1. Spirit Fanfics >
  2. The King of Winter (Em revisão) >
  3. Um grande passo e coisas não ditas.

História The King of Winter (Em revisão) - Um grande passo e coisas não ditas.


Escrita por: ladylim

Notas do Autor


Olá leitores,
O capítulo de hoje é da Sansa. Ela enfim decidiu agir e fazer o "certo".
Teremos também algumas surpresas, mas talvez nem seja...
Então chega de falar e vamos ao que interessa.

Boa leitura!

Capítulo 10 - Um grande passo e coisas não ditas.


Fanfic / Fanfiction The King of Winter (Em revisão) - Um grande passo e coisas não ditas.

Winterfell

A manhã chegara límpida e fria. O vento vinha mais do norte, úmido como um beijo. Acima da neve que cobria o chão, o vento era uma coisa viva, uivando em torno como um lobo, e depois se transformando em nada, como se atraísse para a complacência. A claridade do dia ainda não iluminava completamente os muros de Winterfell, mas os homens já estavam muito ativos. Alguns gritavam em comando, outros permaneciam calados concentrados em terminar seus serviços.

Sansa estava no meio do pátio de Winterfell e escutava atentamente as palavras de Lord Royce sobre as armaduras para serem usadas no longo inverno. Jon a deixou encarregada para auxiliar na preparação das armaduras, reforma do castelo e reserva de alimentos.

– Vou providenciar os materias para iniciarem as adaptações o quanto antes milady. - Lord Royce declarou depois dos questionamentos de Sansa.

Ela pareceu satisfeita com a resposta e voltou a atenção para os homens que estavam trabalhando e continuou sua caminhada vistoriando tudo.

– Lady Sansa! - a voz de Brienne a interrompeu e parecia estar ansiosa, como em todas as vezes que falava com ela.

Sansa se virou para olha-la melhor e sorriu.

– Brienne?

– Se me permite preciso conversar com a milady.

Sansa assentiu com a cabeça. E então se aproximou da mulher com passos largos.

– Precisa tomar cuidado com Lord Baelish. - a mulher começa com um tom sério e baixo. – Ele parece está tentando manipular muitas pessoas por aqui. O vi conversando com sua irmã Arya e ela não me pareceu  nada feliz quando conversou com ele.

Sansa ouviu-a e mordeu o lábio. Sabia que Lord Baelish estava tramando alguma coisa, mas esperava que ele quisesse usar Jon contra ela. Só que pelo jeito o joguinho dele mudou novamente. E depois da interrogação de Arya na noite passada não lhe restava mais duvida que ele envenenará a irmã contra ela.

– Arya não tem estado feliz com nada ultimamente. - ela tentou argumentar para fazer Brienne esquecer do assunto.

Não queria que ela se envolvesse no assunto, se não, seria mais uma isca para Mindinho usar.

– Não é isso milady. Ele sabe de muitas coisas... E sabe o quanto ele pode manipular com apenas algumas palavras. - alertou Brienne.

– Acha que ele pode está tentando colocar Arya contra mim? - Sansa pergunta mesmo já sabendo a resposta.

Admirava Brienne por ser muito boa com espada assim como Arya e agora ela se mostrava também bastante esperta. O que tornava mais difícil, mantê-la longe de tudo.

– De Lord Baelish espero tudo. - ela responde.

Sansa não acreditava em intrigas fúteis, mas nunca as ignorava de todo. Boatos sussurrados podiam se transformar em verdades ditas em voz alta tão rápido quanto o dia virava noite. Não queria que qualquer boato que Mindinho quisesse inventar contra ela fizesse todos a julgarem, e principalmente que isso não piorasse ainda mais sua relação com o irmão. Ela ainda não entendia o porque se preocupava tanto com a opinião de Jon sobre ela. De alguma forma saber que ele podia pensar coisas erradas dela a incomodava. Não queria que ele ainda achasse que ela era a garota mimada que o xingava e o ignorava quando ainda eram pequenos.

– Não comente isso com mais ninguém Brienne. - Sansa a adverte lançando um olhar sério para mulher.

