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História The Kids Are Alright - AU Drarry mpreg - Give Him a Chance


Escrita por: nyymeria

Notas do Autor


Hello again :)

Boa leitura!

Capítulo 8 - Give Him a Chance


Era irritante. Quanto mais James tentava tirar Draco do sério, menos o homem se a importava com qualquer coisa que ele fizesse.

Foi a gota d'Água quando ele o encontrou no quarto de seu pai, na mesma cama. De mãos dadas. Ele só não fez um tremendo escândalo, porque as crianças ainda estavam dormindo e Harry estava realmente doente. Porém no outro dia e nos seguintes, ele fez tudo o que podia para não ajudar.

A catapora de Harry não sumiu tão rápido quanto esperado, no meio da semana, realmente foi necessário uma passada no pequeno pronto-socorro da cidade. Não é necessário contar que o moreno odeia hospitais por ter praticamente vivido dentro de um por um ano e meio. Logo, ter que voltar a corredores cheirando a álcool e remédio foram uma tortura bem maior. A situação encontrada em casa também na foi das melhores quando retornou.

Eles não haviam saído por mais de 4 horas, talvez menos. Mas foi o suficiente para James literalmente não dar a mínima e deixar os três menores sozinhos em casa. A porta estava destrancada.

Draco se ofereceu para procurá-lo, uma vez que conhecia a cidade e os vizinhos melhor que Harry. A coisa do sentimento de James pelo loiro só pareceu piorar quando ele o encontrou na casa dos Ruthford, sentado em frente à TV com Maybel.

- Nós estávamos fazendo um seminário. – Draco deu de ombros e continuou a dirigir prestando atenção ao que eu estava na sua frente.

Draco o ignorava então James se achou no direito de atacar.

- Não finja que não está ansioso para correr para o meu pai como o herói da noite e contar como eu sou irresponsável e rebelde---

A freada brusca fez todo o corpo de James ir para frente. A respiração pesada de Draco era audível, ele queria poder dar uns chacoalhões naquele menino até o seu cérebro sintonizar a forma certa de se comportar.

- VOCÊ É MALUCO? EU PODERIA TER ME MACHUCADO!

- SHHH!

- NÃO ME MANDA FICAR QUIETO!

- James, para! – O tom de voz foi abaixado, mas o do garoto só parecia explodir.

- QUEM É VOCÊ? O QUE VOCÊ QUER COM O MEU PAI? COM OS MEUS IRMAOS? ELES SÃO MEUS! PARA DE SE INTROMETER NA MINHA FAMÍLIA!

De forma mais brusca do que a freada, James saiu do automóvel batendo a porta tão forte que os vidros vibraram. As mãos de Draco tremiam mas ainda assim seguiu o garoto pela estrada de terra até a casa do mesmo, onde ficou observando de longe ele entrar pela porta.

- O Sr. Potter nem gritou com James quando ele chegou.

Mais tarde naquela noite, Draco e Scorpius estavam na cama, no quarto do pequeno, observando as estrelas de plástico grudadas no teto, esperando o sono vir.

- E por que ele gritaria? – Murmurou.

- Porque ele sempre grita. – Disse, fazendo seu corpo todo vibrar em uma risada.

Uma pontada de culpa se encheu no peito do loiro, por não ter voltado para Harry depois de ter encontrado James.

- Você sabe que mesmo gritando, Harry ama James, não sabe? – Scorpius balançou a cabeça, os olhos cinzas despertos olhando para o pai agora.

- Eu sei, papai.

- Et tu? tu aimes votre papa? – Disse, as mãos preparadas para fazer cócegas na barriga do filho.

- Un peu... – Respondeu, fazendo juntando os dedos na frente do rosto em sinal de pouco. O nariz franzido.

- Un peu??? – Se indignou, agora realmente enchendo a barriga e pescoço do filho com cócegas. Scorpius ria e se contorcia descontrolado. O pai cessou a brincadeira e o apertou em seu abraço.

- É mentira papa. Je t'aime très très très. – Riu, desenhando com o indicador o sorriso formado no rosto do pai.

- Eu sei, Je t'aime très très très plus.

-x-

Harry já estava pegando o jeito de cuidar dos bichos e três crianças ao mesmo tempo. Ele na verdade estava gostando da rotina de passar por eles antes de ir trabalhar e levar as crianças na escola.

