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História The Legendary Dragons. - Velhos inimigos viram novos inimigos.


Escrita por: Jessie_Sunshine

Notas do Autor


Oii! Aqui estou eu para trazer mais um capitulo para vocês! Ainda bem que tinha começado a escrever esse capitulo antes de viciar em um jogo, senão, acho que não teria ficado pronto tão cedo kkkkkk (Ai o ser aqui tem a fic pronta e esquece de postar porque tá vendo anime, não é a toa que meu apelido é Lysandre.) Obrigada quem está lendo e quem continua me acompanhando (muito obrigada também quem comenta, isso me deixa muito feliz <3 ) e espero que gostem. Bjss de morango! BOA LEITURA!

Capítulo 6 - Velhos inimigos viram novos inimigos.


6. Velhos inimigos viram novos inimigos.

 

 Todos conhecem aquele tipo de pessoa que, por mais que tente, não consegue não odiar aquela pessoa. Muitas vezes, nem sabemos o motivo de odiá-la tanto, nós simplesmente odiamos com toda a nossa força. É claro que eu não seria diferente. (Principalmente por eu ter tantos inimigos.)

  Depois que Gingka me disse onde ficavam os quartos, peguei minha mochila e joguei em cima de uma cômoda preta que ficava ao lado da cama. Se eu acreditava que estava em um lugar como aquele? Nem em sonhos. Aquilo era para pessoas ricas, para pessoas da realeza e realmente não era meu estilo, mas, logicamente, eu iria aproveitar o máximo que pudesse, não tinha o que reclamar, as paredes nem eram rosas, o que ganhava muitos pontos ao meu ver.

  O piso do quarto era de madeira em um tom de marrom escuro, quase considerado preto, um tapete, em formato de quadrado, estava em baixo da cama, em um tom aproximado do branco, mas não chegava a ser branco. As paredes eram em um tom marrom acinzentado e, dependendo do jeito que a luz batia, poderia ficar mais sombrio, projetando sombras. As janelas ficavam bem em frente a cama, o que era um ponto negativo considerando que, mesmo com cortinas, os raios de luz iriam bem em minha cara ao amanhecer, no entanto, a vista era bonita, e, talvez, por causa das altas árvores, não teria tanto problema. Atrás da cama, havia um espelho, o que era mais um ponto negativo, de manhã, uma das coisas que eu mais odiava era acordar e me ver no espelho com aquele cabelo que mais parecia uma juba e olheiras... Mas, não podia reclamar, quem tem a sorte que tenho? Um ar condicionado se localizava bem acima do espelho.

  - Quem me dera ter um quarto com pelo menos um terço do que tem aqui... – Comentei para mim mesma.

  Acha que acabou? Pois bem, pense de novo. Dois abajures decoravam as cômodas um tanto retrós, localizadas ao lado da cama. Um lustre, um pouco menor que o hall de entrada, iluminava o local. No centro da sala, um hack preto decorava a parede com uma televisão grande, no entanto, muito menor que a da sala original. Um sofá cama estava bem em frente, com alguns pufes em volta e uma pequena mesinha de centro. Haviam ainda duas portas, uma levava ao closet (N.L: Não acredito que tenho um closet!) e outra para o banheiro.

  Eu praticamente me joguei na cama e me cobri com aquela coberta preta e macia. Fiquei algum tempo analisando o local pensando em alguns detalhes que eu poderia colocar para fazer meu estilo, até que, enquanto pensava em qual cor de guitarra seria melhor para combinar com o quarto, acabei adormecendo. Acredite, uma viagem com um fuso-horário tão grande, muda tudo, nunca se sabe a hora que o sono irá te atacar. No entanto, minha soneca não durou muito tempo. Logo acordei com uma batida irritante de porta.

  - Aquela garota vai acabar com a minha vida se eu não a encontrar. Que droga! Perdi completamente meu contato com ela. E agora? O que eu faço? Como vou conseguir minhas respostas? Preciso encontrá-la. – Alguém disse parecendo nervoso.  

