Com muita força, duas asas feitas de rubi e chamas emergiram das costas de Mark.
As asas eram 4 vezes a sua altura, sendo extremamente desproporcionais ao seu tamanho.
Mark saltou e bateu suas asas. Ele disparou como um foguete para os céus.
Em questão de segundos Mark já estava fora do planeta, mas ele tinha perdido Deus de vista.
Mark olhou ao seu redor. Tudo o que ele via eram os planetas do sistema solar muito ao longe, satélites ao redor do planeta terra e a lua.
Mark: - Onde você está?
Deus - AQUI!
Quando Mark se virou, Deus o socou no meio do peito, o fazendo voar pelo vácuo numa velocidade incrível.
Mark girou no vácuo do espaço durante alguns segundos, até que colidiu com os anéis de saturno.
Mark se botou de pé num enorme asteroide.
Mark: - Ui. Isso realmente doeu!
Deus voou na direção de Mark, passando por Marte e Jupiter em segundos.
Mark: - Espera . . . como que eu estou falando se não tem ar no espaço?
Deus agarrou Mark pelos cabelos e girou com ele no vácuo. Em seguida, o atirou em direção a marte.
Deus ergueu seus braços, e das palmas de suas mãos ele disparou um raio de luz que colidiu diretamente com Mark.
Mark entrou na atmosfera marciana e colidiu com o planeta, criando uma gigantesca cratera que deformou um pedaço de sua superfície, e tirando o planeta de sua órbita.
Deus começou a voar na direção de Mark novamente.
Mark: - Ok, parece que a brincadeira acabou!
Mark cravou seu braço no chão, em seguida, suas pernas se firmaram no ar, fazendo com que parecesse que Mark estava se apoiando com sua mão.
Mark começou a mover seu braço, e o planeta começou a se mover junto.
Ele estava com os pés apoiados no vácuo do espaço, enquanto manejava um planeta como se fosse um porrete super pesado.
Antes que Deus conseguisse parar, Mark o acertou com o planeta Marte.
Deus foi parar no subsolo do planeta que entrava numa nova órbita com o sol.
Mark seguiu o planeta, e pousou onde Deus deveria estar, perto de um dos polos congelados de Marte.
Quando Mark chegou lá, Deus já estava se levantando.
Mark correu até Deus e o agarrou pela gola de sua roupa.
Mark: - Vamos dar um passeio!
Mark bateu suas asas mais uma vez, e os dois decolaram para fora de Marte.
Mark passou por dentro de Jupiter enquanto espancava Deus com sua manopla.
Deus tentava se proteger com os braços, mas os golpes de Mark eram muito fortes.
Quase um minuto de voo e pancadaria depois, os dois aterrissaram em netuno. O impacto destroçou a superfície do planeta.
Mark estava se levantando de uma pilha de gelo e rochas. O chão aos seus pés se tornava instável, já que a temperatura de seu corpo enfraquecia o gelo.
Deus se levantou, usando seu bastão como apoio.
O planeta era escuro, o sol estava tão longe que não era capaz de iluminar adequadamente o planeta. Era como um final de tarde, onde o sol termina de se por e a lua aparece no horizonte.
Um vento forte e congelante corria pela cratera que os dois Leviatãs haviam feito, carregando pedaços de neve e pequenas pedras de gelo.
Deus: - Como? Você deve estar trapaceando. Ninguém iria descobrir como concentrar toda a sua energia tão rápido.
Mark se levantou.
Mark: - É claro que eu estou trapaceando, seu velho burro! Eu sou o principal dessa história!
Deus teve uma expressão de desgosto e ódio.
Deus: - Como pode, o poder de meu irmão, ser utilizado por alguém tão mentalmente perturbado?
Mark deu um passo com cada perna para mais perto de Deus, se ele não fizesse isso, o gelo iria começar a derreter abaixo de seus pés, e ele seria soterrado em minutos.
Deus: - Você acha que está num conto para crianças?
Mark: - Até onde eu sei, ela está classificada como +18!
Deus: - Eu sinto pena de você. Não conseguir ver o que está acontecendo ao seu redor! Você realmente enlouqueceu durante seu estágio humano. Eu deveria ter previsto isso.
Mark: - Eu vejo MUITO BEM o que acontece ao meu redor!
Mark deu mais alguns passos para frente.
Deus: - Não, você não vê. Você acha que pode fazer o que quiser sem sofrer as consequências! Acha que tudo isso não passa de uma historinha medíocre? Isso é a realidade! O que você está fazendo é real, e tem consequências!
Mark: - Então . . . se eu matar a família de uma pessoa, depois matar toda a sua raça lentamente, jogá-lo num futuro estranho, obrigá-lo a lutar com criaturas infernais, por fim, transformá-lo em um monstro e torturá-lo, haveria consequências para mim?
Deus: - Sim. É o que eu estou tentando dizer!
Mark: - E para você? Essas ações teriam consequências?
