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História The Kids Are Alright - AU Drarry mpreg - Things never change in this old town, so far from the stars


Escrita por: nyymeria

Capítulo 16 - Things never change in this old town, so far from the stars


Harry já havia estado em muitas reuniões de Pais e Mestres. Mas não em três no mesmo dia. Teve sorte de cada uma ser em um horário, mas isso demandou toda a sua manhã e três crianças entediadas se lamentando o porque não poderem estar em casa. 

- A reunião foi justamente pelo fato de que uma garota da cidade foi sequestrada. – Disse, apontando para James. – Sua amiga! Qual a chance de eu deixar vocês sozinhos em casa? 

James abaixou o olhar. Fazia dias que Maybel não aparecia na escola, ele tinha tantas coisas novas para dizer a ela que a esperava todos os dias de manhã, indo para a aula de bicicleta. Mas a garota não apareceu. 

Na tarde em que Draco apareceu chorando na sua casa, Harry recebeu a visita do xerife da cidade, com uma carta do jornal oficial  pedindo que ele estivesse disponível caso precisasse de ajudar para escrever sobre o caso, uma vez que eles estavam sabendo de suas recomendações em jornalismo investigativo, junto com a foto da menina desaparecida. Aquilo revirou o estômago de Harry. Era seu trabalho, ele sabia, mas quando o pedido era feito pelas autoridades da cidade, parecia ter um peso muito maior. Só esperava saber com quem estava se metendo e que Maybel fosse encontrada.

- Ela vai aparecer. Prometo. – Disse, apertando o joelho do filho ao seu lado.

A primeira reunião foi da classe de James, suas notas e comportamento estavam na média, a professora apenas ressaltou que o garoto se irritava com facilidade mas que devido às circunstâncias da amiga desaparecida, ela não podia esperar menos. Na classe de Albus a história foi diferente, ele ainda tinha uma enorme dificuldade com matemática e divagava muito na aula desenhando. Precisou escutar todas as vezes que o garoto precisou ser chamado atenção e sua professora pediu que por favor, Harry conversasse com o filho. 

Olhando pela sala, não conseguiu enxergar Draco em meio às mães. Eles eram os únicos pais daquela turma e não era do feitio do loiro faltar às reuniões do filho. Não era só isso que estava estranho no comportamento de Draco, ele não atendia as ligações de Harry desde o dia anterior. O rapaz suspirou, quando algo estava errado, Malfoy se isolava. Ele o conhecia bem demais para deixar isso passar despercebido.

Se na classe de Albus, Harry um dos poucos homens, na classe de Lily era de fato o único homem. Estaria tudo bem se não fosse pelo fato de todas as mães solteiras, e algumas casadas, tentarem puxar assunto com ele de qualquer forma. Elas prometiam visitas, se ofereciam para olhar as crianças e uma delas, a chinesa, Cho Chang, até mesmo o presenteou com um pote cheio de biscoitos de canela. 

- Eu os trouxe para a reunião, mas tenho certeza de que você e as crianças irão aproveitar melhor. – Piscou e sorriu ao se afastar, deixando o pote nas mãos do rapaz quando eles estavam indo embora. 

James cutucou o pai, rindo.

- Caramba pai, deve ser difícil ser o viúvo bonitão da cidade né? – Albus soltou uma gargalhada.

- Eu com certeza escutei a mãe do Frank dizer como papai estava cheiroso hoje. – Provocou. Harry apenas apertava os olhos para os filhos. 

- Claramente ele fez de propósito, até mesmo conseguiu pentear os cabelos essa manhã, hun? – Riu

- Vamos todos entrar no carro, sim? Antes que todos fiquem de castigo pelos próximos 100 anos. – Harry disse, tentando não rir dos filhos que continuavam a fazer graça com o seu charme.

- ‘astigo não! Sorvete! – Gritou Lily da sua cadeira. 

- Ei pai, você acha que talvez minha professora de alemão ficaria mais legal se vocês saíssem? – James continuou – Ela gosta de homens perfumados.

