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História THE KILLERS - Kim Taehyung (BTS) - Desaparecida


Escrita por: Singularity97 e Paige97

Notas do Autor


Boa noite lindonas. Finalmente a dengue me deixou em paz. Obg pelas mensagens de apoio e carinho, vcs são maravilhosas💕

Boa leitura.

Capítulo 13 - Desaparecida


Fanfic / Fanfiction THE KILLERS - Kim Taehyung (BTS) - Desaparecida

Park Jimin


A escuridão da noite já invadia as enormes janelas da sala de casa, causando mais preocupação para meus pais, Taehyung e Jin pela demora de Alina. Ela nunca foi de se ausentar tanto tempo de casa e se fazia sempre me avisava antes. 


—  Por que ela está demorando tanto? — já aflita, Sunhee questionou andando de um lado para o outro do pequeno espaço entre os sofás. Sua angústia com a demora da mais nova era evidente, não somente nela, mas em todos.


Alina havia saído hoje cedo para fazer prova na faculdade e normalmente quando era semana ou dia de prova ela voltava para casa no mais tardar, às três horas da tarde. 


— É exatamente isso que quero saber. Normalmente ela chega às três, nunca demorou tanto assim para chegar e sempre que o faz me liga para avisar — expus meus pensamentos olhando as horas no celular pela décima vez —  Alguém pode ligar ‘pra’ ela!? — sem paciência, peço.


— Jimin, ligar para ela não vai dar certo, todos já fizeram isso e só cai na caixa postal. Tá na hora de sairmos e procurarmos por ela — Jin se pronunciou ao se aproximar de mim.


Com sua sugestão, eu acabei ficando pensativo e receoso por um instante, estava com medo de imaginar que ela estaria em perigo e só torcia que antes mesmo que eu pudesse dar minha resposta a visse entrando pela porta de casa com aquela expressão de que fez merda. No momento, eu só a abraçaria e deixaria a bronca para depois, todavia, acho que essa possibilidade está fora de cogitação.


— Talvez seja melhor… — antes que eu pudesse falar, Taehyung falou, contudo sua voz parecia ofegante, como se estivesse com dor.


— Taehyung? — me aproximei dele colocando a mão em seu ombro. —  Você está bem?


—  Eu não sei… —  de imediato seu olhar se voltou ao meu e foi quando percebi seus olhos abrigando um vermelho intenso que não parecia nada normal, acompanhando seus fios de cabelo que já grudavam em sua testa por conta do suor aparente.


— Taehyung, seus olhos estão vermelhos… — engulo seco observando bem a imensidão de suas íris avermelhadas, mas ele logo desviou o olhar.


— Isso não é nada bom — Sunhee diz passando rapidamente por mim e se agachando na frente de Taehyung para poder analisá-lo melhor. — Sua ligação com Alina, se você está assim é porque sua Sombra está fazendo alguma coisa com ela contra sua vontade. — com se já não fosse o suficiente, sua fala conseguiu que os ânimos naquela sala ficassem ainda mais alterados e alarmados.


— E por que acha isso? Eu nunca senti isso com as minhas outras vítimas. — Com dificuldade, Tae perguntou.


— Porque você não nutria sentimentos por elas. Se você sente algo por Alina e se principalmente ela for o seu destino, significa que quando sua Sombra a machucar seu corpo irá o alertar. — Sunhee.


Taehyung apenas tentou manter o olhar vago, como se estivesse tentando negar a si mesmo o que sentia que tudo que a mulher havia dito era verdade, e eu sabia bem o porquê, entretanto, esse não era o foco agora e sim ajudar Alina.


— Tudo bem, se realmente Sunhee estiver certa precisamos encontrá-la imediatamente. Vamos nos separar em duplas para que assim a busca seja mais ampla e rápida. 


Não precisei esperar nem sequer um segundo, todos já começaram a pagar seus casacos, chaves dos carros e se apressaram para iniciar as buscas. 


Pelos líderes, só espero que Sunhee esteja errada.


(...)


22:43 


— Mais que droga! — desferi um soco no volante do carro com uma força considerável, na tentativa frustrada de aliviar minha raiva e frustração.


Já fazia mais de uma hora que a procurávamos por cada canto da cidade, em todos os possíveis locais em que ela poderia estar, mas nada, literalmente nada. Ninguém a havia visto depois que saiu da Universidade, era como se ela tivesse evaporado do mundo.