– Claro milady. - a voz da mulher grande saiu um pouco rouca. – Mas se quiser posso vigia-lo.

– Não quero você envolvida nisso.

Brienne a encarou incerta mais asquieceu.

– Como quiser.

Sansa voltou a andar pela área externa do castelo com a expressão carregada e fez sinal a Brienne para que a acompanhasse também. Por um tempo Sansa ficou perdida em seus pensamentos, até que se lembrou do que tinha que fazer.

– Preciso de sua ajuda. - Sansa fala sem parar de andar.

A mulher grande a olhou com curiosidade e esperou que ela continuasse.

– Poderia me ensinar como usar uma adaga? - Sansa pergunta num tom mais rápido que o normal.

Brienne por um minuto a olha confusa, e ao se dá conta do que ela poderia fazer balança a cabeça em discordância.

– Talvez seja melhor que deixe a vingança com as próprias mãos para os guerreiros de verdade. - disse Brienne com a testa franzida. – Eu posso fazer o serviço.

– Homens e mulheres melhores do que você perderam grandes batalhas por pouco... - Sansa diz.

– Você nunca usou uma... - Brienne tentou argumentar.

– Por isso vai me ensinar. - a voz dela saiu suave.

Brienne ficou em silêncio e, como sempre, Sansa se perguntava se havia convencido ela, mas mesmo que ela não aceitasse ajuda-la, teria que encontrar uma outra maneira, afinal já estava decidida e não voltaria atrás de sua decisão. Ela lançou um sorriso para Brienne e sem dizer mais nada afastou-se da mulher grande.

Sansa observou uma última vez os trabalhos feitos do dia. E antes que entrasse na parte interna do castelo passou no espadeiro e pegou sua encomenda que estava embrulhada em uma manta preta como havia combinado. Ela subiu as escadas com cuidado e assim que alcançou o corredor andou em direção de seu aposento. Assim que entrou no quarto tentou esconder a encomenda em seu vestido e quando conseguiu pegou um capuz azul escuro sobre a cama e colocou para ficar por cima do vestido que usava. Antes de saí do quarto deu uma última olhada no espelho se certificando se estava bem escondido.

Desceu as escadas e procurou Brienne assim que alcançou o pátio. Não conseguiu vê a mulher. Depois de um tempo procurando quase esbarrou em Mindinho que estava parado bem perto dela a encarando.

– Parece apressada. - ele fala com um sorriso de deboche.

– Estou procurando por Lady Brienne. - ela fala ainda olhando pelo pátio a procura da mulher.

– Seu irmão a chamou para uma pequena reunião. - ele responde estudando o rosto de Sansa que agora se encontrava confuso.

Ela consentiu com um aceno de cabeça, e por um tempo ficou em dúvida se esperaria por Brienne, mas teimosamente determinada Sansa deixou Mindinho sozinho com a sobrancelha levantada e saiu em direção ao canil. O caminho era curto mais depois que saiu do pátio, tudo pareceu ficar mais frio, e muito mais silencioso.

Desde da batalha Sansa não viu mais Ramsay Bolton. E agora ali  tinha a sensação de está revivendo tudo que passou com ele. Talvez fosse isso que estivesse evitando. Ter que encara-lo. Mas era hora de fazer alguma coisa e acabar de vez com todas as lembranças dele. Ao olhar a cela que ele estava, pode perceber que era mais quente do que uma cela tinha direito de ser, apesar do frio de fora. Uma tremeluzente luz laranja caía através das antigas barras de ferro, vinda do archote enfiado na arandela presa à parede do lado de fora, mas a metade interior da cela permanecia mergulhada em sombras. A única maneira de distinguir o dia da noite era através dos carcereiros. E ela se encarregou de avisá-los para não falar com Ramsay.

Além de Ramsay Bolton que encontrava-se amarrado numa cadeira, tinha também, pequenas celas na parte de dentro onde ficava os cachorros que um dia foram dele. Sansa se aproximou da alavanca que ficava do lado de fora da cela e puxou fazendo um barulho alto. Lord Ramsay levantou a cabeça para vê quem entrava e os olhos claros dele brilharam ao vê Sansa.

