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História The Leviathan - 1 dia


Escrita por: Omega_Centuryon

Capítulo 45 - 1 dia


    Os 4 andavam em um corredor largo, como se fosse uma avenida. Vários estudantes andavam de um lado para o outro, procurando seus dormitórios.

Frost: - Você tinha que fazer tanto drama?

        Eles andavam pelo corredor vestindo apenas as toalhas que lhe foram entregues, assim como muitos outros estudantes. A maioria parecia envergonhada de estar apenas com uma toalha cobrindo suas partes íntimas, mas aquilo parecia normal para Mark.

Mark: - Não entendo do o que você está falando.

Frost: - Você destruiu a aquela sala, só porque cortaram seu cabelo.

Mark: - Frost, você é muito novo para entender certas coisas. Então eu peço que você nem tente entender!

    Frost não respondeu.

    Mark andava com um papel em sua mão. O papel indicava o número do quarto em que eles iriam ficar nos próximos meses.

Mark: - Aqui!

    Mark abriu a porta do quarto.

    O quarto não era muito grande para 4 pessoas. Ele tinha 2 beliches, um porta que dava para um banheiro, e outra que dava para um guarda-roupas.

Mark: - Parece que temos tudo o que precisamos! Temos um banheiro, camas, um guarda-roupas, o Eight sentado na cama de baixo, uma . . .

    Mark notou que Eight, o ser estranho de antes, estava sentado numa das camas.

    Mark puxou os 3 para dentro e fechou a porta.

Jack: - Ei, o que ele está fazendo aqui? Isso não não era, tipo . . . muito perigoso?

Mark: - Sim, ele estar aqui é MUITO perigoso.

Eight: - Sr. Mark, não exagere! Estou aqui para ajudar!

    Eight apontou para a outra cama, e ali haviam roupas para todos eles.

Eight: - Infelizmente eu não sabia sobre a sala de “limpeza”. Então eu trouxe tudo de volta, exceto suas roupas velhas. Eu tomei a liberdade e escolhi um conjunto de roupas para cada um de vocês!

    Quando Mark mexeu nas suas roupas, a mesma placa de metal caiu do meio delas.

Mark: - Eight, o que é isso?

Eight: - Achei que o senhor saberia! Essa é a sua encomenda de 3 anos atrás!

    Mark arregalou os olhos, e abriu um sorriso enorme.

Mark: - FINALMENTE!

Eight: - Eu aproveitei para conferir algumas coisas dessa . . . “academia”, que o senhor pretende frequentar. E eu vi que há uma sla de metalurgia que pode forjar esse metal!

Jack: - O que tem de tão especial nessa chapa de metal?

Eight: - Meu caro Jack, essa chapa de metal é feita de um material que tem a capacidade de se tornar, praticamente, indestrutível.

Mark: - E com os materiais certos, podemos tornar isso em uma arma inquebrável!

Frost: - Uma arma? Mas, você já tem uma!

Mark: - E o que você quer que eu faça com isso?

    Frost deu de ombros.

Frost: - Que tal um escudo?

    Mark encarou Frost.

Mark: - Um escudo? Só um idiota faria um escudo com um metal tão raro!

Eight: - Enfim, peço que guardem essas discussões para depois. Vocês precisam descansar propriamente! Porque amanhã irá começar o treinamento de vocês. ou, pelo menos, seus testes físicos.

Mark: - Isso vai ser interessante.

Eight: - Isso, eu não posso dizer se é verdade ou não. Mas, eu tenho que ir! Tentarei entrar em contato com vocês novamente, porém, não será tão em breve!

    Eight se virou, e saiu do quarto, fechando a porta atrás de si.

    Mark correu para a porta, e quando a abriu, não viu nenhum sinal de Eight. Em seguida, Mark voltou para dentro do quarto.

Mark: - Eu acho que é melhor descansarmos, como ele disse!

Jack: - mark, quem é aquele cara?

Mark: - Como assim?

Frost: - Qual a sua relação com ele?

    mark coçou a própria nuca.

Mark: - Ele é . . . meio que, meu mordomo! Ele seria uma mordomo-guardião. Ele cuida de mim quando eu preciso. Então eu deixo ele cuidando de Organa enquanto eu estou fora!

    Jack e Frost se olharam. Sem saber o que pensar sobre aquilo.

    Eles escutaram Sam bocejando. E quando se viraram, vindo ele se deitando na cama, e se virando para dormir na cama de baixo.

Mark: - Eu acho que eu fico com a de cima!

    Mark pulou para a cama de cima do beliche, e se deitou.

    Jack e Frost se deitaram. Jack em baixo e Frost na cama de cima.

Jack: - Boa noite!