  Olhei para o lugar de onde vinha a voz, ainda com a coberta até a boca. O garoto que parecia nervoso, começou a tirar a blusa, mas logo parou.

  - Essa merda de cicatriz dói. Por que eu tinha que me envolver nisso? Se não tivesse a conhecido, nada disso teria acontecido e eu estaria por aí, seguindo meu caminho, sem precisar da ajuda do Gingka e os outros. Sem me preocupar com isso.

  Que sorte a minha. Kyoya Tategami estava no mesmo quarto que eu. Ele não estava sumido, estava bem na minha frente. É claro que não teria um quarto tão grande e uma cama de casal só para mim. Espera... UMA cama para duas pessoas? E ainda de sexos opostos? Opa... O que que o Gingka estava pensando? Não mesmo, esse garoto não dormiria na mesma cama que eu nem que o Gingka tentasse me expulsar dali. O lado bom, é que eu poderia ficar de olho nele sem problemas, mas...

  Kyoya se virou e olhou para a cama. Sua cara não foi uma das melhores. Algo me dizia que ele havia me notado.

  - Quem é você? – Perguntou quase rangendo os dentes, no entanto, seus olhos estavam arregalados e parecia um pouco assustado. Estranho.

  - O que foi? Parece que viu um fantasma. Não se preocupe, não sou tão assustadora assim, só se me irritar.

  - Perguntei quem é você, não quero saber se é assustadora ou não.

  - Problema seu. Eu falo o que eu quiser.

  - Atrevida você, hein? Me responda quem é você e o que faz aqui agora.

  - Eu meio que estou morando aqui. Por que? Algum problema?

  - Acho que está no lugar errado. Aqui não é lugar para cadelas. – Ele estava morto, bem morto.

  - Me chamou do que? – Fitei-o, já de pé.

  - O que? Agora é surda também? Não vou gastar meu tempo repetindo o que disse para um animal como você.

  Suspirei. Me dê força para não o matar nesse momento... O chefe vai me pagar por isso...

  - Agora, - Ele continuou. – Dá para dizer o que está fazendo no meu quarto? Se perdeu de seu dono por acaso?

  - Não, acho que você se perdeu. Esse quarto é meu, querido. – Respondi.

  - Foi mal aí, mas acho que está enganada. Mesmo o Gingka sendo ele, duvido que faria um quarto desse tamanho para um animalzinho como você. Sinto muito, mas seu lugar deve ser lá fora.

  - Querido, quem está agindo feito um animal aqui é você. Quem está confundindo as coisas aqui não sou eu. Agora, cale essa boca. Se está irritadinho, vá descontar essa sua raiva em outro lugar. Só pessoas que sabem se comportar como pessoas podem ficar aqui e, se não percebe, estou querendo dormir aqui. Se quer mesmo saber, o mundo não gira a seu redor. – Falei.

  - Olha só, sem nome, se isso são suas ofensas, se ache menos. Tudo o que fez até agora foi falar algo que eu já havia falado e jogar contra mim. Não sei quem é você e nem quero saber, não me interesso por coisas inúteis como você. Antes que eu perca o pouco de paciência que tenho, que tal você colaborar e dar o fora? Aposto que o Gingka, bondoso como é, vai te arranjar uma boa casinha e uma ração boa. Então vai logo antes que alguém ocupe o seu lugar.

  - Dá para discutirmos e nos matarmos daqui algumas horas? Eu realmente quero dormir. Então, se não se importar, feche essa matraca e vai se perder por aí, quem sabe, acaba achando um lugar bom para pastar.

  - Isso é obra do Gingka, não é? – Ele me perguntou, sério.

  - E se for? Qual o problema? Tem algum problema com ele?

  - E se eu tiver? O que você tem a ver com isso? Quer mesmo saber qual o problema? Esse quarto é meu e essa é minha privacidade. Acha que vou deixar qualquer maluca entrar assim do nada? – Ele me perguntou.

