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História The Kids Are Alright - AU Drarry mpreg - Holy, moley, me, oh my . You're the apple of my eye.


Escrita por: nyymeria

Capítulo 37 - Holy, moley, me, oh my . You're the apple of my eye.


Albus não estava tendo uma boa semana na escola. Ele havia ficado de castigo mais uma vez após o horário de aula. Era a terceira vez. Acredite, ele não queria ficar sem fazer o dever - de novo. - mas ultimamente ele anda tão preguiçoso e fazer as lições da nova professora de matemática que são tão entediantes que o pequeno Potter prefere sempre passar as tardes desenhando ou brincando com Scorpius.

A moça exageradamente alta e grande, professora da pior matéria existente (palavras de Albus) apareceu na sala onde o rapaz esperava por uma resposta.

- Seu padrasto está esperando você na saída, Albus.

O peito do garoto respirou aliviado, pelo menos Draco era mais compreensivo e não iria gritar com ele no carro. A professora passou a mão nos cabelos do garoto em um gesto carinhoso.

- Você sabe que isso é para que aprenda sobre responsabilidades, sim? - Disse no seu tom alto e sotaque australiano forte que não mudava mesmo depois de anos morando em outro país.

O garoto murchou os ombros, ele estava se sentindo péssimo. Seus colegas de classe já estavam começando a caçoar de seus castigos e Harry estava a cada dia mais sem paciência com a falta de responsabilidade do filho.

Draco colocou a mochila de Albus nos ombros para que o garoto entrasse no carro. O menor vestiu o cinto de segurança e olhou para trás, a minivan que os avós haviam comprado de natal para Draco e Harry estava estranhamente vazia sem os irmãos gritando ou chorando. E ele nunca conseguia ficar no banco da frente, só em casos como hoje, em que ele estava de castigo da escola.

- Como está o papai? - Perguntou assim que Draco sentou em seu banco e ligou a chave na ignição.

O loiro balançou a cabeça para os lados, entortando o lábio.

- Ele não está feliz. - Respondeu.

O estomago de Albus se retorceu, ele nem sabia como explicar ao pai o que havia acontecido. Harry estava sendo paciente, mas era a vez três.

- Mas fique tranquilo, Al. Nós só queremos saber o que está acontecendo com você.

Albus ficou em silencio, ao seu lado na janela havia um rapaz que não tinha mais que a sua idade andando a cavalo.

- E então?

Albus volta a atenção para o padrasto, dando os ombros. Ele não sabe realmente o que está impedindo, ele só não sente vontade de nada da escola.

Chegando em casa, o garoto encontra Scorpius e James brincando de bola no quintal. Ele quase que larga a bolsa e corre para junto dos outros, mas seu pai está na porta com a mão nos quadris e esperando que ele entre. Julian corre em direção do seu dono e recebe um pequeno afago nas orelhas. Albus entra em casa.

- Oi pai. - Ele diz baixinho, Harry respira fundo. Albus parece estar se sentindo tão miserável, todo o texto de pai responsável que estava na ponta da sua língua não existia mais.

- Acho que Albus está entediado com a escola, doce. - Draco interveio, um copo de agua subindo aos seus lábios.

O pequeno rapaz esticou o pescoço para o padrasto. Malfoy era muito lógico, ele conseguia entender a situação sem que seja realmente explicada com palavras. Harry se sentou no braço do sofá, quase da mesma altura de ALbus.

- É isso filho?

A criança deu de ombros.

- Mais ou menos? Eu queria ficar em casa e cuidar de Julian e andar de cavalo, eu quero ser cuidador da fazenda pai! Posso te ajudar e então você não vai precisar contratar uma pessoa para isso.

Draco quase, quase se engasgou com a água. Harry encarava Albus, um pouco chocado.

- Sério, Al? - Perguntou. - Você não quer ser, astronauta, nem advogado ou, não sei, jornalista como seu pai?

- Ou escritor? Como eu? - Draco completou.

Albus balançou a cabeça fazendo uma careta.

- Não! Eu quero cuidar dos bichinhos. - O pai e o padrasto se encararam, era realmente uma coisa que Albus faria. Ele é extremamente paciente com os animais da fazenda e tem cada dia se esforçado mais em ser vegetariano. Para alguém tão jovem ele é persistente e decidido sobre o quer.

- Eu entendo, meu bem, mas você ainda precisa fazer os deveres de ciências e matemática para poder chegar a veterinária. Eu sinto muito.

Albus soltou um lamento.

- Mas pai! É muito chato! Minha professora implica demais comigo.


Harry balançou a cabeça.

- Eu sinto muito rapazinho, mas a vida é injusta. Agora você vai almoçar e fazer seu dever.

