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História The Kids Are Alright - AU Drarry mpreg - Go back to the way it was, when we were on Honeymoon Avenue


Escrita por: nyymeria

Notas do Autor


Cocoricó fez um ano! (êêêêêêêêêêêêêêêêêê)

Desculpa por enrolar tanto pra terminar uma fic e super obrigada por me acompanharem até aqui!

Boa leitura!

Capítulo 34 - Go back to the way it was, when we were on Honeymoon Avenue


Scorpius gostava das luzes de Natal que sua avó decorou a sala de estar aonde ele e seu irmão estavam enquanto escutava seu pai cantar docemente Hallelujah no piano ao seu lado esquerdo. Sua vó parecia paralisada ouvindo a canção, ela apenas pediu para que Draco se sentasse no piano e cantasse a canção para que escutasse.

Draco havia prometido ao filho que seria uma visita rápida e sem muitas conversas, eles só iriam dar um beijo em vovô Lucius e pegar o presente que eles sempre deixavam para o pequeno embaixo da árvore. O garotinho estava preparado para uma sessão de discussões e ele estava treinando em segurar Cal direitinho para quando seu pai e avó começassem a brigar feio, ele pegar o bebê e ir na cozinha ver se Lorey havia preparado algum doce gostoso.

Mas, por incrível que pareça, Narcissa quase chorou ao ver os seus meninos na porta. E ela abraçou Draco. Com braços apertados. O loiro nem mesmo soube como retribuir, ele apenas ficou parado torcendo para que Cal não estivesse sendo sufocado pelo corpo de sua mãe. Que para mais uma surpresa, tirou Cal do canguru onde Draco o levava e o segurou no colo.

Nesse momento até mesmo Scorpius levou sua mão até a boca.

Narcissa nunca teve uma reação boa em relação a Cal nenhuma única vez e Draco teve medo de que ela pegasse o bebê nos braços e o afogasse na pia. Mas a mulher que nesse dia estava usando seu vestido verde de veludo, com uma fenda discreta até a metade da perna e seus cabelos, agora com idade, platinados, soltos - algo que também era estranho, Sra. Malfoy sempre estava com seu coque trançado é perfeito na cabeça. - e ela segurou o bebê nos braços, acalmou Cal quando esse estranhou a pessoa que o segurava, elogiou seus cabelos dourados e sentiu o cheirinho do seu macacão vermelho. Narcissa Malfoy se emocionou ao segurar pela segunda vez seu neto renegado.

Draco deslizou para a última nota e quando sua mãe levantou a voz para dizer algo, ele a interrompeu. Virando seu corpo para fora do banco do piano.

- O que está acontecendo? Você ou papai estão doente? O que aconteceu?

A mulher pareceu desconcertada, logo puxando seu longo cabelo para trás, ajeitando o desnecessário.

- Draco, é apenas natal e você não vem aqui há séculos. Eu apenas me emocionei, não veja coisas aonde não tem meu filho.

Draco e Scorpius se encararam.

- Você me pediu para cantar para você, segurou Calleb no colo sendo que você ignorou a existência dessa criança por nove meses e está cheia de abraços e de frases com Meu Filho incluída. Não sei em que universo paralelo estamos, mas você certamente não é minha mãe. - Draco errou ao rir no final da frase, porque sua mãe pareceu ofendida. 

A mais velha puxou Scorpius pelo braço. 

- Vamos petit, appelez votre grand-mère pour le dîner.

Scorpius concordou com a cabeça antes de dar uma breve olhada para o pai e sair batendo seu coturno preto de vinil pelo carpete caro da mansão. 

- Nós não vamos jantar aqui, mamãe. Harry está me esperando na casa dos Potter e os Weasley estão lá porque Hermione e Ron... Enfim, pessoas que você não se importa, mas estão nos esperando. 

Narcissa pegou Cal adormecido nos braços, ele caiu no sono poucos segundos após Draco começar a cantar, e o colocou sobre o seu ombro, ignorando o filho. O loiro suspirou, estava segurando o celular para alertar sobre seu atraso e supostamente o não-aparecimento, porque quando sua mãe agia daquela forma, como se ele não existisse, era difícil convencê-la de algo.

- Eu sei Draco, fui uma mãe relapsa durante todo esse tempo. Mas quando você vê Cal, não pensa em um mundo todo planejado e perfeito para que ele viva? 

