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História The Leviathan - O arcanjo Simikiel


Escrita por: Omega_Centuryon

Capítulo 82 - O arcanjo Simikiel


Jack: - Você tem certeza disso?

Norman: - É claro! Eu irei ajudá-los a chegar na capela!

    Os 4 já haviam saído da zona segura já fazia algumas horas e andavam livremente por uma das ruas principais.

Frost: - Eu ainda estou preocupado com o Mark.

    Blackbeard olhou para o braço de Mark que cobria o braço de Frost.

Blackbeard: - Se ele entrar em confusão o braço nos avisa, não é?

    O braço não respondeu.

    E eles continuaram andando.

    Alguns minutos depois, eles escutaram gritos ao longe.

Norman: - O que foi isso?

Jack: - 2 opções. 1°, seus amigos brigando entre si.

Norman: - E a segunda?

Jack: - Seus amigos brigando com o NOSSO amigo!

Frost: - Eu diria que eles estão morrendo para o nosso amigo.

Norman: - Como você sabe?

Blackbeard: - O Mark não grita assim. E foram vários gritos ao mesmo tempo!

    Andando mais um pouco, eles encontraram um pedaço de um corpo.

    Se aproximando, eles notaram que era uma mão, completamente murcha e sem sangue.

    Eles olharam ao redor, e viram um pequeno beco mais a frente.

    Chegando na entrada do beco, eles viram outros corpos sem sangue.

Frost: - Encontramos o Mark!

    Os 3 entraram no beco, Norman hesitou, mas os seguiu.

    O beco era longo e estreito, no máximo 2 pessoas conseguiam ficar lado a lado dentro dele.

Jack: - Espero encontrar ele no caminho!

Frost: - Espero que ele esteja bem.

    Enquanto isso, do lado oposto da ilha, Mark estava soterrado em escombros e pedaços de corpos.

    Na frente de Mark, havia um dos monstros que ele havia encontrado antes. Porém, este era muito alto e gordo, cheio de sarnas pelo corpo, e utilizava apenas um macacão e estava armado com um cutelo.

    O monstro olhava para Mark com seus olhos esbranquiçados.

Mark: - Eu . . . realmente estou começando a odiar cada um de vocês.

    O monstro se aproximou de Mark, e soltou alguns grunhidos.

Mark: - Eu realmente queria fazer isso da maneira fácil!

    Algo entrou na casa onde ele estava e mergulhou nos destroços onde estava Mark.

    O monstro não notou seja lá o que fosse, e ergueu seu cutelo para um ataque.

Mark: - Eu só espero que você diga o que eu quero saber!

    Quando o monstro começou a desferir o golpe, Mark se libertou dos escombros, se levantando com tanta violência que jogou as madeiras que o soterraram para longe. E, agora em sua mão, estava sua manopla. Era ela que havia mergulhado nos escombros segundos antes.

    Mark defendeu o ataque com a palma da manopla, e fechou seu punho, quebrando a arma do monstro.

    As duas lâminas de sua manopla se ativaram, e Mark as cravou na barriga do monstro.

    Vapor começou a sair dos buracos que as lâminas fizeram. O monstro tentou segurar o braço de Mark, mas ele o empurrou para trás até o monstro bater contra a parede.

Mark: - Ter 2 lâminas superaquecidas na barriga é algo bem desconfortável, eu sei! Então me diga, cadê o magrão com a lança?

    O monstro grunhiu para ele. Jogando saliva em seu rosto enquanto falava.

    Mark se irritou. Ele retirou as lâminas da barriga do monstro e as recolheu.

    Em seguida, Mark deu um soco que perfurou a grande barriga do monstro.

Mark: - Acho que vai ser do modo difícil, de novo!

    Mark retirou seu punho e fez outro buraco no peito do monstro com um soco.

    Quando ele retirou seu punho, o monstro caiu de joelhos.

Mark: - Fique sabendo . . .

    Mark agarrou o topo da cabeça do monstro.

Mark: - . . . que eu vou achá-lo. E vou mandar ele de volta pra casa!

    Mark esmagou o crânio do monstro, e o sangue escorreu para dentro das pequenas fissuras da manopla.

    Conforme Mark absorvia o sangue, ele teve uma visão. Ele viu uma criatura magra, incrivelmente pálida e muito alta. Essa criatura usava uma espécie de túnica vermelha, e estava armado com uma lança de ponta negra.

    A visão acabou, e o corpo do monstro estava pálido, seco, e sem uma gota de sangue.

Mark: - Está mais nítido! Estou perto!

    Mark saiu da casa.

Mark: - Tem que ter uma maneira mais fácil de se achar ele.

    Mark olhou para cima, e sorriu.

    Com um pulo único, ele subiu os 4 andares da casa sem problemas.

    Ele olhou ao redor. Ele conseguia ver a maior parte da cidade dali de cima. Apenas algumas casas tinham mais de 5 andares.

Mark: - Se eu fosse um monstro enorme, onde eu me esconderia?

    Mark continuou a observar, até que viu uma grande capela no centro da cidade.

Mark: - Já é um começo! Se aquela coisa, seja lá o que seja, está espalhando essa . . . doença? . . . para as pessoas, o centro da cidade seria o lugar mais estratégico!

    Mark notou que, mesmo com toda sua força, mesmo se ele fosse pelos telhados, levaria algum tempo para chegar até lá.

Mark: - Melhor eu já começar a ir agora mesmo!

    Mark começou a pular de telhado em telhado com um pouco de dificuldade. Sem seu braço, era mais difícil de se equilibrar.

    Uma hora depois, Jack, Frost, Blackbeard e Norman estavam muito próximos da capela.

    As roupas de Blackbeard estavam levemente rasgadas.

