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História The Library (minsung) - 42 - telling the boys


Escrita por: moonlightAd

Notas do Autor


heey, mais um capítulo pra vocês.

táKKKKKKK primeiro, vamos falar sobre o trisal 3in. eu levei como piada, mas alguns de vcs realmente querem que aconteça AJHSHSJSJSJSJ é o seguinte, não garanto nada, mas a tia moonlight promete que vai pensar no caso de vocês com carinho

e bro, muitos concordaram cmg sobre o jae ter tesão no hyun hehehe já que não é coisa da minha cabeça, oficialmente confirmo esse fato, amém

boa leitura, espero que gostem :)

Capítulo 51 - 42 - telling the boys



Felix 


Minha cabeça recosta no vidro no carro, enquanto Bangchan dirige até a casa do Lee. Se antes me preocupava com o Minho, agora estou preocupado com o Jinnie também; o pior é que não duvido que o Jaemin também seja culpado do problema do Lee. Porém, antes que eu pudesse perguntar qualquer coisa ao Hyunjin, ele precisou se apressar.


— Ei, você tá bem? – por um segundo, Chris desvia os olhos do caminho, olhando para mim.


— Tô sim, é só preocupação. – sorrio, tentando tranquilizá-lo.


Pra falar a verdade, além de estar com medo do que Lee tem pra falar, não posso deixar de pensar em seu pai. Ele já quase acabou com o filho uma vez, e é bem possível que tenha acontecido de novo; mesmo que esteja tentando me manter positivo, sei que nem o Han poderia interferir.


— Innie, tem alguma notícia do Hyun? – me viro para o banco de trás. 


— Sim. – suspira. — Quando ligou pra falar sobre o atraso, a cliente passou mal, e o ensaio foi adiado. Agora, ele tá com medo de ter a sessão cancelada, e de ser queimado pra possíveis futuros clientes. – ele está quase chorando.


— A gente tá fazendo de tudo pra deixar ele mais tranquilo. Afinal, eles devem saber que a culpa não é dele; assim que a moça melhorar, eles fazem o ensaio, sai tudo perfeito, e a carreira do Jinnie decola de vez. – Seungmin completa.


— Espero que sim. Ele tava realmente desesperado quando saiu da cafeteria, nunca tinha o visto daquele jeito. – comento. — E a Foxy? Tem conserto? Caramba, nem acredito que chamei pelo nome. – dou risada.


— Ué, mas quem é Foxy? – Changbin pergunta.


— A câmera favorita do Hyunjin. – nós quatro respondemos ao mesmo tempo. 


— Aah tá. – vejo que quer rir.


— Enfim, ele ainda não tem a resposta. Só vai deixar a câmera no lugar de sempre, e ir direto pra casa do Minho. Como a sessão foi adiada, ele vai poder estar lá, só vai chegar um pouco atrasado. 


— Eu tive tanto trabalho pra comprar aquele negócio, e o Hyun cuidou tanto dela. Em questão de segundos, aquele desgraçado destruiu tudo, e atrapalhou a vida do Jinnie. – não consigo dizer se I.N está mais decepcionado, ou puto.


— Calma, a gente dá um jeito. – Seung tenta acalmá-lo. — Com certeza não deve ser difícil de consertar.


— Ele deve estar se remoendo de raiva, por não ter batido nele. Eu estaria.


— Realmente, Binnie. Só que assim, o Hyunjin não bateu, mas a Hayun deu o jeito dela. – conto.


— Minha mãe?! O que ela fez? – I.N arregala os olhos.


— Pediu pros seguranças descerem o sarrafo no Jaemin. Não vi como ele ficou, mas acho que levou uma surra razoável. 


— Isso não faz o tipo dela. O que ele fez de tão ruim?


— Nada. Acho que ela só realmente se importa com o Hyun. – decido não dizer sobre a ofensa.


— É, isso faz sentido. 


— De verdade, galera. Eu não aguento mais esse filho da puta, que só dá problema pra geral. O rolo nem foi comigo, mas tô doidinho pra dar um murro na cara dele.


— Conta comigo. Não precisa nem ser ele, na verdade. Me contento com algum amiguinho, isso se existir um. – Bangchan fala, me deixando surpreso. Não tô acostumado com seu lado agressivo.


— Não esqueçam de chamar o Han. Porque aposto que ele deve estar doidinho pra quebrar aquele maluco. 


— Verdade, esqueci de falar! – exclamo. — Antes de ser chutado pra fora, ele já tava machucado. Alguém deve ter batido nele, só queria saber quem. 


— Duvido que a gente não consegue descobrir; eu sou fofoqueiro, e Seungmin é jornalista. 


— Aspirante a jornalista, começo a faculdade só no próximo semestre. – a gente olha para ele, indignados com informação repentina. – Droga! Não era pra ter contado agora. – resmunga. — Por favor, não contem pro Han que vocês souberam primeiro que ele.


— Nunca faríamos isso. – sorrio.


Changbin e I.N o abraçam, e todos nós lhe damos parabéns, então ele agradece; antes que o assunto continue, chegamos ao nosso destino. Todos estamos apreensivos com o que vem por aí, e diferente do clima feliz de poucos minutos atrás, só é possível ouvir nossos suspiros pesados. 