– É bom lhe vê minha esposa. -  disse, com uma calma que não sentia.

As grades já estavam abertas e Sansa caminhou devagar até ficar na frente dele.

– Não sou sua esposa. -  respondeu ela, igualmente calma.

Ele riu mas com dificuldade porque o sangue que um dia correu pelo rosto dele devido ao machucado já tinha secado e agora era apenas camadas grossas sob a pele do rosto que atrapalhava qualquer movimento.

Sansa se perguntava quem havia entrado ali e o batido. Mas já imagina quem podia ser. Aquilo não a incomodou, sabia que Jon tinha muitos motivos para bater nele e até mesmo matá-lo.

– Então porque ainda não me matou? - ele questionou. – Está com saudade do nosso tempo juntos?

Os lábios dele curvaram-se para cima num sorriso.

– Esse tempo acabou há muito tempo. -  ela fala e suas mãos se abriram e fecharam.

– Pretende me deixar preso pra sempre? - ele pergunta.

Ela balançou a cabeça e os olhos dela abriram-se mais ainda e olharam-no, e neles nada havia além de repugnância, nada além do mais vil desprezo.

Se aproximou mais dele e sua mão seguiu um caminho devagar pelo vestido que usava até aonde ela havia deixado a Adaga. Nunca havia pego em uma, contudo esperava que não fosse tão difícil usá-la.

Quando a encontrou sua mão a apertou firme e a puxou de dentro da manta, ficando bem visível para Ramsay Bolton. A adaga era curta e larga seu cabo aparentemente foi todo talhado com cuidado com detalhes em prata e ouro e de relance Ramsay pode vê o símbolo da casa Stark desenhado.

Ele olhou-a, incrédulo.

–  Não tem coragem.

Ela sorriu.

–  Coragem é a única defesa que tenho agora! - a voz de Sansa soou firme e áspera.

Ramsay pareceu em duvida com as palavras dela.

– Passei minha vida toda ouvindo que sou uma Lady, que por isso devo ser frágil e fraca. - Sansa deu uma pausa tentando organizar os pensamentos. – Convivi com as piores pessoas de Westeros. E acredite, aprendi muitas coisas. E uma delas foi ser corajosa.

Ele franziu a testa e soltou um riso forçado. Sansa olhou para a adaga ainda em suas mãos e a apertou firme. Teve uma rápida hesitação, mas o que aconteceu em seguida surpreendeu Ramsay mais do que tudo. Ela conseguiu enfiar a adaga na barriga dele. E só o que ele pode fazer, ali amarrado, foi arregalar os olhos e encara-la. Sangue começou a jorrar do local atingido.

– Está sentindo tudo que causou nas pessoas que um dia machucou. - ela falou com fúria nos olhos e apertou ainda mais a adaga causando dor nele.

– Suas palavras irão desaparecer. Sua casa irá desaparecer. O seu nome irá desaparecer. Toda a memória de você irá desaparecer. - ela falava e cada vez mais sua expressão ficava sombria.

Depois de um tempo admirando ele se contorcer de dor. Ela puxou a adaga um pouco desajeitada pelo sangue escorregadio em seus dedos . O sangue que ainda saia da barriga pingou no rosto dela e Sansa pode sentir o gosto de sangue na boca. Se afastou dele e com a capa que usava limpou o sangue que ficou impregnado na adaga.

– Is.. isso.. nã..não... vai m... me matar... - ele conseguiu falar com um pouco de dificuldade.

Sansa deu um meio sorriso para ele.

– Por isso seus cães continuam aqui. - ela fala não tirando os olhos dele.

Por um tempo Sansa pôde vê a cara de assustado dele. E com satisfação se retirou de dentro da cela e a fechou novamente.

– Adeus Lord Bolton!