  - A casa é sua ou do Gingka? Quem manda aqui é ele e, se me deixou entrar, o problema é dele, posso ser maluca ou o que mais for, mas recebi sua autorização, então, não vejo problemas. Então, fica na sua e finja que eu não existo, está bem? Ou, se não quiser colaborar e não me deixar em paz, eu posso, facilmente, transformar sua vida no inferno.

  - Não tente me ameaçar, garota. Você não sabe quem eu sou e do que sou capaz. – Kyoya falou.

  - Como se você soubesse. Aliás, você não conhece nem a si mesmo, então acho que não tem problema em não saber, não é mesmo, Kyoya? – Provoquei.

   - Você se acha engraçadinha, não é? Mas já entendi, você é minha fã, só quis ficar aqui por minha causa, não é? Pode ir tirando seu cavalinho da chuva.

  Por que que eu fui aceitar essa missão? Esse garoto é um mala que pensa que o mundo inteiro gira ao seu redor.

  - Até parece. O mundo não gira ao seu redor. Está pensando o que? Eu gostar de uma criança como você? Vai sonhando. – Falei, quase ao ponto de xinga-lo.

  - Onde está o Gingka? – Ele perguntou irritado.

  - No meu nariz é que não está. Se você prestasse um pouco mais de atenção nas pessoas, saberia que ele está lá em baixo. – Respondi.

  - É bom ele ter um bom motivo para te deixar ficar aqui e, pior ainda, no meu quarto.

  - Nosso quarto, querido. Isso se ele não for só meu. Melhor ir se acostumando, não irei sair daqui tão facilmente, pelo menos não sem antes lutar.

  Ele cerrou os punhos e apertou os olhos, respirando fundo para se acalmar. Depois ele simplesmente abriu a porta e parou no corredor, gritando:

  - GINGKA!

  E foi assim a primeira vez que nos vimos pessoalmente. Deu para perceber que nos demos muito bem, não é? Mas calma, ainda vai melhorar...

  Alguns minutos depois, alguém bateu na minha porta. Provavelmente era Gingka querendo que eu e meu “colega” de quarto nos acertássemos ou para chamar minha atenção, dizendo que eu devia me comportar melhor. Preguiçosamente, sem vontade nenhuma, abri a porta.

  - Olha, já vou logo avisando, a culpa não é minha. Ele apareceu aqui me xingando de... – Comecei a me defender mas logo parei.

  Ao invés de Gingka, estava Sam, parada com um olhar confuso.

  - Do que está falando? Já se meteu em problemas? – Ela perguntou.

  - Não... Só um pouquinho... Culpa daquele idiota do Kyoya.

  - Lennox, casa nova, regras novas. Não comece a brigar. Além disso, o que ele estava fazendo aqui.

  - Infelizmente, esse ser é meu “colega” de quarto. – Respondi.

  - Já percebi que não gostou dele. Não faça inimizade com quem você precisa ficar de olho, isso pode compromete a missão.

  - Sam, eu não vou aguentar isso. Isso foi tudo uma armação feito pelo chefe. Ele calculou tudo nos mínimos detalhes...

  - Está bem. – Sam falou. – Só não arranje encrenca, principalmente com ele.

  - Difícil. – Dei de ombros. – Agora, e você? Arranjou um “colega” também? Ou está sozinha?

  - Colega.

  - Quem? - Perguntei

  - Ryuga.

  - Fique longe dele. – Avisei.

  - Por quê?

  - Ele é perigoso, você sabe muito bem disso. Já o viu pela televisão e, além disso, também leu a sua ficha.

  - E se ele tiver mudado? – Ela perguntou.

  - Sam, não.

  - Você sabe, eu não sou mais uma garotinha. Eu sei me cuidar muito bem sozinha. – Teimou.

  - Pode até ser, mas ainda sou responsável por você e seus atos.

  - Não é não. Lennox, você não é minha mãe. Vim por livre e espontânea vontade, minhas escolhas eu faço e, se eu quiser conversar com ele, é isso que eu vou fazer. Se consegui sobreviver por todos esses anos sem sua ajuda, você acha que não posso me cuidar por causa de um simples blader que se acha a última bolacha do pacote? Não tenho medo dele. A única coisa que poderia fazer contra mim, seria batalhar e destruir meu bey, mas como vê, não tenho mais beyblade.

