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História The Joke was on Me - Capítulo V


Escrita por: Callme_stegois

Notas do Autor


Oi genteen :^} Espero que todos tenham tido um excelente Natal :D
Eu sei que eu demorei horrores pra atualizar, mas eu me explico nas notas finais
Espero que gostem desse cap. e me desculpem se eu tiver comido alguma palavra
:*

Capítulo 5 - Capítulo V


“Não vou deixar que qualquer mande e desmande em mim! ”

      E mais uma vez Harley estava fugindo. Situação essa que parecia ter se tornado a verdadeira profissão da morena. Parecia tão simples um problema surgir, ela matar, pegar suas coisas e ir embora.

Pegou uma mochila grande que havia comprado para alguma situação assim e começou a encher com algumas roupas, garrafas de água e lanches rápidos. Poderia ficar em algum hotel ou alugar alguma casa ainda em Gotham, mas levando em conta que o sujeito a conhecia, não seria mais seguro a cidade para si.

Não sabia quando deitaria numa cama novamente. Quando fugiu de Harry, passou pouco tempo nas ruas, mas foi suficiente para entender que era uma merda de vida.

 

“Não posso esquecer de nada que me ligue a esse apartamento. ”

      E mais uma vez Harley estava destruindo suas fotos e lembranças que não poderiam seguir junto a si. O apartamento estava alugado em um nome falso que conseguiu arranjar, isso já facilitava um mais as coisas.

Anos antes havia dado um jeito nas suas digitais, então se os policiais fossem procurar por algo só encontrariam vários homens e mulheres sem qualquer relação.

      Fazia um certo frio pela manhã. Harleen vagava pelas ruas da cidade há um bom tempo e além do frio, sentia uma fome sem tamanho. Já nem lembrava da última vez que havia se alimentado, sabia que depois de Harry a vida seria difícil, mas não havia imaginado esse horror que estava vivendo.

“Ás vezes sinto falta do mínimo conforto que eu tinha naquela casa. Mas, acho que viver com Harry é uma merda bem maior que viver na rua. ”

      A padaria de esquina já se encontrava aberta e o cheiro de pão recém assado fazia a barriga da pequena roncar alto. Olhava pela vitrine cheia de bolos, pães doces e outras coisas e podia até sentir seus olhos marejarem de tanta vontade que tinha. Estava pensando em alguma forma de entrar no estabelecimento e roubar alguma coisa até ouvir uma voz grave atrás de si:

- Ei, menina!

- S-sim? – Harleen estava receosa de que fosse expulsa da li e perdesse sua chance de comer.

- Meu Deus! O que faz, assim, na rua? Você não tem casa? E seus pais? – Gotham apesar de possuir uma certa criminalidade e ser até comum mendigos em certos becos, não costumava possuir crianças de rua. E ver uma menina tão angelical e toda suja e com uma aparência tão maltratada, acabou surpreendendo o dono do local.

- N-não. E-eu fugi de casa. Meu pai batia muito na minha mãe,sabe. E-ele bebia muito e eu ficava com muito medo e a-acabei fugindo dele. P-por favor, não chama ele! –Dizia entre lágrimas, apelando para o lado emocional do homem a sua frente.

- Meu Deus, não se preocupe. Não vou chamar ninguém. Eu cuido de você até acharmos um jeito de resolver essa situação, certo? – Harleen assentiu já enxugando seu falso pranto – Tudo bem então, vamos entrar. Você deve estar com muita fome. Vou te levar para a cozinha e lá você come o que bem quiser! – Dizia o homem de forma sorridente, tentando passar segurança para a pequena.

- O-obrigada.

    Na cozinha Harleen passou a pensar em tudo que estava acontecendo consigo. Pensou no homem bondoso e se conseguiria arrancar mais alguma coisa dele a seu favor. Mas, essa parte de seu presente ficaria para depois. Agora precisava arranjar um jeito de não ser descoberta por ninguém.

Não havia uma pessoa viva que conheça seu rosto, mas uma identidade não é feita do rosto de alguém. Suas digitais estavam espalhadas pela mansão, desde sempre e apesar da casa estar em chamas na última vez que a viu, algo poderia ter escapado do fogo por seu azar.