Draco o provocava dizendo que ele estava virando um verdadeiro homem rústico do campo quando na semana passada, eles foram até a lojinha do centro da cidade e o moreno voltou de lá com botas compridas de borracha e algumas camisas xadrez.

- Uai, Draco.

- U-ai. – Repetiu devagar. Ele havia deixado o interior impregnar até no modo de falar. – Não vai demorar muito pra você estar com o sotaque como o das pessoas daqui.

- Fica quieto. – Revirou os olhos, tentando não perder a graça com o sorriso que Draco disparava em direção a ele.

Por mais que Harry negasse, ele havia deixado Draco tomar espaço muito mais que o permitido. Era inevitável a maioria das vezes, por serem vizinhos, mas quando pensava que não, Harry estava sentado na mesa do jantar com o loiro. Ou perdendo horas conversando ao telefone.

- Você está doidinho para ligar pra ele. – Provocou Dean na tarde passada, depois de uma tensa reunião que tiveram.

- Não estou, não. – E largou o telefone no gancho no mesmo instante.

Harry teve de aguentar pelo resto da semana, pequenos recados na sua mesa em formato de coração escrito coisas como “Harry ama Draco” e “Team Malfoy” vindos de seu amigo de vida e trabalho.

Dos filhos de Harry, a maior entusiasta de Draco, era Lily. A criança não podia escutar o som da voz do homem que saia disparada de onde estivesse para vê-lo, além de ultimamente preferir que Draco a coloque na cama, mesmo quando ele não está por perto.

Porque Draco sabe muito mais musiquinhas de ninar do que seu pai.

Se Lily é a mais entusiasta, James parece querer ver o próprio Diabo do que Malfoy em sua frente. Harry não entendia o porque de tanto ciúme é implicância, mas machucava mesmo assim. Ele jamais queria ter de escolher entre o filho e era parte da sua história.

James estava escovando a crina de cookie, enquanto Harry arrumava o estábulo naquela tarde, quando a conversa veio à tona.

- Albus estava mexendo na sua caixa de foto hoje. – Disse distraidamente.

- Sim, eu permiti que ele usasse para uma atividade do colégio.

- Hum.

Harry parou o movimento com a vassoura que usava no chão e encarou o filho.

- Desembucha.

- Nada.

- James.

- Por que você acha que eu tenho algo a dizer? – Disse irritado, passando a escova no cavalo com mais força do que deveria.

- Porque eu te conheço.

- Ridículo.

- Olha a boca! Fala logo.

James o olhou irritado. As vezes Harry tinha medo de ter perdido o carinho que o filho sempre carregava no olhar quando o encarava. Tentou repetir na cabeça que era só uma fase, ele ia deixar de rebeldia em breve.

- Eu vi algumas fotos suas com ele. – Disse baixo, a voz dura.

- Ele quem? – Suspirou.

- Malfoy.

Harry apoiou a testa no cabo da vassoura e respirou fundo.

- Certo, o que você quer saber. – Disse um tempo depois, levantando a cabeça para novamente para olhar James.

- Você e Draco, namoraram? – Perguntou sem rodeios.

- Sim.

- Nojo.

- Me desculpe? – Harry nunca havia levantado a mão para nenhum dos filhos, mas ele jurava que umas boas palmadas fariam bem a James.

- Não por vocês serem homens. – Disse, se afastando ao ver o semblante do pai. – Mas por ser ele. Porque não sei lá p tio Dean ou até mesmo o tio Charlie.

Harry ia descer a mão naquela garotinho abusado. James se afastou ainda mais assustado.

- Ok. Desculpe. Por que vocês não ficaram juntos?

- Porque Draco precisou ir embora. – Harry disse seco, a velha magoa batendo de volta.

- E porque ele não te levou junto? - Se indignou. Harry não respondeu. – Ele te abandonou!

- Jamie, chega, você já tem as suas respostas. – Escutar do próprio filho que havia sido abandonado, doia mais do que a situação em si.

- Eu sabia que ele não era uma boa pessoa. – Respondeu, se livrando da escova do cavalo em cima de um monte de feno.

- Não é assim, James.