Chris deixa o carro na rua, ao invés de colocar na garagem. Quando chegamos perto da porta, faço menção de apertar a campanhia, mas I.N abre a porta direto. Não falo nada, afinal, ele deve ter liberdade para isso.


— Cheg… – sendo interrompido, sinto o indicador de Changbin na minha boca.


— Shh, eles estão no meio de algo. – sussura, logo afastando seu dedo.


Como o bando de fofoqueiros que são, eles ficam atentos à possível discussão, que parece estar vindo da cozinha. Seguindo a onda, faço a mesma coisa, torcendo para que não seja algo sério. 


— Mas foi sem querer, poxa. Eu tava dormindo! 


— Eu também estava, até você me derrubar no chão! – me tranquilizo, porque o tom de Lee é risonho. — Você não fez isso ontem, o que aconteceu?


Eles estão dormindo juntos?


— Sua cama é maior que a minha, oras. Eu sou burro, e me mexo pra caramba; juntando isso com o espaço menor, deu no que deu.


— Primeiro, vai se chamar de burro na puta que pariu!


— Que bonitinho, tá defendendo o namorado dele mesmo. – Changbin zomba.


— Segundo, o espaço nem é tão pequeno assim. Você tá de palhaçada com a minha cara, eu poderia ter quebrado alguma parte do meu corpo. 


— Nossa, para de ser exagerado. Ah é, você é amigo do Hyunjin, não tem como parar. 


— Tadinho, o Hyung nem tá aqui pra se defender. – I.N diz, mas está se segurando para não rir alto.


— Se o problema é o espaço pequeno, tudo bem; a gente não dorme mais na sua cama. 


Olho para os meus amigos, e todos eles estão se entreolhando, com uma expressão confusa e zombeteira no rosto; até eu estou assim. Esse é um diálogo que eu nunca imaginei que aconteceria entre os dois.


— Opa, espera aí. Que história é essa? Você quer continuar dormindo comigo?! – conheço Han, e sei que ele já começou a entrar em pânico. 


— Deu certo ontem, e se eu não tivesse sido derrubado, teria dado certo hoje. Não vejo problemas em fazermos isso de vez em quando, afinal, te abraçar me ajuda a dormir.


— Caramba! Eu tô realmente ouvindo isso? – Seungmin está chocado. — Só relembrando: eu fui o primeiro a querer os dois juntos. Não que isso seja muito importante, mas acho importante citar. – dá de ombros.


— Juro por tudo, eu quero que esses formem um casal, mais do que quero ficar junto com alguém. – Changbin comenta.


— Mas Min… – voltamos a prestar atenção na conversa.


— Então tá decidido, a gente só vai dormir na minha cama, porque eu não tô afim de cair de novo. – usa seu tom autoritário.


— Eu só vou aceitar tranquilamente, porque você acabou de admitir que quer dormir comigo de novo. Se não, eu seria mais insistente.


— Se a gente não interromper agora, essa palhaçada vai rolar pra sempre. – Bangchan resmunga.


— Tá bom, deixa comigo. – I.N dá um sorrisinho de canto. — ENTÃO QUER DIZER QUE OS MOCINHOS DORMIRAM JUNTOS POR DUAS NOITES? – grita.


— A-ah, vocês c-chegaram. – os dois aparecem na sala, com uma rapidez absurda.


— Por isso vocês estavam juntos quando ligamos? – Bang pergunta.


— Não. – Minho responde. — Eu fui pro meu quarto, mas no meio da noite, voltei pro dele.


— E porquê disso, hein? Se vocês estiverem namorando, e não pensaram em contar pra gente, eu termino essa amizade aqui! – Seung faz drama. 


— Não, não é isso. – a voz de Han se torna preocupada. — Eu só ajudo ele a dormir, porque ele tá com alguns problemas; só isso. – minha preocupação volta com tudo.


— O que houve, Lee Know? Faz tempo que você não tem problemas pra dormir. – questiono.


— Isso é parte do problema que quero contar pra vocês. – suspira. — Têm certeza que o Hyun não vem?


Enquanto isso, tento analisar sua expressão e gestos, procurando alguma dificuldade para se mover, careta de dor, ou algo parecido. Graças a Deus, parece estar bem, então acho que seu pai não fez nada. Entretanto, está um pouco pálido, suas olheiras estão bem fundas, e apesar de aparentemente estar bem, sinto que esse não é o caso.


— Na verdade, ele vem sim. Só vai chegar um pouco atrasado. – I.N responde.


— Então quero esperar ele chegar, porque essa será a última vez que falo sobre assunto. – dá para ver que está extremamente desconfortável. — Durante a espera, por que não me contam o que houve com o Hyunjin? Você me deixou preocupado, Lix.


Nos acomodamos nas poltronas e sofás – inclusive, um dos sofás sumiu, o que me deixa intrigado. – Han e Minho fazem o mesmo, e para a surpresa de todos nós, Lee deita a cabeça no colo do Jisung, recebendo carinho logo em seguida. I.N e Seung estão a ponto de ter um surto. 