Frost: - Mas não é noite.

Jack: - Ainda não!

    Frost sorriu.

Frost: - Então, nesse caso, boa noite para você também!

    Eles se ajeitaram em suas camas e rapidamente pegaram no sono.

    Frost teve um pesadelo horrível. Ele andava por uma cidade onde todas as criaturas estavam mortas, porém não havia nenhum sinal de luta. Era como se todos tivessem desistido da vida no mesmo instante.

    Haviam cadáveres dentro de carros, ainda com as mãos no volante. Mas Frost continuou andando, até que achou um homem. Esse homem tinha uma barriga inchada, suas extremidades eram magras, como se ele nunca tivesse comido nada de nutritivo na vida. O homem usava uma regata branca suja, um samba-canção e um par de pantufas de coelhinho.

    Frost sentia uma energia estranha emanando daquele homem.

    Quando Frost se deu conta, Mark estava dormindo aos pés daquele homem.

    Frost tentava falar, mas não saia nenhum som de sua boca.

    O homem se virou. E Frost viu que ele parecia horrorizado. O homem mexeu os lábios, sem proferir uma palavra, mas Frost leu em seus lábios a frase “me ajude! me desculpe”. Depois daquilo, o homem começou e secar, como se estivesse pegando fogo de dentro para fora, e se tornando apenas um grande pedaço sólido de fuligem.

    Frost acordou num susto.

    Ele suava frio. Sem entender direito o que tinha acontecido no seu sonho. Mas, já que era apenas um sonho, Frost não se preocupou.

    Ele escutou um barulho vindo do banheiro.

    Frost pulou silenciosamente de sua cama, e se deu conta de que já era de noite.

    Ele observou as camas, e viu que deveria ser Mark no banheiro, pois ele não estava em sua cama.

    Frost ouviu sons de agonia vindo do banheiro.

    Frost se aproximou da porta, e por uma pequena brecha, ele viu Mark, de frente para o espelho que ficava em cima da pia, onde ele apoiava seus braços.

    Algo começou a se mover dentro das costas de Mark.

Frost: - O que é isso?

    Frost cochichou para si mesmo.

    De repente, alguma coisa enorme empurrou a pele das costas de Mark. Era alguma coisa pontuda e escura.

    Mark rangia os dentes de dor, tentando não gritar de dor.

    Frost recuou. Aquela cena tinha sido perturbadora.

    Em seguida, ele ouviu o barulho de pele sendo rasgada, e de Mark caindo no chão.

    Frost observou pela fresta, e agora, saindo das costas de Mark, havia uma asa negra gigantesca, parecida com a de um morcego. Porém a parte de couro negro que permitia aquela asa funcionar ia do início da asa até a sua ponta, sem nenhum seguimento.

    Frost não sabia o que fazer. Mas em seguida, Mark se levantou, ele respirou fundo, e a asa voltou para as suas costas.

Mark: - Isso vai ser um porre!

    Mark falava sozinho, sem ter notado a presença de Frost do outro lado da porta.

    Frost voltou para a sua cama antes que Mark saísse do banheiro e voltasse para a sua própria.

    No dia seguinte, eles foram acordados cedo por um alarme. Eles tiveram que se arrumar, e em seguida tiveram que descobrir onde seriam suas aulas. E já que eles estavam num castelo enorme, achar uma, entre quinhentas salas de aula, não era nada fácil.

    Cada um acabou indo para uma sala diferente, porque cada um iria receber um tipo de treinamento que fosse compatível com a sua respectiva área.

    Durante a manhã eles se focaram no seu treinamento teórico. Porém, uma hora depois da hora do almoço, as turmas eram divididas para o treinamento prático no pátio da academia, e lá eles se reencontraram.

Jack: - Ei! Pessoal, como foi o primeiro dia de vocês?

    Frost se aproximou de Jack, e se pôs ao seu lado.

Frost: - Foi legal. Minha professora é incrível!

Jack: - O meu é meio estranho. E infelizmente ele parece ser do tipo que exige dos alunos.

    Eles olharam para Sam, que deu de ombros, sem ter o que dizer.

Mark: - Acho que vocês acabaram se dando bem. Meu professor é um inutil. E houve uma briga entre todo mundo da minha sala!

Frost: - Mas . . . por que?

Mark: - A maioria dos meus colegas são burros como uma parede. Eu acabei descobrindo que a minha divisão foi feita para pessoas burras, e muito fortes!

Jack: - Eu acho que não vou reclamar da minha turma!

Frost: - Jack! Não é hora para piadas! Mark, o que houve?

Mark: - Eu não faço ideia! Um grupo começou a brigar, e começaram a puxar os que estavam em volta para a briga! O professor saiu antes que eu pudesse notar. E eu apanhei, um pouco.

