História The killer of my life - 25 Você está presa!

Point Of Views Morgana Kummer Lavigne

Quando eu recebi alta do hospital, Zayn me olhava como se a qualquer momento eu fosse tropeçar em algum lugar e morrer, isso estava me irritando, o homem disse ao médico que tomaria todas as precauções necessárias comigo. Eu não deixei que enfaixasse o meu braço ou que fizessem qualquer coisa comigo, apenas deixei que fizessem exames para comprovar que eu estava bem. O raio-x mostrou que eu estava perfeitamente bem, mas eles me deixaram em observação para ver se eu não teria alguma piora ou hemorragia interna e essas baboseiras de médico. Eu não tive, então logo fui para casa.

Zayn a todo momento me perguntava se eu estava bem, se eu estava sentindo dor e eu apenas balançava a cabeça positivamente, quando chegamos na casa dele, os garotos estavam por lá, eu quase sorrir, mas vendo quem os acompanhava tratei logo de expressar meu descontentamento.

— Bem que dizem que vazo ruim não quebra. — Eu arqueei a sobrancelha para a fala de Harry. — Acho que você deve mandar alguns agentes para proteger sua mulher, Zayn, daqui uns dias ela aparece sem um braço.

Eu mandei-o tomar no cu e abrir um sorriso falso.

— Que bom que está bem, loirinha. — Louis disse e eu o encarei. — Você precisa ser mais cuidadosa.

— Mais cuidadosa dentro da minha própria casa. — Eu disse irônica e suspirei. — O que ela está fazendo aqui? — Eu disse quando meus olhos pousaram na loura no canto da sala.

— Estou a trabalho, querida. — Ela disse abrindo um sorriso falso que não foi correspondido e sentir as mãos de Zayn na minha cintura.

— Vamos lá para cima conversar. — Ele sussurrou e eu neguei. — Por favor, Morgana! — Eu o olhei. — Não é a hora.

Me soltei dele brutalmente e passei pela loura trombando em seu ombro propositalmente, então eu fui para o quarto do meu namorado, que me acompanhava logo atrás. Eu adentrei o mesmo e me sentei na cama, o moreno se sentou ao meu lado e suspirou.

— Ela pelo jeito acha que sua casa virou a sede do FBI, né? — Ele revirou os olhos. — Eu não gosto dela. — Grunhi e ele riu.

O quarto ficou em silêncio por alguns segundos, então eu comecei a olhar cada canto, mesmo com todos os detalhes já decorados por mim.

— Você quase morreu. — Ele falou de repente. — Mais uma vez. — Completou e eu desviei meus olhos para olhá-lo.

— Eu sei. — Sussurrei. — Não é uma sensação muito boa, admito! — Completei entrelaçando meus dedos. — O pen-drive. — Eu comecei, pois sabia que ele tocaria no assunto. — É assunto meu, Zayn, da empresa, então por favor, não faça perguntas desnecessárias . Eu não podia perdê-lo, é a única cópia de toda minha vida profissional, de toda uma carreira. — Eu dizia com uma entonação meio melodramática na voz. — E não diga que eu fui uma tola, se coloca no meu lugar e pense: minha empresa é o FBI e o pen-drive é tudo que incrimina as pessoas mais perigosas do país, você o perderia assim? — Ele suspirou e negou. — Então não me julgue.

— Me desculpe! — Seus braços me puxaram para um abraço e eu me aconcheguei neles. — Descanse um pouco, você deve estar exausta.

— Malik, acho que você pode mandar aquela mulher embora, né? — Ele resmungou e eu continuei. — Eu não gosto dela, tenho uma impressão muito ruim com a presença desnecessária dela, tem certeza que ela é do bem? — Ele me afastou e se levantou.

— Morgana, menos! — Eu arqueei minha sobrancelha e ele logo percebeu que eu não gostei nada do jeito que falara.

— Você está defendendo aquela mulher, por que? — Me levantei também e cruzei meus braços.

— Não estou defendendo, Mor. — Ele tentou se aproximar, mas eu me afastei e suspirando ele desistiu de me tocar. — Vou pegar alguma coisa para você comer.

— Eu não quero. — Disse simples e me sentei na cama de costas para ele. — Se quiser pegue para você.

