1. Spirit Fanfics >
  2. The Killing Joke >
  3. My Heart Scares You, But A Gun Doesn't?

História The Killing Joke - My Heart Scares You, But A Gun Doesn't?


Escrita por: AllByDrew_

Notas do Autor


Não demorei tanto assim dessa vez, mais um capitulo ai!!
muito obrigada pelos comentarios do capitulo anterior

Capítulo 33 - My Heart Scares You, But A Gun Doesn't?


Fanfic / Fanfiction The Killing Joke - My Heart Scares You, But A Gun Doesn't?

Minha moto estava indo mais e mais rápido, minha ansiedade estava me matando, com o vento forte em meus cabelos presos, o rabicó se soltou e meus cabelos ficaram livres, estavam ondulados. Sua Lamborghini não estava numa velocidade muito rápida, talvez ele já tivesse despistado os policiais. Ele estava tranquilo. Peguei mais velocidade e o alcancei, cheguei ao seu lado com a moto, ambos correndo na mesma velocidade. O olhei rapidamente, vendo que ele estava concentrado e até mesmo um pouco nervoso. Voltei os olhos para a pista, eu não queria sofrer um acidente. Olhei para ele novamente assim que percebi que a pista estava livre. Seus olhos encontraram os meus.

Nossa. Eu até ficaria feliz, se ele não estivesse revirado os olhos e colocado uma de suas mãos no canto do rosto, me impedindo de ver a sua face. Por que, hein? Por que está me evitando depois de tudo que aconteceu entre nós? Que ódio! Não dele. Mas de sua atitude. Ele não me quer?

Fiz uma cara de raiva. Ele não queria conversar depois de tudo isso? Acho que eu ao menos preciso de uma explicação, huh? Meu coração começou a bater rápido. Eu ultrapassei o seu carro, e corri na sua frente até estar longe o suficiente para pará-lo. Eu não vou deixar tudo acabar. Não vou! Vi os outros carros mais a frente, olhei para trás e percebi que já estava bom, eu iria dar um jeito de parar essa moto. 

Vamos lá, Harley! Eu fiz um esforço e deixei a moto cair com sua lateral. Ela estava em movimento, mas iria parar se as rodas não estivessem no chão, sai de cima do banco e passei para cima da lateral enquanto ela ainda andava, ou melhor, estacionava de uma maneira diferente, fazendo um barulho irritante, de doer os ouvidos. Segurei no apoio dos pés para manter o equilíbrio. E então a moto foi parando. Me levantei de cima dela. Vamos repetir a cena. Nós estávamos no meio da rua, na avenida, mas não tinham carros vindo na minha direção, só estávamos eu e ele. Andei para frente indo na direção de seu carro. E esperei-o. Seu carro estava chegando, e ele não tinha intensão de parar. Se não parasse. Eu morreria atropelada. Vi sua Lamborghini roxa, mais perto, em alta velocidade, como a minha moto estava há alguns segundos atrás. Meus olhos fixos nele e minha pose seria me davam um ar de força e determinação. Bem, e talvez um pouco de raiva. Se continuasse assim, eu iria ser atropelada, mas vou pagar pra ver.

O Palhaço viu que eu não iria sair da sua frente, e puxou o freio de último segundo. Ele se esforçou para o seu carro não bater em mim, e enfim parou, o seu carro tinha parado a um centímetro do meu corpo. Minha respiração estava agitada.

— Você... — Li seus lábios, mas nem fiz questão de saber o que iria falar.

  — Você não vai me deixar. — Falei alto com raiva e ainda repeti. — Você não vai me deixar! — Dessa vez eu gritei e bati no capô de seu carro com força demonstrando o que eu estava sentindo. Raiva, ódio, abandono, solidão! Ele não pode fazer isso comigo.

— Você é um pé no saco! — Disse para mim de dentro do seu carro e ainda sorrindo do meu jeito. Eu estava com medo que ele me deixasse. Isso não é nem um pouco engraçado. As vozes disseram que ele não tinha espaço para mim, ele tem! E eu vou estar com ele! E vou provar que vai ser melhor sua vida comigo!

Chegou um caminhão atrás de seu carro e parou. Ele iria parar o trânsito inteiro pra falar comigo? Bem... Eu vou parar o trânsito inteiro para nós conversamos. Ah. Tudo bem, eu vou fazer isso. The Joker saiu de seu carro e eu me aproximei mais dele saindo da frente da Lamborghini e nem fez questão de fechar a porta.

  — Eu fiz tudo que você mandou. — Falei. Ele veio até mim me encarando e ficamos frente a frente novamente. — Todo teste, toda experiência, toda iniciação. — Comecei a apontar meu dedo a ele. Meu corpo começou a tremer, mas eu não queria que ele percebesse, o ódio começou a sumir e o medo começou a surgir. Sua cara não era uma das melhores. — Eu provei que te amo. Aceite isso. — Meus olhos começaram a lacrimejar. Eu não acredito que estou chorando.

  — Eu entendi. Eu entendi. — Falou como se já tivesse enjoado desse papo. E fez sinal para mim parar por aqui. 