 - Então está bem, seja responsável por seus atos. Depois, nem adianta vim aqui chorando e dizendo que ele não é a pessoa que esperava, que te maltratou e que ele não passa de um grosso egoísta. Se isso acontecer, não quero nem saber, vou esfregar sim na sua cara e nem me peça para ter dó. Agora, acho que vou dormir. Esse dia está sendo muito longo.

  - Acho que não vai ter tempo para isso. O Gingka e seu colega de quarto estão vindo aí. – Ela falou, voltando ao seu estado fofo de sempre. Como ela faz isso? Não dá para ficar brava.

  - Não fale colega tão normalmente assim. Tem que ter ironia, até mesmo nojo. – Expliquei.

  - Precisa ser tão exagerada? – Me perguntou.

  - Sim. – Respondi.

  Os dois realmente estavam vindo em nossa direção e Kyoya, como sempre, não parecia nem um pouco feliz.

  - Parece que todos chegaram. – Gingka disse. – Hora de apresenta-las.

  O esverdeado me encarava com ódio e eu apenas agia como se não me importasse. Por mais que ele tenha sido muito irritante, pelo menos uma coisa ele me ajudou. Agora, já sei quem será o alvo da minha irritabilidade. É claro que acabaria perdendo um pouco da minha privacidade, mas tudo que é ruim, tem seu lado bom, não é? Bem, boa sorte Kyoya.

  Descemos as escadas e fomos novamente para a sala que estava um pouco mais iluminada dessa vez. Também havia mais pessoas. Muitas mais pessoas do que antes. Eram todos conhecidos, Madoka, Tsubasa, Kenta, Yu, Nile, bladers insignificantes... Todos amontoados nos sofás. Por sorte, Masamune não estava lá. Aquele garoto me irrita, por mim, ele já estaria morto faz tempo, mas, como sou uma pessoa muito pacífica, não vou fazer nada com ninguém, nem ele, agora, caso atrapalhem meu sono, já é outra história...

  - Essas são Sam e Lennox. – Gingka falou. – Elas são de outro país e precisam de algum lugar para ficar, então resolvi deixar elas ficarem aqui por um tempo, mas, como a casa não é só minha, então não é uma decisão que eu posso tomar sozinho. A Madoka me disse que seria melhor pedir a opinião de vocês para não rolar brigas, então, vamos fazer uma votação. – Gingka parecia sério. Eu estava mesmo no lugar certo? Talvez eu tenha entrado em um mundo paralelo...

  - Como vai ser essa votação? – Kenta perguntou.

  - Vai começar comigo e vai para a Madoka, que está do meu lado até ir o último. Eu voto para elas ficarem. – Gingka respondeu. 1 a 0, Kyoya. Vamos ver quem ganha?

  - Não sei... Acho que voto para ficarem. – Madoka parecia um pouco em dúvida. Garota esperta, não se deve confiar em pessoas que acabou de conhecer.

  - Se não criarem confusão, acho que não tem problema. – Tsubasa falou.

  - Sim! Sim! Quanto mais gente, melhor! – Yu gritou.

  - Mais gente para desafiar... Acho que sim. – Kenta falou.

  - Não quero essa nanica aqui. – Benkei apontou para mim. – Voto contra.

  Controle-se, Lennox... Casa nova, regras novas... É feio matar os amiguinhos...

  - Bem... É... Acho que sim... Não vejo problemas em ter pessoas novas aqui. – Demure falou.

  - Traidor! – Benkei gritou.

  - Isso vai dar muito problema mais para a frente, acho isso uma péssima ideia. – Nile começou, enquanto me olhava. – Mas... Não custa nada dar uma chance para elas. Voto sim.

  - Tsc. – Ouvi Kyoya dizer em um canto isolado da casa. Ele parecia irritado.