— Calma Jimin, vamos encontrá-la. É só ter paciência — com mansidão em sua voz, Jin tentou falhamente me acalmar, todavia, seus poderes não iriam surtir efeito em mim, não nesse estado.


—  Como? Meu único dever era proteger aquela garota e agora eu não sei se ela está viva ou morta! Você acha que com esse seu lado que proporciona calmaria nas pessoas vai conseguir me fazer ter calma?


— Você esqueceu que também era o meu dever protegê-la, Jimin!? Acha que estou saltitando de alegria com a possibilidade dela estar ferida ou até morta por ai? Mesmo não tendo me aproximado dela, eu sempre a protegi de longe. — suspirou profundamente, seguidamente passando uma das mãos por seus lábios, como se evitasse chorar. — Tanto quanto você, estou aflito com tudo isso e só quero que ela esteja bem, mas se eu me entregar ao medo não vou conseguir agir racionalmente. Por isso, peço que se acalme por um minuto e pense em lugares em que ela poderia estar. Seoul é grande, e Alina é uma só, deve ter algum lugar que ainda não fomos.


Após sua enxurrada de palavras que apenas se tratavam de verdades irrefutáveis, eu apenas tentei fazer o que ele me pediu. Encostei minha cabeça no banco do carro e fechei meus olhos tentando respirar o mais tranquilamente possível, deixando minha mente processar rapidamente todas as possibilidades de locais em que ela poderia estar, até que após alguns segundos, um lugar em específico me atraiu a atenção.


— Tem um lugar que ainda não fomos. Não sei se pode ser lá, mas lembro que ela tinha mencionado que ia ao apartamento da Mia às vezes, para poder se sentir-se mais perto dela. — Com pouco ânimo na fala, expliquei a Jin. 


— E o que estamos esperando? Vamos lá logo.


Mesmo com desânimo em minhas ações, pisei fundo no acelerador, juntando toda a esperança e energia que ainda existia em meu corpo para acreditar que ela estaria lá.


(...)


Vinte minutos se passaram e logo chegamos em frente ao edifício não muito alto ou luxuoso, o lugar perfeito para um universitário. Sem demoras, estacionei o carro em frente ao prédio e corremos para o elevador, onde só era possível escutar nossas respirações ofegantes. Poucos segundos depois, as portas de metal se abriram, nos possibilitando ver no final do corredor a única porta que se destacava por ser preta, fomos nela e tentamos abrir, mas estava trancada.


—  Droga. —  resmunguei desferindo um chute na porta.


— Calma, eu dou um jeito. Eu em… —  Jin se aproximou da porta e tocou na maçaneta começando a sussurrar algumas palavras que não são eram de meu entendimento, quando de repente escutamos o som da fechadura sendo destrancada.


— Desde quando anda usando seus poderes no Mundo Humano? — indaguei passando por ele, vendo a sala toda escura, sendo iluminada apenas pela luz externa da cidade.


— Desde sempre. Não posso perder o costume — ele ficou em silêncio — O que é aquilo? — apontou para um canto da sala perto dos sofás e com um pouco de esforço na visão, vi o que parecia ser...uma mão.


— Alina! —  não pensei duas vezes em ir rapidamente até ela, a vendo desacordada no chão com seu cabelo sujo de sangue. — Meu Deus, o que aconteceu? —  deito seu corpo completamente mole em meu colo, sentindo meus olhos rapidamente sendo embaçados pelo choro que era incontrolável. —  Alina, acorda por favor... — Comecei a pedir baixinho enquanto acariciava seu rosto, permitindo que eu sentisse a temperatura gelada de seu corpo. 


Não, ela não pode estar morta.


— Ela ainda não está morta. Eu consigo escutar o coração dela, é só se concentrar.


Um pingo de esperança tomou o meu ser ao escutar as fracas palpitações de seu coração. Pareciam música para meus ouvidos.


— Sim. Está fraco, mas consigo ouvi-lo — funguei.


— Espera, eu posso tentar acordá-la. Se ela não está morta não irá interferir na ordem natural das coisas. —  vejo as mãos de Jin irem sobre a cabeça dela e novamente as palavras desconhecidas sendo proferidas por ele. Em menos de poucos segundos o corpo de Alina começou a se iluminar em um tom laranja fluorescente, destacando cada veia de seu corpo, até que aos poucos ela voltou ao normal, fazendo com que seus olhos abrissem com certa dificuldade, gerando um enorme alívio enorme em mim.