Jack: - Estamos chegando! Capitão?

Blackbeard: - Eu estou bem, aquele desgraçado quase me pegou. Mas não passa de um leve arranhão.

    Jack observou a camisa de Blackbeard, e não viu uma única gota de sangue, o que o fazia acreditar no que ele dizia.

    Eles escutaram grunhidos mais a frente.

Norman: - Mais deles?

    Eles se abaixaram e se esgueiraram atrás de uma cerca de madeira.

Blackbeard: - Frost, veja o que tem à nossa frente.

    Frost espiou por cima da cerca.

Frost: - Meu Deus, nós chegamos!

Jack: - Tem alguém de guarda?

Frost: - Tem um monte daqueles monstros ao redor. Mas . . .

Blackbeard: - Mas o que?

Frost: - Eles parecem estar rezando para a capela.

Blackbeard: - E o rastro de corpos?

    Frost observou a sua frente.

    Ele viu uma trilha de pedaços humanos atravessando a praça da frente da capela até sua porta de entrada.

Frost: - O Mark já está lá!

    Blackbeard pulou a cerca, com sua espada em mãos, foi até a praça.

    Mas os monstros o ignoraram completamente. Ele fez um sinal com a mão e os outros o seguiram.

    Eles andaram em silêncio até a entrada da capela.

Jack: - Norman, depois que nós entrarmos, se esconda! As coisas podem ficar feias.

    Eles abriram a grande porta da capela e entraram.

    A capela fedia a carne podre. No fundo do grande salão, o padre estava crucificado a parede. Abaixo do padre, uma figura muito alta estava sentada na escada que levava a pequena cadeira do padre.

Frost: - Esse cara . . .

Jack: - Com certeza!

Blackbeard: - Seguimos o rastro da pessoa errada, o Mark não está aqui!

Jack: - Você conhece esse cara?

Blackbeard: - Não, mas ouvi histórias.

    Eles se olharam.

Blackbeard: - Um dos irmãos de Lúcifer! Um dos pouquíssimos arcanjos que caíram do paraíso.

    O arcanjo se levantou, ele tinha quase 4 metros de altura, sua pele era branca como neve e era extremamente magro. Em uma de suas mãos ele tinha uma lança de mármore com a ponta de um metal negro.

    Em seu rosto, havia um buraco enorme no lugar dos olhos e nariz.

Blackbeard: - Simikiel, não é?

    O arcanjo sorriu.

Simikiel: - Eu mesmo!

    Simikiel abriu e fechou a boca, saboreando algo no ar.

Simikiel: - Jack, cheio de ódio e vingança por um que você segue quase cegamente!

    Simikiel botou a lingue para dentro e para fora, como uma cobra.

Simikiel: - Capitão Blackbeard, tanto ódio direcionado a você! Chega a ser apetitoso!

    De repente, Simikiel pareceu confuso.

Simikiel: - O terceiro, sem ser o fazendeiro medroso que se escondeu atrás da pilastra, seu nome, me diga.

Frost: - Eu?

Simikiel: - SIM! QUEM É VOCÊ?

Frost: - meu nome é . . . Frost.

Simikiel: - FROST? Interessante, você não carrega nada em seu coração, além de . . . amor e esperança.

    Simikiel parecia ter nojo daquelas duas últimas palavras.

Simikiel: - Você não é um bom aperitivo. Vou te matar e dar de comer ao meu dragão!

    Eles escutaram o rugido do dragão acima deles.

Simikiel: - Hummm, ele já está de volta!

    O barulho do dragão se distanciou um pouco, e logo em seguida eles escutaram algo cair no chão e se arrastando.

    O chão tremia, até que o próprio dragão destruiu a porta de entrada com sua cabeça.

    Eles olharam mais adiante, e viram que o dragão havia caído tão rápido no chão que acabou se arrastando até eli. Quando eles olharam o dragão, ele estava morto.

Simikiel: - Meu . . . meu dragão!

    Duas lâminas pularam para fora do pescoço do dragão. E em seguida elas abriram um rasgo enorme e voltaram para dentro do dragão.

Frost: - Se for ele . . .

Jack: - Fudeu.

Frost: - É!

    Mark se jogou para fora do pescoço do dragão e se botou em pé.

Mark: - ISSO É PRA VOCÊ APRENDER A NÃO ENGOLIR SUA COMIDA SEM MASTIGAR!

    Mark observou a presença de seus amigos.

Mark: - Oi.

    Eles não responderam.

Mark: - Onde está a Elizabeth?

Blackbeard: - Está protegendo uma vila.

    Mark notou a presença de Simikiel.

Mark: - Você! Nãos ei quem você é, mas eu andei te procurando pela cidade inteira!

Simikiel: - Olá, meu tio!

    Simikiel parecia muito feliz ao ver Mark.

Simikiel: - Você exala o cheiro de vingança! Não só seu, mas de outros.

Mark: - Nem todo mundo gosta mim, e eu não gosto de todo mundo!

Simikiel: - Você ainda não renasceu, o que significa que meu pai ainda procura por você! Ainda há esperança de meu tio verdadeiro retornar.

Mark: - Você está do lado do seu pai?

    Mark se preparou para lutar.

Simikiel: - Eu? Não. Prefiro você assim!

mark: - E por que seria?

Simikiel: - Pois nunca vi um banquete tão grande antes assim! Eu irei me deliciar em vingar aqueles que juraram sua morte, e irei sugar seu sangue, me alimentando de seu ódio.

Frost: - Vai ficar obeso!

    Mark e Simikiel olharam para frost.

Mark: - Jack, você acabou de perder a chance de ficar calado!

Simikiel: - Eu concordo com meu tio!



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