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História The Killer - Foi o seu amor que me curou


Escrita por: Marii_Rafaela e mari_rafaela_2

Notas do Autor


Oiii gente!

Esse capítulo está bem grande (sorry) mas tem coisa boa no final... ;)

Espero que gostem desse capítulo, obrigada a todas que tem acompanhado♥♥♥
Betagem feita pela ~belinhahadid ♥

Capítulo 12 - Foi o seu amor que me curou


Fanfic / Fanfiction The Killer - Foi o seu amor que me curou

- Lily, por favor. Você precisa se controlar. Você precisa...

- Não me diga o que eu preciso fazer! Não me diga para não ficar em desespero por que meu marido está desacordado há horas!

- Lilian Cristina. – Dona Regina segura meu braço com tanta força que acho que deixará uma marca. – Escute bem o que eu vou lhe dizer. – A dor em seus olhos é profunda. Ninguém nesse mundo além dela poderia saber o que eu estou sentindo.–Não acabou, você me ouviu? O David está lutando  para sobreviver! Lutando por você e por seus filhos!

- Quero ficar com ele... – Tento me soltar, mas ela me segura ainda mais forte.

- Seus filhos estão em casa. Precisam de você. Você não vai ajudar o David ficando aqui, parecendo uma alma penada se arrastando pelo hospital! Vá ver seus filhos! Fique com eles! Eles precisam de você, Lily!

Engulo em seco. Aos poucos Dona Regina afrouxa seu toque e solta meu braço. Tombo a cabeça em seus ombros, ensopando sua blusa.

- Shhhh! Querida... – ela faz um grande esforço para não chorar também. Éramos duas almas desoladas. – Vai ficar tudo bem! O Vid prometeu, e ele vai cumprir a promessa de ficar bem e cuidar de vocês!

- Eu não vou conseguir viver sem ele! – Choramingo em seu ombro, com a voz abafada. – Não vou!

- Você é forte! Você é durona, Lily! Seja o que for, está nas mãos de Deus! E você precisa ser forte! Quer que seus filhos a vejam assim?

Balanço a cabeça negativamente e ela sorri. Um sorriso frio que não chega aos olhos.

- Vá para casa. Fique lá. Cuide das crianças. Você sabe que a bisa está cansada.

-Tudo bem. Eu vou.

Arrasto meu corpo até o estacionamento e entro no carro, ligando o motor com desânimo.

Um dos seguranças vem correndo até o carro com um café na mão.

- Senhora? Deixe que eu te levo para casa!

- Obrigada. – Ainda estava no piloto automático, respondendo a tudo anestesiadamente. – Mas não é longe de casa e eu preciso espairecer.

- Mas senhora...

- Se eu precisar, eu te ligo, ok?

Ele balança a cabeça e eu saio em disparada cantando pneu.

Deixo a brisa balançar meus cabelos e tento reunir força e coragem para recuperar minha sanidade. Minha sogra tinha razão. Não posso aparecer assim em casa. Meus filhos precisam me ver como sempre viram a mãe deles. Alegre, cheia de vida e trazendo um sopro de renovo àquela casa.

Reduzo a marcha ao chegar no bairro protegido em que morávamos, e paro em frente a nossa casa, batendo a porta com força e girando o corpo para olhar meu reflexo no vidro do carro.

Eu estava péssima. Como se tivessem sugado toda a minha energia vital.

- Senhora? – Olho para trás e vejo Walt com o semblante tristonho. – Quer que eu

estacione?

Faço que sim com a cabeça e esboço um sorriso. Ele parecia tão desolado que demorou para pegar a chave de minhas mãos.

Subo os degraus da entrada e giro a chave na porta. Posso ouvir ao longe a risada de

Miguel e o áudio de um dos filmes de Tim Burton.

- Walt? – Falo antes de abrir a porta, e o rapazinho me olha desolado – Ele vai ficar bem. – Ele sorri, e acena com a cabeça, entrando no carro e desaparecendo para o estacionamento.

Quem diria que eu quem consolaria meu funcionário.

- Mama! Mama!

Gabriel corre em minha direção. Vovó está sentada, lendo a bíblia num canto da sala. Pego meu gorducho no colo e o encho de beijos.

- Vamos brincar, mamãe?

- É claro que sim! Vamos! A mamãe só vai dar uma olhada na Charlie um pouquinho... – Procuro por Charlotte, que faz aqueles barulhinhos com a boca que os bebês fazem, brincando no bercinho.

A pego no colo, a vontade de chorar me invadindo de novo.

- Mãe? – Miguel surge com a bolsa de Charlie na mão. – Quer ajuda para trocar a

Charlottinha?

Sorrio de orelha a orelha e ensino Miguel a como trocar fralda. Gabriel ri e tampa o nariz com os dedos, e Charlie dá uma gargalhada gostosa.

