1. Spirit Fanfics >
  2. The Leviathan >
  3. Chama ametista

História The Leviathan - Chama ametista


Escrita por: Omega_Centuryon

Capítulo 26 - Chama ametista


    Lucio estava sentado, atrás de um pequeno muro de pedra, tentando não ser atingido pelos Radicais.

    Ao seu redor, soldados e Radicais lutavam até a morte.

    De repente, o General correu até seu lado.

Lucio: - S-senhor!

General: - Olha, Lucio, eu tenho que admitir, você fez um ótimo trabalho! Eu estava errado sobre não querer te trazer para cá.

    Lucio sorriu.

General: - Mas, onde está o seu soldado?

Lucio: - Bem, depois que a batalha começou, nós nos separamos . . . Mas ele está bem! Eu garanto.

    Antes que o General pudesse dizer outra coisa, eles sentiram o chão tremer.

    Lucio espiou por um pequeno buraco no mura, e viu que de dentro do castelo estavam saindo Trolls gigantes.

Lucio: - Meu Deus! Trolls! Estamos perdidos.

    O General espiou também.

General:- Do que eles estão correndo?

Lucio: - Correndo?

General: - Eles obviamente estão correndo de alguma coisa.

    O chão começou a tremer ainda mais.

    Lucio levantou a cabeça, e por cima da sua pequena proteção, ele viu um outro Troll saindo do castelo, porém, esse era maior que os outros, e tinha uma armadura grossa de ferro e uma clava de aço. O Troll de armadura correu até os outros Trolls menores e os esmagou com sua clava.

Lucio: - A gente já era!

    Lucio notou outra coisa, em cima do Troll de armadura, havia um homem de pé.

    Lucio se abaixou.

Lucio: - General, preciso do seu binóculos!

    O General o entregou um pequeno par de binóculos.

Lucio, com os binóculos, conseguiu ver quem estava em cima do Troll. Era Mark.

Lucio: - O que?

Mark ria enquanto segurava um livro enorme em uma das mãos.

O General, por curiosidade, pegou seu binóculos de volta, e olhou para o Troll.

General: - O que? Como ele conseguiu isso?

Lucio: - General, quando se trata do Mark, não faça perguntas!

General: - O que houve com o olho dele?

Lucio: - O que?

Lucio deduziu o que o General estava vendo.

Lucio: - Por acaso, o olho direito dele está . . .

Um pequeno grupo de Radicais os surpreendeu, aparecendo por trás de sua proteção.

O General e Lucio paralisaram.

Uma luz vermelha, como a de um farol, iluminou os Radicais, e então BOM, uma bola de chamas acertou um deles, ateando fogo nos que estavam em volta.

Lucio: - Hã?

    Lucio voltou a observar Mark.

    Naquele momento, o olho direito de Mark tinha um brilho vermelho intenso, enquanto sua mão estava em chamas.

    Mark jogava chamas de todas as maneiras possíveis contra os Radicais, ao mesmo tempo que o seu Troll varria os Radicais com sua clava para longe.

    Mark começou a ler alguma coisa no livro, e nuvens negras começaram a se formar.

General: - Lucio, o que ele está fazendo?

Lucio: - Eu não faço ideia!

    Um vento forte começou.

General: - Lecio, controle seu soldado, antes que ele faça alguma coisa perigosa.

    lucio olhou para Mark, e voltou a olhar para o General.

Lucio: - Você ficou maluco? Não tem como controlar ele nesse estado!

General: - É uma ordem!

    Lentamente, Lucio se levantou, e relutantemente começou a andar até Mark. Ele tinha medo de que se corresse, Mark o acertasse com alguma coisa, achando que ele era uma ameaça.

Lucio: - MARK!

    Mas Mark não o ouviu.

    Mas um Radical o ouviu, e ele avançou até Lucio.

    Antes que Lucio sacasse sua arma, um raio cortou o Radical ao meio. E em seguida, mais raios começaram a cair sobre os Radicais.

Lucio: -MARK!

    Dessa vez Mark escutou. E olhou diretamente para Lucio.

    Por alguma razão, Lucio ficou completamente paralisado.

    Mark sorriu, e desceu rapidamente do Troll.

    Depois de alguns segundos, Lucio conseguiu voltar a se mexer.

Mark: - Lucio!

    A voz de Mark parecia mais profunda, o que era meio assustador.

Lucio: - Mark, como que você . . .

    Mark soltou um sorriso malicioso e assustador enquanto encarava Lucio.