- É assim, sim. Não me peça para dar uma chance a ele. – Disse por fim, saindo do estábulo pisando duro e deixando o pai para trás sem chance de resposta.

-x-

James estava louco da vida. Ele queria pular a cerca e encher Malfoy de porrada até ele aprender a não quebrar o coração do pai alheio. Também queria sair correndo dali para não arrumar mais confusão do que já havia arrumado naquela semana.

James queria Teddy.

Abriu seu guarda-roupa e puxou sua mochila lá de dentro, Teddy havia esquecido uma de suas camisetas favoritas, que James estava usando para dormir, mas era a desculpa perfeita para aparecer na casa de Andrômeda e falar com o garoto. Seria só uma tarde, seu pai não iria dar falta dele até a noite. Olhando nos horários do trem, percebeu que tinha uma exatamente as 19:00. Se ele chegasse me casa até as 20:30, não estaria tão encrencado.

Passou pelo quarto de Albus, o garoto estava de cabeça para baixo da cama, lendo algum de seus livros de nerd.

- Albie, está tudo bem?

O garoto se ajeitou na cama. Encarou o irmão. James nunca perguntava se ele estava bem, pelo menos não o chamando de Albie.

- Estou? – Disse, incerto.

James ficou parado, tamborilando no batente da porta. Albus não sabia se voltava a ler ou questionava o comportamento do irmão.

- Não está sentindo... Falta de ar, ou algo assim?

- O que você quer, James?

- Preciso sair sem que o pai veja.

O menor revirou os olhos.

- E para onde você vai?

- Não e da sua conta!

- Então não vou ajudar! – Decidiu, deitando-se novamente de cabeça para baixo e voltando para seu livro.

- Albus!

- Fecha a porta antes de sair, por favor. – Disse, virando a página com uma das mãos, enquanto a outra fazia gesto para que o garoto saísse do seu quarto.

James bateu à porta com força. Dane-se, ele iria sair de qualquer jeito, mesmo se o pai visse.

Desceu as escadas, cruzou a porta da frente. Escutou a risada de Lily em algum lugar, se arriscou em espiar, lá estava o pai e a irmã mais nova brincando de boneca. James correu o mais rápido que podia.

Riu da sua pequena fuga ao chegar no ponto de ônibus, aonde passaria a condução que o levaria para a estação de trêm.

O ônibus não demorou, para a sua sorte, por um outro lado e para o seu azar, exatamente naquele momento Draco estava voltando da cidade e vou de dentro do seu carro o garoto embarcar no ônibus. Houve uma troca de olhares, mas o mais velho decidiu não se envolver mais nas rebeldias de James, deu partida e deixou o garoto ir embora.

-x-

- James, meu querido! Eu não vejo você há séculos!

Andrômeda era sempre amável, no momento em que James apertou a campainha a mulher não hesitou em te encher de carinhos e lhe dar um copo de água gelada. Havia sido uma longa viagem.

- O que aconteceu? Seu pai sabe que está, aqui?

- Sabe! Eu avisei a ele. – Mentiu. Andrômeda pareceu acreditar, porque não pediu para que telefonasse ou coisa do tipo.

- Teddy está lá em cima, pode subir.

James terminou a sua água e subiu de dois em dois degraus até o conhecido quarto de Teddy. Eles costumavam passar horas lá dentro quando James morava perto dali, quando a sua vida era boa e normal.

Ele bateu uma vez. Nada. Duas. Três, quatro, forçou a maçaneta. Nada aconteceu.

- Teddy! – Disse, socando com força a madeira.

Um garoto esbaforido saiu do quarto, sem camisa, as bochechas fortemente avermelhadas.

- O que você está fazendo aqui?

- Eu vim te ver! – Sorriu animado. – O que você estava fazendo aí dentro? Malhando?

Riu. Teddy impediu de que ele entrasse dentro do quarto, a face feliz de James se desfez.

- O que foi? Porque não posso entrar.

- Na-Nada... porque você não vai comer um pedaço de bolo com a vovó, eu já estou descendo.

James estava intrigado, e esticou o pescoço para olhar dentro do quarto. Teddy tampou sua visão entrando na frente. O garoto o encarava boquiaberto.

- O que está acontecendo ai? Ah, é só o James. E aí, Potter! - Disse com voz de tédio.