- Oh sim! Ou o professor novo, Gilbert de álgebra, argh! Eu não entendo números! – Albus apontou.

- SORVETE! – Lily gritou no auge da sua braveza.

Harry ria alto, seus filhos continuavam a reclamar dos professores e em como ele e seu charme de pai poderiam ajudá-lo. Pelo caminho, havia cartazes com as fotos de Maybel por todo canto. Seu estômago retorceu de novo. 

- Aumenta! É Dark Matter! – Albus pediu, cantarolando o início da música. – E não, maria-mole é algo muito da família, papai não pode fazer para qualquer um. É uma regra. 

Ele piscou e sorriu para o pai pelo retrovisor que retribuiu.

- Draco come maria-mole em casa o tempo todo. 

Albus da um chute forte atras do banco onde o irmão está sentado. 

- Isso porque Draco não é qualquer um né! Retardado. 

- Eu só estava dizendo, papai não nos disse o que Malfoy realmente é. Um grande amigo? Um namorado? Nosso padrasto? Nunca saberemos? Porque a regra da Maria-Mole não vale para ele?

Harry coçou o queixo com a não livre, sentindo o olhar dos três filhos o derreter pelos lados e costas. Até mesmo Lily parou de gritar por sorvete para escutar a resposta.

- Eu amo Draco, e espero que ele esteja em nossas vidas por muito tempo. 

- Então vocês estão namorando, certo? – Albus perguntou. 

- Sim... – Ainda era estranho ele dizer isso em voz alta depois de tanto tempo e tantas mudanças. Resolveu parar o carro no meio fio, encarando os filhos. – Mas eu quero que saibam, nenhum sentimento sobrepõe o meu amor por vocês, entenderam? Vocês são a minha prioridade. 

James não encarava o pai, se concentrando na estrada a sua frente, os braços cruzados. Albus sorriu concordando e Lily estava prestes a fazer uma pergunta. 

- Drauco é nossa nova mamãe? – Disse, seus cachos ruivos caindo no rosto.

- Não, meu amor. Ninguém vai substituir o lugar da mamãe, sim? – Seus pequenos olhos piscaram parecendo pensativos. 

- Mamãe não volta de verdade, papai? – Harry engoliu seco. Lily raramente perguntava de Ginny, quando fazia sempre acabava em um choro persistente. 

- Não, mas ei, você não gosta de Draco? Ele vai ser seu grande amigo e Scorpy também. Você gosta dele, não é? 

- Gosto... – Respondeu, amassando o macaquinho de pelúcias nas mãos. Os cantinhos dos olhos com lágrimas se formando. Harry já estava se arrependendo de ter iniciado aquela conversa no caminho.

- Lils, nós vamos tomar sorvete, porque está chorando agora? –  James falou depois de ter ficado em silêncio a conversa toda. 

- É! Não fique triste, se não os Senhor Marshmallow não vai estar no seu sorvete. – Albus piscou, e Lily resolveu não chorar mais, porque ela amava marshmallows no seu sorvete de morango e seria muito ruim caso isso faltasse. 

Harry beijou a mão da filha que parecia estar mais calma agora e se ajeitou no banco para voltar a estrada. Albus pediu que repetisse a música anterior várias vezes, fazendo James ameaçar se jogar para fora do carro caso ele continuasse a cantar desafinado. Estavam próximos de casa, quando Al retomou a sessão de perguntas.

- Pai, você e Draco se conhecessem desde que tinham minha idade, certo? Igual Scorpius e eu? – Harry concordou. – E... E você acha que aconteceria com a gente, o mesmo que vocês? 

- Meu Deus do céu. – James sussurrou, ganhando outro chute em seu banco.

- Se vocês dois sentirem a mesma coisa, não vejo porque não acontecer. – Deu de ombros, sem saber muito bem o que responder ao garoto. – Mas, você gosta dele dessa forma? 

Harry deu um sorriso de canto, Albus deu de ombros, as bochechas ficando muito vermelhas.

