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História The Kiss Of Midnight - Capitulo 17


Escrita por: ally_moon

Notas do Autor


Boa leitura.

Capítulo 17 - Capitulo 17



 

Pov’s Ally

—Porque você não aceitou ir à festa com ele? – A coisa muito parecida comigo perguntou.

—Você mesma falou que era melhor eu me afastar dele Agnes. – Disse me jogando em um sofá de frente para a minha cama que era onde a deusa do Egito estava.

—Pelo visto você não sabe o significado da frase ‘’mantenha seus amigos pertos e os inimigos mais perto ainda’’. – Disse olhando para o nada.

—Ele não é meu inimigo. – Falei séria.

—Sério? Não era isso o que você dizia até a semana passada. – Ela estava co um sorrisinho cínico no rosto.

—Não valia apena viver discutindo com ele. – Falei o óbvio.

—Tanto faz. – Falou impaciente. —O que importa é que você vai nessa festa e eu é claro também tenho que ir. – Falou se levantando.

—Vamos ao shopping, eu preciso arrumar uma roupa que me disfarce e você precisa de uma para deixar o Austin caidinho. – Falou pegando em minha mão e me levando ao andar de baixo. Peguei as chaves do carro e fomos em direção ao mesmo.

Vocês devem estar se perguntando o porquê de eu ter ignorado o Austin, por estar falando com a Agnes e tudo mais. Conversamos a noite passada inteira, e eu cheguei ao ponto que no momento o melhor a se fazer era eu me afastar do Austin. Ele não faz bem para mim e para a minha família. E se ele fosse igual Alexandre? Sou amiga do Austin há apenas uma semana, não sei tantas coisas assim sobre ele e sua família. Como eu ainda estou com o livro, decidi ler ele um pouco ontem a noite, teve uma frase que chamou muito a minha atenção e por isso eu achei melhor me afastar do loiro. Bom falando da Agnes ela é como se fosse uma copia minha só que mais vela. Porque tipo eu tenho 19 anos e ela tem cara de 23 então...

Sim ela se parece muito comigo, mas não do mesmo jeito em que parecia no quadro, agora ela esta mais diferente, agora ela esta com cabelos mais longos e com uma mecha azul do lado direito, mais alta, e parece agora ser mais confiante de si mesma. O fato de não sermos tão parecidas agora vem do fato de que quando tiraram a foto daquele quadro ela tinha aproximadamente 15 anos, quando morreu estava com 19.Ela parece ser uma pessoa boa, bom ela é arrogante, cínica, egoísta, mas tirando isso ela é bem divertida.

— Como você consegue andar a luz do dia?Você é uma vampira e não possui um anel. - Falei olhando em suas mãos.

—Você esta vendo esse anel que está em sua mão? – Perguntou apontando para o meu anel que me dava liberdade para poder andar pela manhã. Assenti com a cabeça.

—Ele era meu, pedi que o guardassem depois que eu morresse e para que só fosse usado pelo próximo membro da família Dawson que possuísse um A como inicial, que no caso é você Ally. – Falou olhando as avenidas em que passávamos.

—E eu só consigo andar a luz do sol, porque esse anel já foi meu e mesmo sem ele eu posso andar pela manhã. – Ela estava muito entretida com as ruas.

Ficamos em silêncio durante alguns minutos, até que eu perguntei uma coisa que estava martelando na minha cabeça desde ontem á noite.

—O que eu não entendi ainda foi como você ressurgiu das cinzas e o porquê de ter voltado. – Falei enquanto ainda estávamos a caminho do shopping.

—Essas suas duas perguntas se baseiam em uma única resposta, Alexandre Moon. – Disse enquanto retocava o batom vermelho pelo retrovisor do carro.

—Como? Ele foi enterrado junto com você lembra? Ele morreu. – Falei ainda com a minha atenção no transito. Pude ouvir ela rir sem forças.

—Ally, minha querida, uma coisa que você precisa entender é em nunca confiar em um Moon.- Disse e eu pude ouvir um fio de arrependimento em sua voz .

Eu quase transei com o Austin há dois dias. Bom, Agnes não precisa saber dessa nossa pequena confiança.

—Mas ele morreu certo?- Perguntei deixando de lado meus pensamentos desnecessários.

—Sim ele morreu, mas do mesmo jeito que eu estou aqui, ele também pode estar, então não tome como surpresa se esbarrar com uma cópia um pouco mais madura de Austin Moon. – Disse saindo do carro assim que eu estacionei.

Fomos a várias lojas, experimentamos várias roupas, sério eu acho que provei mais de 100. No final até que estávamos com ótimas fantasias, ela comprou uma de enfermeira e eu uma de coelhinha da Playboy, antes que vocês queriam me chamar de puta a roupa até que é decente, bom ela é sexy,mas não deixa de ser decente.