— Mas que caralho tá acontecendo aqui? Desde quando vocês estão tão próximos? E qual é a do carinho? 


— Podem falar, vocês estão namorando, né? – Seungmin nem os deixa responder.


— A gente fala disso depois, ok? Aconteceu muita coisa, e não tô afim de explicar agora. – os dois assentem, mas sei que querem dar um grito animado. — Agora me falem sobre o Hwang, eu tô preocupado.


— O Jaemin apareceu na cafeteria hoje. – começo a contar. — Não sei sobre o que conversaram, porque eu estava trabalhando; mas depois de um tempo, ele me pediu pra chamar a mãe do Innie.


O restante de nós se entreolha, quando Minho sutilmente se encolhe, ao ouvir o nome do Jaemin, à medida que Han trava a mandíbula. Apenas com isso, temos a certeza que ele tem muita culpa no cartório, o que só aumenta nossa preocupação.


— Quando voltamos pra perto dos dois, o Jinnie estava prestes a socar o Jaemin, e os seguranças tiveram de intervir. – novamente, decido ocultar a parte em que ofendeu o I.N. — Enquanto o filho da puta tentava se soltar, acabou quebrando a câmera do Hyun, o que deixou ele mais puto do que já tava. 


— Ele ia fazer o ensaio da esposa daquele magnata, né? – assinto. — Aconteceu tanta coisa, que acabei me esquecendo disso. 


— O Hyunjin só se acalmou, porque a Hayun interviu; mas ele fez questão de ameaçar o Jaemin, dizendo que ele ameaçou dois amigos dele, confessou que prejudicou um deles, ou algo assim. – não consigo me lembrar com clareza. — Só sei que quando o vagabundo der as caras de novo, o Hyunjin vai quebrar ele na porrada. – Jisung disfarça um sorriso. 


— Mas e a sessão? Como ele vai fazer?


— Foi adiada, e agora ele tá morrendo de medo de se foder por causa disso. Até porque, a cliente passou mal, então tá se sentindo culpado também.


— A culpa não é dele, e sim daquele desgraçado, filho da puta, verme do caralho. – nos assustamos pelo jeito que Minho fala do Jaemin, mas assim como nos pediu antes, não questionamos.


Ok, tem algo extremamente errado. Ele sempre foi o maior defensor do cara, e agora isso tá acontecendo. Ele deve ter aprontado uma das boas.


— Se as coisas derem errado, vou tentar dar um jeito. – diz.


— Quando o Hyunjin for quebrar aquele sociopata, peçam pra me chamar, porque eu quero terminar meu trabalho! – Han se pronuncia. — Absolutamente tudo de ruim que acontece com a gente, é culpa dele, e eu já tô de saco cheio dessa merda. – em toda minha vida, nunca o vi tão irritado. 


— Como assim "terminar meu trabalho"? Foi você quem bateu nele? – Bangchan pergunta.


— Eu mesmo, e deveria ter batido mais. Se tivesse matado o filho da puta, estaria tudo certo com Hyunjin. – sempre soube do ódio que todos nós sentimos por ele, mas isso está bem extremo, o que me deixa ainda mais agoniado.


— Obrigado por fazer o que eu sempre tive vontade. – Changbin se estica para dar um high five com o Jisung. 


— Na verdade, acho melhor não. Queria muito bater nele de novo, mas não quero deixar o Lino sozinho, pelo menos por agora.


— A gente falou sobre isso hoje cedo. Consigo me virar sozinho, e por mais que eu goste, não posso ficar dependendo dos seus cuidados. – Lee parece ter esquecido que estamos presentes, falando apenas com o Jisung.


— Minho, eu não tô dizendo que você é fraco, mas no momento, precisa de ajuda sim. Até você melhorar um pouco mais, prefiro ficar por aqui.


— Ei, ei, ei. Desde quando vocês têm esse tipo de conversa? Precisam explicar essa história. 


— Ai, mas como vocês são insistentes. – reclama. — Deu uma merda grande na minha vida, Han me ajudou, cuidou de mim, eu perdoei ele, a gente se beijou, dormimos juntos, ele continuou cuidando de mim, briguei com meus pais pra defender ele, ele disse que me ama, e a gente dormiu junto de novo. – durante sua fala, Han fica completamente vermelho. — Tá bom pra vocês?


Sempre tive a suspeita que Han seria o primeiro a falar "te amo", até porque, acho que ele sempre teve sentimentos pelo Minho. Tinha medo que isso estragasse as coisas, mas eles parecem muito bem, o que me deixa muito feliz.


— NÃO, MAS… COMO ASSIM? PUTA QUE ME PARIU! – Seungmin entra em colapso.


— FINALMENTE. VOCÊS ESTÃO PERTINHO DE TER UM RELACIONAMENTO, ALELUIA. – Changbin se junta.


— Teve perdão, outro beijo, um falando que ama, outro passando por cima dos pais… – I.N está em choque. — EU VIVI PRA ISSO, NEM ACREDITO QUE PARARAM DE FRESCURA NO CU. – sabia que em alguma hora, ele também ia gritar.


— Tá vendo? Sabia que era perigoso contar. – volta a falar com o Han.


— A gente precisa trocar de amigos, porque não aguento mais esses.


