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História The Leviathan - A prova dos necromorfos


Escrita por: Omega_Centuryon

Capítulo 42 - A prova dos necromorfos


Mark: - Jack. Jack, acorda!

Jack: - mmmmmmm. . . 5 minutos.

Mark: - Não temos 5 minutos. Precisamos ir!

    Jack pegou seu travesseiro e botou por cima da cabeça, para abafar os seus ouvidos.

Sam: - Minha mãe costumava me puxar pelas pernas, e me botava de cabeça para baixo quando eu não queria acordar.

Mark: - Que coisa horrível de se fazer para acordar alguém!

Sam: - Não era nada para machucar. É que ela dizia que aquilo fazia o sangue ir para a cabeça, e ajudava a acordar.

Mark: - Vale a tentativa.

    Jack sentiu algo se enroscar no seu tornozelo.

Mark: - Jack . . .

    Jack doi puxado, e ficou de cabeça para baixo.

Mark: - . . . acorda!

    Jack viu que Mark o segurava de cabeça para baixo usando o chicote do seu braço direito.

    Frost acabou acordando junto.

Frost: - O que houve?

    Frost esfregava os olhos de sono.

Mark: - Hora da prova!

    Mark largou Jack em cima da cama.

Frost: - Já?

    Frost se levantou e se espreguiçou.

Mark: - É daqui a 5 minutos. Melhor vocês se arrumarem!

    Os dois se levantam, e vão até as mesas para pegar comida.

    Mark e Sam os seguiram.

Jack: - Então, o que houve enquanto estávamos dormindo?

Sam: - Nada.

    Sam parecia levemente suado, como se tivesse se exercitado algumas horas antes. Enquanto isso, Mark parecia radiante.

Jack: - Tem certeza?

    Jack olhou Mark de cima a baixo.

Mark: - Na verdade, a cura do Sam parece estar funcionando!

Frost: - Ele conseguiu curar suas feridas internas?

Sam: - Não.

    Sam se recolheu, abraçando seu próprio peito.

Mark: - Mas, ele me curou o suficiente para que eu aprendesse um novo truque!

Jack: - É mesmo? Qual?

    O corpo de Mark começou a soar como uma resistência elétrica.

Mark: - Me joga alguma coisa!

    Mark estendeu a mão.

    Jack pegou uma maça e jogou para cima.

    Quando a maçã chegou na mão de Mark, a maçã atravessou a mão de Mark, e caiu no chão.

    O barulho do corpo de Mark cessou.

Frost: - O que foi isso?

Mark: - Eu descobri que eu consigo vibrar minhas moléculas numa velocidade maior que as outras, me tornando intangível! E, eu consigo fazer o inverso!

Jack: - Como assim?

    O corpo de Mark fez um som de gelo rachando.

Mark: - Bate em mim. Mas com alguma coisa!

    Jack pegou uma cadeira de ferro que estava ao lado da mesa, e bateu contra o peito de Mark.

    Mark nem mesmo se mexeu, enquanto as pernas da cadeira se entortaram com o impacto.

    O corpo de Mark voltou ao normal.

Mark: - Legal, não é?

Jack: - Com certeza!

    Alguém bateu na porta e disse: “Está na hora!”.

Mark: - É hora de ir!

    Os 4 saíram para o corredor, e viram vários jovens seguindo para a saída do corredor.

    Os 4 seguiram o mesmo rumo deles.

    Durante alguns minutos, eles apenas seguiram pelo corredor, até que eles chegaram um uma grande escada.

    Os 4 subiram pela escada, e saíram no centro de uma cidade abandonada.

    Os jovens que estavam ali pareciam confusos.

Jack: - Onde estamos?

    Eles escutaram um som de portão metálico se fechar atrás deles.

Jack: - Acho que estamos sozinhos agora!

Mark: - Me sigam.

    Mark ficou sério.

Mark: - Temos que sair daqui.

    Os 3 seguiram Mark.

Jack: - O que há de errado?

