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História The Joker - What is this?


Escrita por: lxQuinn

Notas do Autor


OITENTA FAVORITOS! MUITO OBRIGADOOOO! Esse capitulo esta bombastico! Nos vemos lá embaixo.

Enjoy it.

Capítulo 11 - What is this?


Fanfic / Fanfiction The Joker - What is this?

-Lindsay! -Chamei a morena que caminha junto aos outros funcionários em direção a sala de conferência. -Diretora está querendo fazer uma homenagem fúnebre?  -Ri fraco e ela me acompanhou.  

-Provavelmente!  -Ela revirou os olhos.- Isso aqui esta um caos, nunca vi tantos tiras em um mesmo dia! -Concordei rindo. 

-A propósito! -Coloquei a mão no bolso do jaleco pegando as chaves que havia roubado. -Uma das senhoras da limpeza me entregou isso! -Entreguei a chave para ela. – Estava perto do SV. Parece que algum enfermeiro deixou cair! -Disse séria e ela me olhou assustada. 

-Senhor! Que irresponsabilidade! Já imaginou se isso cai em mãos erradas? -Ela disse e eu concordei. 

-Seria inadmissível caso algum paciente fugisse! -Disse ríspida e ela assentiu. 

-Vou entregar isso para ela assim que essa patifaria terminar! -Ela disse assim que entramos na sala de conferência. A real era que ninguém ali gostava do Dr. Freud. Aquele velho  era um lixo como ser humano. Aquela comoção toda não passava de falsidade! Todo mundo só queria evitar problemas e suspeitas.  Tolinhos. 

-Hoje é uma dia de tristeza aqui no Arkham…-A diretora começou a falar. A equipe toda do Arkham estava distribuída pelo auditório. No palco estava apenas Kaleah, o vice – diretor e dois policiais. 

-Já reparou que o Vice Diretor só aparece quando acontece alguma desgraça? -Disse baixo para que só  Lindsay ouvisse.

E ela riu baixo concordando. Revirei meus olhos e me encostei-me à poltrona. Concentrando-me para não morrer de tédio.

...

-Vice-diretor Cameron! –Sorri falsa e apertei a mão do senhor á minha frente.

-Doutora, Harleen Quinzel! –Ele sorriu falso assim que me viu. –É impressionante como você fica sempre mais bonita! –Ele me elogiou e eu quis vomitar.

-Não seja exagerado senhor! –Sorri meiga e ele concordou rindo.

-Já prestou seu depoimento? –Ele perguntou assim que um policial passou por nós.

-Já sim! –Disse simples. –Foi uma perda lamentável. –Me fingi de triste. Fitei meus pés.

-Realmente! –Ele concordou abatido. –Se me permite, tenho uma enorme papelada burocrática para resolver. –Ele disse sem animo e eu concordei.

Assim que ele sumiu das minhas vistas eu pude revirar os olhos. Caminhei até a recepção encontrando Lindsay.

-Entreguei a chave para a diretora. –Ela disse assim que me viu.

-E o que aconteceu? –Perguntei curiosa.

-Ela reuniu os enfermeiros. E demitiu o culpado por aquilo! –Abri um pequeno sorriso de canto ao ouvir aquilo.

-Nossa! E você sabe quem foi? –Fingir-me de desentendida estava virando moda nos últimos dias.

-O Natan! –Ela disse abismada. Abri minha boca em um perfeito “o”.

-O enfermeiro bonitinho? –Perguntei “chocada”.

-Ele mesmo! –Ela revirou os olhos.

-Caramba! –Me fingi de incrédula e ela concordou. –O Arkham está um inferno hoje! –Comentei observando os funcionários transitando de um lado para o outro.

-Esta mesmo! –Ela digitava algo em seu computador enquanto eu lia alguns papéis espalhados no balcão. –Kaleah é mais rápida do que eu imaginava... –Ela disse baixo e eu a encarei.

-O que disse? –Perguntei curiosa.

-Ela já contratou um novo médico! –Caminhei apressada para o seu lado. –Doutor Tobias Wilson! De Chicago. –Observei a foto do homem na tela do computador. Ela aparentava ter uns 45 anos. Seus olhos eram frios. E ele encarava a câmera como um maníaco. Um arrepio subiu pela minha coluna. –Pelo histórico dele, a diretora conseguiu achar alguém pior do que o Dr. Freud! –Respirei fundo absorvendo aquelas palavras. Tobias Wilson! Parece que vamos ter problemas!

...