Draco não respondeu. Ele queria dizer que não, que Cal seria livre para ser o que quisesse, mas naquela semana ele e Harry estavam até mesmo fazendo uma lista de coisas que o garoto deveria crescer aprendendo ou pré-destinado a fazer. Um sentimento de vergonha meio que preencheu seu coração, suas bochechas ficaram vermelhas. 

- Eu planejei tudo para você. Sozinha. Nem mesmo seu pai poderia ter um pouco de controle porque eu sabia de tudo. Você era o meu garotinho perfeito e eu precisava que fosse assim para sempre. 

Draco respirou fundo, seu pai era tão distante e sem interesse por tudo que vinha dele. Deveria ser essa a causa. Narcissa colocou Cal deitado nos seus braços, olhando para o rosto do bebê, enquanto balançava a cabeça. 

- Eu fiz algo errado, Draco. Durante toda sua vida, eu só queria que você me perdoa-se. Pelo que fiz na sua infância e em toda sua vida e por agora também. 

O loiro engoliu seco e seu braço ficou todo arrepiado por debaixo do casaco de lã. Sua mãe pedir desculpas, ela nunca faria isso, não se não estivesse realmente arrependida. O ar parecia ter faltado na sala e suas palavras pareciam sair falhadas. 

- Mãe... Eu... Jamais guardei nenhum mágoa de você, eu apenas quis que você entendesse e me respeitasse... Não precisa se desculpar. 

Era estranho, para o rapaz, ter sua mãe sempre tão cabeça erguida e orgulhosa. Lhe pedir desculpas com olhos tão sinceros. A mulher respirou fundo, e como se aos poucos voltasse ao normal, deixou que Draco segurasse o filho novamente, ele automaticamente o puxou para o seu peito e roçou o nariz nos cabelos ralos do bebê. Ele odiava ficar tanto tempo sem o segurar nos braços.

- Vou chamar Scorpius para que vocês possam ir. 

- Nós podemos ficar. 

Narcissa se virou para o filho, segurando os fios e os trançando enquanto sua face se endurecida novamente. 

- Qualquer momento que vocês ainda tem juntos, Draco, precisa ser aproveitado. Vocês irão para os Potter. Feliz Natal. 

O rapaz escutou o salto bater no assoalho das escadas, enquanto tentava adivinhar se em algum momento ele iria entender sua mãe. 

-x-

Teddy e Harry se atrasaram horrivelmente, pegaram nevasca, pista escorregadia e um cervo no meio do caminho. Ambos se arrependeram de ter deixado as cobertas quentinhas na varanda para encarar todo aquele caminho até a festa de Natal. 

Lily era quem mais ansiava para que seu pai chegasse. A garotinha estava totalmente arredia a qualquer brincadeira que os adultos faziam para distrai-la, nem mesmo a prima Rose conseguiu convence-la a sair da janela e ir decorar os biscoitos para o Papai Noel junto com Albus e Hugo. 

- Não! Papai vai me ajudar a fazer as estrelinhas, eu vou esperar ele! 

Rose se sentou sobre suas pernas e puxou a garotinha para o seu colo. 

- Tudo bem, vamos esperar por tio Harry juntas. Posso pendurar os enfeites que vovó Lily te deu, nos seu cabelos?

- Sim! Como Draco faz! 

James assistia a cena do sofá, se juntou as meninas, ajudando Rose a colocar os enfeites nos cachos de Lily. Quando seu pai e Teddy chegaram, a menina correu como um furacão e então não conseguiram mais ter nenhum momento com ela. Teddy por sua vez, cumprimentou todos na sala e sumiu da vista de James. Ele pensou em procurá-lo mas estava muito mais intrigado em o porque de Draco e Harry estarem tão engessados um com o outro. Era como se tivesse uma grande tensão entre eles, que estava tão difícil de disfarçar que eles mal se olhavam nos olhos. Durante a noite toda eles apenas trocaram palavras sobre trocar Cal ou dar comida a Lily. Era frio como a neve lá fora e incomodava James. 

Quando o rapaz balançou seu nariz fazendo suas sardas dançarem, era porque ele estava decidido a se intrometer na história, mas era meia-noite e todos começaram a se abraçar e se esquecer dos problemas e dos barulhos ao redor. Então como se um sino tocasse em sua cabeça, ele se lembrou novamente de Teddy. Cal dormia no quarto ao lado, o que facilitou em James o ver chorando. O irmão mais velho, entrou no quarto para pegar o pequeno. 