- E agora? Vamos brincar?

Levo as crianças até o quarto e espalhamos vários brinquedos no chão. Brinco com os

bonecos de guerra, com os brinquedos de montar da Fisher-Price, com a girafa maluca que Gabriel adorava, até ficarmos exaustos.

Checo meu celular para ver se tinha alguma novidade, mas não tinha notícia nenhuma. Dou banho nas crianças, sirvo o jantar, e as coloco para dormir.

- O papai não vem dormir com a gente, mamãe? – Gabriel pergunta com o dedo na boca.

Olho para ele tentando formular uma resposta...

- O papai está trabalhando até tarde, Biel. – Miguel fala, colocando os óculos de aro redondo igualzinho ao de Harry Potter e pegando o livro de figuras na mão.

- É-é! – Falo nervosamente – O papai está treinando muito!

Os dois dão um sorriso e Biel se vira, em segundos depois começa a roncar baixinho. Rolo na cama e dou um abraço em Miguel. Meu homenzinho estava crescendo, e assim como o pai, estava cuidando de todos.

- Não fique lendo até tarde. – Falo apagando as luzes e deixando apenas o abajur aceso – E boa noite, meu amor.

- Boa noite, mamãe.

- Eu te amo muito meu filho.

*

Vou até o quarto de hóspedes em que Will dormia. O quarto está bagunçado, roupas

jogadas pelo chão, e em cima da cama, copos vazios e latas de cerveja num canto ao lado da cama.

Debruço-me sobre Will, que dorme profundamente. Os olhos estão fundos, e ao redor deles duas bolas negras de olheiras conotam seu profundo sofrimento.

Acaricio seu rosto lindo e beijo demoradamente sua bochecha. Ele resmunga algo ilegível e vira para o outro lado. Pego todas as roupas no chão e as dobro e guardo no armário. Vou até a área de serviço e volto com um saco de lixo, jogando todas as embalagens e sujeira dentro, inclusive as latas de cerveja.

Cubro o corpo magro de Will e fecho as janelas do quarto. Fecho a porta e vou até o sofá, onde vovó Olivia dorme com a bíblia na mão.

- Vovó? – acaricio seu rosto e ela acorda assustada. – Vamos, vamos para a cama.

Ela resmunga e se levanta com dificuldade, calçando lentamente os chinelos e segurando minha mão para que eu a ajudasse a caminhar até o seu quarto.

A cubro e me deito ao seu lado até ela voltar a dormir.

Caminho pela casa, catando os brinquedos espalhados pelo chão, coloco as roupinhas de Charlotte para lavar no modo delicado da máquina de lavar. Lavo a pilha de louças na pia, varro o chão, limpo o fogão.

Já passava das três da manhã quando terminei e fui até o quarto. O nosso quarto.

O cheiro de David predomina o ambiente. Respiro fundo e vou até o closet. Fico um bom tempo ali, ajoelhada diante de suas roupas. Abraço o suéter que eu tricotei durante a gravidez de Biel, quando estava tão imensa que não conseguia mais me mover. Tinha o cheiro maravilhoso de David, e eu me deitei no carpete, anestesiada de dor e saudade.

- Lily? Lily meu amor, acorda!

Will está ajoelhado ao meu lado. Sua cara está bem melhor, os cabelos molhados com

cheiro do meu shampoo de lavanda.

- Você está... Como você está? – Levanto sentindo dores no corpo inteiro. Limpo o canto da boca cheio de baba.

- Estou melhor. – ele suspira. Ele está tão lindo, com um blusão branco e uma calça de moletom cinza – E você, querida? Dormiu aqui?

Me endireito e solto um grito em protesto. A dor nas costas é insuportável.

- Aqui tem o cheiro dele. – Falo, sem conseguir segurar o choro.

- Tenho notícias, querida.

- O-o quê? Por que não me falou antes? – Levanto num ímpeto, ignorando a dor em minhas pernas. – Como ele está?

- Lily! – Will revira os olhos e se levanta – Você precisa tomar um banho! – Ele faz uma careta. – Está fedendo!

- E-eu... Fiz faxina na casa inteira... Não parei...

Will segura o meu braço e sorri. Seus olhos verdes estão cansados e abatidos.

- Ele acordou, loira!

- O- o quê? Ah, meu Deus!

- Mas você não vai aparecer assim no hospital! Vai tomar um banho, vou te ajudar a se vestir e você vai chegar lá linda e cheirosa, com seus filhos, ok?

- Ok. – Gordas lágrimas começam a despencar de meus olhos. – Will eu...

- Eu sei, querida. – Ele me abraça e ficamos assim por longos minutos – Eu sei...

- Se precisar de qualquer coisa... – Falo com a voz embargada.

- Eu sei, amada. Obrigado.