  - Minha opinião nem é tão importante assim, já que nem era para eu estar aqui, mas, meu voto é não. – Ouvi a voz sair de um canto escuro, parecia ser a de Ryuga. Provavelmente, ele estava se isolando de todos. Mas, o que ele estava fazendo em um lugar como aquele?

  - Com toda a certeza não. – Kyoya falou. – Me recuso a aceita-las aqui.

  - Mas vai ter que aceitar, Kyoya. Elas ganharam, então vão poder ficar aqui. – Gingka falou.

  - Então tirem ela do meu quarto. – Ele apontou para mim. Tomara que seu dedo quebre no meio.

  - Eu te avisei, você podia ficar com aquele quarto, mas, caso alguém viesse para cá, teria que dividi-lo. – Gingka falou. – Os outros quartos não tem tanto espaço, o seu e o do Ryuga são os maiores, seriam meio que o quarto em que meu pai ficaria se viesse para cá. Então, como só tem 8 quartos e todos já estão ocupados, é lá que elas ficarão.

  - Lá não é o lugar dela. Não tem uma casinha para cachorros, não? Um animal desse não precisa de um quarto tão grande.

  Calma Lennox, calma. Ele vai se arrepender... Só tenha um pouco de paciência.

  - Kyoya, não começa. – Gingka interferiu. – Ela não tem culpa por você estar de mau-humor esses dias.

  Concordei.

  - Isso mesmo, não tenho culpa por você estar de TPM. – Não pude não dar uma provocadinha.

  - Essa vai ser uma longa semana... – Gingka comentou enquanto eu e o Kyoya brigávamos.

  - Eles são muito iguais, por isso brigam. – Sam comentou.

  - Não me compare com esse aí! Você é minha amiga ou não, Sam?

  - Eu só estou falando a verdade. – Comentou.

  Foi a vez de Kyoya olha-la mortalmente.

  - Está me comparando com uma cadela? – Ele perguntou.

  - Sério? Só tem isso para dizer? Que criatividade, hein? – Ironizei.

  A briga iria começar a ficar realmente seria, com direito a socos e tudo, no entanto, Nile me conteve e me pediu para não causar mais confusões, senão, não poderia ficar ali.

  Depois disso, eu e o Kyoya discutimos novamente, mas dessa vez, para descobrir com quem ficaria a cama (Já que seria estranho nós dois na mesma cama.) e, como sou uma diva, ganhei a discussão. Ele ficaria com o sofá e eu com a cama.

  E foi assim o meu primeiro dia naquela casa. Por incrível que pareça, não arranjei muitos problemas, só com o Kyoya e o Benkei, do resto, me dei bem com eles, mas, isso não significa que eles não sofreram em minhas mãos. Ninguém pode escapar de mim quando estou com raiva, mas, calma, ainda falta um pouco para chegar nessa parte.

  Alguns bladers ainda desconfiavam de mim, outros (Kyoya e Benkei) me odiavam e outros, como o fofo do Yu, agiam como se eu fosse da família á muito tempo. O único problema que eu tinha com o Yu, era que ele tinha uma mania irritante de inventar apelidos para os outros, mas, depois de algum tempo, acabei me acostumando. Duro era quando o Kyoya usava isso contra mim, no entanto, Yu me ajudou um pouco ao me dizer qual era o apelido que deixava o Kyoya irritado, não é, Yoyo?

  Ryuga parecia não se importar comigo, era como se eu nem existisse e, como eu já esperava, ele tratava todos como se não fossem nada. Se Sam caísse na dele, acho que eu até matá-la-ia de tanta raiva. Mas enfim, era bom que estivesse no mesmo quarto que ele, assim, eu ficava sabendo de algumas coisas como, por exemplo, nos primeiros dias, ela o ouviu dizendo que só estava ali porque precisava fazer algo importante, senão, nem saberíamos que ainda está vivo.

  Voltando para a história, vocês já perceberam que sempre que algo está dando certo, aparece alguma coisa para estragar tudo? Por incrível que pareça, não estou falando do Kyoya e sim de um ser ainda mais repugnante.

Uma semana depois...