- Mas James, Scorpius e Lily estão brincando lá fora! - Protestou o rapaz.

Harry se levantou.

- Nenhum deles ficou depois da aula, por isso estão lá fora.

Albus pensou em protestar mais uma vez, porém seu pai levantou as sobrancelhas, podia ver como o homem estava se esforçando para não perder a paciência, então apenas se lamentou em um suspiro deixano o cômodo.

-x-

Albus deu um soco no ar. Ele estava muito contente. Havia acabado o dever extra que a professora havia passado de castigo. Ele não sabia se estava correto, mas o importante era fazer, não é?

O sol estava querendo se por, então ele ainda conseguiria andar de bicicleta lá fora, se Scorpius aceitasse.

- SUA. PESTE.

Al virou a cabeça rapidamente para James que havia aberto sua porta com força, seu irmão estava com uma caixa de chocolates vazia na mão. Ele engoliu seco.

- Eram seus? - Sorriu nervoso.

Albus estava com tanta fome depois de alguns minutos de estudo que não pensou duas vezes em comer alguns bombons em cima da mesinha de centro, na sala de estar.

- O que você acha? - Respondeu o mais velho, entredentes.

- Acho que papai diz pra dividirmos com os irmãos tudo que temos.

James bufou furioso, a mão amassando a caixa.

- Dividir Albus Severus, é completamente diferente de comer sem perguntar! Teddy mandou esses bombons pra mim!

O mais novo abriu a boca, o irmão estava esperando por aquele presente fazia um mês. Desde que Teddy dissera que iria mandar uns doces do Japão para ele. Mas como Albus poderia saber? Eles eram como os chocolates que seu pai comprava no mercado.

- Você é um encrenqueiro! - Gritou James.

- Me desculpa! Eu não sabia! - Albus gritou de volta.

- Sabia sim! Você só faz confusão Albus, por isso que todo mundo está decepcionado com você!

Oh, sim.

Aquilo doeu no pequeno Potter. Ele se esforçou para não chorar na frente do irmão.

- Sai fora do meu quarto, filhote de barata! - Foi o máximo de xingamento que ele conseguiu pensar.

- Peste!

- SAI DAQUI! - Uma almofada voou na cabeça do mais velho.

- O que você vai fazer? Vai me comer também?

- AAAAAAAH! James eu odeio você!

- PAAAI! O ALBUS DISSE QUE ME ODEIA!

A voz longe de Harry dizia que eles tinham alguns segundos para parar de gritar antes que ele subisse. Albus em um surto de raiva, balançou os braços.

- Chega pra mim! Vou sumir dessa casa.

E empurrou James do caminho de seu quarto para sair atrás de uma mala de viagem.

-x-

- Você vai mesmo fugir de casa? - Harry disse paciente.


Albus limpou o nariz na manga da própria blusa.


- Eu não tenho outra escolha, pai! James vai se enfurecer comigo para sempre, eu tenho que ir embora daqui para sempre também.


Harry se esforçou muito para não rir. Ele sabia que Albus tinha tendências dramáticas mas a esse ponto? Talvez fosse algo que piorasse com o tempo.


- Oh, entendo... então eu vou te ajudar com a mala.


Albus olhou para o homem sem entender direito, ele iria ajudá-lo. Mas sem chorar mais, respirou fundo e concordou com a cabeça.


Harry saiu do quarto e voltou momentos depois com uma mala não muito grande.


- Receio que vá querer uma vida nova, certo? Não vai querer levar muita coisa.


Os olhos de Albus se expandiram um pouco, é, uma vida nova para se esquecer de tudo de mal que ele causou a sua família. Ele observou seu pai arrumar sua mala, o homem sequer estava demonstrando tristeza, talvez isso o deixou um pouco chateado, mas ele não ia mudar de ideia!


Draco entrou no quarto, olhando para toda a bagunça confusa.


- O que está acontecendo aqui? - Perguntou.


- Ah! Nosso rapazinho está indo alcançar novos caminhos, ele vai embora de casa. - Harry disse suspirando.


Agora Draco estava realmente confuso.


- Doce, mas...


Harry piscou para Draco e fez silêncio com os dedos. O marido entendeu o recado e no segundo seguinte já estava entrando na brincadeira.


- Oh, claro, então você não vai querer esquecer isso. Eu sei que não dorme sem seu travesseiro.


Albus concordou acenando, o travesseiro fofo parando embaixo do braço.


- Bom, acho que coloquei tudo aqui! Vou te levar até a porta.


Draco e Harry desceram as escadas com o garoto. Scorpius que estava esperando o desenrolar da conversa acompanhou, chateado como o seu amigo havia levado a sério tudo que aconteceu. Lily correu para a porta com o movimento e subiu no colo de Draco em um pulo.