—Foi você que matou Francis, certo? – Perguntei atraindo sua atenção, ela sorriu orgulhosa.

—Sim ele sabia demais. – Falou sorrindo, enquanto dava uma mordida em seu pedaço de pizza.

—Onde você vai ficar? Porque hoje de manhã meus pais não estavam em casa, por isso você ficou lá, mas agora eles já devem estar lá. – Falei tomando um gole de refrigerante. Que foi gente? Não porque eu sou uma vampira que eu só beba sangue.

—Eu dou os meus jeitos. – Falou se levantando e eu não entendi direito.

—Tenho que ir Ally,mas não se preocupe eu vou para essa festa. – Disse sorrindo como uma psicopata.

—Ok. – Falei também me levantando para ir embora.

—Ah eu já ia me esquecendo. – Falou me fazendo virar para encará-la. –Mantenha Austin perto e longe ao mesmo tempo. – E saiu sem mais nem menos.

(...)

Agora eu estou quase pronta, falta só passar o batom e... PAA pronta para arrasar. Trish me ligou dizendo que Dez a convidou para ir ao baile e tudo mais, confesso que fiquei com um pouco de ciúmes de saber que minha amiga vai com alguém para a festa e eu como uma idiota recusei o pedido do loiro, mas fazer o que não é?Sempre segui minha vida independente de quem estivesse ao meu lado ou não.

—Tchau mãe, tchau pai amo vocês. – Dei um rápido aceno e fui em direção ao meu carro.

Estou com um pressentimento diferente para esta noite, não sei o que é, mas é algo estranho.

Assim que cheguei ao colégio me deparei com nada mais nada menos do que com uma replica perfeita daquelas escolas em tempos de halloween nos filmes.

Fui direto para o salão de festas, recebi todos os tipos de cantadas possíveis e eu só fiz mandar todos eles irem se foder.

Fui direto para o bar como sempre, a diretora não estava por isso era super tranqüilo beber. Não sei como ela tinha coragem de nos deixar sozinhos, mas enfim melhor para mim.

Vi um casal se beijando e me surpreendi ao ver mais de perto.

—Kira e Dallas? – perguntei um pouco alto demais, fazendo algumas pessoas que estavam pertos me olharem como se fosse um extraterrestre.

—Ah oi Ally. – Kira disse sorridente se virando para me olhar. Ela estava vestida de mulher maravilha.

—Eu sei que não é da minha conta, mas vocês estão namorando? - Perguntei enquanto tomava um gole de uma bebida que um garçom muito gatinho acabará de me entregar.

—Não só estamos ficando mesmo. – Dallas respondeu a abraçando por trás. Okay eu estou de vela.

—Ah ta, okay eu só queria saber mes... – Fui interrompida por Austin que acabou de chegar. Ele estava fantasiado de policial, pra falar a verdade eu fazia questão de ser a maior traficante do mundo só para poder ser presa por esse policial.Ele deu um aceno para a Kira e um aperto de mão em Dallas.Me olhou de baixo a cima no entanto na falou nada comigo.

—Desculpa atrapalhar a conversa, mas Ally eu poderia falar com você em particular?- Perguntou aquele loiro de farmácia cínico. Kira e Dallas me olhavam como se esperassem a minha decisão.

Eu não iria fazer um clima para que os nossos amigos percebessem então apenas assenti de leve com a cabeça.

Quando já estávamos no corredor onde não havia ninguém eu perguntei fria:

—O que você quer?

—Não me venha com essa de o que você quer Ally, porque você não aceitou vir comigo ontem? – Perguntou estressado, mas em um tom calmo.

—Eu só não quis vir com você, problema?- Perguntei o encarando.

—Corta essa Ally, você sumiu ontem à noite e eu sei muito bem que você não foi passear coisas nenhuma. –Ele estava ficando nervoso e eu estava adorando isso.

—Desculpa, mas o que eu faço ou deixo de fazer não é da sua conta. – Falei com um sorrisinho falso.

—Ally você não esta me dando escolhas. – Estávamos em uma aproximação perigosa.

—E você vai fazer o que? Prender-me loirinho. – Ri debochando dele.

—Você quem pediu. – Ele se aproximou cada vez mais, encostando-me na parede.

Suas mãos vieram de encontro ao meu pescoço. E der repente tudo ficou preto.

***

Ai que dor no pescoço insuportável. Calma ai, onde eu estou?Abri os olhos e pude ver que eu ainda estava no colégio, só que em uma parte mais afastada, ou seja, o jardim. Percebi que eu estava encostada em uma árvore.

—Até que enfim bela adormecida. – Olhei para o lado e vi Austin me olhando parado em pé.