— Alina —  sussurrei seu nome a puxando para um abraço, sentindo seus braços lentamente me envolverem ao escutar seus soluços em um choro copioso.


—  Ji-Jimin.. — falou com certa dificuldade e logo a abracei mais forte acariciando seu cabelo, enquanto sentia minha camisa molhar pelo seu choro que estava ficando intenso.


—  Vai ficar tudo bem, eu prometo.


(...)


O silêncio pairava dentro do carro, enquanto Jin dirigia pelas ruas da cidade, que ainda estavam movimentadas por conta das baladas, cafés vinte quatro horas, karaokes e tudo que uma cidade grande com o título de “Cidade que nunca dorme”  precisava para manter tal denominação.


A única coisa que quebrava um pouco o silêncio dentro do carro, eram as batidas lentas do coração de Alina, que estavam acompanhadas de sua respiração. Ela ainda parecia estar envolvida em um estado de choque e não falava nada, fazendo-me questionar a mim mesmo: O que a Sombra fez para deixá-la assim? Eu conseguia imaginar nada no momento, simplesmente, agora, só queria fazê-la se sentir segura novamente, enlaçando um de meus braços envolta de seu corpo, fazendo-a sentir o calor de uma pessoa, era como nos encontrávamos agora. Uma ação simples, mas que eu sentia que estava surtindo algum efeito.

— Chegamos — avisou Jin, estacionando o carro em frente à nossa casa junto dos outros que pertenciam aos que procurava por ela a horas atrás.


— Vamos, estão todos loucos para te ver — com total mansidão em minha voz, a chamei, contudo ela apenas concordou com a cabeça com uma feição inexpressiva.


Sem demoras, Jin pegou a mochila que estava com ela no apartamento e descemos do carro e rapidamente tratei de envolver minha irmã com um de meu braços a guiando em passos lentos até a porta de casa, porém, antes que Jin pudesse abrir a porta, senti algo puxar minha camiseta.


— Jimin, fica comigo? — assim que escutei sua voz, após tantos minutos de silêncio, não contive um sorriso mesmo que pequeno em meus lábios.


— Sempre — Deixe um rápido beijo em sua testa e logo Jin abriu a ponta, permitindo-nos ver três pessoas com o alívio estampado em suas faces.


— Alina. 


Ao ouvir a voz de Taehyung chamá-la, de súbito, minha irmã que antes permaneceu neutra durante todo o percurso arregalou os olhos ao olhá-lo a poucos centímetros à nossa frente. Foi quase instantâneo. Alina começou a puxar a minha camiseta, parecendo insistir que descemos passos para trás ao olhar fixamente para Taehyung


— Alina está tudo bem? — questionei preocupado com sua reação, dava para ver o medo estampado em cada detalhe de seu rosto. Eu nunca a tinha visto assim, nem em suas crises. Sua respiração estava descompassada, parecendo que todo o ar de seus pulmões estivesse sendo sugados.


— Jimin...Jimin, me tira daqui, ele vai me matar! — com sua voz trêmula, ela implorou, tendo seus olhos ainda inchados pelo choro presos a Taehyung, que a encarava completamente estático.


— Alina, por favor, você precisa se acalmar. Ninguém vai te fazer mal. — Pedi ficando a sua frente ao pôr as mãos nas laterais de seus braços, na tentativa de fazê-la voltar a si, mas ele negava freneticamente com a cabeça.


— Ele matou a Mia Jimin, ele matou ela! —  gritou, deixando sua respiração ainda mais sôfrega.


Pelos Líderes, Alina havia descoberto tudo.


— Alina... Eu não... 


— Jimin,  tire ela daqui — pediu Jin, interrompendo Taehyung e imediatamente tratei de pegá-la em meu colo, sentindo ela enlaçar seus braços ao redor de meu pescoço com força, como se tentasse se proteger de algo. Céus, ela com certeza deve ter se lembrado.


Subi as escadas e me direcionei até seu quarto, a colocando na cama com o maior cuidado do mundo, vendo seu rosto tomado por lágrimas aos aconchegar a cabeça no travesseiro.


— Pronto. Irá ficar tudo bem agora. — falei a cobrindo com seu cobertor felpudo azul celeste, o preferido desde pequena. Ela dizia que era seu forninho.