O quarto ficou em silêncio e no momento seguinte eu escutei a porta sendo aberta e logo fechada, eu suspirei me sentindo uma estranha.

Point Of Views Zayn Malik

Fiquei a olhando até perceber que ela não falaria mais e qualquer coisa que eu dissesse agora seria usado contra mim, ela é boa nisso, então a deixei no quarto e fui preparar uma coisa para comermos, mesmo ela dizendo que não queria, a minha parte de cuidar dela eu estava fazendo. Então eu desci as escadas, não encontrei ninguém na sala e na cozinha estava apenas Viollet.

— Sua namorada não gosta de mim. — Ela disse assim que eu adentrei o local.

— Você está certa. — Suspirei. — Cadê os meninos? Já foram embora? — Ela negou.

— Eles foram para os quartos, disseram que banhariam e voltariam para trabalhar. Eu vim comer, espero que não se importe.

— Fique à vontade. — Peguei alguns ingredientes para começar a preparar o sanduíche de Morgana.

— Eu posso conversar com você? — Ela disse se aproximando e eu assentir a olhando. — É sobre sua namorada. Ela não é a mulher certa para você. — Eu parei de montar o sanduíche e arqueei a sobrancelha.

— Que merda você quer dizer com isso? — Suas mãos tocaram o meu braço e eu me esquivei.

— Malik, está tão na cara. — Ela se aproximou e eu me afastei, mas a pia atrás de mim, impediu que eu desviasse do seu corpo.

— Hummer, é melhor se afastar. — Eu coloquei as mãos no ombro da garota e ela aproximou seu rosto do meu.

— Malik! — Ela sussurrou roçando nossos lábios.

— Olha, — Uma voz conhecida por mim soou na cozinha e Viollet se afastou na mesma hora. — eu bem que estava certa. — Morgana dizia olhando com desdém para mim.

— Mo... — Ela fez um sinal para eu me calar.

— Dessa vadia eu não esperava menos, mas de você Malik. — Ela riu irônica e seus olhos marejaram, mas as lágrimas não caíram. — Vai se ferrar!

Ela deu-me as costas e na mesma hora eu chamei-a pelo nome e fui atrás dela. Droga! Isso era a última coisa que eu precisava no momento.

— Pelo amor de Deus, Morgana. — Eu segurei sua mão a impedindo de continuar. — Não é isso que você está pensando.

Ela riu e tirou suas mãos com brutalidade.

— Eu não estou pensando em nada, Malik. — Sua voz soou fria e olhou para Viollet. — Você é uma vadia!

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Eu não sabia como agir, uma mistura de sentimentos pairava sobre mim, misturas essas nada boas para a ocasião. Eu não conseguia olhar para o rosto de Malik sem sentir uma imensa vontade de chorar e de gritar, então eu preferir olhar para a mulher loura que tinha um sorriso discreto e filho da puta do outro lado da sala. Eu tentei me segurar, tentei mesmo, mas quando seus olhos se encontraram com os meus, eu só sentir meu corpo atravessando a sala e socar a cara da loura que caiu no chão com o impacto.

— SUA FILHA DA PUTA! — Eu gritei para ela e eu partiria para cima dela sequência, mas mãos fortes me segurando me impedindo de prosseguir. — Me solta, Malik, seu grande merda. — Eu grunhi.

— Que merda... — Harry se cortou quando percebeu a gravidade da situação. — Que merda! — Sussurrou e foi ajudar a colega caída.

— Mor, por favor! — Zayn sussurrou e eu me debati para ele me soltar.

— Podem me explicar por que ela está histérica e tem uma agente sangrando? — Niall perguntou e eu parei de me debater.

— Pelo jeito. — Liam comentou com um sorriso filho da puta no rosto.

— É isso mesmo que você está pensando, Liam. — Eu sentir as mãos de Zayn se afrouxando e conseguir sair de seu aperto.

Eu continuaria a dizer coisas, continuaria a berrar para os dois, mas uma fisgada na minha nuca fez-me para. Não, não. Era só isso que faltava para tudo desmoronar

— Droga! — Sussurrei esperando pela dor.