- Pai, ele é apaixonado pelo Scorpius. Acho que mesmo se ele não quiser, Al vai dar um jeito de amarrar o garoto com ele. 

Outro chute no banco. Harry temeu em ter o carro destruído antes de chegarem na porteira da fazenda. 

- Cala a boca, James. Já contou pro papai o que você e Teddy ficam fazendo na casa dos coelhos? 

James congelou. Foram só alguns beijos. Talvez uns amassos, e ele havia se descuidado sendo pego por Albus e Scorpius na semana passada, mas ele não queria de forma alguma queria que seu pai – cujo o olhar estava entre ele e a estrada, em conjunto com aquela expressão confusa. – descobrisse de algo. 

- O que você e Edward estavam fazendo na casinha dos coelhos? 

James começou a gaguejar tentando encontrar uma desculpa. 

- É—Olha! Seu celular tá tocando. – Disse rapidamente, segurando o celular do pai, colocando a ligação no viva-voz. – Alô?

A voz fina de criança saiu do aparelho, logo após James atender.

- Ha-Harry? Sr. Potter? É o Scorpius. – James aproximou o telefone próximo aos lábios do pai.

- Oi querido, está tudo bem? – Respondeu se sentindo nervoso. A criança não era de lhe dar telefonemas.

- É... É, meu pai saiu e me deixou aqui trancado. Mas eu, eu não quero mais ficar aqui sozinho. Ele deixou a chave com você? Eu estou trancado. 

Albus e James abriram a boca e Harry só conseguia achar aquela história ainda mais estranha. Draco deixar o filho sozinho, ignorar suas ligações, não comparecer ao compromisso. Não era normal. 

- Scorp, ele disse para onde foi?

- Ele acordou doente de novo, vovó ligou e ele disse que iria ver o médico mas já voltava...

Médico? Desde quando ele estava doente a ponto de ir ao hospital? Seus dedos estavam tremendo. Sua voz estava muito mais fria agora.

- Estou chegando, Scorpius. Não se preocupe, você não vai ficar sozinho. 

-x- 

Draco estava andando por horas. Seu corpo suava, suas pernas estavam doendo e a medicação que aliviavam suas cólicas já estavam perdendo o efeito. 

Naquela manhã, havia acordado muito pior do que nos dias anteriores, uma dor chata abaixo da barriga o deixou preocupado. Graças a inconveniência de sua mãe, tinha uma consulta marcada aquela manhã. Ele precisava ir, saber o que estava acontecendo e fazer com que sua mãe especulasse coisas. 

Deixou um bilhete para Scorpius e dirigiu 40 km até o consultório que sua mãe indicou. 

Grávido. Poucas semanas. Foi isso que o sorridente obstetra disse. Ele achou que Draco estava chorando de emoção, mas era completo por completo medo. Demorou alguns longos minutos até que ele se acalmasse. 

Narcissa o estava esperando do lado de fora, dentro do carro, com uma pasta de várias opções de clínicas e um texto pronto na ponta da língua com pós e contras caso o filho resolvesse ter o bebê. Draco mal conseguia respirar, e tentou assimilar tudo o que a mãe dizia; que Harry já tinha filhos demais e não conseguiria dar suporte que ele precisava, que não era certo, eles não eram nem casados e não tinham um relacionamento estável, que isso pioraria a situação dele caso quisesse mesmo continuar com a guarda de Scorpius. Que Draco não sabia e não conseguiria carregar uma criança. 

A última talvez ela estivesse certa, o obstetra deixou claro que tinha muitos riscos naquela gestação e que ele deveria ficar o mais longe de drama possível. O que na vida dele ultimamente era muito difícil. 

Cissa se ofereceu a trazê-lo para casa, ajudá-lo a se decidir. Vulnerável como se encontrava a primeira coisa que pensou era em fugir, mas não para as asas de sua mãe. Ir embora para uma cidade nova talvez? Tinha uma boa quantia reservada, Scorpius e ele ficariam bem. Não conseguiria encarar todos aqueles problemas e tudo o que viria a chegar. 