Mark: - Depois que nos separamos, eu achei uma biblioteca, e eu acabei achando algumas coisas interessantes.

    Mark balançava um livro de Magia enorme em suas mãos.

Mark: - Mas eu também descobri umas coisinhas interessantes! Um dos 3 chefões dos Radicais está aqui!

    Eles escutaram sons de engrenagens funcionando.

    Alguém fechou o portão de ferro do castelo.

    Mark se irritou com aquilo, ele abriu o livro de magia, e começou a folheá-lo.

Lucio: - O que você vai fazer?

Mark: - Nos botar lá dentro!

    Mark soltou um assobio, e o seu Troll veio ao seu encontro.

Mark: - Hora de ser útil para outra coisa, grandão!

    Mark encostou o braço direito no Troll, soltou alguns murmúrios e se afastou.

Lucio: - O que você fez?

Mark: - Hehehe, veja.

    O Troll soltou um urro, soltou a clava e disparou até o portão.

Lucio: - Ele enlouqueceu?

Mark: - Quase isso!

    O Troll atravessou o portão de ferro, e continuou avançando, destruindo paredes internas do castelo.

Mark: - Hora de avançar!

    Mark arrastou Lucio para dentro do castelo.

    Eles atravessaram todos os buracos que o Troll tinha feito, até chegar num tipo de sala de jantar. O Troll estava caído do outro lado da sala, encostado numa parede completamente rachada.

Mark: - Ele foi longe! Uma pena ele morrer assim! Espera . . . não é não!

    Eles andaram até a parede.

Mark: - É preciso atravessar mais essa. Como eu vou conseguir? Eu precisaria de algo com um bom poder explosivo!

    Mark folheou o caderno, mas não achou nada que pudesse ajudar.

Mark: - Mas que merda, não tem nada que . . .

    Mark botou as mãos na cabeça, ele parecia estar sofrendo de alguma enxaqueca repentina.

Lucio: - Mark! O que houve?

    Mark caiu de joelhos no chão, e começou a rir.

    Lucio começou a se distanciar lentamente de Mark.

    Enquanto Mark ria como um lunático psicótico, Lucio notou que tudo ao seu redor estava tremendo. Como se um terremoto estivesse se formando.

    O terremoto, depois de um tempo, acabou derrubando a parede que Mark queria atravessar.

    O terremoto cessou, junto com o momento de loucura de Mark, que agora, estava apenas sorrindo, como se nada tivesse acontecido.

Lucio: - Mark, v-você . . . está bem?

Mark: - Sim, estou! Por que a pergunta?

    Mark se levantou, e notou a parede derrubada.

Lucio: - Wow, bom trabalho, Lucio! Eu sabia que poderia contar com você! Você sempre acha uma solução para tudo.

Lucio: - O que? Mas . . . eu não . . . você . . .

Mark: - Vamos!

    Mark avançou, chegando numa pequena sala, onde havia apenas uma escada em espiral para baixo.

    Eles escutavam barulhos vindo de lá.

Mark: - Parece perigoso!

Lucio: - Parece uma armadilha. É melhor convocamos uma patrulha para vir conosco.

Mark: - Ok!

    Mark começou a descer as escadas.

Lucio: - Ei, não! Espere. Mas que inferno, Mark.

    Lucio o seguiu.

    Foi uma longa descida até eles chegarem até o final da escada, e dando de cara com várias alas conectadas por pequenos corredores.

    Lucio estava com sua arma em mãos, atento a qualquer coisa. E Mark andava despreocupado e desarmado, como se aquilo fosse um passeio no parque.

Mark: - Olha!

Lucio: - O que foi?

Mark: - Brilhante!

    Mark botou o seu livro de magia roubado de lado e pegou um medalhão de ouro.

Mark: - Finalmente! Ouro!

Lucio: - Ei, quieto. Acho que eu ouvi alguma coisa.

    Lucio avançou para dentro de um dos corredores.

Mark: - Espera por mim!

    Mark correu até Lucio, esquecendo seu livro no chão.

    Eles andaram um pouco, até se depararem com uma porta simples de madeira. Porém havia luz vindo do outro lado da porta.

Lucio: - Se prepare!

    Mark se abaixou e pegou uma pedra no chão.

Lucio: - O que? Uma pedra? Cadê seu armamento?

Mark: - Eu perdi.

Lucio: - E cadê a sua faca?

Mark: - Qual o problema de uma pedra?