—Precisava quebrar o meu pescoço Moon? – Perguntei me levantando com dificuldade, enquanto me apoiava na árvore em que estava segundos atrás.

—Eu tentei pedir da melhor maneira possível. – Percebi que ele me olhava intensamente.

—O que foi idiota? – Perguntei com desdém.

Em um movimento rápido ele me prensou na árvore. Fala sério, já é a segunda vez que ele me prensa só essa noite, daqui a pouco eu fico grávida.

Ele passou seu nariz por toda a extensão do meu pescoço, inalando o meu perfume floral. Sem aviso nem prévia ele cravou os dentes em meu pescoço. Meu Deus que sensação boa. A boca dele em contato com a minha pele me fez delirar. Espere, eu não posso. Afastei-me rapidamente o encarando incrédula.

Dei um tapa em sua face, cara sério o tapa foi tão forte que eu estou começando a achar que as pessoas que estão no salão ouviram. Ele colocou a mão por cima do local onde eu o acertei.

—Porque você fez isso sua louca? – Perguntou sem reação.

—Isso foi por você ter quebrado o meu pescoço e me arrastar a força pra cá. E isso é por você ter me mordido achando que eu sou as putas que você morde nas esquinas. – Falei e lhe dei um chute certeiro onde o sol não bate se é que me entendem. Ele caiu ajoelhado no chão gemendo okay trabalho cumprido.

Sai sem nem olhar mais para a cara dele.

Pov’s Austin

Meu Deus me ajuda, que dor, eu vou morrer.

—AAAAIIIII- Gritei ainda no chão.

Ela vai me pagar, a se vai. Peguei uma garrafa que havia no lugar e a lancei contra a árvore, nem esperei para vê-la quebrar e já me virei. Continuei caminhando até perceber que ela não fez som, ou seja, ela não quebrou.

—Nossa esse chute doeu até em mim. – Ouvi alguém falar atrás de mim.

Virei-me dando de cara com um ser praticamente igual a mim. Alexandre Moon.

—Olha quem resolveu dar as caras. – Falei com a voz mais irônica do mundo.

—Não venha querer tirar satisfações comigo, cópia barata. – Falou me olhando de cima a baixo.

—O que veio fazer aqui? Você já fez muita merda no passado, não queria fazer isso agora. – Falei me aproximando irritado ainda com o chute que levei minutos atrás.

—Não sou eu que estou estragando tudo Austin, você e a Ally estão dando conta disso sozinhos. – Disse com um sorriso cínico no rosto.

—Do que você esta falando? – Perguntei á Alexandre que parecia muito comigo, só que em uma versão mais alta, parecia ser meu irmão mais velho.

—Um dia você vai saber, mas enquanto isso você deixou o livro com uma Dawson? Nossa isso é muita confiança, eu não cometeria o mesmo erro. – Falou brincando com a garrafa em sua mão.

—Sério? Então porque você confiava tanto em Agnes? –Questionei colocando minhas mãos no bolso.

—Eu e Agnes sabíamos jogar o jogo, você e a Ally são dois tolos que acham que sabem da história completa. – Falou agora jogando a garrafa na arvora. Droga era pra eu ter jogado.

—Que jogo? Do que você esta falando? – Perguntei confuso.

—Estou falando do Destination Rings, esse livro é muito mais poderoso do que você imagina, não sei como teve coragem de deixar com a Ally. – Falou incrédulo. – Nunca confie em um Dawson, nunca.

—Porque todo mundo fala tanto desse livro? Eu sei que ele foi feito como uma biografia em homenagem a sua e a morte de Agnes, sei que ele se escreve sozinho e sabe de tudo sobre a família Dawson e Moon, mas afinal o que eu e a Ally temos haver com tudo isso? – Perguntei com raiva.

Ele me olhou como se eu fosse idiota.

—Você nunca leu o livro, não é? – Perguntou com um ar de riso.

—Nunca, não via interesse nele. – Falei dando de ombros.

—Pena que esse seu não interesse pode mudar a sua vida. – Falou simplesmente.

—Da pra explicar melhor? – Falei ainda sem entender.

—Você me perguntou minutos atrás, o que você a Ally tem haver com essa história toda certo? – Perguntou agora se encostando ao tronco da árvore.

Assenti com a cabeça.

—Vou te falar uma frase que existe nesse livro, ele só descreve coisas que acontecem no presente, mas algumas vezes ele pode declarar o que virá a acontecer, ouça com atenção a frase que existe nesse livro. – Assenti mais uma vez, me preparando para o que ele iria falar.

Esse livro se originou por causa de duas mortes entre a família Dawson e Moon, mesmo livro que também irá se acabar por outras duas mortes entre as mesmas famílias...


Notas Finais


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