Acionei o alarme do carro e abri a porta do sobrado. Subi as escadas passando pela porta de Jake, a casa estava silenciosa.

Adentrei minha casa jogando as coisas sobre o balcão. Tomei um pequeno susto ao encontrar América no meu sofá.

-Oi gata! –Ri fraco e acariciei o pelo da pequena. Ela miou baixo. –Jake sabe que esta aqui? –Perguntei pegando-a no colo. –Espere eu tomar um banho e eu te levo lá, OK? Antes que seu dono invada meu apartamento. –Adentrei meu quarto e deixei América sobre minha cama.

Tirei meus saltos tocando o chão frio com meus pés quentes. Me despi e me enrolei em uma toalha branca indo para o banheiro. Deixei a toalha sobre o balcão da pia e caminhei até o box. A agua quente levou meu corpo ao extremo prazer. Fechei os olhos aproveitando aquela sensação de paz. Resolvi lavar os cabelos.

Alguns minutos depois eu desliguei o chuveiro me enrolando na toalha novamente. Voltei para o quarto. América brincava com uma pequena bolinha de papel.

Tirei a toalha do corpo e peguei uma lingerie preta e rendada, vestindo a mesma. Passei creme pelo corpo, logo depois vesti um shorts jeans preto e um blusão cinza com o logotipo do Batman ri fraco por causa do pequeno trocadilho.

Fui para a penteadeira penteando meus fios loiros e notando o quão rápido eles havia crescido. Estavam quase na minha cintura.

Coloquei os óculos e peguei América descendo para o primeiro andar do sobrado.

-Jake? –Bati na porta. Alguns segundos depois ninguém havia respondido. –Jake? –Bati novamente na porta e puxei a maçaneta. A porta estava aberta. Cautelosa eu adentrei a casa observando seus pequenos detalhes. Os cômodos eram basicamente iguais aos meus. Piso de madeira, um balcão que dividia a sala da cozinha, quarto, lavanderia, quarto de hospedes e por ultimo o banheiro. Notei que a luz estava acessa. –JAKE! –Chamei novamente, dessa vez mais alto.

-NO BANHEIRO! –Ele gritou de volta e eu pude ouvir o barulho do chuveiro. Ri fraco.

Coloquei América sobre o sofá vermelho e comecei a bisbilhotar as coisas. Um quadro em particular me chamou atenção. Atravessei a sala indo até a pequena estante de livros e quadros. Observei suas leituras. A maioria romances policiais, Histórias de crimes e suspense. Peguei o quadro de vidro na mão.

Uma foto antiga estampava o mesmo. Provavelmente a família de Jake. A mãe, loira e de olhos verdes estava sentada na grama, ao seu lado dois irmãos sorriam divertidos para a câmera. Um aparentava ser bem mais velho, aproximadamente 15 anos. Seus olhos verdes conhecidos me fizeram sorrir. Era Jake! O garoto ao seu lado era extremamente parecido com o irmão mais velho. Mas seus olhos eram azuis! Ele aparentava ter 9 anos de idade. Eu conhecia aqueles olhos de algum lugar. Do lado direito e na ponta da fotografia estava o pai! Um homem jovem e muito bonito. Seus cabelos escuros contrastavam bem com seus olhos azuis. Eles eram uma família incrível.

O barulho na porta do banheiro me fez voltar a realidade. Coloquei o quadro no lugar em que estava e voltei minha atenção para Jake que saia do banheiro com apenas uma toalha enrolada na cintura.

-Oi! –Disse simpática e ele sorriu!

-Olá! –Ele disse e passou a mão pelos cabelos curtos tirando o resto de agua acumulado ali.

-América estava na minha casa. –Apontei para a gata.

-Ela gosta de você! –Ele disse simples e eu ri fraco.

-Bom eu já vou indo!  -Sorri sem jeito e caminhei apressada em direção a porta.

-Harleen! –Ele me chamou e eu me virei encarando-o. –Fica! –Ele pediu.

...

-Ainda não acredito que você queimou a pipoca! –Peguei um milho queimado e joguei em sua direção. Ele gargalhou.

-Culpa sua que me distraiu!  -Ele me deu a língua e eu revirei os olhos. Estávamos no sofá da sala. Na TV passava Velozes e Furiosos 4 meu filme favorito.

-Não me culpe por ser um desastre na cozinha! –Disse divertida e ele lançou a almofada em mim. Desviei por pouco. –Além de tudo é cego! –Bati palmas debochada.