A garota que surgiu detrás de Teddy estava vestida, os cabelos um pouco bagunçados muito loiros, magra como um palito, o rosto de princesa, bonita demais para ser real. Sua prima Victoire.

Teddy e Victoire estavam... Deus, ele ia vomitar. Sua garganta estava apertada, o peito doía, se todos ficassem quietos conseguiriam escutar o coração de James se quebrar em um milhão de pedaços. Endireitou o corpo, ele quebraria sim, mas não na frente de Teddy.

- Olá Vic. Adeus Ted.

- James, volta aqui, espera.

- Está tudo bem, sério. Não precisa se preocupar comigo, pode voltar para sabe se o que ela estava fazendo.

Teddy segurou seu braço.

- Eu estava cansado da forma que você me tratava, pelo menos Vic não grita comigo sem motivo algum. – Murmurou.

- Pois agora estou falando baixo, Ted. Não precisa mais se preocupar comigo e com meus gritos. – Sussurrou o mais baixo que conseguia, e se soltou do aperto.

Desceu as escadas rapidamente, ele só precisava correr novamente, pegar o trem e chorar o resto do dia em seu quarto. Nem se despediu de Andy que o chamava alto, ela havia acabado de receber uma ligação de seu pai.

-x-

Draco começou a se sentir culpado após algum tempo, saber que James tinha ido algum lugar aparentemente escondido, e não contar a Harry era grave. Então, um pouco antes do jantar, foi buscar Scorpius e consequentemente contaria a Harry o que viu.

A porta foi aberta pelo moreno e uma Lily chorosa em seu colo.

- O que houve, docinho? – Perguntou para a criança que soluçava baixinho, o rosto encostado no pescoço do pai.

- Lily aprendeu hoje que não podemos tentar fazer carinho em abelhas. Levou uma ferroada no braço.

- Oh, isso deve ter doído... deixe-me dar uma olhada.

Draco segurou o braço de Lily, que esticou para o homem com cuidado. Um beijo demorado foi deixado no machucado, a menina sorriu levemente. Harry pensou que derreteria com a cena.

- Precisa de um beijo também? – Provoca Draco, não deixando o outro responder e tascando um beijo em sua bochecha.

Harry ficou vermelho pela surpresa. Albus e Scorpius deram risadinhas altas que foram acompanhadas pelas de Draco.

- Ok. Acabou o show. Albus vá chamar James para o jantar.

- Ah, James saiu. – Respondeu distraidamente para o pai enquanto passava uma das cartas do jogo para Scorpius.

- Como é que é? – Albus conhecia aquele tom. Estava encrencado.

- Ele saiu... Apenas saiu. – Disse dando de ombros, Draco interveio.

- Foi por isso que eu vim, Harry, vi James hoje no ponto de ônibus e ele ebarcou em direção à estação de trem. – O rosto de Harry ficou escuro.

- Sério. Qual é o problema de vocês?! Ele ao menos disse aonde foi? – Disse se dirigindo à Albus. O garoto balançou a cabeça.

- Ele disse que não era da minha conta.

- E você? – A pergunta foi para Draco.

- Não achei de primeira que ele estivesse indo escondido.

- Mas é claro! – Exclamou, passando Lily para o seu outro braço, enquanto saia pela casa a procura de seu telefone. – Um garoto de 13 anos, andando sozinho de ônibus para um lugar longe é perfeitamente normal.

- Você não tem a menor ideia de onde ele possa estar? – Perguntou Draco, ignorando toda aquela onda de irritação que radiava de Harry.

O moreno sumiu por alguns minutos, deixando Lily para trás que logo foi se encontrar no colo de Draco.

- Encontrei! – Gritou, descendo as escadas. – Ele está com Teddy. Vou buscá-lo.

- Não, fica aqui com as crianças. Eu vou.

- Vou enlouquecer se ficar aqui. Vai todo mundo!

- Ah! Eu não quero ir. – Choramingou Albus, entrando no carro momentos depois. Estava apertado com Scorpius e a cadeirinha de Lily.

- Isso fica como castigo, por ter deixado seu irmão sair. Você deveria cuidar dele! – Repreendeu Harry.

- Ele é mais velho!

- Não me interessa. Vocês são irmãos, deveriam cuidar um do outro. Porque você está rindo?! – Disse para Draco que mordeu a boca para nao continuar rindo da irritação de Harry.