Precisava dar um jeito nisso e rápido, não podia sair por aí com chances dos policiais a encontrarem por causa dos seus dedos.

     E pensando nisso a ideia que julgou ser a mais estúpida veio a sua cabeça quando repousou os olhos sobre a chapa que havia no cômodo, estava quente já eu o bom samaritano havia lhe feito um sanduiche a poucos minutos.  Não era tão alta, então o plano daria certo se aguentasse a dor pelo tempo necessário.

Criando coragem, se levantou da cadeira e foi a passos curtos até a chapa. Respirou fundo e tocou com seus dedos pequenos a superfície em alta temperatura. Segurou um grito que seria ouvido até na China e ficou ali por alguns segundos, apenas deixando as lágrimas escorrerem.

Sentou-se no chão e começou a gritar por ajuda. Logo o homem que lhe deu comida apareceu assustado se abaixando para confortar a pequena.

- O que aconteceu? Meu Deus, suas mãos! O que você fez? – Praticamente gritava desesperado pela situação.

- E-eu fui ver se tinha mais alguma coisa pra eu comer, m-mas ai eu tropecei na frente do fogão e coloquei as mãos na frente pra m-me segurar, m-mas tava muito quente e e-eu não conseguia tirar a mão de lá! – Gritava aos prantos a loira deixando vir à tona toda aquela dor que havia sentido no primeiro momento.

- Meu Deus! Meu Deus! Vamos para o hospital, precisamos fazer alguma coisa logo!

      Depois dos curativos Michael – o bom samaritano – levou Harleen para sua casa, já que havia prometido que cuidaria da menor.

Não demorou muito para Michael perceber que de anjo, a pequena só tinha o rosto mesmo. Harleen parecia um demônio feito para atazanar a vida do pobre homem, o fazendo ter todo tipo de pensamentos impuros com a garota.

Também não demorou muito para que Harleen dissesse que queria se virar por conta própria, persuadindo Michael em se tornar seu primeiro cliente.

      A morena terminou de arrumar suas coisas e saiu sem nem mesmo trancar a porta. Estava vestida totalmente de preto com uma blusa de capuz, ainda era de noite então tinha certeza que passaria despercebida pelas ruas.

Precisava encontrar um ônibus que a levasse para alguma outra cidade, não poderia ficar mais em Gotham. Mas, chegaria a pé se fosse preciso tamanho era seu desespero.

      Andando por uma rua mais afastada a caminho da estação se deparou com um cartaz bem peculiar. Sirènes Circus.

No cartaz dizia que ficariam na cidade poucos dias e que acolhiam qualquer um que quisesse se divertir.

Foi em um cartaz abandonado que Harley viu novamente sua tão amada liberdade. Nunca tinha pensando em participar de um circo, na verdade nunca tinha nem conhecido um circo. Mas, circos passam de cidade em cidade.

Cidades em que ela nunca esteve e que ninguém a conhecia. E se voltasse a Gotham ou passasse por sua cidade natal, já teria passado tempo suficiente para ninguém lembrar do que havia acontecido essa noite.

Apenas torcia para deixassem ela fazer parte desse tal circo. Mas, levando em consideração tudo que já havia conseguido com uma simples noitada, seria até fácil.

Harley faria o impossível para entrar para a companhia, nem que tivesse que se deitar com todos ali.

 


Notas Finais


Então genteen,
Eu demorei pra atualizar porque eu tô tipo MUUUUITO desmotivada com isso aqui :/
Eu vou terminar a fic porque, obviamente, já comecei. Mas que tô achando mei m*rrda eu tô sim, porque eu não sei se ela ta boa pra vocês como eu tava imaginando porque vocês simplesmente não falam cmg kk então eu acabo pensando que ta uma m*rrda mesmo
E se não for pedir muito, deem uma passada nas minhas outras fics, são bem diferentes e curtinhas. Já me serve de incentivo, porque pra quem escreve essas pequenas coisinhas afetam mt sabe .-.
Se sintam a vontade pra falar nos coments tb, criticas elogios, ideias... eu leio tudo com mt carinho :}
Atée mais <3

Feliz Ano Novo pra todos, que 2017 seja um ano cheio de coisas boas pra todos nós!! <3


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