Jack: - Você tem certeza disso?
Norman: - É claro! Eu irei ajudá-los a chegar na capela!
Os 4 já haviam saído da zona segura já fazia algumas horas e andavam livremente por uma das ruas principais.
Frost: - Eu ainda estou preocupado com o Mark.
Blackbeard olhou para o braço de Mark que cobria o braço de Frost.
Blackbeard: - Se ele entrar em confusão o braço nos avisa, não é?
O braço não respondeu.
E eles continuaram andando.
Alguns minutos depois, eles escutaram gritos ao longe.
Norman: - O que foi isso?
Jack: - 2 opções. 1°, seus amigos brigando entre si.
Norman: - E a segunda?
Jack: - Seus amigos brigando com o NOSSO amigo!
Frost: - Eu diria que eles estão morrendo para o nosso amigo.
Norman: - Como você sabe?
Blackbeard: - O Mark não grita assim. E foram vários gritos ao mesmo tempo!
Andando mais um pouco, eles encontraram um pedaço de um corpo.
Se aproximando, eles notaram que era uma mão, completamente murcha e sem sangue.
Eles olharam ao redor, e viram um pequeno beco mais a frente.
Chegando na entrada do beco, eles viram outros corpos sem sangue.
Frost: - Encontramos o Mark!
Os 3 entraram no beco, Norman hesitou, mas os seguiu.
O beco era longo e estreito, no máximo 2 pessoas conseguiam ficar lado a lado dentro dele.
Jack: - Espero encontrar ele no caminho!
Frost: - Espero que ele esteja bem.
Enquanto isso, do lado oposto da ilha, Mark estava soterrado em escombros e pedaços de corpos.
Na frente de Mark, havia um dos monstros que ele havia encontrado antes. Porém, este era muito alto e gordo, cheio de sarnas pelo corpo, e utilizava apenas um macacão e estava armado com um cutelo.
O monstro olhava para Mark com seus olhos esbranquiçados.
Mark: - Eu . . . realmente estou começando a odiar cada um de vocês.
O monstro se aproximou de Mark, e soltou alguns grunhidos.
Mark: - Eu realmente queria fazer isso da maneira fácil!
Algo entrou na casa onde ele estava e mergulhou nos destroços onde estava Mark.
O monstro não notou seja lá o que fosse, e ergueu seu cutelo para um ataque.
Mark: - Eu só espero que você diga o que eu quero saber!
Quando o monstro começou a desferir o golpe, Mark se libertou dos escombros, se levantando com tanta violência que jogou as madeiras que o soterraram para longe. E, agora em sua mão, estava sua manopla. Era ela que havia mergulhado nos escombros segundos antes.
Mark defendeu o ataque com a palma da manopla, e fechou seu punho, quebrando a arma do monstro.
As duas lâminas de sua manopla se ativaram, e Mark as cravou na barriga do monstro.
Vapor começou a sair dos buracos que as lâminas fizeram. O monstro tentou segurar o braço de Mark, mas ele o empurrou para trás até o monstro bater contra a parede.
Mark: - Ter 2 lâminas superaquecidas na barriga é algo bem desconfortável, eu sei! Então me diga, cadê o magrão com a lança?
O monstro grunhiu para ele. Jogando saliva em seu rosto enquanto falava.
Mark se irritou. Ele retirou as lâminas da barriga do monstro e as recolheu.
Em seguida, Mark deu um soco que perfurou a grande barriga do monstro.
Mark: - Acho que vai ser do modo difícil, de novo!
Mark retirou seu punho e fez outro buraco no peito do monstro com um soco.
Quando ele retirou seu punho, o monstro caiu de joelhos.
Mark: - Fique sabendo . . .
Mark agarrou o topo da cabeça do monstro.
Mark: - . . . que eu vou achá-lo. E vou mandar ele de volta pra casa!
Mark esmagou o crânio do monstro, e o sangue escorreu para dentro das pequenas fissuras da manopla.
Conforme Mark absorvia o sangue, ele teve uma visão. Ele viu uma criatura magra, incrivelmente pálida e muito alta. Essa criatura usava uma espécie de túnica vermelha, e estava armado com uma lança de ponta negra.
A visão acabou, e o corpo do monstro estava pálido, seco, e sem uma gota de sangue.
Mark: - Está mais nítido! Estou perto!
Mark saiu da casa.
Mark: - Tem que ter uma maneira mais fácil de se achar ele.
Mark olhou para cima, e sorriu.
Com um pulo único, ele subiu os 4 andares da casa sem problemas.
Ele olhou ao redor. Ele conseguia ver a maior parte da cidade dali de cima. Apenas algumas casas tinham mais de 5 andares.
Mark: - Se eu fosse um monstro enorme, onde eu me esconderia?
Mark continuou a observar, até que viu uma grande capela no centro da cidade.
Mark: - Já é um começo! Se aquela coisa, seja lá o que seja, está espalhando essa . . . doença? . . . para as pessoas, o centro da cidade seria o lugar mais estratégico!
Mark notou que, mesmo com toda sua força, mesmo se ele fosse pelos telhados, levaria algum tempo para chegar até lá.
Mark: - Melhor eu já começar a ir agora mesmo!
Mark começou a pular de telhado em telhado com um pouco de dificuldade. Sem seu braço, era mais difícil de se equilibrar.
Uma hora depois, Jack, Frost, Blackbeard e Norman estavam muito próximos da capela.
As roupas de Blackbeard estavam levemente rasgadas.
Jack: - Estamos chegando! Capitão?