    Mark levantou sua camisa, e haviam vários hematomas pelo seu corpo.

Jack: - E o que aconteceu com os outros?

    Quando Mark baixou a camisa, eles viram pequenas gotas de sangue em sua camisa.

Jack: - Quer saber, não precisa dizer!

    Eles escutaram um barulho de galope.

    Conforme esse som ia chegando perto, eles conseguiram ouvir um homem gritando palavras para chamar a atenção de todos.

    Porém, Mark conhecia aquela voz.

Mark: - Eu não acredito. Por favor, eu tenho que estar enganado! Qualquer coisa menos o que eu estou pensando.

    Mark abriu caminho pela multidão de pessoas. Quando eles chegaram na frente, eles viram um homem alto, com cabelos compridos e loiros vestindo uma armadura de cavaleiro da idade média, montado num cavalo branco.

Mark: - Merda, é ELE!

Frost: - Ele quem?

Mark: - Simplesmente o ser mais chato, arrogante, e covarde do universo. O Rei Arthur.

    Arthur cavalgava de um lado para o outro, dando instruções para os alunos. Mas nenhum dos 4 estavam prestando atenção nele.

Mark: - Esse idiota é um “cavaleiro da luz”. O que na verdade classifica ele como um inútil. Tudo o que ele tem de especial é aquela armadura de prata, e uma espada angelical!

Jack: - Eu acho que é melhor não irritá-lo, mesmo assim, ele vai nos dar as aulas práticas!

    Arthur se aproximou dos 4.

Arthur: - Vejo que vocês já montaram um time! Ótimo!

    Arthur desceu do cavalo.

Arthur: - Vocês possuem um curandeiro?

    Mark cruzou os braços, olhando com raiva para Arthur.

Mark: - Sim. É esse aqui.

    Mark apontou para Sam.

    Na mesma hora, Arthur puxou uma pequena adaga e cortou a garganta de Mark, fazendo seu sangue escuro escorrer pelo seu pescoço.

Arthur: - Vamos ver se ele sabe curar uma ferida de verdade!

    Mark botou as mãos no pescoço enquanto caia de costas contra o chão.

    Sam correu para o encontro de Mark. E quando ele botou suas mãos no pescoço de Mark, seu ferimento se curou em instantes, mas Sam acabou ficando cansado.

Arthur: - Vejam, todos vocês! Um curandeiro deve ter agilidade, e deve sempre estar preparado para algum acidente!

    Arthur falava numa voz firme, enquanto Mark se levantava.

Arthur: - Assim como os guerreiros devem prontos para lutar a qualquer momento, os suportes devem estar preparados para impedir uma ameaça iminente. E uma das coisas mais importantes, os que ficam na linha de frente, também chamados de “tanques”, vocês devem estar preparados para aguentar o que vir, a qualquer custo.

    Mark se aproximou de Arthur sem que ele notasse.

Mark: - E você? Você faz parte de qual divisão?

    Quando Arthur se virou, Mark o agarrou pela gola da armadura.

    E antes que Arthur entendesse o que estava acontecendo, Mark deu uma cabeçada em Arthur, acertando seu nariz.

    O barulho do golpe foi como se uma placa de mármore tivesse atingido alguém.

    Arthur caiu para trás, soltando um grunhido de dor.

Mark: - Idiota arrogante.

    Mark se virou e voltou ao encontro de Jack, Frost e Sam.

    Arthur se levantou, com o nariz derramando sangue em seu rosto. Em seguida ele olhou para os lados, vendo todos os alunos sem dizer uma palavra.

Arthur: - EI! VOCÊ!

    Arthur apontou para Mark, que se virou com um olhar de puro ódio enquanto seu olho brilhava como um rubi a luz do sol.

    Naquele momento, Arthur se amedrontou, mas não quis perder sua autoridade, ou o que restava dela.

Arthur: - Eu não deixei você sair do seu lugar.

    Todos os outro ficaram em silêncio.

Arthur: - Enfim, vamos começar os testes físicos. E no fim do nosso treinamento, cada um de vocês irá receber um protótipo de armadura que irá combinar com seus poderes.

    Todos os alunos seguiram Arthur para uma parte do pátio onde haviam vários dispositivos para testar sua força e velocidade.

Arthur dispensou a turma para que os alunos fizessem os testes na sequência que quisessem. Ele aproveitou o momento para ir para a enfermaria.

Jack: - Ei, que tal testarmos esse aqui primeiro?

    Os quatro se aproximaram de uma caixa com alguns aparelhos dentro.

    Cada um puxou um aparelho.