-Olha só que esta com óculos na cara! –Ele disse e eu gargalhei. Tirei meu celular do bolso fitando as horas. Eram quase 23 horas.

Droga eu havia me esquecido do Justin!
 

-Jake, preciso ir! –Disse e ele fez um bico triste! –Qual é! –Ri fraco. Amanhã tenho que ir cedo para o trabalho. –Aquilo não era mentira.

-Tudo bem... –Ele bufou frustrado e se levantou. Gargalhei e me levantei também. –Almoça comigo amanhã? –Ele perguntou claramente envergonhado.

-Claro que sim! –Disse e ele abriu um sorriso enorme! –Saio do Arkham por volta das 14:30 PM. Tudo bem? –Perguntei assim que paramos frente a porta.

-Claro! –Ele assentiu. Tenho que ir para Springfield de manhã cedo. Vou voltar esse horário também! –Concordei. –Se importa se nos encontrarmos aqui no prédio? –Ele perguntou receoso.

-Não! Aproveito para tomar um banho antes! –Disse e ele assentiu.

-Então até amanhã! –Ele disse me puxou pela cintura. Sua boca veio em direção á minha eu virei o rosto fazendo com que ele beijasse minha bochecha.

-Até! –Sorri sem graça e subi as escadas de volta para casa.

Assim que adentrei o apartamento, corri em direção ao quarto me despindo. Peguei uma calça  Jeans escura e cintura alta, vesti a mesma e coloquei uma regata branca. Calcei meus coturnos pretos e coloquei uma jaqueta de couro também preta.

Encarei meu reflexo no espelho, havia deixado meu cabelo secar naturalmente. O que ocasionou em pequenos cachos naturais na ponta. Estava bonito. Passei um pouco de perfume e sai do quarto pegando as chaves. Desci lentamente as escadas e fui até a garagem tirando meu carro.

Eram 22:45 PM, dirigi rapidamente até o aeroporto. O movimento de carros era pequeno naquela parte e naquele horário. Encontrei uma vaga na avenida em frente ao aeroporto e estacionei o carro no local. Peguei um boné azul escuro e com o logotipo da Mercedes e coloquei o mesmo na cabeça. Sai do carro.

Após cerca de 15 minutos andando em meio a calada noite eu finalmente pude ver a entrada da Riverfront Park  da família Willard. A reserva era particular. E a grande placa vermelha escrita “Não entre” deixava isso mais claro ainda. Ninguém nunca tinha visto algum dos integrantes da família Willard. Para falar a verdade ninguém sabia se eles existiam ou não.

Cerca de 200 metros longe do portão eu parei de caminhar. Encarei o Rio Connecticut e um arrepio correu pelo meu corpo ao notar que do outro lado do rio era exatamente onde o Dr. Freud morava.

Tirei aqueles pensamentos da mente e peguei meu celular observando as horas. 23hrs em ponto. Assim que bloqueei o aparelho um barulho no meio das aguas me fez ficar em alerta. No meio da escuridão uma lancha de tamanho médio cortava o rio em alta velocidade, se aproximando da margem. Todas as luzes estavam apagadas. Assim que o barco parou perto do pequeno píer um farolete alto foi mirado em minha direção. Coloquei rapidamente o braço na frente dos olhos, tentando não ficar cega.

-DOUTORA QUINZEL? –Uma voz masculina e desconhecida gritou de dentro do barco.

-SIM! –Gritei de volta. O farolete se apagou. E todas as luzes da embarcação acenderam-se, finalmente me dando visão de algo. Caminhei pelo píer me aproximando da embarcação. Encarei o rapaz que havia me chamado. Ele era um gato. Branquelo com os cabelos em um tom bonito de cobre. Seus olhos eram azuis, e seus braços cobertos por tatuagens. Ele vestia uma Camisa branca e calças Jeans pretas.

-Sou Ryan Butler! –Ele me estendeu a mão de dentro do barco. Segurei na mesma e ele me ajudou a subir no pequeno iate. Observei um pouco ao meu redor, enquanto ele soltava a ancora do barco.

-Sou Harleen Quinzel! –Disse apreensiva.

-Eu sei! –Ele riu descontraído. –Me acompanhe por favor! –Ele colocou uma de suas mãos nas minhas costas e me guiou até dentro do barco luxuoso. Observei a pequena sala toda decorada em madeira e com alguns detalhes em vermelho e dourado. Como o sofá e a mesa de centro. Uma grande televisão de plasma estava presa a “parede”. Havia um pequeno armário de vidro. Lotado de whisky’s e bebidas caras.