— Ai que bonitinho, eles estão fazendo piadinhas internas. Eu vou chorar. – I.N se abana.


— Vocês não prestam nem um pouco. – Chris dá risada. — Mas a quem eu tô querendo enganar? Esses dois ficando juntos, deveria entrar pros livros de história.


— Nossa, como vocês são engraçados. A gente tá morrendo de rir. – Jisung resmunga. 


— Vocês não podem culpar a gente. Nós sempre demos o maior apoio pra ficarem juntos, e isso tá acontecendo agora, é óbvio que teremos essa reação. – defendo. 


— Se tá assim agora, imagina quando o Hyun chegar. Eu não tenho paz na minha própria casa, mereço. – damos risada.


•••
— Oi, gente! Cheguei, e ainda tô puto. – Hyunjin entra. — Cadê o Llama? Ele é o único que pode me animar agora.


— Obrigado pela consideração, Hyung. – Jeongin murmura, e o mais velho bagunça seus fios, dando risada.


— Sinto muito pelo o que houve, Jinnie. Espero que aquele filho da puta pague pelo o que fez.


— Ei, o que eu perdi?! – parece confuso. — Por que vocês estão carinhosos? E por que você não tá defendendo o Jaemin?


Innie não perde tempo em contar o resumo que Minho fez para nós, e como o esperado, ele faz várias piadinhas, deixando o Jisung morrer de vergonha. Llama, que até então estava perto dos dois, vai até Hyun, que sentou entre os namoradinhos dele; o felino se deita em seu colo, logo recebendo carinho.


— Então foi você quem bateu no desgraçado? – Jisung assente. — Obrigado, nunca estive tão feliz. Só não te dou um abraço agora, porque tô com preguiça. – o outro ri.


— Tá, beleza. – se senta no sofá, dando um longo suspiro. — Antes de tudo, quero pedir desculpas por ter defendido tanto aquele desgraçado. Vocês sempre disseram que ele não era boa coisa, e não ouvi nenhum de vocês.


Tanto sua respiração, quanto o ambiente, se tornam mais pesados. Quando chegamos, estava tremendo levemente, mas agora que vai começar a falar, parece que está entrando em combustão. Só melhora um pouco, quando Jisung coloca a mão por cima da sua, fazendo carinho no dorso dela. 


— Porém, eu tinha minhas razões. Ele nem sempre foi esse filho da puta completo, e me passava confiança. – me lembro que a história não é bem assim. 


— Minho… Desculpa te interromper. – todos os olhares se voltam para mim. — Lembra que o Beomgyu e Yeonjun tiveram de se mudar? – assente. — Foi culpa do Jaemin. Ele mandou dar uma surra nos dois, pra me atingir, porque achava que você tê-lo rejeitado, era minha culpa.


— Não tô surpreso com isso. – Han comenta.


— Então ele sempre foi doido?! – faço que sim com a cabeça. — Espera, eu achava que essa obsessão maluca era de agora, mas é desde sempre. Se não fosse por isso, ele nem falaria comigo… Ótimo, eu só tinha um amigo, fico muito feliz em saber disso. – sua voz é embargada. 


— Eu seria um idiota se não fosse. – digo, e ele sorri brevemente.


— Sinto muito por seus amigos, eles pareciam ser legais. 


— Tudo bem, foi melhor que fossem embora. – me questiono sobre o rumo que a vida deles deve ter tomado.


— Ok, continuando. Na verdade, vou começar pelo meus pais. Eles vieram aqui ontem, porque o Jaemin… – se retrai. — …os chamou. Os dois criaram um caso por conta do Jisung estar morando aqui, e pelo nosso suposto namoro. Insistiram que ele deveria sair, e eu deveria fazer o favor de me juntar à família Na; quando falei que o Han me defendeu, não acreditaram, e fizeram o típico discurso que alguns de vocês já conhecem.


— Eu simplesmente odeio aqueles filhos da puta, principalmente seu pai. – Hyunjin diz. — Eu te amo, você é incrível, e eu não consigo crer que você saiu deles; desculpa por falar da sua família, mas não queria mentir.


— Tudo bem. Provavelmente, vou ser expulso da família, aí você tá livre pra falar o que quiser.


— Você vai mesmo perder o sobrenome? 


— Não sei, Chan. Meu pai ainda não falou nada, mas acho que é uma questão de tempo.


— Pega o do Jisung, acho que combina. – Changbin solta, e Han se engasga.


— Olha, eu descobri que a mãe dele é um amor; acho que ela me deixa pegar. – entra na brincadeira.


Ele tá enrolando pra contar a outra parte da história, tenho certeza.


— Ou vocês podem se casar, é mais fácil. – tenho quase certeza que teremos de comprar um caixão para o Jisung.


— Concordo com o Seung. Vocês já moram e dormem juntos, é meio caminho andado. 


— Cala a boca, Yang! Você tá deixando ele com vergonha.


— E você, senhor? Não tá com vergonha por quê? – Bangchan entra na conversa.


— Já passei dessa fase, tenho mais com o que me preocupar. – diz, mas dá para ver que ficou vermelho.