Mark: - Não podemos ficar juntos com a multidão. Eu sei que os anjos fizeram uma armadilha, então é melhor nos separarmos do resto.

    Eles andaram durante um tempo, até que ouviram uma voz vindo de todos os lados, a voz era de um anjo, e ele dizia: “Atenção, a tarefa de vocês, aspirantes a heróis, é coletar o maior número de moedas de ouro que conseguirem. Para não transformar isso numa caça ao tesouro, as moedas estão localizadas nas entranhas de cachorros que estão andando pela cidade abandonada. Boa sorte!”

    Os 4 escutaram a multidão se dissipar, correndo atrás das moedas de ouro.

    Mark, nem se importou, apenas continuou andando.

Sam: - Nós . . . n-n-não deveríamos ir atrás das moedas?

Mark: - Para o bem de todos nós, não!

Jack: - Por que não?

Mark: - Deve ser uma armadilha. A tarefa é muito simples! E eu não vou deixar ninguém cair na armadilha! Sem fala que se eu ver você machucando um cachorro eu juro que . . .

    Eles escutaram ganidos vindo de um beco próximo.

    Mark correu até o beco.

Mark: - Seu filho de uma . . .

    Mark avançou para dentro do beco. Enquanto isso, os 3 só conseguiram ouvir gritos de dor e ossos quebrando.

Frost: - M-M-Mark?

    Quando eles se aproximaram, um corpo saiu voando de dentro do beco.

    O corpo caiu mole no asfalto.

    Eles entraram no beco, e viram Mark ajoelhado, próximo de um cachorro ferido.

Mark: - Aquele cara, ele quis matar esse pobre cachorro.

    O cachorro tinha uma ferida no peito, que escorria sangue.

    Mark estendeu a mão para próximo do focinho do cachorro.

Mark: - Calma, amiguinho. Eu não vou te machucar!

    O cachorro apoiou o rosto na palma da mão de Mark.

Mark: - Não se preocupe, aquele homem malvado não vai mais fazer mais nenhum mau novamente!

    O cachorro fechou os olhos e soltou um último suspiro, e morreu.

Frost: - Coitadinho.

    Mark começou a observar o corpo do cachorro.

Jack: - Ei, Sam, você não pode fazer nada?

    Sam balançou a cabeça negativamente.

Sam: - Eu posso curar qualquer ferida, mas não sou capaz de curar a morte. Me desculpem.

Frost: - Não se preocupe com isso! Mesmo que seja triste, era apenas um cachorro.

    Rapidamente, Mark se levantou.

Mark: - Precisamos encontrar um lugar para nos escondermos! Urgentemente!

    Eles escutaram mais ganidos, vindo de todos os lados. Obviamente os participantes estavam matando qualquer cachorro que encontrassem.

Jack: - O que houve?

Mark: - Isso é uma armadilha!

Frost: - Por que? O que tem de errado?

Mark: - Eu acabei de ver que, esses cachorros estão doentes, e é um tipo mortal de doença!

    Os 3 encararam Mark.

Mark: - Havia sangue coagulado dentro do cachorro, os olhos dele estavam amarelados e o pelo estava cheio de falhas!

Jack: - E o que isso quer dizer?

Mark: - Eu tenho quase certeza que esses cachorros estão contaminados com algum vírus idêntico ao de um necromorfo!

Jack: - E isso é ruim?

    Mark saiu do beco, empurrando os 3 para fora, junto com ele.

Mark: - Rápido, no final da rua tem um prédio alto o suficiente para nós nos escondermos!

    Mark correu em direção a um grande prédio abandonado, cheio de buracos enormes nas paredes.

    Os 3 o seguiram, enquanto ouviam os outros participantes matarem os cachorros restantes.

    Depois de quase 10 minutos correndo, eles chegaram no prédio.

Mark: - Precisamos subir!

    Jack e Frost olharam para o prédio, que deveria ter 30 andares.