  — Eu não sou alguém que pode ser amado. — Disse e eu fiquei o encarando. Como não? Todos podem o odiar, mas eu sempre vou amar você. Foi como as conclusões que eu já havia tirado, ninguém nunca o amou, mas agora eu cheguei, as coisas podem mudar. Ele bateu uma palma. — Eu sou uma ideia. — Neguei com a cabeça — Um estado de espírito.

Ele andou por trás de mim e dessa vez usou uma voz séria, firme.

— Eu executo minha vontade de acordo com o meu plano. — Fechei os olhos. Isso só pode ser um pesadelo. As lágrimas insistiam em cair pra piorar. Ótimo. — E você, doutora... Não é parte do meu plano.

Eu já esperava por isso. Abri os olhos e o vi em minha frente de novo. Dei um passo a frente e  coloquei minhas mãos em seu rosto. Eu preciso o convencer.

  — Me deixe entrar. Eu prometo... Eu prometo que não vou te machucar. — Falei olhando no fundo dos seus olhos azuis. The Joker não conseguiu olhar no fundo dos meus olhos na mesma intensidade. Ele riu e se afastou de mim dando as costas, pude perceber uma arma dentro do seu blazer na parte inferior, então logo voltou a me olhar. Passou a mão pelo seu cabelo rapidamente.

  — É uma promessa de verdade? — Perguntou. E riu, tirando onda da minha cara. Ele não estava levando a sério o que eu dizia.

  — Ei, otário! — Olhei rápido para quem havia o xingado. Era o homem do caminhão. Coringa continuou a rir sem dar atenção ao velho idiota. — Se importa de ir gritar com sua vagabunda em outro lugar? — Perguntou irritado. Merda! Ele está atrapalhando nossa conversa. Peguei a arma de dentro do seu blazer cinza e apontei para o homem, a única coisa que vi foi sua cara de assustado. Atirei. Ela caiu no chão. E então Mr. J olhou para trás, vendo o que eu acabei de fazer.

  — Eu ia falar: "Não diria isso se fosse você" — Ele me falou olhando para o homem que eu acabei de matar. Minha mão continuou com a arma apontada para o homem, e no momento Mr. J voltou a me olhar e eu apenas inclinei a arma mais para o lado. Apontando para ele, mais especificamente para sua testa. Eu estava segurando a arma em sua direção, tendo a chance de matar o Rei de Gotham. Ele ficou me olhando. Ele levantou as mãos em rendição. — Não me machuque. — Disse, e me lembrou o que eu acabei de falar, eu não vou o machucar. — Vou ser seu amigo. — Falou com um sorriso nos lábios. Eu continuei sem me mexer.

— Eu não tenho muitos amigos. —Falei a ele. De fato, eu quase não tinha nenhum amigo, nem mesmo familiares, bem, tem a minha irmã, mas ela não mora em Gotham e eu não a vejo há um bom tempo.

— Bom, agora você tem um. — Ele sorriu me analisando. Ouvi um barulho sendo tocado pelos corredores do Arkham, me parece que a nossa sessão havia sido encerrada.

Lembrei-me de um dia bom em que tivemos. Ele foi o meu primeiro amigo.

  — Faça isso, faça isso, faça isso. — Falou mudando totalmente seu humor. Hahaha, que imprevisível. Pensei. Ele queria mesmo que eu o matasse? Que pena.

Mais uma lágrima saiu.

  — Meu coração te dá medo, mas uma arma não? — Perguntei. Que ironia.

  — Faça isso! — Ele gritou impaciente. Eu não fiz. No mesmo instante em que pisquei, o Palhaço tinha a sua arma em mãos. Ele tirou de mim, eu não contava com isso, abaixei minha mão vazia. Ele riu novamente e então colocou a arma apontada para a sua cabeça. Ele gosta de brincar. Continuei seria, esperando algo dele. Abaixou a arma vendo que eu não queria entrar no seu joguinho. — Se você não fosse tão louca, pensaria que estava insana. — Me disse. Respirei fundo. — Vá embora.

Parece piada.

  — Não. — Respondi. Parece que levei uma facada quando ele disse para eu ir, mas eu não iria. Ele não precisa fugir do sentimento.

Ele levantou sua mão e me deu um tapa, forte. Muito forte. Meu rosto virou. Eu sorri fraco. Talvez eu tenha merecido isso. Passei a língua pelos meus lábios, voltando a olhar para ele.

Ele acaba comigo. Ergo a cabeça diante a ele. Percebi que seu coração batia rápido, com certeza mais rápido que o meu, ele estava assustado. O que teria o assustado?

  — Eu falei para ir embora. Me obedeça! — Falou zangado.

  — Eu vou embora com você. — Sai de sua frente e fui em direção a porta da sua Lamborghini, no banco ao lado do motorista. Abri a porta e entrei. Me sentei fechando a porta novamente.

Cruzei os meus braços olhando para ele lá fora, na mesma posição em que eu o havia deixado. Ele olhou para mim lá de fora. Perplexo. E então? O que ele iria fazer? O barulho dos carros policiais puderam ser ouvidos por mim. Ele não teria tempo para me mandar embora. Nós teríamos que fugir juntos dessa vez.


Notas Finais


Deixem seus comentarios puddins!
Espero que tenham gostado dessa capitulo <3
Infelizmente essa temporada irá acabar daqui a dois capitulos, então espero que voces tenham aproveitado bem.
Beijão


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...