— Jimin, ele matou a Mia... — entre soluços repetiu mais uma vez, trazendo mais angústia a meu ser.


— Eu acredito em você. Agora vamos dormir. Você não está nada bem. — sentei ao seu lado da cama, ajeitando seus fios emaranhados. — Amanhã vamos resolver tudo, eu prometo. — Me virei um pouco e deixei um beijo em sua testa, mas assim que ia me levantar senti sua mão segurar a minha.


— Dorme comigo hoje? —  pediu com aquele olhar melancólico que só surgia quando ela se assustava com os trovões a noite ou tinha pesadelos, quando ainda era bem pequena.


Não deixei de transparecer um sorriso com seu simples com seu pedido, visto que havia muitos anos que eu não a colocava para dormir contando histórias ou fazendo a famosa barraquinha para protegê-la dos monstros imaginários.


— Tudo bem, eu fico. — com ela dando espaço para eu me deitar, assim o fiz, puxando-a para aconchegar-se em meus braços — Vai ficar tudo bem — sussurrei pela última vez, enquanto observava a escuridão da noite sendo palco para as estrelas do céu.


Kim Taehyung


Me sentia fora desse plano, fora de qualquer lugar que pudesse ter como nome realidade. A inércia se tornava a maior definição de como tudo ao meu redor estava parecendo agora, uma completa paralisia gerada pelo momento que eu mais temia acontecer.


O que foi Taehyung? Parece perdido em sua própria mentea voz da Sombra se fez presente em meus ouvidos, fazendo olha-lo com uma feição quase inexpressiva. Era como me olhar em um espelho, cada detalhe seu era idêntico a mim, com exceção das vestimentas que eram sempre as mesmas, roupas pretas, sendo camiseta social, calça e coturno.


— O que você fez com ela? — com certa inexpressividade em minha fala, questionei, o escutando soltar um riso anasalado.


O que eu deveria fazer, o que nós deveríamos fazer inclinou a cabeça levemente para o lado direito, com uma feição um tanto debochada. — Por que a preocupação? Você nunca ligou para o que eu fazia com nossas vítimas.


— Você é minha sombra, sabe bem o motivo. 


Exatamente, Taehyung, eu sei o motivo e também sei que… começou a se aproximar de mim, ficando a centímetros de distância. — …se realmente você quiser parar com tudo isso, sabe bem o que fazer.


Eu rapidamente fixei meu olhar nele, desarmando-me completamente de qualquer tipo de resposta que poderia dar, pois no fim, ele estava certo, eu sabia como acabar com todo o tormento de Alina, mas isso custaria a descoberta de uma vida cheia de mentiras que foi vivida por ela.


— Taehyung! — e como em um estalar de dedos, todo aquele estado de inércia desapareceu, trazendo consigo a retomada da realidade e o desaparecimento da Sombra, onde agora, em seu lugar estava Jin, com o semblante completamente alarmado. — Aconteceu alguma coisa? Você pareceu fora do ar por um instante.


Dei de ombros.


— Acham que Alina já descobriu a verdade? — foi minha única fala, ignorando completamente a pergunta de Jin.


— Sim, pelo menos uma parte dela. — Jin hesitou, pondo as mãos nos bolsos da calça. — Como você mesmo acabou de ver, ela já sabe da existência dos The killers e que você matou Mia.


— E como foi que ela descobriu tudo isso? — Daniel indagou, fazendo com que Jin fosse até a mochila de Alina, que estava acima da mesa de jantar, e de lá ele tirou um notebook e um livro, onde assim que vi o último citado não pude deixar de franzir o cenho.


— Esse não é o Livro das lendas? — Sunhee perguntou antes de mim, pegando o livro das mãos de Jin ainda confusa com tudo aquilo. — Ele deveria estar no Reino.


— Sim, mas parece que alguém o tirou de lá sem permissão e mostrou esse livro a Alina.  — Jin.


— No fim, não interessa quem foi, o que importa e ajudarmos Alina a se livrar da maldição da invocação. Precisamos contar a ela tudo o mais rápido possível para levá-la ao Reino e fazer sua Iniciação. — foram minha últimas palavras.

“Por mais que a verdade seja dolorosa, ela será sempre a melhor opção.'' 


Notas Finais


😪ai vey, o ep não mudou muito comprado a versão original, só adicionei uma ceninhas extra da Sombra que vcs mais amam🤣💛

Até liduxas


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