— Ok, mas vamos voltar ao assunto principal, porque ainda estamos preocupados. – Chan diz o que eu queria dizer.


— Tá, tudo bem… – parece decepcionado por não ter conseguido desviar o assunto.


— Mas olha, se você ainda não estiver pronto, a gente espera. Não queremos te forçar a nada. – I.N diz, e nós concordamos.


— Não, eu preciso falar, só preciso de um tempinho. 


— Lino, quer que eu fale? Você não parece bem pra fazer isso agora.


— T-tá. Pode falar. – quase não ouvimos o que diz.


Deita no ombro do Han, e enquanto ele se prepara para falar, fecha os olhos, querendo não se concentrar no que está acontecendo. Nem sei o que está por vir, mas acho que nunca estive tão nervoso.


Jisung começa a contar, mas não pode dizer os detalhes, pois nem mesmo ele sabe com certeza o que houve, já que Minho não quer falar sobre. De certa forma, fico aliviado por isso, porque se fosse mais detalhado, eu vomitaria aqui mesmo. Agora entendo o porquê de um dos sofás ter sumido.


Em um certo ponto, Lee começou a chorar, e não querendo prejudicar ainda mais seu psicológico, Han pediu que ele fosse para um dos quartos de hóspede, para não precisar reviver o que aconteceu. 


Durante sua fala, fica vermelho de tanto ódio, o que é compreensível; eu estou completamente atônito, e se não fosse pelo Chan ao meu lado, tenho certeza que teria desmoronado. Hyunjin nem se aguenta, e seus punhos estão cerrados. Changbin está quieto, e eu sinto que é melhor assim, porque é bom que ele mantenha o controle – por enquanto. – Innie e Seung estão furiosos, mais do que já vi em todo o tempo que vim para cá. Bang, como sempre, está se mantendo estável, para não piorar a situação de todo mundo; porém, tenho certeza que está internamente fervendo de raiva.


— Sabia que não deveria ter desligado o telefone. Ele já não estava muito bem, e isso só piorou; se eu tivesse continuado na chamada, isso não teria acontecido.


— Innie, não é sua culpa. Não é culpa de ninguém além daquele filho da puta. 


— Eu poderia ter feito algo, Chan. Sei lá, ligado pra polícia, qualquer coisa.


— Você pode fazer agora. Ele precisa do nosso apoio, e com o tempo, as coisas vão se ajeitando; vocês são melhores amigos, e tenho certeza que ele nunca te culparia. – Seung o tranquiliza. 


Hyunjin vai para a cozinha, sem dizer absolutamente uma palavra; provavelmente foi esfriar a cabeça, a fim de não fazer um escarcéu perto do Lee.


— Han, obrigado por ter cuidado dele. Ele é uma pessoa extremamente fechada, e fico feliz que se abra com você, mesmo que minimamente. – I.N agradece, me deixando surpreso. Achei que ele ficaria chateado por Minho estar se abrindo com outra pessoa.


— Se você não estivesse aqui, a situação estaria bem pior, disso eu tenho certeza. Por mais que seja irônico, você faz bem pra ele. – complemento. — Não sei se foi impressão minha, mas parece que ele tá meio dependente de você, e isso me deixa aliviado. Desde a nossa adolescência, Lee tem a ideia de que precisa sempre se virar sozinho, e gosto que esteja deixando isso de lado.


— Vocês que pensam. – suspira. — Realmente, ele se abriu um pouco mais, mas continua na neura de que pode aguentar tudo isso sem ajuda. Tá fazendo o possível e o impossível pra fingir que nada aconteceu, e mesmo que eu esteja extremamente preocupado, não quero ser insistente. O pior é que os pais dele ainda agravaram a situação.


— Eu vou conversar com ele, licença. – Bangchan se pronuncia.


— O que você vai falar, Hyung? 


— Ele ainda deve ter o número da antiga terapeuta, e acho bom que ligue pra ela. Aconteceu muita coisa, em um espaço de tempo absurdamente curto, e eu não posso deixar que ele guarde tudo pra si. Tudo bem se não quiser conversar com a gente, mas pelo menos com um profissional, ele tem de falar; antes que comece a depender de remédios, mais uma vez.


— Concordo. Além do mais, ele não tá comendo direito, e a imunidade dele já é péssima sem isso. – Seung responde. — Admiro completamente a independência que ele tem, mas ninguém é de ferro, e até mesmo alguém tão foda quanto o Lee, precisa de cuidados às vezes.


— Aproveita, e pede pra ele dar um tempo do trabalho; sei que pode ser uma distração, mas acabou lhe deixando meio doente, antes mesmo da merda toda acontecer. – Changbin pede, e meu namorado assente.


— Han, você sabe de mais alguma coisa?


— Desconfio que tenha tomado remédio pra dormir, porque ontem, antes de seus pais chegarem, tava agindo como um zumbi. Não sei o que levou a fazer isso de manhã, mas seu tique de coçar o pescoço aumentou, tanto que já tá vermelho.


— Droga, isso não é nada bom. – respira fundo. — Olha, sei que tem medo de ir rápido demais, ou ser muito insistente, mas se desconfiar novamente, tente conversar com ele, ok? Minho isolado não é um bom sinal. – Jisung confirma com a cabeça.