-Onde esta o “Presente”? – Fiz aspas com os dedos e ele riu fraco.

-Volto daqui uma hora! –Ele disse e eu encarei-o confusa.

-O que disse? –Perguntei desentendida. E ele encarou algo atrás de mim. Senti meu corpo paralisar. Minha respiração falhou.

-Até mais doutora! –Ele sorriu divertido e saiu do barco.

Senti duas mãos firmes me agarrarem pela cintura e me prensarem contra seu corpo. Fechei os olhos sentindo meus sentidos evaporando. Uma de suas mãos arrancou o meu boné e segurou meu cabelo com força. Seus lábios colidiram contra a carne do meu pescoço e eu gemi fraco. Seu cheiro invadiu minhas narinas e a excitação tomou conta de mim. Eu estava entregue a ele.

Suas mãos voltaram a minha cintura e ele me virou bruscamente, chocando-me violentamente contra o seu corpo. Subi meu olhar fitando seus lábios rosados, e então subi para seus olhos! Céus como ele era lindo!

-Que bom que veio, Amor! –Ele disse.

-O – Oque faz aqui? -Disse gaguejando e ele riu fraco. 

-Eu queria ver você…-Ele sussurrou baixo olhando dentro dos meus olhos. 

-Como conseguiu sair? -Perguntei aflita. 

-Xiiiiiii! -Ele colocou seu dedo indicador contra os meus lábios. -Passa a noite comigo? -Ele sorriu simples e eu concordei de primeira. -Vem? -Ele se afastou e me estendeu sua mão grande. Assim que nossas peles se tocaram um arrepio percorrer meu corpo. Sua mão era quente e áspera. Ele entrelaçou nossos dedos e saiu me puxando para dentro do barco. Sorri ao observar nossas mãos.  

-Pra onde está me levando? -Ri fraco assim que subimos as escadas de madeira. 

-Vamos lá pra cima! -Ele disse calmo. Assim que chegamos a onde ele queria meus olhos brilharam. O cômodo era um quarto extremamente luxuoso. Havia uma cama redonda em um dos cantos, e no centro do quarto uma mesa de jantar. Para dois. -Você gostou? -Ele perguntou esperançoso. Paramos no meio do quarto. 

-É  lindo! -Disse sincera. Não era nada muito decorado ou cliché, mas o que me chamou atenção era a única rosa vermelha que enfeitava o centro da mesa. 

-É para você! -Ele disse levando a mão até meu rosto, onde ele fez carinho na minha bochecha. Fechei os olhos aproveitando o contato. -Você é  tão linda! -Ele sussurrou.  Mantive os olhos fechados. Senti seu rosto se aproximar de mim. Sua boca tocou a minha em um selinho longo.  

Minhas mãos subiram para sua nuca e as dele desceram para a minha bunda. Sua a língua pediu passagem e eu rapidamente cedi. O Beijo ficou mais intenso, nossas línguas travaram uma batalha interna. A cada segundo eu sentia a sanidade partir do meu corpo. E eu não me importava eu só preciso dele. 

Suas mãos me deram impulso e eu subi em seu colo. Rapidamente ele nos girou. O beijo foi cessando aos poucos e minhas costas bateram em uma superfície macia. Deduzi ser a cama. 

Abri os olhos encarando os seus. Escuros. 

Sorri maliciosa e me levantei ficando de joelhos na cama. Fui até ele que me olhava curioso. Minhas mãos escorregaram pelo tecido macio da sua camisa social. Era a primeira vez que eu o via fora daquela camisa de força horrível (mas cá entre nós ele ficava gostoso de qualquer jeito.) O jeito formal com o qual ele se vestia me deixará intrigada. Ele era novo e usava roupas tão elegantes. Mas que deixavam qualquer homem sexy. Um a um abri os botões da sua camisa. Assim que feito, puxei as laterais das mesmas brutalmente, deixando seu abdômen definido a mostra. Analisei suas tatuagens uma a uma. E parei no sorriso em sua barriga. Aquelas provavelmente a tatuagem mais intrigante que eu já havia visto em toda minha vida. Levei as pontas dos dedos até o desenho, dedilhando – o. Sua pele se contraiu e eu observei os pelos de seu braço se eriçarem. Ri fraco. Subi meus dedos junto ao meu olhar. Encontrei seus olhos. 

Ele me fitava com luxuria, sua boca vermelha e entreaberta soprava seu ar quente em direção ao meu rosto. Levei minha mão seu rosto e vi seu maxilar travar. Assim que minha mão tocou a pele quente de sua bochecha ele virou o rosto bruscamente, impedindo o nosso contato. 