Caminhou repensando em todas as conversas e no que falar para Harry quando chegasse em casa. Ele iria odiá-lo para sempre. Seu celular apontava todas as chamadas não atendida, a última mensagem parecia ter sido a gota d'Água para o moreno. 

“ Você deixou Scorpius trancado com fome, calor e sozinho. Estão sequestrando crianças na cidade, você está sabendo disso? Por favor me ligue.”

Começou  a digitar alguma resposta, mas desistiu. A garota de cabelos agora mais longos e pretos estava com um sorriso feliz o olhava através do vidro do bar que estava em frente. Fazia meses que não via Pansy, ela seria a única a dar um conselho decente naquela situação. 

E Draco realmente precisava de um abraço.

-x-

- Você acha que meu pai tá morrendo? 

Albus foi pego de surpresa pela pergunta e precisou se segurar no galho para não cair. Após Harry resgatar Scorpius em casa, eles almoçaram sorvete e o moreno achou uma boa ideia eles brincarem um pouco ao ar livre. James estava na grande árvore que o irmão do meio havia descoberto, porem em um galho mais distante. Abaixo, não muito longe, Lily e Harry estavam brincando com a caixa de areia, tentando fazer um castelo. 

- Claro que não. Pais demoram pra morrer. – Respondeu.

- Sua mãe está morta. – Disse seco. Albus sentiu um arrepio percorrer a espinha pelo tom do garoto. James levantou a cabeça para escutar a conversa os menores.

- Eu sei, mas, ela estava muito doente... Draco não. – Disse baixo, balançando suas pernas. Eles estavam um pouco altos ali.

- E se ele estiver? 

- Então meu pai pode te adotar! – Cuspiu se arrependendo do mesmo instante. Scorpius parecia que iria matá-lo.

- Albus, você é imbecil? – James se meteu na conversa.

- Desculpe, eu só queria fazer ele se sentir melhor!

- Dizendo que o pai dele pode morrer e tudo bem? Certo, eu deveria te dar uma medalha.

- Parem de brigar, por favor. – Scorpius pediu baixinho. James suspirou. 

- Olha garoto, seu pai não está doente, nem vai morrer. Ele só se atrasou, pais se atrasam. Meu pai já deixou Albus e eu um dia inteiro na escola, porque ele dormiu demais com Lily durante a tarde. 

- Oh! Verdade! Teve aquela vez no supermercado também. – Riu. James tampou o rosto com a mão dando uma gargalhada, Harry era tão distraído na maioria das vezes. Ele não entendia como confiaram a vida de três crianças a ele. O rapaz esticou o pescoço e conseguiu enxergar um pequeno sorriso dos lábios de Scorpius, talvez aquelas histórias haviam deixado ele menos preocupado.

- Vem, vamos descer. Lily está fazendo papai comer areia. 

James pulou do seu galho, mas precisou ajudar Albus e carregar Scorpius no colo. O garoto estava surpreso por ele estar sendo tratado tão bem por James, talvez ele estivesse com pena pelo sumiço de seu pai. 

Harry por um outro lado parecia ter um ferro quente em seu estômago, o queimando de ansiedade para que Draco pelo menos mandasse um sinal de vida. O telefone agora dava caixa postal e nenhuma mensagem respondida. Na hora do banho, ele é Lily sempre cantavam algumas musicas ou inventavam histórias mas hoje estava silencioso apenas dizendo frases como “Levante sua cabeça”, “Feche os olhos” e “Fique de pé” para que ele a tirasse da banheira. 

- Papai, eu amo você. – Disse, apenas para confirmar se o pai não estava bravo com ela, mesmo não se lembrando de ter feito nada errado. Eles haviam tido uma tarde muito boa brincando, o que poderia estar errado? 

- Eu também amo você, Lil. – Respondeu dando um beijo na ponta do seu nariz miúdo. – Você é a minha gotinha de orvalho em uma manhã de outono. 

Lily riu com o elogio. Deixando que ele beijasse sua barriga e todo seu rosto.