Sansa puxou uma outra alavanca e logo os cães conseguiram sai de suas pequenas celas. Ela viu a sombra deslizar pela porta de grade aberta. Houve um ruído surdo e baixo, menos que um rosnado, o menor murmúrio de ameaça, mas Ramsay deve tê-lo ouvido, porque começou a virar o rosto no exato instante em que um dos cachorros saltou nele fazendo a cadeira que ele estava amarrado virar e caí no chão. O guincho de Ramsay durou menos de um segundo antes que o animal atirasse a cabeça para trás, arrancando-lhe metade da garganta. O sangue dele foi como chuva quando se espalhou. Sansa se deixou ficar ali admirando enquanto os cães terminavam seu serviço, e assim que ficou satisfeita saiu com um sorriso no rosto.

O pátio ressoava com a canção das espadas quando Sansa saiu da área do canil. O vento estava soprando neve nos olhos dela e sentia o sangue congelando em seu rosto. Estava tremendo e com as mãos semicerradas. Atravessou o pátio exterior e entrou no castelo com cuidado para que ninguém a visse toda suja de sangue. Ao chegar no corredor dos aposentos dos quartos verificou que tudo estava deserto. Quando avistou a porta do quarto dela ficou aliviada até que Jon e Fantasma surgiram pelo corredor a assustando.

O olhar que Jon lançou a Sansa foi confuso e frio.

Parte dela só desejava fugir das perguntas do irmão, mas sabia que se o fizesse Jon podia nunca mais confiar nela. Deu um nervoso passo para dentro do quarto e deixou a porta entre aberta. Tirou o capuz sujo e o jogou na cadeira. Fantasma entrou na frente de Jon e logo se deitou ao lado da cama de Sansa. Jon parou à porta por um momento, com medo de falar, de se aproximar. A janela estava aberta. Lá embaixo um lobo uivava. Fantasma o ouviu e ergueu a cabeça.

– O que aconteceu com seu rosto? - Jon perguntou num tom frio mais delicado.

Ele viu Sansa prender a respiração. Os lábios dela abriram-se, mas nenhum som saiu deles por diversos instantes.

– Fiquei muito tempo no represeiro. - ela por fim respondeu. – Quando resolvi voltar ao castelo acabei tropeçando no meio do caminho.

Sansa não sabia porque havia mentindo, talvez por medo ou receio do que Jon pudesse pensar, mas então percebeu ao estudar o rosto dele que o mesmo não acreditou na desculpa.

– Isso não parece machucado... - Jon observou e pegou no rosto dela onde estava o sangue.

Sansa ficou imóvel sem conseguir emitir nenhuma reação, enquanto Jon com um pouco de cuidado tentava tirar  o sangue que já estava pregado no rosto dela. Ao conseguir tirar ele confirmou que ela não estava machucada. Tirou a mão do rosto dela e se deteve por um tempo apenas encarando os olhos azuis da irmã até que seus olhos voltaram-se justamente para o volume na lateral do vestido de Sansa. Ela ficou sem graça por um tempo por ter sido descoberta. Sabia que não tinha mais saída e então tirou a adaga do vestido e o colocou na mão dele.

A cabeça de Jon ergueu-se abruptamente.

– O que é isso? - ele pergunta pegando a adaga.

O medo e o receio era evidente no rosto de Sansa.

– Pedi para o escudeiro fazer. Precisava de uma... - deu uma pausa ainda trabalhando as palavras. – ...para matar Ramsay Bolton!

O brilho havia sumido do rosto de Jon, apagado como uma vela. Os olhos dele eram frios e brilhantes que não revelavam nada, e ainda assim Sansa teve a impressão de que ele também sentia a estranha e ansiosa tensão que surgia entre eles, forte como um raio.

– Deveria ter me consultado antes ou falado com Brienne, podia ter se machucado usando isso. - ele fala um pouco inquieto.

Sansa desviou com dificuldade seu olhar de Jon. Franziu o cenho e andou pelo quarto até que se detêm onde Fantasma estava deitado. Ela se abaixou e fez carinho no pelo branco do lobo. 

– Agradeço pela sua proteção, entretanto, não preciso que ninguém faça as coisas, eu sei me cuidar sozinha.