Deus: - Sim, mas eu nunc . . .
Deus notou do que Mark estava falando.
Deus bufou.
Mark começou a andar na direção de Deus.
Mark: - Que bom que você sabe que há consequências para todos nós!
Mark fechou o punho com que ele usava sua manopla. Em seguida, ele pulou, subindo alguns metros no ar.
Mark: - Porque eu sou as consequências de suas ações!
Mark mergulhou em direção a Deus, desferindo um soco com todas as suas forças.
Deus se protegeu com seu bastão.
Quando as duas armas se colidiram, houve uma explosão de luz e fogo para todos os lados.
Mark perdeu os sentidos por um breve momento.
Quando ele voltou a si, ele estava deitado em algumas pedras, seus pés estavam mergulhados na margem de um rio que voltava a se tornar gelo.
O calor gerado pelo golpe acabou derretendo todo o gelo ao redor dele e de Deus. Mas, devido às temperaturas de Netuno, a água já estava voltando a se tornar gelo.
Mark notou algo estranho na sua mão direita. Ele sentia a pedra fria onde ele sua mão encostava, ao invés do metal quente de sua manopla.
Mark se sentou e afastou do lago, em seguida, ele olhou para seu braço direito.
Sua manopla estava estilhaçada. Toda a parte de sua mão havia sido explodida, a parte de seu antebraço estava retorcida e rachada. Sua manopla estava destruída.
Mark: Ótimo! Era tudo o que eu precisava.
O lago terminou de congelar.
Mark se levantou e olhou ao redor. O vento e a falta de luz não ajudavam.
De repente, ele viu uma luz emergir do outro lado de onde estava o lago.
Mark correu na direção da luz. Em instantes ele já estava próximo da luz.
Mark: - O que é isso?
O restante da manopla de Mark escorregou de seu braço e caiu no gelo.
O restante da manopla ainda estava muito quente, e acabou derretendo o gelo quando tocou no chão, afundando. instantes depois, o gelo já havia se formado de volta, enterrando a manopla em gelo maciço.
Mark se aproximou da luz.
Mark: - Nossa!
Mark se abaixou, e viu o cajado de Deus partido no meio. A luz que ele havia vista emanava de dentro do bastão.
Mark escutou um grunhido mais a frente.
Ele estendeu suas mão, e disparou dezenas de correntes para frente. Rapidamente eles as recolheu de volta, porém uma havia se prendido em algo.
Mark seguiu sua corrente até seu fim. Chegando lá, ele viu a ponta de sua corrente presa no ombro esquerdo de Deus.
Deus estava escorado numa parede de gelo. Ele parecia acabado. A explosão parecia ter afetado mais a ele do que a Mark.
Mark: - Você tá um caco, sabia?
Deus o olhou com desgosto.
Deus: - Acho que . . . não será hoje que eu irei derrotá-lo.
Mark puxou sua corrente, arrastando Deus para perto dele.
Mark: - Se lembra que você comentou algo sobre se você derrotasse meu corpo, mesmo sendo uma fração de mim, o resto iria ruir?
Deus segurava a corrente em seu ombro enquanto um icor branco escorria da sua ferida.
Mark: - Eu fico imaginando . . . Será que isso pode acontecer com você também?
mark abriu um sorriso que deixou Deus apavorado.
Mark: - Eu apenas preciso escolher um sucessor para seu poder! E sua mente poderia ficar engarrafada em minha biblioteca, ao lado da lareira!
Mark começou a estender sua mão em direção a Deus enquanto puxava o restante de sua corrente, puxando Deus para perto.
Deus: - Espere.
Mark agarrou o pescoço de Deus e arrancou sua corrente do ombro dele.
Deus: - ESPERE! Por favor!
Mark: - Diga.
Deus: - Vamos . . . vamos fazer um . . . pacto. O que acha?
Mark: - Hummm, o que você sugere?
Deus: - . . .
Mark: - Foda-se o que você quer! O pacto será o seguinte: Você não irá se intrometer no que eu faço, nem nos meus domínios, nem em nada referente a mim. Você também irá retirar TODOS os angelicais do meu universo, e nunca mais irá aparecer aqui de novo!
Deus: - E o que eu ganho? Não deveria haver uma parte onde eu ganho algo?
Mark: - Que tal . . . eu não acabo com a tua raça aqui e agora, e nem vou destruir o paraíso por completo, tijolo por tijolo! Que tal?
Deus concordou com a cabeça.
Mark soltou Deus, e em seguida estendeu sua mão para ele.
A mão de Mark se incendiou num fogo branco.
Relutantemente Deus apertou a mão de Mark, e num clarão de luz Deus desapareceu na frente de Mark.
Mark caiu de joelhos no gelo. Suas asas evaporaram, e a temperatura de seu corpo começou a diminuir, evitando que o gelo derretesse.
Mark: - Finalmente! Acabou! ACABOU! Eles estão a salvo. Meu trabalho aqui acabou.