Jack: - Por que temos que nos esconder dos cachorros?

Mark: - Você sabe o que é um necromorfo?

    Jack balançou a cabeça negativamente.

Mark: - É um ser que está contaminado com um tipo de doença mortal, essa doença acaba matando o usuário em 30 dias, e após a morte, o corpo do indivíduo é transformado numa aberração que caça qualquer coisa que ver pela frente! O problema aqui, é que vão ter muitos deles, e não estamos na melhor condição para lutar!

Frost: - Mas, você disse que estávamos mais poderosos do que antes.

Mark: - Eu também estou, mas precisamos aprender a controlar esse poder. Por que você acha que viemos para cá?

    Mark foi até porta de vidro, que dava para a recepção do prédio.  pelo o que ele observou, aquele prédio parecia ter sido um hotel.

    Mark forçou a porta, mas estava trancada.

Jack: - Espera, deixa que eu abro!

    Mark se afastou, enquanto Jack ergueu o braço, e disparou um raio que destruiu a porta, atravessou a recepção, e acertou o elevador, fazendo todas as luzes que funcionavam se ligarem por alguns segundo com a descarga elétrica.

    Mark olhou para Jack com desaprovação e mau humor.

Mark: - Quer ser mais discreto? Que tal demolir o prédio inteiro na próxima?

Jack: - Desculpa, eu queria apenas quebrar a porta. Eu acho que eu exagerei!

    Mark olhou para Frost.

Mark: - Entendeu porque temos que aprender a controlar os nossos poderes.

    Frost deu de ombros com um sorriso no rosto, como se ele concordasse, e ao mesmo tempo não se importasse muito.

Mark: - Vamos indo!

    Quando eles entraram, Mark notou algo. Sam estava exausto.

Mark: - Você está bem?

Sam: - Eu acho que sim. Eu só preciso parar para respirar um pouco.

    Sam estava ofegante, suando. Seus cabelos loiros caiam nos olhos cansados.

    Mark foi até Sam, o levantou e o botou por cima do ombro, o segurando pelas pernas.

Mark: - Problema resolvido!

    Mark voltou até Jack e Frost com Sam deitado no ombro de Mark.

Jack: - Então, subimos até aonde?

Mark: - Até o 25° andar. Ir até o último pode nos encurralar se nos acharem!

    Mark achou a porta das escadas quase ao lado do elevador. Ele chutou a porta, a derrubando no chão.

Mark: - Vamos indo.

    Os 3 subiram todos os 25 andares de escadas sem falar nada.

    Quando chegaram no 25° andar, eles saíram da parte da escadaria, e entraram num longo corredor.

    As paredes do corredor estavam velhas, cheias de buracos e partes com fungos, a pintura já havia caído a muito tempo por causa da humidade. O piso estava coberto por um carpete vermelho encardido e extremamente velho.

    Eles andaram pelo corredor. A maioria das portas estavam quebradas ou nem existiam.

Mark: - Aqui.

    Mark entrou num quarto onde não havia a maior parte da parede.

Jack: - Aqui? Esse quarto quase não tem parede!

Mark: - Assim podemos observar melhor o que está acontecendo do lado de fora.

    Jack e Frost entraram.

    Mark botou Sam sentado numa das camas velhas.

Mark: - Vamos poder dar um tempo aqui.

Jack: - E quanto tempo poderemos ficar aqui?

Mark: - Até o amanhecer. Depois voltamos até a saída do corredor que estávamos, pegamos todas as moedas que pudermos, e ganhamos nossas vagas na academia!

Frost: - Por que você acha que as pessoas vão voltar para aquele corredor?

Jack: - Vocês esqueceram que ele foi bloqueado? Não tem como as pessoas voltarem para lá!

Mark: - Eu já vi coisas parecidas acontecerem antes. As pessoas não vão saber para onde ir na hora do desespero, então, instintivamente, elas vão querer voltar para seu último ponto de segurança. E será lá que a maioria será massacrada.