  Abri meus olhos, o quarto estava completamente iluminado. Kyoya havia aberto a cortina novamente, fazendo o sol ir diretamente em minha cara. Esse garoto é irritante. O relógio, ao lado da cama, marcava nove horas.

  Me espreguicei enquanto pensava no que fazer para ter minha revanche. Ninguém me acorda e ficar impune... Ouvi vozes no corredor. Gingka talvez? Por mais que me esforçasse, não conseguia entender o que estavam falando. Sentei-me ereta e olhei para o sofá. Como esperado, meu querido “colega” de quarto não estava lá. Se ele não tivesse saído da casa, eu não teria problemas, mas se tivesse, era bom o chefe não ficar sabendo ou coisas ruins poderiam me acontecer.

  Assim que fiz tudo o que precisava fazer, como minha higiene matinal, sai. Não havia mais ninguém no corredor. A casa estava em completo silencio, o que era um milagre, considerando que Yu, Gingka e Benkei moravam ali. Inevitavelmente, me pus em alerta.

  Sem o barulho da casa, meus passos sob a escada de madeira, parecia como trotes de cavalo ou, se preferir, um monte de garotas descendo a escada de salto alto.

  Meu estomago já estava roncando, mas ele teria que esperar, antes, precisa descobrir onde todos estavam e, como a sala costuma ser um local de encontro, fui para lá.

  E lá estavam eles, sentados no sofá. Alguém estava sentado na mesinha de centro, mas não consegui ver direito pois estava de costas para mim.

  A única coisa que consegui ver era que tinha um cabelo longo da cor castanho.

  - Gingka, eu não quero ter essa conversa de novo. – Era a voz de Kyoya.

  De novo? Alguém mais entraria na casa?

  - Eu já te falei, essa casa é aberta para qualquer blader. Além disso, ela não é uma estranha, na verdade, é uma amiga da Madoka.

  Procurei por Sam pela sala. Ela estava sentada entre o Kenta e a Madoka.

  - Além disso, Fernanda já estava comigo e com a Madoka faz tempo, mas nessas duas semanas, estava participando de um torneio na China, ela já tinha uma vaga.

  Fernanda... Péssimas lembranças desse nome. Por mim, eu não o ouvia pro resto da vida.

  - Fernanda? Ela é de onde? Esse nome não parece ser comum. – Kenta perguntou.

  - Sou dos Estados Unidos. O nome é uma homenagem a minha avó que era brasileira, Maria Fernanda. Por isso parece estranho. – A garota na mesa de centro respondeu.

  Ela levantou e pareceu me notar.

  - Oi. Seu nome é Lennox, não é? Ouvi falar muito de você enquanto estive nos Estados Unidos. – Fernanda sorriu.

  Todos se viraram para me ver. Sam deu seu típico olhar de “Não estrague tudo.”

  - Parece que a bela adormecida finalmente acordou de seu sono profundo. – Kyoya provocou.

  - Pelo menos não foi com um sapo como você. Além disso, essa piada perdeu a graça depois da 2° vez.

  Fernanda chegou perto de mim, quando, na verdade, eu queria que ficasse o mais longe possível de mim.

  - Meu nome é Fernanda, prazer em te conhecer. Olha sei que sou nova aqui e não sei muita coisa, mas não precisa trata-lo assim, era apenas uma brincadeira.

  - Fica na sua. Isso é entre eu e ele, melhor não se meter. – Respondi mau humorada.

  - Lennox, não comece mais brigas. – Gingka chamou minha atenção.

  - Não, está tudo bem. Ela só está descontando sua raiva em mim, isso é completamente normal, se a faz sentir-se melhor, deixe. – Fernanda disse.

  Como odeio esse tipo de pessoa. Toda certinha, um anjinho... Morre de uma vez, garota.

  - Voltando ao assunto, ela pode ficar aqui sem ter mais brigas ou não?

  A maioria não se importou, eles gostavam dela, até mesmo Kyoya parecia gostar um pouco dela, mesmo que ainda estivesse em dúvida. Apenas eu, a Sam e o Ryuga não aceitamos muito bem e o Kyoya disse mais ou menos isso: “Minha opinião não serve para nada mesmo, então, não importa. Façam o que quiserem.” Mas, na verdade, ele parecia aliviado por não ter que escolher. E foi assim que ela acabou ficando por lá.