Mark se virou, olhando para o sol.
Mark: - Adeus!
Enquanto isso, no planeta Terra, Jack e Frost estavam lutando.
O único anjo que havia sobrado era Iperius.
Mark havia desaparecido misteriosamente juntamente com o mar de sangue e fogo que cobria o céu.
Impérius mancava para longe de Jack e Frost.
Veias lineares, assim como as de Mark, percorriam os braços de Jack. Porém elas emanavam um brilho branco de eletricidade. Suas mãos estavam cobertas por pura energia, e seus olhos brilhavam como lanternas.
Os braços de Frost estavam envolvidos num fogo branco e frio.
Imperius: - Vocês jamais irão vencer! Meu pai irá me vingar, e você vão conhecer a verdadeira dor!
Jack estendeu seu braço, e um raio atravessou o peito de Imperius, o fazendo cair no chão.
Imperius: - Desgraçado!
Jack e Frost se aproximaram do anjo.
Imperius: - Vocês foram adversários formidáveis, devo admitir. Mas . . . vocês não podem vencer, não importa o quanto tentem, jamais irão vencer meu pai!
A armadura de Imperius começou a brilhar.
Imperius: - O que? NÃO! MEU PAI . . . NÃÃÃOOO!
Num clarão todos os corpos angelicais, vivos ou mortos, desapareceram misteriosamente.
Jack e Frost voltaram ao normal.
Jack: - O QUE?
Frost: - Para onde ele foi?
Jack andou até onde Imperius havia caído, e o procurou com os olhos.
Jack: - DESGRAÇAADOO!
Frost: - Jack.
Jack: - O que?
Frost: - Você não acha que . . . isso foi feito do . . .Mark?
Jack: - Mas ele desapareceu, do nada!
Frost olhou para cima. O vermelho que impregnava o céu começou a se dissipar.
Frost: - Eu . . . eu acho que . . . vencemos!
Jack: - Você acha?
Frost: - Jack . . .
Frost começou a sorrir.
Frost: - . . . só pode ter sido ele!
Jack pensou alguns instantes sobre aquilo.
Frost: - Nós vencemos! A guerra finalmente acabou! Podemos ter uma vida tranquila daqui em diante!
Jack: - Eu . . . eu não sei. Acho que . . . que você pode estar certo. É que . . . o Mark ainda não nos avisou nada.
No mesmo momento, uma pequena esfera vermelha caiu do céu e flutuou entre Jack e Frost.
A esfera se expandiu e se transformou numa espécie de fantasma, porém o fantasma era Mark.
Mark: - Jack, Frost . . .
Frost saiu correndo e se atirou em cima de Mark, tentando o dar um abraço, mas ele atravessou a projeção e caiu no chão.
Mark: - . . . os anjos devem ter desaparecido a alguns instantes.
Jack: - Sim, nós notamos.!
Mark sorriu.
Frost se levantou.
Frost: - Então . . . o que aconteceu?
Mark: - Bem . . . nós ganhamos!
Aquelas palavras pareciam ter tirado um peso enorme dos ombros de Jack.
Mark: - mas eu não poderei ficar para festividades!
Frost: - O QUE? Mas por que?
Mark: - Eu tenho muito o que fazer em Organa. Eu posso estar completo, mas ainda preciso atender a alguns assuntos!
Jack e Frost se decepcionaram com aquilo.
Jack: - Mas . . . quando você pretende voltar?
Mark ficou em silêncio durante alguns segundos.
Mark: - Eu . . . eu . . . não vou voltar.
Jack e Frost se olharam.
Mark: - Eu adoraria ficar! Mas minha presença pode atrair olhares indesejáveis para esse mundo!
Frost: - Mas Mark . . .
Mark: - Eu sei! Mas eu não posso. Infelizmente. Vocês foram as pessoas que mais me ajudaram quando eu precisava, e agora eu irei retribuir o favor! Vocês poderão ter a vida que sempre quiseram, uma vida tranquila e normal!
Jack se aproximou de Frost, que estava começando a chorar.
Mark: - Eu lamento que nunca mais iremos nos ver, mas . . . se vocês puderem, me façam um último favor?
Jack: - O que seria?
Mark: - Aproveitem a vida! Vocês não estarão em constante perigo por minha causa, então . . .aproveitem a vida de vocês!
Frost limpou suas lágrimas.
Frost: - É claro!
Mark: - Bem . . . e uma última coisa! Digam para a Jess e para o Lucio que eu mandei um “adeus” para eles! E . . .
Frost: - O que foi?
Mark: - Cuidem bem da garotinha deles!
Jack e Frost se surpreenderam.
Jack: - Ela já teve o bebê?
Frost: - É uma menina?
Mark apenas piscou com o olho direito e desapareceu.
Alguns segundos depois, Jack e Frost se olharam, e se abraçaram o mais forte que conseguiram.
Frost: - Tudo . . . tudo finalmente acabou, não é?
Jack: - Sim, acabou!
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