Chris vai para o quarto que Minho se enfiou, nos deixando sozinhos na sala, e Hyunjin ainda não deu sinal de vida. Por alguns momentos, ninguém diz nada, só estamos digerindo o que houve.


— Olha, eu não sou muito de violência, só bato nas pessoas quando me batem primeiro. Mas juro por Deus, que aquele vagabundo tá merecendo uma surra das boas, e eu queria ser um dos responsáveis. 


— Sim, puta merda. Não sei qual parte foi pior, a da sala, ou a do quintal. Enquanto o Jico contava, meu estômago embrulhou.


— O meu ainda tá embrulhado. – comento.


— E os pais dele, hein? Além de querer expulsar a única pessoa que o ajudou, ainda ficaram do lado do Jaemin. Já esperava isso do Jongsu, mas a mãe dele me deixou supreso; mesmo com toda a distância, achava que ela se importava pelo menos um pouco. – I.N diz o que todo mundo deve estar pensando.


— E a polícia? Ninguém vai na polícia?


— Lino disse que não pode confiar em qualquer um, já que Jaemin pode manipular as autoridades. Só que os pais deles estão aqui agora, e se vão ficar contra o filho, acho que vai ficar bem mais difícil achar alguém disposto a ajudar.


— Pior que é verdade, mas que ódio! Mas uma hora as coisas vão se ajeitar, não é possível. Jaemin não pode sair impune por toda essa merda. 


— Sim, Chang, ele pode; legalmente falando, porque duvido que ele não vá apanhar de novo. Quatro de nós estamos com vontade de meter porrada naquele verme manipulador, e em algum momento, um de nós vai. 


— Gente, cuidado com isso, pelo amor de Deus. Ele pode destruir a vida de vocês, é só uma questão de tempo; eu tô feliz que tenha apanhado, e até queria que apanhasse mais, mas não quero vocês se metendo em problemas. Hyun já o ameaçou, e não acho que vá deixar barato; ele tava puto quando saiu de lá.


Tento ser a voz da razão, mas a verdade, é que adoraria ver aquele vagabundo levando uma surra. Porém, não quero que eles se metam em problemas, principalmente por culpa de Jaemin; se eles fizerem mesmo algo, espero que seja por baixo dos panos.


— Ah, então deixem comigo. Eu sou um desempregado que mora de favor, ele não pode fazer nada contra mim.


— Mas pode usar o Minho pra te atingir, isso é a cara dele. – Seungmin diz, e somos obrigados a concordar, para a tristeza de Sung.


— Ouvi o que vocês disseram, e não tô nem aí. – Hyunjin dá as caras. — Aquele infeliz só prejudicou a gente, e isso não vai parar; posso até perder algo com isso, mas se souber que tive parte na ida dele ao hospital, já é o suficiente. – parece minimamente mais calmo, porém ainda quer bater em alguém.


— Hyung, vai com calma, você tá de cabeça quente.


— E como não estaria, Yang?! Ele deu uma caralhada de gatilho no Lee, ameaçou fazer mais coisa contra os dois, assumiu que pegou o dinheiro do Jisung, e insultou você. – I.N ouve sobre a ofensa, pela primeira vez.


— Como assim?! Foi ele que pegou meu dinheiro?! E como isso é possível?! Ele nem sabia disso. – com razão, Han é o mais surpreso de todos nós. 


— Não faço a mínima ideia, ele só confessou. Na verdade, ele achou que alguém tinha contado pra gente, por isso entrou no assunto. – explica. — De certa forma, não foi tão ruim, pelo menos você veio morar aqui. – brinca.


— Não nego que tô irritado com isso, mas nada se compara ao que fez com o Minho. Não me importo nem um pouco que tenha pego o dinheiro, contanto que pague por todos os traumas que causou no Lino. – seu ódio parece interminável.


Na verdade, acho que ele só não digeriu a informação ainda. Assim que a ficha cair, o ódio vai acumular mais ainda, e o Lee vai ter de lhe prender nessa casa, pro Han não sair por aí, caçando o Jaemin.


— Você tá bem apaixonado mesmo, né? Gosto de te ver assim. – sorrio.


— Agora vamos voltar um pouco. Porque não me lembro da parte que ele me ofendeu. – vou deixar essa com o Hyunjin, não quero falar sobre isso.


— Por que acha que sua mãe mandou darem uma surra no filho da puta? Ele falou de você, Innie. Eu nem iria bater nele, até que o desgraçado decidiu te ofender, o que foi a gota d'água pra mim. Minha vontade era de fazê-lo conhecer o inferno.


— O que ele disse sobre mim?


— Me recuso a repetir, e você nem deveria se importar com o que aquele lá diz. O importante é que você é meu amorzinho, e eu ainda vou te guardar num potinho. – dá um beijinho em sua testa, o fazendo corar.


Seungmin desvia o olhar, visivelmente desconfortável. Não é exatamente ciúmes, mas está chateado com a relação dos outros dois; fico com dó, mesmo sabendo que Hyunjin também deve sentir algo por si. Quero ver até onde vai essa palhaçada.