- Quando eu por as mãos em James, ele vai ficar de castigo pelos próximos 50 anos. – Continuou. – Eu deveria colocar todos vocês de castigo. Todos.

Draco olhou de esguelha porque todos também se referia a ele. Seus pensamentos voaram para ideias impuras envolvendo castigo, mas não era uma boa hora de compartilhar isso com Harry.

- O que foi? – Talvez ele não tenha sido bom em disfarçar o sorriso.

- Nada, doce. A estrada, preste atenção. – Disfarçou.

Harry estalou o pescoço e respirou fundo tentando dividir seus sentimentos entre raiva e preocupação com seu filho mais velho.

-x-

James se sentou no banco para esperando ônibus mas não conseguiu subir em nenhum dos que passaram. Uma crise de choro lhe acometeu e ele queria poder telefonar para sua mãe e contar que seu coração doía tanto e ele odiava todos os garotos do mundo.

Olhou para céu, daqui a pouco iria escurecer e quando chegasse em casa levaria a maior bronca, claramente Draco já teria feito fofoca para seu pai e esse só estaria esperando ele chegar em casa para acabar com a sua vida.

Chorou mais um pouco. Por Teddy, pelo seu pai, pela sua mãe e até mesmo de Draco e toda a raiva que ele sentia do loiro. Mais um ônibus passou, e ele decidiu que no próximo precisava ir, ou então teria que caminhar até a casa de Andrômeda novamente para pedir que o pai o busca-se.

Não foi preciso esperar o próximo ônibus ou ligar para o pai, porque o conhecido automóvel prata estacionou perto do ponto aonde James estava, revelando Harry e Draco saindo de dentro dele.

- James! Meu filho, porque você fez isso?

Harry achou que quando visse Albus, teria vontade de sacudir o corpo do garoto até que ele tomasse juízo, mas para sua surpresa, só quis aperta-lo em seus braços para que ele se sentisse seguro e não pensasse em fugir de novo.

- Meu Deus... Porque você está chorando? Se machucou? Onde você tá machucado?

James abriu o berreiro com as perguntas do pai, como explicar que ele estava sim machucado, mas não fisicamente?

- Harry, calma, deixa ele respirar. – Draco disse pela primeira vez.

- Tudo bem, me desculpa. – Disse soltando o garoto. – É que você está chorando desse jeito.

Draco olhava para James que o encarou de volta, ele não sabia se estava feliz ou com raiva de ver o loiro com o pai. Feliz porque estava mediando a conversa entre os dois e irritado apenas pela presença do homem.

- Vamos nos sentar um pouco? Talvez James possa contar o que aconteceu. – Disse calmamente. Harry concordou, se sentando ao lado de James, de forma que o garoto ficou no meio de ambos.

- O que aconteceu, filho? – Harry perguntou mais uma vez. James soluçou, ele apenas não conseguia parar.

- Teddy... Ele, ele, meu coração dói! – Foi o máximo que ele conseguiu dizer, Harry e Draco se encararam.

- Oh... – Os dois exclamaram juntos. Conheciam aquela sensação.

Harry puxou o seu menino para perto de novo, o abraçando enquanto suas mãos percorriam os grossos fios da sua cabeça. Não havia muito a ser dito, coração partido se cura com o tempo.

- Vamos para casa? – Pediu James, após algum tempo de silêncio.

Harry estalou um beijo no rosto do filho antes de concordar em voltar para o carro. No caminho de volta, Draco reclamou de fome e deu a ideia de ir em algum restaurante e como James estava triste, ele poderia escolher qualquer lugar que quisesse.

Albus achou aquilo um absurdo. Aonde estava a promessa de 50 anos de castigo?

James se sentia até um pouco melhor depois de pizza e sorvete. Sua cabeça estava dando intervalos da cena de Teddy com sua prima, e as piadas de Albus hoje estava realmente o fazendo rir.

Observou, Draco e Harry rindo de alguma lembrança do passado, para ser honesto nunca havia visto seu pai tão leve e feliz na presença de alguém. Então, pensou que talvez não agora, talvez daqui um tempinho, ele poderia dar a Draco uma chance.


Notas Finais


Até mais! <3


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