- Essas pessoas são malucas, não são? Se esquecendo que você está dormindo e o quanto é importante... Ai meu Deus. Ai meu Deus, Cal. 

James não teve muito tempo para pensar, Cal estava chorando estranho e ele se engasgava quando tentava. Seu peito subia e descia com dificuldade, além de chiar, e James jurava que ele estava ficando com os lábios levemente arroxeados. Ele só conseguiu pensar em Albus e nas crises de asma, ele segurou o irmão e correu para sala. Harry estava segurando uma travessa de vidro quando viu James segurando Cal mole nos braços, o bebê ainda respirava alto e todos na sala perceberam que algo estava errado pelo choro desesperado de James. O vidro se estilhaçou no chão quando Potter voou do outro lado da sala e segurou Caleb para junto de si. 

Draco teve dois segundos para entrar em choque, paralisado e dois segundos para voltar a si e tentar entender o que estava acontecendo. Ele tentava segurar Cal, mas Harry estava correndo com ele de um lado para o outro e seu rosto estava quente e molhado, mas seu filho não estava respirando direito e as pessoas falavam alto. Será que elas poderiam parar? Cal precisava se concentrar para voltar ao normal. 

- Ele está tendo uma crise de asma. - Draco finalmente conseguiu dizer. - Harry, ele tá com a boca roxa! 

Harry sussurrava baixo, mas Draco não conseguia entender. Eles já estavam no carro, Ron estava dirigindo e Cal ainda tinha um chiado alto no peito, e abria os olhos tão levemente que nem mesmo parecia estar lá. Seus cabelos estavam grudados na testa, uma vez que a febre o possuía inteiro. Draco desprendeu o macacão para que respirasse melhor e Harry tirou uma das cobertas que o envolvia, porque ele estava tão quente e parecia tão ruim para respirar. 

- Por favor, Harry. Fala comigo. - Seu marido o olhou, ele parecia tão em pânico quanto Draco, mas já havia passado por aquilo antes, certo? Se ele conseguia salvar Albus, ele faria o mesmo com Cal. 

- Draco, eu sei que é assustador, mas já estamos próximos. Cal ficará bem. - Ron disse firme pelo espelho retrovisor.

- Harry o meu bebê... - Draco não estava sendo coerente nas palavras, ele queria escorregar no banco e abrir o berreiro. Scorpius nunca ficava doente, ele havia tido febres, viroses, mas nunca naquele nível. 

A enfermeira fez perguntas e examinou Cal no colo de Harry mesmo. 

- Algum de vocês tem problemas com asma? 

- Meu filho de dez anos, mas hereditariedade seria de pai para filho, certo? - O moreno perguntou. A enfermeira deu de ombros. 

- Talvez você tenha e nunca se manifestou, ou seus pais se esqueceram de te contar as noites no hospital. - Ela brincou, rapidamente tirando o bebês dos braços de Harry e preparando ele para outros procedimentos mais invasivos. Harry conhecia, fizeram o mesmo com Al, as agulhas e teriam que entubá-lo. Em um momento ele ficou fraco, quando Cal começou a se agitar e ficar desesperado, suas pernas vacilaram. 

- Um de vocês vai precisar falar com ele, papai. Por favor, o bebê de vocês precisa de ajuda. 

Draco estava certo de que aquilo o atormentaria por dias, mesmo assim foi até a maca e tentou segurar Cal o mais firme que conseguiu. Ele tentou imaginar que nada aquilo estava acontecendo e eles só estavam trocando fraldas, ele até mesmo cantou Alecrim Dourado, inventando algumas linhas porque não lembrava de todos os versos no momento. 

- Bom trabalho, papai. Evan ficará aqui com essa maquininha, mas não se assustem, nós precisamos monitorar a respiração dele. Ele está estável agora, a respiração está voltando o que é bom. Isso levará a noite toda, então eu sinto muito pelo Natal de vocês, o pediatra virá vê-los para outros exames daqui a pouco. 

A enfermeira deixou a sala e os dois homens não conseguiam parar de encarar Cal, a medicação que corria até o pequeno braço, nem o monitor apitando a cada segundo. Harry sentia todo seu corpo formigar e ele ainda estava tão magoado com Draco e por tudo que ele disse, entretanto nada daquilo parecia mais importar, não com Cal naquele estado. 

