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História The Love Is Blind - Angel and Demon Part. 1


Escrita por: NollramFoster

Notas do Autor


Oi, pessoal. Desculpem pela demora, sei como é chato ter que ficar esperando, mas o bloqueio criativo juntou com o natal e preguiça e eu acabei me esquecendo de escrever, mas aqui está o capítulo, espero que gostem. 😘🍸

Capítulo 28 - Angel and Demon Part. 1


P.O.V Peter 

—Qual é o nome dela? - Perguntou o Gabriel. 

O Daniel ficou mais sério, muito mais do que estava antes, ele respirou fundo e respondeu :

—Emilly.

—E como você sabe quem ela é? - Perguntei intrigado. - Como você conhece ela?

 

P.O.V Daniel 

ALGUNS ANOS ANTES... 

—Filho acorda!!! - Gritava minha mãe. — Você está atrasado!!!

Olhei para o relógio, ainda faltava duas horas para o portão da escola abrir, minha mãe como sempre exagerada, mas tudo bem.

Levantei da cama e me espreguicei, fui até o banheiro, tomei banho e escovei os dentes, vesti o uniforme, arrumei meu material na mochila, peguei o embrulho que estava em cima da escrivaninha, se eu esquecesse aquele embrulho alguém iria comer meu fígado,o guardei na mochila e andei até a cozinha para tomar café antes de sair, minha mãe já estava sentada comendo quando me juntei a ela.

—Bom dia mãe. - Disse sorrindo. 

—Bom dia. - Disse ela. 

—Cadê a Lu? Está dormindo ainda? - Perguntei. 

Lu era a minha irmã mais velha, só dois anos, mas...

—Não, ela já saiu, disse que tinha que chegar mais cedo hoje na escola - Respondeu minha mãe. 

—Por quê? - Perguntei. 

—Porque ela é mentirosa, ela foi encontrar com o namorado. - Disse ela rindo.

—Como assim? - Perguntei rindo.

—Sua irmã acha que me engana, mas ela foi pro banheiro, deixou o celular aí, o namorado dela ligou e eu atendi.

—E por quê você não falou pra ela que já sabia pra onde ela ia? - Perguntei. 

—Pra saber se a sua irmã ia mentir pra mim ou não. E ela mentiu.

—Você vai deixar ela de castigo? 

—Não, mas só porque eu gosto do namorado dela. E você meu filho?

—O quê tem eu? - Perguntei já sabendo o que ela queria dizer. 

—Quando é que você vai começar a namorar? 

—Não sei, eu acho o amor a coisa mais linda do mundo, mas parece que o cupido não está ao meu favor.

Minha mãe riu, terminamos de comer, peguei minha mochila enquanto ela pegava sua bolsa, entramos no carro, porque por um milagre minha mãe vai me dar uma carona hoje, depois de poucos minutos chegamos na escola, desci do carro, mas não sem antes dar mais um beijo na minha mãe.

—Tchau, te amo. - Disse saindo.

—Tchau, até mais tarde. - Disse ela.

Entrei na escola, começei a olhar em volta para procurar meus amigos, e não demorei muito para encontrá-los, andei até eles.

—E aí gente! - Disse comprimentando-os.

—Fala aí Daniel! - Responderam os gêmeos Marcos e Marcelo juntos.

—Essa coisa de gêmeos me assusta. - Disse sorrindo. 

—Que coisa... - Começou o Marcos

—... de gêmeos? - Terminou o Marcelo.

—Isso de um terminar a frase do outro, é legal, mas é assustador.

Os dois riram.

—Aliás, a sua namorada... - Começou o Marcelo. 

—... está te procurando. — Terminou o Marcelo. 

—Ela não é minha namorada, é só minha amiga. - Disse. 

—Mas todo mundo sabe...

—... que ela gosta de você. 

—Vocês estão loucos.

—Oi Dani! - Disse ela atrás de mim com a sua voz fofinha.

Me virei enquanto os gêmeos riam.

—Oi Emilly. - Respondi.