— Yongbokie, posso falar contigo por um minuto? – assinto, e logo vamos para o quintal.


— Aconteceu alguma coisa, Sung? – será que vem mais bomba por aí?


— Ontem, eu ouvi o pai do Lino falando algo sobre "punir" ele, ou algo do tipo. Você sabe o que isso significa? Tipo, o que ele iria fazer?


— Primeiro, você sabe se ele chegou a fazer algo?


— Não sei. Aquela hora, eles falavam um pouco alto, mas não chegaram a gritar, então não tenho certeza do que aconteceu depois.


— Se você não sabe, deve ser porque não aconteceu nada, menos mal. – suspiro aliviado. — Olha, não sou eu quem devo te falar sobre isso; mas não se sinta mal, porque nem eu saberia, se não tivesse visto certas coisas.


— Tudo bem, eu entendo. Vou esperar o tempo dele, quem sabe não acaba me contando? – dá de ombros.


— É, deve ser o melhor a se fazer. 


Embora ache que não aconteceu nada do tipo, coloco na cabeça que devo confirmar com o Minho, pois tenho medo dele estar ocultando informações preocupantes, mais uma vez.


Dependendo do que houve, serei obrigado a passar por cima da vontade do próprio, e contar pelo menos pro Chan. Isso é grave demais pra continuar como segredo.


Depois da nossa breve conversa, voltamos para a sala, para esperar que Bangchan e Minho voltem do quarto. Nem conversamos muito, porque cada um deve estar imaginando se Chan está conseguindo convencê-lo.


•••
Depois de um tempo, os dois aparecem novamente, e por suas expressões, é evidente que choraram consideravelmente. Entretanto, Lee já não parece tão agitado quanto antes, o que é um bom sinal. 


— Me desculpem por ter saído, é que realmente não dá pra mim. – dá algumas fungadas. — E perdão por ter te feito contar. Isso é uma coisa minha, não deveria ter colocado nas suas costas. – se dirige ao Han.


— Que legal, ele pegou tudo o que eu disse e engoliu. – Bang volta a sentar ao meu lado, soando irônico. — Mania de se culpar por tudo, que saco. 


— Você não precisa se culpar, Lee Know, foi até melhor que tenha saído. Nossa prioridade agora, antes mesmo de quebrar o babaca, é fazer você se sentir melhor. – Hyunjin diz.


— Obrigado por isso, de verdade. Mas agora é sério, não quero mais falar sobre assunto, tudo bem? Chan me convenceu, e eu vou voltar pra terapia, e isso é tudo.


Se senta novamente, mas antes que o faça, quase vai parar no colo de Han, porque não estava prestando muita atenção. Nós prendemos a risada, e fingimos que não vimos absolutamente nada, porque os dois já não sabem onde enfiar a cara.


— Como eu estava dizendo. – solta um pigarro, sem graça com a situação. — Vocês já têm suas próprias coisas pra resolver, e eu não quero atrapalhar. Só saber que vocês estão aqui por mim, é o suficiente; deixem que a terapeuta cuide do resto. 


Não gostamos muito dessa ideia, mas sabemos o quão cabeça dura ele é, e não vai adiantar discutir. Além do mais, tenho esperanças que Jisung consiga fazer com que mude esse pensamento, já que parece ser o novo queridinho do Minho. 


— Tá, tudo bem. Mas antes que esse assunto se encerre de vez: posso socar teu pai? Eu sempre tive vontade de fazer isso, mas ficar do lado daquele idiota, foi o cúmulo. 


— Se você aguentar brigar com ele, vá em frente, Hwang. – ri de leve. — Só toma cuidado pra não ter suas costelas quebradas. – infelizmente, sou o único que compreende seu comentário ácido. 


— Pelo o que me lembro do velho, acho que consigo dar conta. – dá de ombros. — Porém, prefiro caçar o Jaebleh primeiro. Juro que tô doidinho pra pagar o que ele fez com você, e minha câmera. – volta ao tom raivoso.


Lee encosta a cabeça no tórax do Sung, e começa a mexer no anel em seu dedo. Han costuma fazer isso quando está nervoso, e tenho a leve impressão de que Minho adquiriu o mesmo hábito. Eles são perfeitos juntos, puta que pariu!


— Vocês três querem socar ele? É isso mesmo? – Chan, Chang, e Hyun, assentem.


— Ei! Não se esqueçam de mim, eu bati pouco, ainda tenho muito ódio acumulado.


— Own, que gracinha. – Changbin faz graça, quando Minho murmura algo para o Han. 


— O quê? – o resto de nós está distante dos dois, então não conseguimos ouvir.


— "Pensando bem, é melhor você não me deixar sozinho, pelo menos até eu começar a terapia." – imita a voz manhosa de Lee. 


— Vocês não tem um pingo de vergonha na cara. Por que não assumem logo que são um casal? – pergunto. — Nós damos total apoio, prometo.


— Aliás, que eu saiba, Minho nunca desmentiu a história do namoro. Por que, hein? – I.N lembra.


— Porque desde aquilo, eu tô longe das redes sociais. – entendemos seu ponto.


— Além do mais, essa notícia pode ser útil mais pra frente. Não é, Lee Min Ho? – Seung provoca. 


