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História The Last Battle - Sob a luz da Lua.


Escrita por: Lokyser

Notas do Autor


São 01:29 da manhã e eu escrevendo desde as 21:00. Perdoe-me pelos erros gramaticais, mas o sono está me destruindo.
Boa leitura, seus desocupados.

Capítulo 7 - Sob a luz da Lua.


Fanfic / Fanfiction The Last Battle - Sob a luz da Lua.

-Preciso impedir meu pai! – Mest falou, logo saindo pela porta, deixando o pessoal confuso.

-Espera, Mest! – Ara gritou. -Quem é seu pai? – Ela pergunta se aproximando dele.

-Meu... Pai...? – Ele fica confuso novamente. -Meu... Pai... Meu... Pai... É... –Mest começa a cambalear e então cai no chão.

Ara e Chug o ajudam a se levantar, e observam que ele não está inconsciente. Mas sentia sua cabeça latejar.

-Mest... Bom... Eu conheço um lugar que pode te ajudar. – Ara fala, ajudando-o a colocar no sofá. -Só é meio difícil chegar lá. É longe.

-Acho que distância não vai ser problema para ele. Você lembra a velocidade que ele tem? -Chung respondeu rindo com sarcasmo.

-Acho que seria melhor se alguém fosse com ele. – O Corvo propõe. -Do jeito que ele está, pode ser atacado pelos Demônios no caminho. -Lu e Ciel estão controlando boa parte deles, mas não é possível controlar todos.

-É... Até porque lá já foi atacado... – Ara respondeu, enquanto apertava as próprias mãos. Não gostava das memórias que tinha daquele lugar.

Chung segura sua mão, e abraça Ara, fazendo ela se esquecer daquele tempo.

-Bom, quem vai com ele? -Raven diz. -Taticamente, Ara seria a mais apropriada.

-O que? -Chung pergunta com seu ciúme bem exposto.

-Eu vou com ele, Chung. Eu conheço bem aquele lugar... Então acho que seria melhor. -Ara diz com a cabeça baixa.

-Eu vou com vocês. -Chung dizia firme. -Esse cara... Ele é meio estranho. Nunca se sabe quando ele vai surtar de novo.

Era notória a desconfiança de Chung. Mest não estava prestando atenção, estava perdido em seus pensamentos, parecia estar tendo um devaneio. Chung o encarava furiosamente, enquanto ele estava deitado no sofá.

-Vamos para onde? -O Espadachim platinado pergunta, virando-se para Ara, como se estivesse ouvindo o tempo todo.

Mest sente sua cabeça doendo novamente. Ele coloca as mãos cobrindo os olhos. Ele começou a soar e liberar ondas de eletricidade em várias direções. Raven e Raven não foram atingidos, pois o sofá onde eles estavam ficava relativamente longe do sofá verde onde Mest estava deitado.

Chung pega Mest pela camisa, derrubando-o do sofá, mas ainda suspenso por sua camisa. Ele não ligava para a eletricidade passando por seu corpo.

-Chung, não! – Ara grita enquanto ele arrasta o mesmo para fora de casa.

Mest tenta se soltar, mas é evidente que a força de Chung, pelo fato de usar o canhão Destroyer como arma. Ele vai até a porta e joga Mest pelos 4 pequenos degraus que tinham entre o chão e a grama do terreno. O mesmo rola e acaba batendo com as costas no chão. Todos que estavam ali presentes seguiram Chung para o quintal. Mest parou de liberar eletricidade.

-Melhor agora? – Chung pergunta irônico. -Acho que você precisava de algo violência para se recuperar desses surtos e devaneios. -Ele diz enquanto Mest está se levantando.

Mest respira fundo algumas vezes e coloca a mão na cabeça.

“Calma... Calma...” repetia para si mesmo. “Preciso organizar meus pensamentos.” Mest respirou fundo uma última vez, sentiu seus pulmões serem preenchidos com ar e soltou devagar.

“Quem eu sou? De onde eu vim? O que devo fazer aqui?” ele se perguntou. “Eu sou Mest.” Ele abriu os olhos, só lembrou até essa parte. Não ter esquecido o que viveu desde o pouco tempo que chegou já era um começo.

O Paladino estende uma mão para ele, que aceita um pouco receoso.

Ainda sem o puxar para se levantar, Chung diz:

-Melhorou?

-Sim, minha cabeça dói menos. –Chung o puxa.

-Mest, nós vamos ajudar você. Existe um lago, uns 4 dias de viagem daqui. Ele pode ajudar você a recuperar suas memórias. -Completa o Paladino.