-O-oque foi? -Perguntei confusa e encarei seu rosto rígido. Sua mão direita veio até meu cabelo fazendo um rabo de cavalo improvisado e puxando os fios bruscamente. Arregalei os olhos e o encarei assustada. Sua mão ainda puxava meus cabelos provocando uma dor gostosa. Seu rosto se aproximou do meu, sua respiração chicoteou a carne do meu pescoço e eu me arrepiei. Sua boca alcançou o lóbulo da minha orelha, ele chupou o mesmo. Gemi fraco. 

-Vamos comer, Harley! -Ele sussurrou no meu ouvido e soltou meu cabelo. Seu corpo se afastou do meu e de costas para mim eu o observei abotoando novamente sua camisa. -Vem! -Ele estendeu sua mão e eu a peguei saindo da cama.

Caminhamos até a mesa montada no quarto e ele puxou a cadeira para que eu sentasse.

-Obrigado! –Sorri boba e ele sorriu simples e sentou de frente para mim.

-Bom eu não tenho certeza do que você gosta…- Ele disse constrangido e eu assenti. -Então eu escolhi isso! -Ele retirou as tampas que cobriam nossos pratos. O cheiro da massa tomou conta do ambiente. Fechei os olhos e inspirei aquele cheiro divino. 

-Spaghetti ao molho rose. -Dissemos junto observando nossos pratos. Encarei-o e gargalhamos. Ele era lindo. 

-É meu prato favorito! -Dissemos junto novamente.  Foi inevitável não  gargalhar mais uma vez.  

-Isso está começando a ficar estranho! -Sua voz rouca soou e eu concordei. Peguei os talheres. Começamos a comer. 

-Isso está muito bom! -Sorri assim que dei a primeira garfada. Ele apenas concordou.  Alguns instantes depois já havíamos acabado de comer. Bieber estava largado e encostado na cadeira. Totalmente despojado seus braços estavam cruzados. Observei sua postura. Os dois primeiros botões de sua camisa ainda estavam abertos. Relevando seu peito nu, e a sua tatuagem de cruz. Ele me encarava. Seus olhos escuros me olhavam como um caçador olhando para sua presa, um olhar intenso e sedutor. Estremeci. -Vai ficar me olhando assim? -Ri nervosa e apoiei meus cotovelos na mesa, apoiei meu queixo em minhas mãos e o fitei. 

-Vou! -Ele disse sério. 

 

... 

 

 

Depois do jantar ele abriu uma garrafa de vinho. Fomos para frente do barco. 

Nos sentamos da área descoberta no iate. Algumas garrafas de vinho depois minha visão já começava a ficar turva. Tentei me levantar e acabei derrubando um pouco de vinho na minha blusa clara. Gargalhei. Mantive o copo firme em minhas mãos e fui até a ponta do barco observando o Rio.  

A noite toda fora resumida em seus olhos frios me encarando. O jeito como ele me olhava, me dava calafrios. Mas eu me sentia ótima perto dele. 

Virei meu corpo assim que ouvi passos na minha direção. Era ele. 

Seu corpo parou em frente ao meu. Seu maxilar travado e seus Músculos rígidos me fizeram arfar. 

Suas mãos fortes foram até a barra da minha camisa agora manchada de vinho. Ele puxou a mesma para cima, ergui os braços facilitando a passagem do tecido. Assim que a blusa saiu do meu corpo a brisa úmida e gelada atingiu meu corpo seminu. Ele encarou meu corpo. O observei confusa. 

Ele se afastou um pouco de mim e começou a desabotoar sua própria camisa novamente. Assim que ele tirou o tecido caro de seu corpo eu me perdi na visão que tinha. Aquele homem era uma tentação. 

Ele veio até mim novamente e me vestiu com a sua camisa. Sorri. 

-Você é tão linda, Arlequina. -Sorri. Sua mão fez carinho no meu rosto. Eu o beijei, suas mãos foram até a minha cintura. Levei as minhas até sua nuca, ele mordeu meu lábio inferior.  Gemi. Infelizmente a falta de ar nos impossibilitou. O beijo foi parando aos poucos. Sorri para ele, que só me encarava. 

Ele se virou de costas e foi até as grades de proteção do iate. Apoiando os braços.  