—Vamos embora Marcos. - Disse o Marcelo.

—Vamos, parece que estamos segurando vela. - Respondeu o Marcos.

Eles saíram nos deixando sozinhos.

—Não liga pra eles não, eles são uns idiotas. 

—Tudo bem. - Respondeu ela. - Eu queria te dizer uma coisa. É que eu...

—Pode ser depois da escola, eu também tenho uma coisa pra te dizer, mas agora não vai dar, tenho que ajudar o Antônio. 

—Claro. Pode ser. - Disse ela parecendo decepcionada.

—Tudo bem? - Perguntei. 

—Claro. Vou pra minha sala. - Disse ela saindo andando me deixando sozinho. 

Começei a andar pela escola procurando pelo Antônio, ele estava perto da escada, me aproximei dele, e ele sorriu. 

—E aí? Trouxe? - Perguntou ele parecendo nervoso. 

—Claro. - Disse tirando o embrulho do bolso e entregando para ele.

—Obrigado. - Disse ele muito nervoso.

—Calma cara, relaxa. - Disse rindo.

​—Tem certeza que ela vai gostar?

​—Claro​ que tenho, alguma vez eu já errei? 

—Não. Mas é que essa é a única chance que eu tenho de resolver tudo.

—Eu sei disso. Só confia em mim. Ok?

—Tá bom. Me deseja sorte. - Disse ele saindo. 

—Boa sorte. 

O Antônio estava tendo problemas com a namorada e pediu minha ajuda para dar um presente para ela, não sei o porquê, mas eu gosto de ajudar as pessoas com o relacionamento delas, como um cupido, até porque o amor é a coisa mais linda do mundo. 

Andei até a sala e me sentei atrás dos gêmeos, eles se viraram pra mim.

—E aí? - Perguntou o Marcos.

—Como foi com a Emilly?- Perguntou o Marcelo. 

—Como assim? Foi normal.

—Você não contou, né? - Perguntaram os dois juntos. 

—Não. Mas eu vou contar hoje, depois da escola. 

—Tem certeza que ela vai entender? - Perguntou o Marcelo. 

—Ela não me parece muito compreensiva. - Disse o Marcos. 

—Claro que ela vai entender. Ela é minha amiga. 

—Que está completamente apaixonada por você. - Disse o Marcos.

—Mas ela não sabe que você é gay. - Disse o Marcelo. 

—Mas ela vai saber e vai ficar tudo certo. 

Os gêmeos apenas se olharam e depois se viraram para frente, assistimos as aulas e depois de algumas horas o sinal da hora da saída finalmente tocou. 

—Boa sorte com a Emilly. - Disseram os gêmeos juntos enquanto arrumavamos as nossas mochilas. 

—Obrigado. 

Saí da sala e começei a caminhar em direção ao portão, olhei para a escada e vi que o Antônio e sua namorada estavam se beijando loucamente, parece que ela tinha gostado do presente, saí da escola e pude ver a Emilly do outro lado da rua, ela estava meio nervosa e eu também, atravessei a rua e fui ao encontro dela, que deu um sorriso tímido. 

—Oi. - Disse ela.

—Oi. - Respondi. - Eu quero te contar uma coisa...

—Eu também quero! Mas deixa eu falar primeiro porque se eu não falar agora não vou mais conseguir falar. Daniel... Eu gosto de você. 

—O quê? - Perguntei surpreso. - Mas...

—Eu te amo, a gente se conhece desde pequeno e eu sempre senti isso, mas só tive coragem para dizer isso agora. Eu te amo Daniel. - Disse ela se aproximando para me beijar, mas eu me afastei.

—Eu não posso fazer isso. - Disse. 

Ela ficou triste e frustrada com o meu ato.

—Como assim "eu não pode fazer isso"? - Perguntou ela confusa e irritada. - Eu acabei de me declarar pra você! E você me vem com "Eu não posso fazer isso"! 

—Eu sou gay! - Disse irritado. 

—O quê? Mas eu achei que você... 

—Gostava de você? Eu nunca gostei de você, só como amigo, nada mais que isso.