Ela não veio, o que chegou em seu lugar, desesperada e feito um furacão foi uma Ashley Benson e ela me olhava como se soubesse o que estava acontecendo ou o que estava prestes a acontecer.

— Virou a casa da mãe Joana, porra? — Zayn gritou e eu continuei a olhar Ashley. — Mor! — Ele sussurrou o meu nome, mas eu o ignorei.

— Você está bem? — Quando eu assentir ela voltou seu olhar para a loura nos braços de Harry.

Benson sorriu, um sorriso com um significado bem simples: alguém vai se ferrar hoje. Eu fechei meus olhos e sentir o olhar de Malik sobre mim, meu cérebro começou a trabalhar e quando eu me dei conta da situação eu voltei meu olhar para Hummer.

— É claro, sua desgraçada! — Eu disse e Ashley pareceu aliviada.

— Porra! — Ela bateu em meu ombro e se aproximou da mulher. — Olá, querida! — Eu cruzei meus braços.

— Você não vai fazer isso. — Viollet disse e Ashley me olhou.

— A gente vai fazer isso, Mor? — Eu dei de ombros. — É, eu acho que a responsabilidade é minha e eu não gosto de você, Hummer. — Eu me sentei no braço do sofá e esperei. — Então sim, eu vou fazer isso.

— Benson, se você me ferrar eu te ferro também. — Eu levantei meu olhar para a cena e sentir que todas, exceto as únicas mulheres presentes, estavam confusos.

— Meu amor. — Ashley riu desdenhosa. — Todos nessa sala já estão a ferrados só por conhecer Morgana. Eu estou ferrada porque sou a melhor amiga dela, os amigos de Malik estão ferrados porque são importantes para Morgana e o próprio Malik porque ele é uma das únicas pessoas por quem Morgana daria a vida. — Eu dei de ombros. — E ela própria, porque ela é fodidamente fodida quando o assunto é amor. — Eu arqueei a sobrancelha com sua fala. — E você querida, porque acha que ele vai te tirar dessa, mas deixa eu te contar uma segredo: ele não vai, meu amor. Ele não se importa com você. Nem um pouco. Investiguem ela que vão saber quem ela é de verdade. — Ela se virou para os meninos e logo voltou-se para mim.

Ashley continuaria a falar mais e mais, mas a voz da loura soando desdenhosa fez ela se calar.

— Aproveitem e foquem nelas para suas investigações, creio eu que tudo vai se desembolar. — Sentir os olhares dos meninos sobre mim e continuei a focar Viollet. — Bem de baixo do seu nariz, Malik, bem de baixo. — Ela disse debochada.

— Morgana! — Escutei Zayn me chamar e o olhei. — Você... — Ele parou de falar e eu revirei os olhos.

De relance eu pude ver Liam se aproximando de Ashley, mas a loura fez um sinal para ele parar.

— Está vindo até mim, por que? — Cruzou os braços. — Vocês não tem uma confissão aqui, são teorias baseada na fala de alguém que finge para vocês a mando de alguém que não se importa com ela.

— Benson, você sabe muito bem do que eu estou falando. — Hummer disse e olhou para mim, ela veio até Zayn e sorriu. — Pensa bem, Zayn, você é esperto. Um dos casos que você pegou, ela estava no local, quando um outro corpo foi achado ela também saiu para se divertir. — Ela riu e me olhou. — E assim foi: todas as vezes ela não estava em casa e...

Eu não deixei que ela terminasse sua fala, partir para cima dela derrubando-a no chão, e socando seu rosto diversas vezes até ser parada, eu sentir meu corpo ser puxado e uma algema ser colocada nas minhas mãos, tentei me soltar arregalando meus olhos com a situação.

— Zayn? — Eu o chamei e ele me olhou, os olhos marejados e completamente confusos.

— Morgana Kummer Lavigne. — Meu nome nunca soou desse jeito em sua boca.

—  Por favor! — Eu surrei com os olhos marejados.

— Você está presa por assassinato, ocultação de cadáveres e... — Ele engoliu em seco desviando o olhar, eu vi uma lágrima escorrendo em sua bochecha e eu me desesperei, não por estar indo presa, mas por machucar o único homem que eu amo.

— Você está presa! — Ele sussurrou sem condições de falar todas as acusações para mim.