  Mais tarde, ela acabou subindo para arrumar suas coisas e eu a segui. Fiz ela entrar em um quarto e para que ninguém bisbilhotasse, tranquei a porta.

  - O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI?

  - Eu sou amiga da Madoka, vim visita-la. Algum problema? – Ela perguntou.

  - Claro, essa foi uma ótima razão para vir dos Estados Unidos até aqui.

  - Lennox, eu sei que você não gosta de mim. Me desculpe por tudo que aconteceu, está bem? Não espero que seja minha amiga, mas não me odeie também. Eu não estou aqui para acabar com sua vida, para ser sincera, nem sabia que estaria aqui. Se quiser, fico bem longe de você, só não acabe com a minha amizade com a Madoka e não coloque todos contra mim. Vamos esquecer um pouco o passado e vamos ser felizes.

  - Felizes? Fácil falar quando se tem uma vidinha perfeita. Além disso, um pedido de desculpas não pode consertar o que se quebrou. – Respondi.

  - Sei disso, mas quero que entenda que fui usada. Acha que não me arrependo? Lennox, você era minha melhor amiga!

  - Se fosse, não teria feito o que fez.

  - Lennox, por favor! Me escuta! Sei que te desapontei e errei mesmo, mas, precisava acabar com uma amizade anos só por causa disso?

  - Já conversamos sobre isso. – Falei seca.

  - Me dê mais uma chance. Não quero ficar com esse clima, pelo menos não aqui. Se não quiser ser minha amiga, pelo menos finja se dar bem comigo. Eu não quero brigas e conflitos nessa casa, nem que o clima fique pesado como da última vez.

  Agarrei-a pelo colarinho e olhei bem fundo em seus olhos.

  - Não serei sua amiga, no entanto, não entrarei em seu caminho, só que, se entrar no meu, transformo sua vida em um inferno, entendeu? Se me atrapalhar seremos mais do que inimigas...

  Sai do quarto cerrando meus punhos e meus dentes, tudo o que queria era algo para socar ou o primeiro que entrasse em meu caminho, seria meu alvo. 

 


Notas Finais


E então? O que acharam? Só digo uma coisa, esses dois juntos não vai prestar. Até o Yu acabou se metendo no meio, mas ele foi pro lado da Lennox, o que é azar do Kyoya. (N.Y: Eu fiz o que? Que história é essa de lados? To sabendo de nada não.) (N.K: Você vai pagar caro, Yu...) (N.L: Se você fizer alguma coisa com ele, Kyoya, você é que vai.) E agora, mais uma personagem original, espero que não se importem muito com isso, se quiserem, pensem nela como uma figurante que só está ali para fazer as cenas fluirem (por enquanto, talvez eu mude de ideia e faço ela ser a principal.) (N.L: Opa, nem pende nisso. Se ela ser a protagonista, aí você vai ver. Sua vida não será como antes...) (N.A: Se me ameaçar vai ser pior...) As criticas e elogios são bem vindos. Bem, é isso, espero que continuem me acompanhando e que gostem do meu trabalho. Obrigada por ler. Até o próximo capitulo! Bjss de brigadeiro!
(N.L: Antes de falar tchau, só tenho uma coisa para falar. Maior capitulo, Gingka, tem certeza? Vamos ver quem tem o melhor agora.)
(N.G: Convencida. Também não te deixo mais morar na casa...)
(N.L: Calma, Gingka, não é pra tanto.)
(N.A: Fiquem quietos, estou tentando encerrar aqui!)
Bem, é isso, até quinta! (ou não, caso eu viaje, já que não vou ter aula, mas não se preocupem a probabilidade disso acontecer é menor do que eu gostar de matemática.)
OBS: Dá pra acreditar que esse capitulo tava pronto desde as cinco? Só não postei antes por causa da academia e do joguinho, quando fui ver já era 20:32


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