coração batia forte. — A YG.

— O QUÊ?!

Yoongi me olhou assustado mas nem me importei.

— Por quê não me disse que sua mãe era dona? — suspirei. — Achei que passasse dificuldades... Pera ai, meu pai deixou tudo para aquela vaca?

— Sook, segundo minha mãe nosso pai havia deixado toda empresa para ela, mas eu achei o verdadeiro testamento e nele diz que 30% das ações são minhas e 70% suas, mas minha mãe se apossou de tudo.

— Isso quer dizer que… — não conseguia falar.

— Você é dona de maior parte das ações da YG, a verdadeira dona da empresa.

Eu sou dona da YG Enterteinment — afirmei ainda em choque.

Yoongi me olhou com os olhos arregalados e com a boca aberta.

— Preciso que me ajude a provar isso para a lei — pediu. — Mesmo que minha mãe seja presa, ela estava errada por ter nos escondido isso… Por isso que ela não queria que eu te procurasse.

— Vou te ajudar, já que ela não tem direito nenhum sobre a YG, ela nem o seu padrasto.

— Vamos colocar os dois na cadeia se necessário.

— Mas eu quero sua ajuda também.

— O que foi?

— A Big Hit está sendo processada por causa de ontem e…

— Deixa eu ver se eu entendi, minha mãe processou a Big Hit inteira em nome da YG sem me consultar? — perguntou incrédulo.

— Você não sabia?

— Não… Hmmm, que tal aproveitarmos isso e fazermos um show.

— Como assim?

— Quando será o julgamento da indenização?

— Julgamento? — olhei para Yoongi que balbuciou um "semana que vem".

— Sim, quando?

— Daqui uma semana.

— Nossa, minha mãe está realmente desesperada para tomar conta das ações da Big Hit.

— O quê?

— Ela aproveitou essa polêmica apenas como uma distração e uma pequena desculpa, com isso ela vai se apossar de tudo que pertence a Big Hit, desde dinheiro até os artistas.

— Podemos impedir?

— Claro, só que temos que ir juntos, e levar o testamento até o tribunal.

— Tudo bem, onde posso te pegar para você me mostrar o testamento e explicar tudo direito?

— Na minha casa, te passo o endereço por mensagem.

— Ok, muito obrigada mesmo.

— Passe aqui no dia do julgamento às nove.

— Ok, depois te passo o horário da sessão, assim no programamos.

— Tudo bem, tchau.

Desliguei o telefone e olhei para Yoongi que

se encontrava mais pálido que o normal.

— Pode me explicar tudo o que disse?

— Yoongi, só te digo uma coisa, a sorte está do nosso lado — sorri. — Avise o CEO para não se preocupar com o processo, tenho algumas cartas na mangas.

Sorri maligna e me virei para a janela, agradecendo mentalmente por tudo que estava acontecendo, esperando ansiosamente para chegar a Seul.


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
Beijos.


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