Lucio: - Que eles vão estar armados.

    Mark avançou na frente, abrindo a porta.

    Quando eles entraram, se deparam com uma sala grande, cheia de Radicais. No centro da sala, havia vários soldados amarrados, e embaixo deles havia um círculo com símbolos dentro.

Lucio: - O que eles estão faz… Mark!

    Mark cutucava um radical na cabeça.

Mark: - Acho que desligaram eles. Olha só!

Lucio: - Pare já com isso. Ele pode te atacar a qualquer momento.

    Mark sacou um facão de sua cintura.

Mark: - Ok, que cara chato que você é!

    Mark cravou o facão no pescoço do radical quando Lucio não estava olhando. Mas o Radical continuou em pé, mesmo sangrando, ele não mexeu um músculo.

Mark: - Esses caras sabem o que é autocontrole!

    Mark Começou a perambular pela sala, esfaqueando os Radicais.

    Lucio andava lentamente até o centro da sala, evitando encostar nos radicais.

Lucio: - Mark, você está escutando esse barulho?

    Lucio estava escutando sussurros.

    Em pouco tempo, Lucio chegou no centro da sala, onde um líder dos radicais lia alguns encantamentos.

Lucio: - Então é você que está sussurrando!

    Imediatamente, as linhas que Faziam o símbolo ao redor dos soldados se acendeu em chamas roxas, que consumiram os soldados, e logo as chamas se tornaram uma grande fogueira roxa e fria.

    O Líder dos radicais caminhou para dentro da fogueira, se dizer nada. E em seguida, os outros começaram a fazer o mesmo.

    Após alguns segundos, tinha sobrado apenas um terço dos radicais.

Lucio: - Que merda!

    Lucio presumiu que aqueles que estavam ali, iriam atacá-lo, mas eles simplesmente começaram a cair no chão.

Lucio: - O que?

    Lucio olhou ao redor, e viu que alguém os tinha esfaqueado.

Lucio: - Mark!

    Mark apareceu, com um saco cheio de objetos dourados apoiado nas costas, um monte de correntes de ouro e prata. E uma coroa dourada, cheia de pedras preciosas.

Mark: - O que foi!

Lucio: - Onde você conseguiu isso?

Mark: - Isso tudo estava espalhado em pequenos baús pela sala. Eu vi que geral pulou na fogueira, o que significa que esse tesouro não tem dono! O que significa que ele agora é meu!

    Eles escutaram as chamas se agitarem.

Mark: - O que é isso?

Lucio: - Eu não faço ideia, mas é melhor voltarmos. Isso parece perigoso.

    Lucio começou a andar em direção a saída. Enquanto isso, Mark observava as chamas dançarem na sua frente.

    De repente Mark escutou um sussurro vindo de dentro das chamas.

    Mark sabia que aquilo não era natural, mas até em seu estado de loucura ele sabia que aquilo era estranho.

    De repente, as chamas se abriram, mostrando uma sombra.

Mark: - Lucio. . .

    Lucio se virou, e viu a sombra pairando no meio das chamas.

Lucio: - Mark, sai daí!

    De repente, dois olhos brilhantes se abriram, eles pareciam feitos de ametista.

    Os dois escutaram uma voz ecoar em suas mentes: “ Você! Interessante. Você será mais do que útil!”

    As chamas começaram a se espalhar pelo chão e pelas paredes. Porém elas não emitiam nenhum calor.

Mark: - Hum, você parece legal! Vou te chamar de . . .

    Lucio correu até a porta, que agora estava trancada.

Lucio: - Mark, isso não é hora de nomear criaturas do inferno!

    Lucio tentava forçar a porta a se abrir, porém sem sucesso.

Mark: - Que tal . . . hum . . . TONY! Lucio, o que você acha?

    Lucio batia contra a porta.

Lucio: - SOCORRO! ALGUÉM! PRECISAMOS DE AJUDA!

    Mark voltou a falar com a sombra de olhos de ametista.

Mark: - Ele adorou!

    As chamas começaram a tomar conta da sala inteira.

Mark: - Olha, eu não quero incomodar mas . . .

    Mark olhou ao seu redor.

Mark: - Você poderia nos dar uma ajudinha? É que estamos no meio de uma guerra, e nós precisamos . . . sabe, estar junto com o nosso pessoal!

    Mark escutou a sombra rir. E em seguida, as chamas explodiram, jogando Mark e Lucio contra a parede, e os nocauteando.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...