    Os aparelhos eram para medir a força da sua mão. Ele tinha uma parte onde você segurava, e uma pequena tela abaixo que permitia você ver o seu resultado.

Frost: - Eu vou primeiro.

    Frost apertou a parte cilíndrica do aparelho, e na tela abaixo aparece o resultado de “15 Kg”.

Frost: - 15? É sério isso?

Mark: - Usando um corpo de um deus menor, faz sentido você conseguir esse resultado.

    Em seguida foi a vez de Sam, que conseguiu 7 Kg.

Jack: - Minha vez!

    Jack usou toda sua força, e consegui um resultado de 23 Kg.

Frost: - Ok, agora é a sua vez, Mark!

Mark: - Ok.

    Mark suspirou, sem vontade de fazer aquilo.

Jack: - Ei, faça com vontade!

Mark: - Tá bom!

    Mark apertou a parte cilíndrica do aparelho.

Frost: - Então? Qual seu resultado?

    Frost parecia entusiasmado com tudo aquilo.

Mark: - Acho que foi um bom resultado!

    Eles olharam o resultado, e o aparelho mostrava 57 Kg na tela.

    Eles resolveram seguir para o próximo teste.

Mark: - Ei, que tal aquele?

    Mark apontou para uma pista de 200 metros com espaço para 3 corredores.

Jack: - Acho que é uma boa!

    Eles foram até a pista. E no final havia uma linha de chegada com câmeras, para marcar o tempo.

    Acima das câmeras havia uma tela com contagem regressiva de 10 segundos.

    Eles se posicionaram, e o contador se ativou.

Jack: - Eu espero por vocês dois na chegada!

Frost: - É o que vamos ver!

    O contador chegou a zero, e eles dispararam para a linha de chegada.

    Jack e Frost começaram empatados, mas conforme eles foram correndo, Frost começou a ficar para trás.

    Até que, finalmente eles cruzaram a linha de chegada.

    Jack acabou um pouco a frente de Frost.

    Eles olharam no monitor e viram seus resultados.

    “Frost: 17,34 segundos”

Jack: - Nada mal!

    “Jack: 16,08 segundos”

Frost: - É, você também! Mas eu te digo uma coisa, eu só perdi porque não estou acostumado com esse corpo!

Mark: - Muito “mimimi”! Vocês dois são umas lesmas, não sei porque brigam para saber quem é o menos devagar!

    Eles não tinham notado a presença de Mark atrás deles.

Jack: - E qual foi o seu tempo?

    Mark apontou para a tela de resultados.

    “Mark: 3,002 segundos”

    Jack e Frost encararam o placar absurdo de Mark.

Mark: - Eu poderia correr 5 vezes essa pista e ainda estaria na sua frente, Jack!

    Em seguida, eles continuaram a fazer os próximos testes. Jack sempre com resultados de força e velocidade maiores que os resultados de Frost. E Mark sempre com resultados absurdos e desumanos. Porém, o pobre Sam sempre acabava em último na competição entre os 4.

Jack: - Acho que só sobrou esse. O que vocês acham? Vamos?

Mark: - Com certeza!

Frost: - Eu não sei.

Sam: - Eu a-acho que eu vou ficar de fora. Melhor eu ficar aqui, caso um de vocês acabe se machucando!

Jack: - Ok!

Mark: - Temos um problema!

Jack: - E qual seria?

Mark: - Essa arena é para duas pessoas!

Jack: - Bem, já que o Sam e Frost não querem ir, vamos eu e você!

    Frost estufou o peito e se intrometeu.

Frost: - Como assim, eu não vou? É claro que eu vou!

Mark: - Então, nesse caso, que tal deixarmos tudo mais interessante?

Frost: - Qual a sua proposta?

Mark: - Vão vocês dois primeiro!

    Jack olhou para Frost, e voltou a olhar para Mark.

Jack: - Não!

Frost: - Sim!

    Mark sorriu e recuou um passo, deixando os dois resolverem aquilo sozinhos.

Frost: - Eu aceito o desafio!

Jack: - Eu acho que isso é uma má ideia.

Mark: - Então eu vou contra o Frost!

    Jack encarou Mark, que esboçava um sorriso malicioso.

Jack: - E essa ideia é pior ainda!

    Frost começou a ir em direção a pequena arena.

Frost: - Então vamos. E veremos quem é o mais forte!

    Mark cutucou Jack.

Mark: - Acho que ficou um pouco pessoal. Você não deveria ter se gabado tanto de ter ficado com resultados melhores!

    Sussurrou Mark.

Jack: - Quando eu fiz isso?

Mark: - Hamm . . . meio que, o tempo todo!

    Jack suspirou, sabendo que aquilo não poderia acabar bem.



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