Sansa levantou e virou na direção de Jon, sua expressão agora parecia séria, mas não de todo infeliz ou suspeita. Durante um minuto inteiro nenhum dos dois falou. Até que convencido que não adiantava discutir Jon falou:

– Como se sente? - sua expressão era de preocupado.

Ela encolheu os ombros, um pouco receosa com o rumo da conversa.

– Acho que estou satisfeita por ter conseguido acabar de vez com ele. - admite.

– Espero que tenha ajudado um pouco a acalmar a sua mente. - disse ele seriamente.

Ela não falou nada e Jon percebeu que ela já não queria mais falar nesse assunto, por isso mudou.

– Soube que tem se saído bem nos seus afazeres. - comenta com um meio sorriso.

Sansa retribuiu o sorriso.

– Consegui aprender algumas coisas em Porto Real... - ela disse devagar. – Cersei podia fazer muitas coisas erradas,  mas ela sabia comandar.

Jon franziu os olhos.

– Parece até que a admira. - ele comenta em dúvida.

– Ela me ajudou a aprender mesmo não sendo sua intenção. - ela diz se aproximando de Jon e parando diante dele.

Ele olhou para ela, como se estivesse a examinar alguém que nunca tinha visto antes. Jon não sabia o que pensar daquilo, uma vez que, na realidade, não a conhecia assim tão bem. 

– Mas algumas vezes eu temi ficar igual à ela.  - comenta Sansa percebendo que Jon ficou sem palavras.

– Tem mais de sua mãe do que imagina. - disse Jon por fim.

O coração de Sansa se entristeceu ao lembrar da mãe. Por um tempo ficou relembrando os momentos que viveu com ela. Até que se deteve nos pensamentos.

– Isso deve lhe assustar... - Sansa murmura.

Olharam um para o outro, mas ele logo virou a cara e olhou para janela. Jon ficou em silêncio e Sansa sabia que ele estava a pensar na melhor maneira de responder.

– Você parece com sua mãe, mas não me despreza por ser um bastardo. - disse ele finalmente, quebrando o silêncio.

– Não mais! - Sansa confirma num tom de voz baixo.

Sob o brilho acinzentado de um dia frio de inverno, Sansa viu que o lábio inferior de Jon tremia. Com o dela acontecia o mesmo, e percebeu subitamente que o seu coração também estava a acelerar. Olhou nos olhos e depois seu olhar voltou-se para os lábios dele, como se não pudesse se conter. Ela se aproximou ainda mais, a ponto da respiração deles se misturar.

Levado pelo momento Jon tocou uma mecha do cabelo ruivo de Sansa tão lentamente que ela ficou em estado de choque, sentindo o trajeto dos dedos dele desde a altura da orelha até as pontas dos cabelos. Ao mesmo tempo, Sansa se perguntava o que estava acontecendo. Contudo, a forma como ele encarava a boca dela não deixava margem para dúvidas. Os olhos dele ainda faiscavam, mas não era de raiva nem de impaciência. Era algo muito mais poderoso e forte, que o puxava para perto dela como se fosse uma espécie de hipnose. Então tudo levava a crer que Jon estava prestes a colar seus lábios nos dela. E Sansa ansiava desesperadamente por isso. Porém, no momento em que seus ombros relaxaram e ela pensou que as coisas iam progredir entre eles, Jon se afastou. E o encanto se desfez. Só então ela escutou passos rápido vindo do corredor.

Jon entregou a adaga que continuava na mão direita dele e saiu do quarto apressado. Mesmo ainda parada em choque, Sansa conseguiu ouvir as vozes no corredor.

– Vossa Graça, seu irmão Bran...

De um salto. Uma espécie de despertar, era como se estivesse retornando à consciência depois de anos adormecida. Sansa saiu do quarto seguida por Fantasma. E as pressas tentou seguir Jon e o guarda que agora já desciam pelas escadas apressados.
 


Notas Finais


Esse capítulo foi mais difícil para escrever.
Fiquei com muitas dúvidas e incertezas. Mas enfim ele saiu.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...