Arregalei os olhos ao notar as diversas cicatrizes espalhadas pelas suas costas. Ele tinha outras tatuagens pelas costas. Como um índio e símbolos japoneses que cobriam algumas cicatrizes. 
Caminhei até ele e toquei suas costas, meus dedos encostaram-se em uma das maiores cicatrizes que ia desde o seu ombro até metade das suas costas.

Ele ergueu o tronco. Seus músculos ficaram rígidos. 

-Elas ainda doem? -Perguntei preocupada. Ele se virou rapidamente e agarrou meus braços com força.  Me imobilizando. O encarei assustada. 

-Eu não quero que você toque minhas costas! -Ele disse rude, cuspindo as palavras na minha cara. 

-Por quê? -Perguntei horrorizada. 

-Escuta, Harley! -Ele se aproximou mais de mim. -Eu vivo a vida para esquecer o que eu passei! -Ele apertou ainda mais forte. Gemi de dor. -Se você quiser me ajudar! Não insista nesse assunto! -Ele disse nervoso e soltou meus braços.  

-Seu pai fez isso com você? -Insiste e ele rosnou. 

-Harley….-Ele sussurrou e levou as mãos até seus fios puxando – os para cima. -Não brinque comigo. -Ele disse entre os dentes.  

-Se você não aceitar o passado ele nunca vai ir embora! -Disse afobada. -ACEITE ISSO JUSTIN! -Eu aumentei o tom  de voz. Ele me empurrou me fazendo perder o equilíbrio, a taça escapou das minhas mãos estourando no chão. 

-Para com isso! -Ele sussurrou baixo assim que viu o chão manchado de vinho. -Foi meu pai, Harley. Era ele que fazia isso comigo! Diariamente. -Ele colocou as mãos na cabeça. -Agora por favor, não fala mais nisso. -Ele apontou o dedo no meu rosto. Em seguida abaixou a cabeça. 

-Sinto muito. -Eu fui até ele. Meus braços rodearam sua cintura em um abraço. -Eu só quero ajudar você! -Sussurrei contra seu peito. Ele passou uns instantes quieto. Sem retribuir o abraço. Mas segundos depois eu senti seus braços fortes me rodearem. Ele me apertou firmemente contra o seu corpo e afundou sua cabeça na curva do meu pescoço. Sorri fraco. 

-Justin, precisamos ir! -A voz de Ryan soou atrás de nós. Aos poucos fomos parando o abraço. Ele me encarou e beijou o topo da minha cabeça. 

-Ryan! -Ele chamou. -Traga a maleta. -O rapaz dos olhos azuis assentiu e foi para dentro do barco. Instantes depois voltou com uma grande maleta preta. 

-Tá aqui! -Entregou a maleta para Justin e se afastou um pouco. 

-Aqui dentro tem um pequeno mapa. -Ele disse e eu assenti. -Antes de ir para o Arkham siga as coordenadas. E deixe a maleta no local marcado. -Concordei e peguei a maleta da sua mão. -Depois disso pode ir para o Arkham

-Vou te encontrar quando chegar no Arkham? -Perguntei curiosa e ele assentiu. -Tudo bem! -Sorri simples.  E acenei com a cabeça para ele caminhando para sair do barco. Desci as escadas passando pela sala. Observei minha jaqueta sobre o sofá, mas resolvi deixa – lá ali. Peguei apenas o boné. Troquei a maleta pesada de mão e pulei para fora do barco. 

-Harleen? -A voz de Ryan soou assim que eu comecei a caminhar de volta pelo píer. Girei meus calcanhares fitando aqueles belos olhos. Ele subia a âncora do iate. 

-Sim? -Perguntei curiosa. 

-Ele gosta de você! -Ele sorriu verdadeiro e eu assenti sorrindo boba. 

Assim que cheguei ao carro abri o porta-malas jogando a maleta lá dentro. Cobri com uma manta de couro que eu sempre deixava lá e adentrei o carro, liguei o veículo e engatei a ré, deixando o aeroporto no mesmo instante em que um avião decolava sobre mim. 
O caminho todo de volta foi resumido em sorrisos bobos e flash da noite maravilhosa que havia tido. Por mais que eu tentasse negar, eu sabia que Justin mexia comigo.

Assim que adentrei meu apartamento joguei a chave sobre o balcão e caminhei até o quarto. Assim que fiquei de frente ao enorme espelho do quarto eu gargalhei. Eu havia feito todo o caminho de volta com a camisa de Justin aberta, deixando meus seios cobertos pelo sutiã expostos. 