-Ah... Obrigado. –Mest da um meio sorriso. -Mas por que estão me ajudando? Eu agradeço, mas nos conhecemos a pouco tempo.

-Bom, você precisa de ajuda. –Respondeu Ara sorrindo. -E nós queremos entender qual a sua ligação com Add e Eve. Você diz coisas estranhas durante esses surtos.

Mest encara o chão.

-Eu não sei bem, mas eu sinto que conheço vocês. Eu lembro de detalhes sobre vocês, lembro que eu deveria cumprir alguma missão aqui, mas quando tento pensar mais sobre isso, minha cabeça dói e eu surto novamente.

Raven que estava quieto apenas observando o desenrolar da cena, se viu por um momento em Mest. A sensação de esquecer quem é, perder o controle de si mesmo, era algo que o Corvo já havia experimentado. Raven então se aproxima de Mest.

-Mest. – Ele o chama e todos olham para Raven. -Eu vou contar uma coisa para você. – Raven olha para Ara e Chung e eles assentem com a cabeça. -Nós temos um amigo que se chama Glave. Ele é o Guardião do Tempo e Espaço. Glave nos mostrou Add destruindo outras dimensões. Ele nos matou em outra dimensão.

Mest observa Raven atentamente, sentindo um arrepio passar por sua espinha.

Rena aparece vindo da cozinha, como se houvesse escutado tudo, e complementa:

-Mas aquele Add era diferente. Ele tinha uma energia totalmente diabólica. Era como se Add tivesse morrido e só restassem emoções negativas. – Ela dizia preocupada. -Entende onde tentamos chegar com isso?

Mest parecia confuso com certas partes dessa história.

-Temos o dever de proteger uns aos outros e toda Elios. Talvez você seja útil na guerra que está por vir. – Chung completa. -Então por isso, eu e Ara vamos levar você ao Lago das Memórias.

Todos olham para Mest, com expressões sérias e um pouco preocupadas.

-Eu entendo. – Mest sente seu sangue ferver. -Eu farei tudo o que eu puder para impedir Add. Vocês não vão morrer.

Todos sorriem demonstrando confiança e caminham em direção a porta.

XXX

Após entrarem, Mest tomou um banho e trocou de roupa. Elsword havia emprestado algumas das suas roupas, já que Mest não tinha nenhuma outra, exceto a roupa de batalha.

Rena já tinha terminado o jantar e chamou o grupo para a sala de jantar. Eles ainda estavam um pouco tensos pela aparição de Add, mas com um pouco de vinho que Raven comprou, nada iria ficar tenso por muito tempo. Depois de muitos copos de vinho, o grupo todo exceto por Aisha e Mest, que não beberam. O único que estava sóbrio era Raven.

Aisha segurou Elsword, ajudando-o sair da mesa. Ele se apoiou nela e enquanto ele dizia para Chung como ele parecia uma menina, Aisha conversava com Mest.

-Mest, você poderia ajudar Elesis?

-Oush... Sim, claro. O que devo fazer?

-Limpe as feridas, troque as ataduras e depois leve ela para o quarto. Desculpe pedir isso, mas é que o Elsword não está nada bem. – Ela pedia, já se direcionando até a escada. -Ah, também tem que dar os remédios 23:00.

-Está bem. Boa sorte. – Ele gritou para Aisha, que deu um breve aceno como resposta.

Depois do jantar, cada casal foi para seu quarto. Mest estava se preparando para dormir, quando lembrou que Elesis ainda estava no sofá.

“Como ela é linda, mesmo com os cabelos bagunçados.”

Ele caminha em direção a mesinha de centro, que em cima, se encontra uma caixa com ataduras e alguns remédios. O Espadachim pegou as ataduras e cuidadosamente removeu as outras, sendo cuidadoso para não acordar Elesis. Ele segurou seu braço e desenrolou devagar. Correu até a cozinha e outros cômodos, procurando um balde e uma forma de esquentar água.

Ao encontrar, voltou e limpou as manchas de sangue do braço da ruiva. Após terminar de limpar um dos braços, enrolou a atadura.

“Isso não vai dar certo e vai parecer algo bem errado, é melhor se eu acorda-la e explicar que precisa trocar as ataduras.” Ele pensou.

Respirou fundo e começou:

-Elesis. – Chamou em um sussurro, enquanto cutucava a bochecha da mesma. -Hey, Elesis. Acorda. Está na hora de trocar suas ataduras.

Elesis abriu os olhos devagar e sentiu seu corpo dolorido. Ela tentou se levantar, porém Mest não permite, empurrando sua cabeça de volta ao braço do sofá.

-Ei, ei. Se acalme. -Sorriu rapidamente.