- Sentirei falta dele.

- Íamos nos casar... – Ele me olha tristonho, um lampejo ilumina seus olhos. – Seria em breve... Ele foi o único que eu amei de verdade.

Eu sei qual era a dor de Will. A dor de ver alguém que você ama ir embora. Eu seria

eternamente grata a John. Ele cuidou de Will como nenhum outro. Ele fez com que Will conhecesse a si mesmo. O amor dos dois se mostrou raro e forte. E não se vive direito quando se perde um amor assim.

Irrompemos no hospital, um carrinho de bebê, uma mulher emocionada e seus dois filhos à tiracolo, cada um carregando um buquê de flores na mão.

Ouço alguns comentários no corredor. De como ele lutou pela vida. De como ele acordou chamando pela mulher...

Apresso meus passos. O som de salto no assoalho quase passa despercebido em meio ao barulho cotidiano de hospital.

Dona Regina está sentada ao lado de David e sorri como se dissesse: “eu te avisei que ele iria acordar!” quando eu entro no quarto.

David está com os olhos fechados. Nossos filhos correm direto para a maca. Tento dizer a eles para se acalmarem, mas eu mesma estou eufórica.

David Luiz

O bar está lotado. É normal àquela hora ter tanta gente. Estou aborrecido com

alguma coisa.

Ainda não sei bem o que é. Talvez eu nunca conseguisse explicar direito. Meu coração perece ter um buraco. Um vazio que nada nem ninguém conseguem preencher.

Acho que estou fadado à solidão. Vou ser um homem só para sempre. Um homem que mesmo rodeado de gente, se sente só.

- Querido! – A voz de Sara me tira do devaneio. – Pode pegar uma bebida pra mim?

Balanço a cabeça. É automático. Ultimamente tenho feito muito isso. Deixo tudo

acontecer roboticamente.

Estou caminhando até o balcão, esbarrando em alguns caras idiotas bêbados, quando

eu a vejo.

Quem é ela, de onde veio... Nada disso mais importa. Eu estava paralisado. Eu

poderia dar a volta no mundo inteiro e ainda assim não encontraria uma mulher tão linda

como ela.

O sorriso dela me enfeitiçou. No instante em que ela me viu, seus olhos brilharam.

Não era um brilho qualquer. Era fascinante.

O impulso de tocar sua pele acetinada foi completamente doloroso. Ela enrubesce

quando percebe que não tiro os olhos dela.

- Vai querer o quê?

Sua voz desperta todos os sentimentos masculinos e primitivos em mim. Eu queria

levá-la pra cama. Eu precisava possuí-la. Eu precisava daquela mulher. Ela poderia ser a mãe dos meus filhos.

Ela me fala sobre sua vida. Do que gosta, por que veio para Paris. Fico a olhando,

sem nem piscar. Estou encantado, de uma maneira tão mágica e surreal que tenho vontade de me beliscar.

- Quer sair comigo amanhã?

Eu pergunto na lata. Sei que estou sendo atrevido. Mas eu não poderia ir embora sem

saber como seria se não tentasse.

- Infelizmente... – Ela faz uma careta engraçada e aparentemente fica nervosa. – Não.

 

Não posso, David. Sinto muito.

- O-o quê? Pode me dizer ao menos o motivo?

Seu rosto está lavado em lágrimas. O que está acontecendo?

- Sinto muito... – ela soluça, seu corpo frágil e trêmulo começando a se debater.

- O que está acontecendo? Por que não pode sair comigo?

- Porque você vai morrer, David. Nós iremos morrer. Eu não vou conseguir seguir em

frente quando você se for. Olhe – ela levanta os braços e eu cambaleio para trás,

completamente assustado. – Eu fiz isso quando soube. – Seu gemido toca o âmago de minha alma – Eu não posso viver num mundo onde você não exista!

-Lily... Você...? – Olho abismado para seus pulsos cortados. Os fundos rasgos em seus pulsos jorram sangue.

- Você me prometeu! Você prometeu que era para sempre!

Algo dentro de mim se acende e explode em mil fagulhas. Está tão quente que mal posso respirar. Se eu morrer, ela não vai aguentar. Minha alma está ligada a dela. Somos um.

Dois desesperados.

Eu li uma vez num dos livros de Lily uma frase que nos resumia. Dois desesperados, juntos formam uma esperança.

Talvez eu nunca conseguisse acordar. Mas eu tinha que tentar, usar toda a minha força, todas as minhas energias.

Eu preciso... Lily não pode viver sem mim... Meus filhos... Eles não podem crescer sem...

Ar. Preciso de ar. Preciso de...

*

A luz que entra por minha retina machuca meus olhos. Tento piscar. Mas até isso causa dor.