 

 

Os pneus do carro quebravam os galhos conforme eu avançava o caminho. O endereço no pequeno mapa indicava um caminho próximo ao Arkham. Os eucaliptos altos cobriam a estrada e a neblina dificultava a visão. Northampton estava extremamente fria. Dirigi pela estrada de terra até o GPS avisar que havia chegado. Sai do carro deixando o motor ligado e rodeei o carro abrindo o porta – malas. Peguei a maleta e caminhei entre os matos. Conferi o endereço no mapa para ver ser estava no local certo.  Não  tinha absolutamente nada ali.

Segui o mapa e parei no meio de uma clareira. Olhei ao redor não vendo nada além de mato. Ainda desconfiada encostei a maleta em uma árvore e caminhei de volta. Aquele lugar sinistro me dava calafrios. 
Adentrei o carro e sai de lá o mais rápido possível. 
 

…. 

 

-Bom dia Lindsay! -Cumprimentei a morena que me entregou um café. 

-Bom dia! -Ela sorriu. -A diretora quer falar com você! -A olhei desconfiada. Fiz sinal para que ela continuasse a falar. -

Provavelmente  é para informar sobre a vinda do novo doutor! -Ela disse e eu revirei os olhos. 

-Af! -Bufei frustrada e ela riu fraco. -Onde ela está? -Mudei meu caminho indo para o elevador. 

-Ela não está! -Ela disse rapidamente e eu parei de caminhar. -Ela saiu a algumas horas! -Concordei exausta. E voltei a caminhar para a SV.

-Vou trabalhar então! Quando eu terminar vou até a sala dela. -Disse e ela concordou. 

Fui até a SV. Liberei a porta com meu cartão e adentrei o quarto de Bieber. Ele estava lá. 

-Bom dia! -Sorri e ele me encarou. Parecia de mau humor. -Seu humor não está dos melhores hoje! -Ri fraco e ele concordou. 

-As vozes estão insuportáveis hoje! -Ele revirou os olhos frustrado. 

-Quando elas começaram? -Perguntei curiosa e ele me encarou desentendido. -Digo, as vozes! Elas estão com você desde pequeno, ou apareceram em algum ponto determinado? -Perguntei. 

-Ah! -Ele parecia ter entendido. -Começaram depois que matei meu pai! -Ele disse simples. -A primeira voz que ouvi era dele! -Ele riu fraco. -Ele disse que ia me atormentar para sempre! -Ele gargalhou frio. -Eu fiquei atordoado, tomei um porre desgraçado! -Eu ri fraco. -Depois disso ele nunca mais apareceu. Agora são vozes desconhecidas. Falando sempre ao mesmo tempo. Elas não me deixam pensar…-Ele disse pensativo. 

-Sei como é! -Falei sem pensar e me arrependi no momento seguinte. 

-Sabe? -Perguntou debochado.

-O que? -Me fiz de desentendida. 

-Você que disse…-Ele deu os ombros rindo. 

-Não falei nada! -Ele riu debochado. 

-Enfim! -Deu os ombros. -Fez o que eu pedi? -Ele perguntou sério e eu assenti. 

-Sim, achei estranho ser no meio do nada. -Encostei-me à cadeira. -Mas deixei lá. -Ele concordou. Parecia me analisar. 

-Alguém te viu? -Ele perguntou. Neguei. -Muito bem! -Ele abriu aquele sorriso enorme. Sorri de volta. -Você é incrível Harley Quinn! -Ele se inclinou vindo até mim sobre a cadeira. Me inclinei também e fiquei a centímetros do seu rosto. -Eu vou sair daqui em breve! -Ele sorriu e eu concordei rindo. -Você quer ir embora comigo, amor? 

-Claro que sim! -Concordei rapidamente. Ele riu fraco e seus lábios vinheram ao encontro dos meus. 
 

Vamos embora amor! 
 

… 

 

A consulta rendeu mais do que deveria. Sai da sala de Justin 14:00 em ponto. Eu iria perder o almoço com  Jake. Passei pela recepção correndo. 

-Lindsay avise para a diretora que amanhã passo na sala dela no primeiro horário. Eu estou super atrasada. -Disse afobada e ela concordou. 

-Vou avisar para ela! -Ela disse alto para que eu ouvisse. Caminhei apressada até a saída do prédio. Achei estranho o movimento dos seguranças do Arkham, mas ignorei. Assim que me aproximei do meu carro dois seguranças me pararam. 

-Podem me dar licença, por favor? -Perguntei nervosa. 