-O que está fazendo, Mest? -Ela perguntou com olhar de repulsa.

-Errr... Já são 23:00, tem que tomar esses remédios aqui – Ele mostra -e Aisha pediu para que eu trocasse suas ataduras. E você tem que comer.

-Eles não disseram essa última parte, certo?

-Não, mas eu deduzi. Você está ferida e anêmica, comer seria algo natural, certo? -Ele pergunta, enquanto vai até a cozinha pegar um copo d’água.

-Sim, mas após batalhas muito intensas, eu fico enjoada. – As bochechas de Elesis ficam rosadas ligeiramente.

Mest deixa um riso escapar, o que deixa Elesis confusa.

-O que é engraçado? – Elesis faz cara feia.

-Você foi fofa. – Ele sorri, entregando o remédio e o copo.

Elesis fica um pouco sem jeito e acaba rindo também. Ela engole o remédio juntamente com a água.

-Vamos terminar isso no meu quarto? -Ela sugere.

-O que? -Mest quase caí do banquinho em que estava sentado.

-Sim, ué. Eu estou cansada e é mais fácil fazer isso se eu estiver deita... – Ela parou por um momento para analisar sua frase. -É, não foi minha melhor escolha de palavras. – Deu um meio sorriso.

-Hahahaha... Tudo bem, Elesis. Eu te ajudo.

O Espadachim pegou primeiro o balde, o pano e o banquinho e levou correndo até o quarto da ruiva. Ele lembrou que já esteve ali, alguns dias atrás, quando chegou. Mest arrumou a cama bagunçada da Cavaleira. Foi até o armário e pegou uma coberta vermelha e com algumas listras pretas e cobriu parte da cama.

Ele desceu, pegou Elesis no colo lentamente e foi subindo as escadas. Subindo as escadas, havia um corredor e tinham 5 quartos, 2 de cada lado e um ao final de corredor, que era o da Ruiva. Ao passar pelo quarto de Chung e Ara, teve uma ligeira impressão de ouvir risinhos.

Ele chegou em frente a porta e empurrou com o pé esquerdo. Mest sentou Elesis na cama e limpou as feridas e trocou as ataduras.

-Mest... Er... Pode se virar? –Ela pediu calmamente.

-Claro! – Ele se virou, nervoso.

Elesis retirou sua blusa vermelha rasgada em certas partes e colocou um top.

-Pode virar.

Mest virou e começou a limpar as feridas nas costas de Elesis. Quando terminou, passou a atadura envolta do abdômen e das costas da ruiva. Ele não pode deixar de notar algumas cicatrizes antigas, as quais ele gostaria de perguntar, mas achou melhor fazer isso outra hora.

Mest terminou e se virou, então Elesis tirou suas botas de cano alto e sua meia calça e colocou um short um pouco mais largo. Ele passou o pano pelas canelas de Elesis.

-Então, já vai deitar? –Ele pergunta olhando para o lado.

-Sim. –Ela lança um olhar malicioso para Mest. -Me ajuda?

“Mas que porr...” ele pensou.

-Sim... Elesis. –Ele respondeu nervoso.

O Espadachim Platinado pegou os pés da Cavaleira, e os colocou na cama. Elesis mantinha o tronco ainda ereto. Mest chegou bem perto, e empurrou o tronco da mesma até encostar na cama. Sem perceber, os dois estavam quase tocando seus lábios. Eles permaneceram assim por 3 minutos.

-Boa noite, Elesis. –Mest interrompeu e correu até a porta. – Se precisar de algo, estou ali em baixo.

-Boa noite... –Ela sorri -Mest.

XXX

A noite já havia chegado a bastante tempo, e com ela, a Lua iluminava o pequeno lago que se encontrava perto da casa do Grupo de Busca El. O céu estava lindo, com muitas estrelas visíveis em contraste com a escuridão.

Add estava sentado na margem, com a parte de cima da Armadura Nasod removida. “Depois de tanto tempo... Finalmente voltei.” Ele pensava, enquanto a parte inferior de sua armadura se desencaixava de seu corpo, deixando o mesmo despido. Ele rapidamente se cobriu com uma toalha e voou até a superfície de uma parte mais funda, onde a luz da Lua caía perfeitamente sobre a pequena Nasod que estava ali. Ele estava a alguns metros de Eve, mas conseguia ver seus cabelos longos soltos na água, cobrindo suas costas despidas. O Esper foi descendo devagar, enquanto olhava para Eve ainda de costas. “Tão perfeita.” Ele pensava, enquanto sorria como uma criança.