Jack: - Massacrada?

    Eles escutaram uivos de cachorros vindo de todas as partes da cidade.

Mark: - Começou.

    Em seguida eles escutaram gritos de horror vindo de alguns locais da cidade.

Mark: - Os necromorfos vão matar os cachorros restantes, criando mais deles, e vão ir atrás das pessoas. As que sobreviverem aos ataques estarão contaminadas, e vão virar necromorfos. Nossa única chance é esperar até o amanhecer.

Sam: - Por que o amanhecer?

    Mark olhou para Sam, e Sam desviou o olhar. Mark estava calmo, mas parecia que Sam tinha medo dele.

Mark: - Necromorfos não gostam de luz, nem de calor. Eles caçam a noite, porque a visão deles é uma mescla da nossa visão, e da visão de calor. Durante o dia eles ficam cegos, então eles procuram ficar em lugares escuros durante esse tempo.

Jack: - Então se ficarmos aqui, vamos acabar sendo pegos!

Mark: - Sim, mas só durante o dia. Esses monstros só se entocam durante o dia.

    Eles escutaram o som de alguma coisa andando sobre o carpete encardido.

 

Mark: - Fiquem quietos!

    Sam se levantou, e se aproximou de Mark. Jack e Frost recuaram para longe da porta.

    Os passos foram se aproximando. Eles escutaram alguma coisa fungando o ar, e rosnando.

Jack: - Será que é um necro . . . um daqueles monstros que você falou?

    Jack cochichou.

    Mark balançou a cabeça negativamente.

    De repente, um cachorro enorme para na frente da porta.

    O cachorro era enorme, quase não tinha pelos, sua pele tinha rasgos em toda parte, fazendo seus músculos aparecerem. Seus entes eram compridos e quebrados, seus olhos estavam esbranquiçados, mas não o impediam de enxergar. Seu corpo era grande e musculoso, porém suas patas eram magras.

Frost: - Merda.

    O cachorro necromorfo avançou para cima de Sam, mas Mark o empurrou para o lado.

    O necromorfo acabou atacando Mark.

Mark: - Sai de mim!

    Pequenas garras, parecidas com garras de caranguejo saíram do peito do cachorro, e se agarraram no peito e pescoço de Mark.

Mark: - AAAAAAAAAAAAA. SAAAAAI!

    O cachorro tentava morder a cara de Mark, mas Mark tentava o empurrar para longe, mas o cachorro não soltava ele.

    Mark cambaleou pelo quarto, enquanto os outros ficaram se saber o que fazer.

    Quando Mark chegou bem próximo do buraco na parede, Mark conseguiu soltar o cachorro dele, e o jogou em direção da porta, fazendo o cachorro deslizar até o corredor.

    O cachorro se levantou.

Mark: - Jack . . .

    A mandíbula do cachorro se separou em duas, e começaram a crescer, rasgando a pele da parte inferior da boca do cachorro. Em seguida doi dentes enormes e pontudos cresceram na ponta de cada repartição da mandíbula, criando, o que parecia ser, duas garras enormes.

Mark: - . . . para matar esses bichos vocês tem que . . .

    O necromorfo pulou novamente em Mark, e dessa vez, cravou as garras da sua “nova” mandíbula acima dos mamilos de Mark.

Mark: - Desgraçado!

    Mark segurou o cachorro, tentando o repelir novamente, mas as patas do seu peito se grudaram nele novamente.

    Na ponta da cauda do cachorro, havia um tipo de esporão. O cachorro balançou sua cauda e cravou o esporão no coxa de Mark.

    Mark se desequilibrou e acabou caindo do prédio pelo buraco na parede.

Jack\Frost: - MARK!

    Eles correram até a beirada, e viram Mark e o cachorro Necromorfo atingirem o chão.

Sam: - Pessoal! Nós temos um grande problema!

    Jack e Frost se viraram, e viram mais cachorros necromorfos na porta, encarando eles com seus olhos esbranquiçados.



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