Aos poucos começo a enxergar tudo ao meu redor. Os aparelhos barulhentos que apitavam sem parar. As persianas meio abertas deixando a claridade entrar. O cheiro inconfundível de iodo e hospital. O andar de saltos altos para lá e para cá.

Respiro fundo e meu primeiro impulso é tirar a máscara de ar de meu rosto. Mas minhas mãos estão pesadas. Estou exausto.

O toque familiar e delicado de Lily em meu rosto faz um turbilhão de emoções tomar conta de mim.

- Meu amor... – Ela fala com a voz embargada.

- Lily! – meu corpo inteiro reage. Quero abraçá-la, quero tocá-la. – Lily!

- Shhhhh.... – Ela sorri, o rosto iluminado me deixando meio abobalhado. – Não precisa fazer nenhum esforço, meu amor. Você vai melhorar, está bom!– seu sorriso me aquece, me acalma, me aconchega. – Você lutou muito para sobreviver!

Suas mãos acariciam meu rosto. Sinto seu cheiro feminino e floral e sinto vontade de chorar. Eu não conseguiria viver sem ela.

- Meus filhos...? – Balbucio e Lily abre um enorme sorriso;

- Estão aqui!

Miguel e Gabriel estão assustados, e eu faço um gesto para que eles se aproximem.

Recebo beijos calorosos. Lily pega Charlie do colo e a coloca ao meu lado. Quanto tempo fiquei desacordado?

-E-e o Rafael? – meu corpo enrijece.

- Está preso. Está aguardando julgamento. Mas os boatos são que será condenado à prisão perpétua.

- Meu Deus. Como está Will?

-Está se recuperando. Ele é forte. Mais forte do que imaginamos.

- Tatiana?

- Está presa. Manuela também. Acabou, David. Acabou!

Meus olhos começam a arder e sei que vou ceder. As lágrimas rolam por meu rosto e Lily as seca, com ternura, beijando cada parte de meu rosto.

- Eu te amo tanto, David! – Ela se aconchega e se deita a cabeça em meu peito. – Meu querido... Amor da minha vida! Você é tão amado, meu querido! Tão amado! - Lily me enche de beijos, o rosto inteiro, o pescoço...

- Papai está cheio de batom! – Biel fala e começamos a rir.

- Mamãe, não chore... – Miguel afaga as costas da mãe com suas pequenas mãos

gorduchas.

Lily começa a rir, as mãozinhas de Miguel secando suas lágrimas.

- Lily... – Falo, me ajeitando na cama para abrigar melhor Charlie no meu colo. – Preciso de um favor seu...

-O-o quê? Diga do que precisa?. – Sua voz rouca me faz lembrar de mil coisas.

De quando a conheci, de nossa primeira vez. Da primeira vez que parti seu coração. De quando meu coração se estraçalhou em mil pedacinhos... Do nosso casamento, do acidente, de Lily em coma... Do nascimento de Miguel... Do nascimento de Biel...Charlie, nossa casinha, nosso jardim...

 

-Terei alta em breve. Quero que organize tudo para uma viagem.

-Vi-viagem? Para onde? – ela funga e pega Charlie em seu colo. Charlie está tão linda, com um body rosa com os dizeres “princesinha do papai”. Suas perninhas parecem duas linguiças, e quando Lily a pega no colo, ela começa a protestar. – Quietinha princesinha. O papai precisa descansar...

- Quero ir para casa... – Falo e Biel cutuca meu braço onde alguns furinhos de agulha eram visíveis – Amor, pode providenciar?

- É claro... Só precisamos de...

- Quero ir pro Brasil, Lils. Vamos pro celeiro....Onde passamos a lua de mel. Vamos nós cinco pra lá.

Lily me encara com um sorriso genuíno. Ela entende o que eu quero. Seus olhos fulguram os meus e nesse momento eu me lembro do sonho terrível em que ela mostrava seus pulsos cortados.

- Vou providenciar tudo, querido. – Ela se levanta e eu olho para sua bunda, como sempre fazia e a observo colocar Charlie com carinho no carrinho de bebê. Miguel e Gabriel disputam a sua atenção e ela é tão paciente, tão terna, tão carinhosa que meu coração se aquece de maneira

arrebatadora. – Bem vindo de volta, meu leãozinho.

- Eu te amo. – Falo porque é tudo que quis dizer todo esse tempo. Seus lábios carnudos tocam os meus, fazendo meu coração palpitar violentamente dentro do peito. –  Acabou, Lily.

Vamos ficar bem. Foi o seu amor que me curou.

E pela primeira vez acreditei nisso. Pela primeira vez eu vi mais do que esperança na nossa vida. Eu vi um recomeço.

 

 


Notas Finais


Desculpem se tiver algum errinho ;/

Look da Lily no hospital no final:

http://www.polyvore.com/lady_dior/set?id=208760120

Beeijos♥♥♥


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