Ele foi descendo devagar, até sentir a água fria em seus pés. Ele desligou sua habilidade de voar e apenas sentiu a água em volta de seu corpo. Fechou os olhos e apenas sentiu o quão incrível era aquilo depois de tanto tempo dentro da armadura. O mesmo nadou até a superfície, em busca de ar. Ao abrir os olhos, percebeu como seu cabelo branco havia crescido. Ele passou as mão no rosto, tirando o cabelo dos olhos e viu Eve o encarando. Apesar de ser um olhar sério como de costume, para Add era ótimo ver seus olhos dourados e meramente inexpressivos novamente. Add não sorria, apenas a encarava. Na realidade, Add sorriu por dentro o tempo todo, mas quase nunca fisicamente -Exceto pelo seu sorriso psicótico dizendo “Me levem para um psiquiatra”-.

Add e Eve não tinham o que dizer naquele momento. Palavras não descreveriam o que seus corações sentiam. Eles apenas se aproximaram devagar, até Add sentir a “respiração” simulada de Eve em seu peito, ocasionado pela diferença de altura entre os dois. Add afundou um pouco mais e segurou a cintura de Eve, deixando os rostos aninhados. Ele sentia como o pequeno corpo da Rainha era incrível. Mesmo sendo um tipo de robô/Androide, ela era feita para se assemelhar a um humano, então tinha todas as características que um ser humano tinha, inclusive a pelo macia e quente, gerada pela criação de Add, que permitia Eve ter as mesmas sensações que ele.

O Esper Diabólico se aproximou devagar e tocou os lábios dela com os seus. Um beijo calmo e sereno, sem o efeito dos instintos humanos. Não havia malícia naquele beijo, apenas dois seres se unindo como se fossem uma só forma de vida. Era essa sensação que o Add e Eve compartilharam por um breve período de tempo, porque apesar de tudo, Add ainda era um humano, ou quase isso, mas seus instintos rapidamente o fizeram querer sentir o pescoço de Eve. Mas apesar do ritmo ter aumentado, Add não queria estragar um momento único daqueles para Eve.

Eles se separaram rapidamente, pois Add precisava de ar e Eve sentiu como se precisasse também.

Após 10 segundos respirando fundo, Add puxou Eve novamente para um beijo, mas dessa vez, com bastante malícia. Add tinha seus braços envoltos no corpo de Eve, fazendo com que os seios da mesma se apertassem contra seu peitoral. Eve apesar de constrangida, colocou as mãos nas costas do mesmo e o puxou mais ainda para si. Add separou seus lábios dos da Rainha e foi diretamente para o pescoço. Ele hesitou um pouco e controlou seus impulsos novamente. Ele beijou o pescoço da pequena Nasod devagar, e segurava sua cintura com firmeza. Ele beijou o ombro da mesma e foi criando uma trilha de beijos do ombro até o pescoço. Eve sentia como se seu coração batesse rapidamente e queimasse também. Ela apertou as costas de Add, e levou sua outra mão até a nuca dele, pressionando-o mais ainda contra seu pescoço. Add então sabendo que tinha permissão de Eve, mordeu com força seu pescoço. Abriu a boca novamente e esfregou seus lábios onda havia mordido. Eve sentiu uma onda de prazer enorme atravessando seu corpo. Ela arranhou as costas de Add e segurou a cabeça do mesmo, querendo mais. Nesse ponto, ela não conseguia segurar gemidos e nem suas expressões.

O Esper sentia seu instinto lhe dizendo para ir mais rápido e com mais força, mas ele se mantinha firme em seu propósito de fazer daquela noite, inesquecível para Eve, tanto fisicamente quanto emocionalmente. Ele não queria sentir vontade apenas por seu lado carnal, mas sim pelo grande amor que sentiam um pelo outro.

Add olhou para os grandes olhos dourados de Eve e disse:

-Você quer isso?

-Sim. – Ela respondeu calmamente. -Você não precisa ficar se contendo, Add.

Add então se aproximou dela rapidamente, colando seus corpos em um abraço. E enquanto se beijavam calorosamente, se tele transportou-se juntamente com Eve para um quarto na casa do Grupo. “As paredes tem isolamento de som.” Pensou entusiasmado.

Add pegou Eve no colo e a colocou na cama, ficando por cima da mesma. Os olhos negros e roxos de Add se encontraram com os dourados de Eve. Add pegou nas mãos da mesma, entrelaçando com as suas.

-Minha Rainha. –Sussurrou.

Naquela noite, algo realmente mágico aconteceu. Almas gêmeas, outrora separadas pelo destino, agora estavam unidas, como uma só.


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
Se possível, comentem o que estão achando.
Agora vou dormir porque daqui a pouco irei desmaiar.


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