—Você é gay?! Gay! Mas isso é nojento! Isso é repugnante! - Dizia ela realmente enojada como se ser gay fosse uma doença. - Você não pode ser gay! - Disse ela agarrando meus ombros e me sacudindo.

—Quê?! Me larga sua louca! Isso não é uma opção! Eu sou gay e ponto!.- Disse tentando me soltar dela. 

—Você não pode ser gay! Era pra você me amar! Me amar! Não ficar dando por aí! Era pra você me amar! - Gritava ela me sacudindo loucamente. 

—Me solta! Eu não amo você! E eu nunca vou amar você! - Disse me soltando dela. 

—Seu filho da puta!!!!! - Gritou ela me empurrando.

Ela me empurrou e eu caí no meio da rua, olhei para o lado e pude ver um carro vindo em minha direção, queria me levantar e correr, mas minhas pernas não se moveram, a luz do carro ficava cada vez mais forte e mais perto, até que ele finalmente me atropelou, senti meu corpo ser arremessado para longe, não entendi, mas naquele momento me senti relaxado, senti meu corpo cair no chão novamente, só que dessa vez a alguns metros do lugar aonde estava antes, senti uma poça de sangue surgir embaixo do meu corpo enquanto eu ficava ainda mais relaxado, pude ver as pessoas se aproximando e olhando para mim chocadas, pude ouvir os gritos de algumas meninas, até que meus olhos começaram a pesar e eu comecei a fechá-los, senti que meu tempo nesse mundo havia acabado e que havia chegado a minha hora, tentei lembrar de cada momento bom que passei com minha mãe e com a minha irmã, tentei lembrar de cada momento engraçado que passei com os gêmeos, tentei me lembrar o nome dos casais que eu ajudei na escola, meus olhos se fecharam, e quando me dei conta, estava dando meu... Último.... Suspiro. 

 

P.O.V Peter 

—Daniel! - Gritei enquanto o Daniel olhava fixamente para um ponto pensando em algo. - Daniel! 

—O quê? - Perguntou ele saindo de seu transe. 

—Como você conhece ela? - Perguntei novamente. 

—Amanhã contarei tudo. Agora tenho que ir. - Disse ele saindo do quarto e desaparecendo por completo. 

 

P.O.V Andrew 

TEMPO ATUAL... 

Chegamos na escola, e nos separamos, Emma foi pra sala dela, não antes de dar mais um beijo no Rafa, Eduardo e o Rafa foram para sala deles e o Peter e eu fomos para nossa sala, não sei o que mudou, deve ser a presença do Peter, mas as horas passaram voando, todas as aulas foram divertidas e animadas, e quando percebi já estava na hora da saída. Peter e eu encontramos com os outros do lado de fora da escola e nos despedimos. 

—Ué não vai com a gente?- Perguntou o Eduardo. 

—Não, vamos sair. - Respondi. - Eu te contei  isso hoje, esqueceu?

—É verdade. Então tchau. - Disse ele parecendo chateado. 

—Tchau. - Disse o Peter para ele.

—Então. - Disse me virando para o Peter. - Vamos?

—Na verdade, tenho outros planos. Precisamos passar em casa. - Disse ele. 

—Que planos? - Perguntei curioso. 

—Surpresa. - Respondeu ele sorrindo.

Andamos até a sua casa, passamos pelo jardim e entramos na sala, me sentei no sofá, o Peter olhou para mim e sorriu. 

—E então? - Perguntei me levantando e andando até ele. - Qual é a surpresa? 

—Eu sou a surpresa. - Disse uma voz que fazia tempo que eu não ouvia.

—Daniel? - Disse me virando. - Daniel! 

Corri até ele e o abracei, ele demotou para retribuir o abraço, mas acabou o fazendo.

—Achei que nunca mais ia te ver. E aquela mensagem que você enviou? "Cuidado com ela".  O quê você queria dizer com isso?

—É sobre isso que eu queria conversar com vocês. Sobre ela.

 

Continua...



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