Blackbeard: - Eu estou bem, aquele desgraçado quase me pegou. Mas não passa de um leve arranhão.
Jack observou a camisa de Blackbeard, e não viu uma única gota de sangue, o que o fazia acreditar no que ele dizia.
Eles escutaram grunhidos mais a frente.
Norman: - Mais deles?
Eles se abaixaram e se esgueiraram atrás de uma cerca de madeira.
Blackbeard: - Frost, veja o que tem à nossa frente.
Frost espiou por cima da cerca.
Frost: - Meu Deus, nós chegamos!
Jack: - Tem alguém de guarda?
Frost: - Tem um monte daqueles monstros ao redor. Mas . . .
Blackbeard: - Mas o que?
Frost: - Eles parecem estar rezando para a capela.
Blackbeard: - E o rastro de corpos?
Frost observou a sua frente.
Ele viu uma trilha de pedaços humanos atravessando a praça da frente da capela até sua porta de entrada.
Frost: - O Mark já está lá!
Blackbeard pulou a cerca, com sua espada em mãos, foi até a praça.
Mas os monstros o ignoraram completamente. Ele fez um sinal com a mão e os outros o seguiram.
Eles andaram em silêncio até a entrada da capela.
Jack: - Norman, depois que nós entrarmos, se esconda! As coisas podem ficar feias.
Eles abriram a grande porta da capela e entraram.
A capela fedia a carne podre. No fundo do grande salão, o padre estava crucificado a parede. Abaixo do padre, uma figura muito alta estava sentada na escada que levava a pequena cadeira do padre.
Frost: - Esse cara . . .
Jack: - Com certeza!
Blackbeard: - Seguimos o rastro da pessoa errada, o Mark não está aqui!
Jack: - Você conhece esse cara?
Blackbeard: - Não, mas ouvi histórias.
Eles se olharam.
Blackbeard: - Um dos irmãos de Lúcifer! Um dos pouquíssimos arcanjos que caíram do paraíso.
O arcanjo se levantou, ele tinha quase 4 metros de altura, sua pele era branca como neve e era extremamente magro. Em uma de suas mãos ele tinha uma lança de mármore com a ponta de um metal negro.
Em seu rosto, havia um buraco enorme no lugar dos olhos e nariz.
Blackbeard: - Simikiel, não é?
O arcanjo sorriu.
Simikiel: - Eu mesmo!
Simikiel abriu e fechou a boca, saboreando algo no ar.
Simikiel: - Jack, cheio de ódio e vingança por um que você segue quase cegamente!
Simikiel botou a lingue para dentro e para fora, como uma cobra.
Simikiel: - Capitão Blackbeard, tanto ódio direcionado a você! Chega a ser apetitoso!
De repente, Simikiel pareceu confuso.
Simikiel: - O terceiro, sem ser o fazendeiro medroso que se escondeu atrás da pilastra, seu nome, me diga.
Frost: - Eu?
Simikiel: - SIM! QUEM É VOCÊ?
Frost: - meu nome é . . . Frost.
Simikiel: - FROST? Interessante, você não carrega nada em seu coração, além de . . . amor e esperança.
Simikiel parecia ter nojo daquelas duas últimas palavras.
Simikiel: - Você não é um bom aperitivo. Vou te matar e dar de comer ao meu dragão!
Eles escutaram o rugido do dragão acima deles.
Simikiel: - Hummm, ele já está de volta!
O barulho do dragão se distanciou um pouco, e logo em seguida eles escutaram algo cair no chão e se arrastando.
O chão tremia, até que o próprio dragão destruiu a porta de entrada com sua cabeça.
Eles olharam mais adiante, e viram que o dragão havia caído tão rápido no chão que acabou se arrastando até eli. Quando eles olharam o dragão, ele estava morto.
Simikiel: - Meu . . . meu dragão!
Duas lâminas pularam para fora do pescoço do dragão. E em seguida elas abriram um rasgo enorme e voltaram para dentro do dragão.
Frost: - Se for ele . . .
Jack: - Fudeu.
Frost: - É!
Mark se jogou para fora do pescoço do dragão e se botou em pé.
Mark: - ISSO É PRA VOCÊ APRENDER A NÃO ENGOLIR SUA COMIDA SEM MASTIGAR!
Mark observou a presença de seus amigos.
Mark: - Oi.
Eles não responderam.
Mark: - Onde está a Elizabeth?
Blackbeard: - Está protegendo uma vila.
Mark notou a presença de Simikiel.
Mark: - Você! Nãos ei quem você é, mas eu andei te procurando pela cidade inteira!
Simikiel: - Olá, meu tio!
Simikiel parecia muito feliz ao ver Mark.
Simikiel: - Você exala o cheiro de vingança! Não só seu, mas de outros.
Mark: - Nem todo mundo gosta mim, e eu não gosto de todo mundo!
Simikiel: - Você ainda não renasceu, o que significa que meu pai ainda procura por você! Ainda há esperança de meu tio verdadeiro retornar.
Mark: - Você está do lado do seu pai?
Mark se preparou para lutar.
Simikiel: - Eu? Não. Prefiro você assim!
mark: - E por que seria?
Simikiel: - Pois nunca vi um banquete tão grande antes assim! Eu irei me deliciar em vingar aqueles que juraram sua morte, e irei sugar seu sangue, me alimentando de seu ódio.
Frost: - Vai ficar obeso!
Mark e Simikiel olharam para frost.
Mark: - Jack, você acabou de perder a chance de ficar calado!
Simikiel: - Eu concordo com meu tio!
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