-Doutora, preciso que nos acompanhe até a sala da diretora. -Jhon o chefe da segurança disse. 
-Eu estou atrasada! -Disse ignorante. -Já deixei informado com a recepção de que passarei por lá amanhã. -Tentei passar por eles, mas fui impedida. 

-Senhora, temos ordens diretas da diretora. -Ele disse cauteloso. -Por favor, nos acompanhe! -Ele disse firme e eu Bufei irritada. 

-Tudo bem, tudo bem! -Gritei nervosa. Me virei de volta para o Arkham marchando até lá. Os dois seguranças me seguraram pelo braço. Que ridículo. -Eu sei andar tudo bem? -Me debati nos braços deles assim que adentramos o prédio.  Lindsay me olhou horrorizada. 

-O que tá acontecendo? -Ela correu até  mim que ainda me debatia. Notei um terceiro segurança chegando e proibindo – a de ir até mim. 

-ME LARGA! -Gritei assim que entramos no elevador. Eles me apertaram ainda mais forte. Com certeza a diretora não queria ter uma conversa pacífica comigo. ]

A claustrofobia me atingiu me deixando sem ar e sem forças.  Fechei os olhos sentindo a tontura me preencher. O elevador se abriu. 
Fui literalmente arrastada por todo o percurso até a sala de Kaleah. Alguns funcionários nos encaravam confusos e assustados. E pra ajudar eu gritava e me debatia completamente sem sucesso.

Chegamos em frente a sala do demônio. Um dos seguranças abriu a porta. Eles me jogaram já dentro. Finalmente me soltando. Fuzilei os dois com o olhar e arrumei meu jaleco e minhas roupas, colocando-as no lugar.

A cadeira de couro da diretora foi virando aos poucos, me dando a visão dela, que fingia estar entretida no celular que estava em suas mãos.

-Doutora, Quinzel! –Sorriu falsa e eu trinquei o maxilar. –Achei que iria embora sem conversar comigo! –Ela riu fraco.

-Pretendia! –Pensei alto e ela me encarou rude.

-Sente-se! –Ela disse séria e indicou a cadeira na sua frente. Neguei me recusando a sentar. Um dos seguranças veio até mim. Sua mão foi até o meu ombro onde ele apertou o mesmo, me forçando a sentar.

-Eu matar você! –Sorri debochada e encarei o segurança que me olha neutro. Levei minha mão até o ombro massageando o mesmo, que estava dolorido. –O que quer comigo? –Perguntei sem paciência a diretora.

-Como você? –Ela riu. –Tenho apenas uma pergunta. –Ela se ajeitou na cadeira.

-Prossiga! –Disse exausta de tudo aquilo.

-Doutora, a senhor consegue me explicar o que é isso? –Ela jogou o celular que estava em suas mãos sobre a mesa, o mesmo deslizou e parou a alguns centímetros de mim.

-Isso? –Encarei o aparelho. –Um celular! –A encarei com tédio e ela bateu o punho na mesa. Visivelmente nervosa.

-VOCÊ NÃO ESTA EM POSIÇÃO DE FAZER PIADINHAS, DOUTORA! –Ela gritou. E eu fiz uma careta por conta da altura de sua voz. –Olhe a imagem! –Ela recuperou seu tom de voz normal. Revirei os olhos e estiquei minha mão pegando o aparelho.

Assim que visualizei a imagem minhas mãos tremeram. Meu coração bateu mais rápido e eu comecei a soar frio. Ergui meus olhos assustada encarando a diretora que ria debochada.

Na foto estávamos eu e Justin. Juntos! E o pior de tudo. Nós estávamos nos beijando.

 

 


Notas Finais


Perdoem os erros ortográficos. O fim esta proximo! Volto com o próximo quando conseguirmos 100 favoritos! ISSO MESMOO, CEM ❤ O capitulo ficou cheio do otp! Mas o que é bom dura pouco não é mesmo?
Harleen esta fodida! É tudo o que eu tenho para dizer. O proximo capitulo é o tão esperado ápice da história! Ele ja esta escrito! Então tudo depende de vocês!

Esse capitulo esta enorme! E eu particularmente adoro ele! Espero que tenham gostado tanto dele quanto eu gostei de escrever!

Hoje é domingo! As vendas começam 00:01 da segunda-feira! Eu estou em choque! Completamente euforica e com medo de não conseguir comprar meu ingresso! Eu sinto realmente muito por todas as beliebers que vão ficar em casa. Eu literalmente sei como dói! Mas acredito que tudo vem com o seu tempo!


Comentem o que acharam.

E lembrem-se:
Desejo se torna rendição, e rendição se torna poder.


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