Depois do banho e jantar, era a hora de dormir. James ainda estava sendo o irmão legal então montou uma cabana enorme para Albus e Scorpius, que chorou um pouco por não saber onde o pai estava. Harry precisou deitar com ele até se acalmar e conseguir dormir. 

A rotineira chuva que vinha a noite começou a tamborilar nas janelas. Harry estava obcecado em descobrir onde Draco estava e em estudar sobre o desaparecimento de Maybel. Essa altura ele estava tão paranoico que já estava ligando os pontos entre os dois. 

Á uma da manhã Harry estava com a policial local no telefone, a chuva havia piorado muito, fazendo Lily acordar. A garotinha estava deitada no ombro do pai enquanto o rapaz discutia no telefone com a atendente da emergência.

- O que você quer dizer com preciso esperar 24 horas de desaparecimento? Isso é um absurdo—

Uma luz forte atravessou a janela da sala. Um carro havia sido estacionamento em frente, Harry desligou o celular e colocou Lily no sofá cuidadosamente. Ao mesmo tempo que ele chegou no hall, a maçaneta girou com Draco ensopado passando pela porta. 

- PELO AMOR... pelo amor de Deus, Draco! Eu estava com a polícia no telefone, onde você se meteu? 

Draco simplesmente não conseguiria aguentar os gritos de Harry naquele momento, então apenas apertou os olhos e disse com a voz mais firme que conseguiu.

- Onde está Scorpius, você pode buscá-lo? Nós precisamos ir.

Harry riu. Ah, ele já havia visto essa cena antes, mas antes Draco não tinha ninguém que ele se importasse em buscar. Ele cruzou os braços impedindo de passar. 

- Onde você pensa quem vai dessa vez? – Os lábios de Draco começaram a se tremer, ele só não queria começar a chorar outra vez naquele dia.

- Não sei, só, só vamos viajar por um tempo. – Fungou. Harry soltou uma risada anasalada. 

- Oh sim, e vai voltar depois? Como da última vez? Vai me cantar uma música triste de amor e tudo vai ficar bem? Esse é o seu plano? 

Quando Harry se enraivece seus olhos parecem ser feitos de fogo verde. Draco sabia que ele iria odiá-lo, mas não daquela forma, no fundo acreditaria que o rapaz iria entender. 

- Harry... 

- Não. Não Draco, eu não vou deixar que você saia da mesma forma que antes, que me deixe aqui me sentindo culpado, remoendo sua ausência. 

O fogo verde agora tinha algumas lágrimas querendo escapar, enquanto as de Draco não faziam nenhuma cerimônia em cair. Ele estava tão cansado, só precisava de um banho, abraçar Scorpius e desaparecer no outro dia. Ele se sentou no degrau da escada, a maldita cólica o cutucando de novo. 

- Eu só quero meu filho. – Soluçou. 

- Scorpius demorou horas para conseguir dormir, precisei me dobrar em dois para que ele se acalmasse. Você não vai tirar-lo da cama. 

Harry as vezes tinha a impressão de que lidar com Draco era lidar com mais um de seus filhos. Ele suspirou cansado, enquanto o outro soluçava baixo. Se agachou, ficando na mesma faixa de visão dos olhos cinzas. 

- Por favor Draco, não me deixe sozinho sem nada. Não faça isso outra vez. – Sussurrou. 

Draco encostou sua testa na dele, tocando seus narizes suavemente. Segurou suas mãos também. Se ele conseguisse fazer o Pansy havia dito, contar a Harry e ficar, deixar de ser imaturo e medroso. Se mostrar merecedor do que tinha, mas era tão difícil. 

- Por favor. Deixa eu te ajudar. 

Era mais difícil abandonar Harry de novo. Egoísmo. Ele nunca havia amado alguém como o amava. Fechou os olhos, apertando a mão de Harry com força. Engoliu o choro, tentando respirar.

- Doce... Eu, eu... Eu estou grávido. 

 


Notas Finais




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