Escrita por: Chaehyungiieee
AUTORA POV
Jimin, agora, estava arrumando sua pequena bolsa para ir ao abrigo.
Colocou algumas mudas de roupas e logo a fechou, mas sentia que faltava algo.
Tentando lembrar do que era, seus pensamentos voltaram-se para Jungkook.
O alfa havia saído cedo para resolver os assuntos pendentes e organizar as tropas, afinal teriam que sair essa noite, já que as batalhas não aconteciam em território habitacional.
Sempre que lembrava do conflito ficava preocupado e aflito, temia pela vida de seu amado.
Assim que o alfa saiu pela porta do quarto, Jimin teve certeza, estava apaixonado.
“– Se algo te acontecer, eu não sei o que farei, Jungkook.” – pensou, soltando um suspiro.
Seus olhos rodaram pelo quarto, assim batendo os olhos em suas ervas em cima da estante.
“– Era isso que faltava.” – sorriu, indo pegá-las.
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O clima no reino era tenso e frio, como nunca esteve antes.
O rei lúpus estava sério, mas seu lobo revirava-se por dentro, como se soubesse que algo aconteceria.
Jungkook já havia resolvido suas pendências e agora adentrava o castelo à procura de Jimin.
Iria levá-lo para o abrigo, já que este era o único ainda que não fora.
Assim que passou pela cozinha, sentiu o cheiro do menor e logo entrou, vendo este e Lalisa conversando.
– Oh, amor, estava te procurando. – disse, indo abraçar o ômega pelas costas.
– Estou bem aqui. – sorriu manhoso, esfregando-se no peitoral deste.
– Ah, pronto, esqueceram de mim. – Lalisa soltou.
– Falando em esquecer, o que você ainda está fazendo aqui? Eu já mandei o aviso de retirada imediata. – Falou, confuso.
– Você acha que iria pro abrigo e deixaria meu pequenino aqui sozinho?
– Oh, você tem razão, obrigado por cuidar dele até agora. – disse, deixando um beijo no nariz de pequeno, este que soltou uma risadinha. – Então, já que cheguei, vamos para o abrigo?
– Sim. – disseram ambos, em uníssono.
Então, Jungkook entrelaçou sua mão com a de Jimin e foram em direção ao abrigo.
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Após se organizarem em um cantinho, Lalisa estava conversando com uma conselheira e os dois estavam deitados em uma pequena cama.
O alfa acariciava as costas do menor com carinho, estava aproveitando os seus últimos momentos com este antes de partir para a batalha.
– Jung?
– Sim, meu bem.
– Eu sei que você tem que ir e entendo, mas mesmo assim não quero que vá. – abraçou o tronco do maior, preocupado.
– Eu te entendo, mas não posso deixar meus soldados sozinhos no campo de batalha.
– Eu sei.
– Eu prometi que iria voltar vivo para você, não é?
– Sim.
– Então, eu vou cumprir.
– Eu tenho certeza que vai, mas mesmo assim não me sinto confiante.
– Vai ficar tudo bem, meu amor, descansa um pouco. – Deixou um beijo na testa deste, que logo adormeceu.
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Os soldados já estavam prestes a partir, agora, todos se despediam de seus amados, afinal não sabiam se os veriam novamente.
Jungkook sentia-se abalado por ver os olhos de seu ômega cheios de lágrimas.
Para ele, aquela era uma das piores visões do mundo, seu pequeno fragilizado.
Ele abraçava o ômega com força contra seu peito, este que começava a soltar alguns soluços.
– Jungguk-ah, não posso te deixar ir antes de falar algo.
– Pode falar, eu ouvirei. – disse, atento.
– Eu te amo, Alfa, eu me apaixonei por você e não quero te perder. – disse, chorando.
O rei sentiu seus olhos marejarem, havia ficado imensamente feliz ao ouvir aquilo do ômega, então não resistiu aos seus desejos e o beijou ali mesmo, na frente de todos.
O beijo transmitia amor, carinho e preocupação.
As bocas mexiam-se como uma melodia perfeita, suas línguas se encontravam de maneira deliciosa como se estivessem se conhecendo agora.
Era um ósculo ardente e apaixonante, ou melhor, aquele beijo era o desejo de estarem juntos pelo o resto de suas vidas.
Ao se separarem, o lúpus encostou sua testa na do menor e abriu os olhos.
– Eu também te amo, Ômega e pode ter certeza, eu voltarei para os seus braços, não importa o que aconteça.
– Eu estarei te esperando, e cuidarei de você quando voltar.
– Ficarei ansioso por seus cuidados. – sorriu largo, sendo retribuído. – Bom, soldados é hora de ir e proteger o nosso povo. – O rei, falou alto.
– Sim. – gritaram em uníssono.
– Vamos, agora, em direção à floresta.
E deste modo, a tropa inteira começou a se distanciar, deixando os outros com o coração machucado pela preocupação.
– Eu estarei aqui quando voltar, Alfa. – Jimin sussurrou aos ventos, observando o rei sumir entre suas vistas.
Os corações, hoje, batem freneticamente, sensação causada por apenas algumas emoções, amor, preocupação e medo.
Medo de nunca mais poderem estar com seus amados novamente...
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