— É, pode ser que sim. – diz simplista, novamente chocando todo mundo.


— Que?! – sem novidade para ninguém, Han passa mal.


— Esse homem entra em pânico com tudo o que eu digo, que horror. 


— Não, mas dessa vez eu vou dar razão pra ele. Você diz isso como se não fosse nada demais, e quando ninguém tá esperando uma coisa dessas. Se decide, cara; você quer ou não quer? – Changbin é direto. 


Na verdade, essa pergunta foi ótima. Acho que todo mundo tá curioso quanto a isso, principalmente Han.


— Tá, olha. Eu decidi isso faz um tempinho, mas não tinha contado pra ninguém. Vou falar na frente de todo mundo, mas aí vocês param de encher o saco, ok? – concordamos, mesmo que seja impossível parar. — Beleza, obrigado. – suspira. — Já não tenho problemas em pensar na possibilidade de ter um relacionamento amoroso com o Hannie.


— Chamou de Hannie, galera. Foi quase um pedido de casamento. 


— Cala a boca, Hwang! – prende o riso. — Ele provou que mudou, eu já o perdoei, e nossa relação é ótima. Só acho que devemos ir com calma, pois ainda tenho algumas incertezas e inseguranças. De resto, eu tô totalmente livre pra ele, e acho bom que ele esteja livre pra mim também. – até eu me tremo com o tom que usa.


Dou risada quando Jeongin e Seungmin fazem um "bate aqui", como se tivessem acabado de finalizar uma missão importante. Sendo sincero, gosto do apoio que I.N dá ao possível relacionamento dos dois, uma vez que é o melhor amigo de Lee. Se ele está ok com isso, significa que Han já não se parece nada com o que era na adolescência.


— Ui, o gatinho tá mostrando as garras. – Hyunjin zomba mais uma vez. — Sei não, hein. Acho que o Hongjoong pode ser uma boa opção pra ele. – sem medo nenhum, cutuca a onça com vara curta, e o semblante de Minho muda completamente.


— A informação procede, Han Ji Sung? – seu ciúmes é mais que evidente.


— Não foi pra ele que eu disse "te amo", né? Acho que a resposta é meio óbvia. – Han rebate. 


— Só pra esclarecer: vocês não estão namorando, mas um sente ciúmes do outro, dormem na mesma cama, tem várias DR's, ficam de manha recíproca, e se beijam de vez em quando? – Changbin se pronuncia. — Pra mim, isso soa exatamente como um namoro. 


— Que exagero. Até agora, a gente só se beijou duas vezes. – Jisung colapsa com o "até agora".


— Então vamos embora, pra vocês tirarem o atraso. – I.N entra na conversa.


— Mas não vão mesmo. Aliás, podiam dormir aqui hoje, né? Eu ainda não tô muito bem, e preciso me distrair. 


— A gente dorme, se vocês assumirem o namoro. – brinco. — Mentira, vão no tempo de vocês. 


— Obrigado, Lix. – sorri. — Mas e aí, vão ficar?


Todo mundo se entreolha, mas no fim, decidimos acatar seu pedido; afinal, ele está se isolando menos do que imaginamos, e queremos contribuir para que continue assim.


— Os quartos de cima já estão ajeitados, então durmam lá. – concordamos. — Eita! Han, você arrumou seu chuveiro? 


— Ainda não. Mas fica tranquilo, posso fazer igual ontem, e usar o banheiro do corredor. 


— Ou fazer igual anteontem, e usar o banheiro do meu quarto. – o outro se engasga, e nós tentamos disfarçar que estamos prestando atenção na conversa. — Dá pra vocês pararem? Eu só tô oferecendo meu banheiro. – se faz de desentendido.


— Não quero incomodar, é melhor usar o do corredor mesmo.


— Para de ser burro, Jisung. Se você usar o banheiro do quarto dele, ele tem mais chance de te secar. Não tá vendo que esse é o objetivo? – Bangchan aponta.


— Lino? – olha para o dono da casa, que não diz absolutamente nada.


— Tá vendo? Quem cala consente.


— Vocês são insuportáveis, puta que me pariu. – Hyunjin sussura um "literalmente". — Até arrumar seu chuveiro, você usa o meu, entendido? – como a boa cadela que é, Han assente. 


O assunto da relação mal resolvida dos dois, se estende por um bom tempo, e eu sempre vou adorar ver as reações exageradas do Jisung. Logo, passamos a falar sobre qualquer coisa aleatória, fazendo o possível para não citar o caso Jaemin, a fim de não piorar o estado do Minho. Além do mais, todos nós precisamos nos distrair; principalmente Han, Hyunjin, e obviamente, o Lee.


Jaemin já prejudicou três de nós, e não consigo evitar de pensar se vai conseguir fazer o mesmo com todo mundo. Porém, não tenho problemas em virar seu alvo, se isso significar a paz dos meus amigos.






Notas Finais


espero que tenham gostado, me desculpem por qualquer erro. por favor, não esqueçam de favoritar e comentar.

eu só queria dizer que sou apaixonadinha pelo minho sem vergonhaKKKKKKKKK é tudinho pra mim

bye, c ü soon 💙


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