- De tchau para o seu irmão, Lil, ele está indo embora.


A menina desceu do colo, e abraço Albus pela cintura.


- Tchau irmão, té amanhã. - E voltou correndo para o padrasto.


Scorpius deu um tchau tímido de longe mesmo. Ele estava chateado, embora ele imaginasse que Harry não deixaria o garoto muito tempo longe. Tinha um bico maior que seria boca estampado.


Albus ficou um tempo parado na grama. O sol atrapalhando sua visão.


- Para que lado eu vou? - Perguntou ao pai.


Harry deu de ombros.


- Não sei, Al. Parte de fugir de casa é sair sem rumo.


- Oh...


- Vamos entrar, doce? Está muito quente aqui fora. - Draco disse baixo.


- Sim, vamos. Boa viagem, filho! Tente sempre mandar notícias.


- Tchau Al! Foi bom tê-lo em casa. - Draco completou entrando para a sala e arrastando Scorpius e Lily com ele.


Harry ainda foi até o garoto e beijou sua cabeça antes de fazer o mesmo que o loiro.


Ao fechar a porta de casa, o moreno se encostou nela, contando até trinta. Draco se posicionou na janela, escondido pela cortina e Scorpius já tremia os lábios pronto para começar a chorar.


- Ele já saiu? - Harry cochichou para Draco depois de contar.


O loiro mordeu o lábio.


- Ainda não... ele está, hm, contando umas moedas no bolso dele - Riu.

A esse ponto, Scorpius já estava com as mãos no rosto choramingando. Lily se aproximou do menino, dando tapinhas no seu braço.

- Não, não chora, não. - Ela dizia com a voz doce.

- E agora? - Harry perguntou de novo, totalmente alheio.

- Agora ele desceu até a estradinha, certo, certo ele tá se afastando.

Scorpius abriu o berreiro.

Harry abriu a porta devagar.

- Ok! Vamos! Pegue a chave do carro, vamos segui-lo.

-x-

Albus já havia andando por muito tempo. Ele passou do centro, da sua escola, estava perto da linha do trem. Ainda não tinha decidido para onde iria. Sua mala estava pesada parecia que Harry havia colocado pedras lá dentro. Se sentou em cima da mesma. Viu carros e ônibus passando na estrada e se perguntou se sua família o achava tão encrenqueiro que preferiu vê-lo longe. Até mesmo Lily não o impediu que fosse. Ele achava que era seu irmão favorito. 

Albus pensou, talvez ele devesse voltar pra casa e se desculpar. Ele dormiria com os coelhos não tinha problema. Não, não, definitivamente não! Ele era um home solitário agora, iria aprender a seguir sua jornada.

O ônibus parou em frente ao garoto. A poeira fez seus olhos arderem. O motorista o chamou.

- Ei garoto! Vamos! Não tenho o dia todo.

Ele se levantou, puxou a mala pesada para subir no ônibus sem destino quando a buzina alta e os gritos da sua família barulhenta chamou sua atenção.

- Albie! Albus! - Harry, Lily e até mesmo Cal no colo de James veio até o garoto que estava a beira das lágrimas do outro lado da estrada. Scorpius foi o primeiro a conseguir chegar até ele.

Harry segurou o seu menino nos braços, em um abraço apertado.

- Você andou muito! Estávamos atrás de você, mas te perdemos de vista.

- Vocês vieram atrás de mim? - Disse surpreso.

- Claro sua peste, não acredito que você iria fugir por causa de uma caixa de chocolates. - James riu.

- Mas... Mas... Todos pareciam estar chateados comigo e eu sou um encrenqueiro, deveria ir embora.

- Família as vezes se estressa um com outro, Albie, ninguém é perfeito. - Draco disse.

- Isso, benzinho. Nunca abandonaríamos você, independente do que aconteça.

- Mesmo você sendo uma pestinha encrenqueira esganada. - James não queria deixar passar.

Albus percebeu que realmente seria dificil viver sem a sua família, ele nunca deveria ter pensando em ir embora pra ser sincero.

- Vamos para casa?

O garoto concordou com a cabeça, Scorpius segurou sua mão e todo seu corpo ficou quente de novo. Mesmo quando errasse, sua família estaria ali.

Ele era amado.


Notas Finais


Speak!Nyme: Sei que algumas coisas do capítulo anterior ficaram no ar mas, eu quis fazer algo mas levinho antes de tudo realmente acontecer! E porque eu estou enrolando pro final hahaha Espero que tenham gostado de qualquer forma e me desculpe qualquer errinho!

All the love,

Nyme


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