- Nós não estamos mais brigando, você pode me acusar de arrogância ou qualquer outra merda que estava me dizendo mas hoje, até Cal sair daqui, eu não quero me lembrar disso. Eu estou assustado demais Draco, eu preciso de você. 

O loiro se sentou ao lado do marido, passando os dedos pelos cabelos negros do rapaz. 

- Eu não quis dizer aquilo, mas quando você quer dizer coisas sem dizer... eu enlouqueço. 

- Tudo bem. Mas não quero que se arrependa de ficar comigo. 

Draco chorou e riu ao mesmo tempo. 

- Eu sou um idiota, me perdoe, não precisava ter dito isso. Eu não quero mais brigar com você por essas besteiras, vamos resolver as coisas dos nossos filhos sem nos envolver no meio. 

Harry riu seco. 

- Se paramos de brigar por besteiras, não seremos Draco e Harry mais.

O loiro solto o rapaz, bufando. 

- Viu só? Já está irritado. 

- Não estou!

O moreno segurou as mãos do marido e as beijou repetidas vezes. Fazendo Draco sorrir fraco, Harry estava com as mãos geladas de nervoso.

- Me desculpe, não vamos mais brigar por besteira. 

Draco se curvou para abraçar Harry quando a porta se abriu, James apareceu descabelado e com marcas de lágrimas nos rosto. 

- Meu bebê vai ficar nessa caixa?! 

Harry se levantou para impedir do filho de ir para mais perto de Cal. Isso poderia estressar o bebê.

- Filho, ele precisa descansar. Como você entrou aqui?

- Escondido. Eu fiquei preocupado. - Seus olhos encontraram o de Draco. 

No pequeno sofá, se espremeram os três. O pediatra examinou Cal e foi bastante otimista, mesmo com os varios exames que pediu para o bebe fazer durante o tempo dele no hospital. Ele permitiu que James ficasse mais trinta minutos na sala e apenas os pais poderiam ficar com o bebê. 

Harry distraiu o filho da irritação por não poder ficar, tentando dizer sobre os presentes de Natal que ele iria ganhar. Isso ajudou a Draco e a ele também, que precisavam de um balsamo antes de ver Cal sendo agulhado e apertado pelos exames. 

- Já sei que ganhei um caderno de vocês... Agora... Porque um caderno?  

Draco riu, ele sabia que a reação de James seria aquela. Sua mão estava fazendo cafuné na cabeça de Harry, devagar, seus olhos sempre indo deles para Cal respirando sem tanto chiado ao lado.

- Eu sabia que você ia espiar os presentes. - Harry revirou os olhos. James deu de ombros como se ele não soubesse que era óbvio que ele faria isso.

- O caderno é para você usar como diário. - Draco começou. - Eu sei que parece bobo, mas, quando eu tinha sua idade também era dificil não conseguir desabafar e ter um caderno ajudava. 

- Nós sabemos que existe muita coisa guardada e que somos o motivo na maioria das vezes, então, se você quiser escrever no caderno e deixar que a gente leia depois, podemos tentar te ajudar até que você consiga falar tudo que sente pessoalmente. 

- Sem brigas. - Draco completou. 

Harry concordou com a cabeça. - Isso, sem brigar, nem gritar. 

James concordou. Ele pareceu um menino indefeso quando abraçou Draco ao invés de Harry. Ele nunca realmente havia parado pra pensar, mas o loiro tinha cheiro de roupa limpa e isso fazia o garoto se sentir finalmente em casa. 

- Tudo bem, eu gosto do caderno se ele me ajudar que a gente nunca mais brigue, Draco. Me desculpe, por ter sido sempre um idiota. - Harry estava com a mão apoiada na boca, as sobrancelhas franzidas. 

O loiro apertou o garoto em seus braços. Beijou o alto da cabeça castanha-avermelhada. 

- Estou aqui por você, Jay.  - O garoto se afundou ainda mais no abraço.

Me desculpe. Eu te perdoo. Eu amo você. 

 


Notas Finais


Eu apenas não sei porque escrevi tudo isso... eu apenas... não sei. Mas baby Cal fica bem, eu adianto e prometo. :)

Desculpa qualquer errinho e espero que tenham gostado!

Vejo vocês em breve!

all the love,

nyme.


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