História The magic of fate - Natal nA Toca

Draco e Harry voltaram para o grande salão se sentando novamente na mesa da Grifinória.

- E então? - Pansy se atreveu a perguntar.

- Quando é que a gente vai? - Draco perguntou sorrindo.

- Aahh isso vai ser incrível. - disse Pansy dando gritinhos animados e todos começaram a rir animados para que chegasse logo a semana seguinte.

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No dia vinte e quatro de dezembro os seis amigos embarcaram no expresso de Hogwarts para passarem o natal nA Toca.

Eles entrarem em uma cabine com Hermione, Pansy, Blaise e Ron sentados juntos em banco e Draco e Harry sentados no banco da frente.

Draco era espaçoso como sempre e não queria dividir o banco com as outras pessoas e Harry estava deitado com a cabeça em seu colo e seu corpo ocupando o resto do banco, o moreno estava com muito sono por isso logo dormiu no colo do garoto, pois não haviam dormindo muito naquela noite, praticamente nada, o motivo? Todos já conheciam.

Ron estava extramente animado para voltar para casa e apresentar seu namorado para a família, Blaise estava feliz também apesar de um pouco de nervosismo.

Hermione também sorria animada, desde o primeiro ano de Hogwarts os Weasleys sempre foram como uma segunda família para ela.

A garota segurava firme a mão de Pansy que parecia muito tranquila, afinal quase nada abalava ou assustava a incrível Pansy Parkinson, ainda mais quando ela tinha por perto a sua fiel escudeira, a frigideira.

Draco se tranquilizava em ver Harry dormir em seu colo, mas ainda sim ele apoiava o cotovelo na janela e batucava seus dedos da mão em seu rosto, sua ansiedade e medo estavam ao extremo, ela já tinha machucado muito a família Weasley e não queria cometer nenhum erro agora que namorava com Harry.

O caminho pareceu mais longo do que era, Harry acordou na metade dele se sentando no banco e apoiando sua cabeça no ombro do loiro que beijava sua testa e entrelaçava suas mão sorrindo animado.

- Vocês aceitam algum doce? - uma mulher disse abrindo a porta da cabine e mostrando um carrinho cheio de doces.

- Vou querer um feijãozinho de todos os sabores e três sapos de chocolate. - falou Ron pegando as poucas moedas que tinha no bolso, mas Blaise o impediu pagando por ele e pegando mais dois sapos de chocolate para comer.

- E vocês? - a mulher perguntou para Pansy e Hermione.

- Só duas bengalinhas de alcaçus. - Pansy disse pegando uma para Hermione.

- E aí Harry vai comprar o carrinho todo igual da última vez? - perguntou Ron rindo.

- Ron, isso foi no primeiro ano e você também aproveitou todos aqueles doces. - Harry disse revirando os olhos.

- Então foi por isso que o resto das crianças ficaram sem doces no trem? - perguntou Draco rindo.

- Olha eu não tinha pensado nisso, ok? - falou Harry se sentindo muito envergonhado.

- Calma, são doces mágicos assim que o carrinho "acaba" o feitiço recupera os doces. - Draco disse fazendo o moreno soltar um suspiro de alívio. - Mas agora estou imaginando o pequeno Potter de onze anos pegando todos os doces do carrinho. - ele disse rindo sem parar.

- Vocês dois vão querer alguma coisa ou posso ir até a outra cabine? - perguntou a mulher séria.

- Nós vamos querer tudo. - Draco falou sorrindo e a mulher começou a tirar todos os doces do carrinho.

- Dray, para de ser exagerado. - Harry susurrou, mas o loiro apenas riu sem parar.

- Isso não é exagero, se o little Potter fez isso eu também posso. - Draco disse mordendo os lábios inferiores e rindo.

- Você é muito ridículo. - Harry falou respirando fundo para não rir, mas não obteve sucesso.

- Também te amo, meu bem. - Draco disse ainda rindo pegando em cima da mesa um pacote de sapo de chocolate para comer, enquanto Harry riu dando um beijo na bochecha do loiro pegando uma caixinha de feijãozinho de todos os sabores.

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O resto da viagem de trem foi normal, cada um fazia alguma coisa e não conversavam muito.

Ron e Blaise atacavam os doces em cima da mesa que eram bastante já que o carrinho da mulher havia sido esvasiado.

Já Hermione lia um livro e Pansy tentava ler também e as duas brigavam um pouco quando Mione virava a página e Pansy ainda não tinha terminado de ler.

Draco e Harry era um caso a parte, eles pareciam ter uma conversa só com olhares trocados, mas em geral eles ficarm boa parte do caminho se beijando sem parar, com Harry no colo de Draco acarriciando seus cabelos loiros.

Quando o trem parou na estação de King's Cross, Molly e Arthur Weasley já estavam lá e ficaram muito feliz vendo os seis saírem do trem, eles puxaram os garotos até o pequeno carro voador que se abriu parecendo bem maior do que era por fora.

- Nossa, isso é um carro trouxa? - perguntou Draco espantado.

- Sim, mas funciona com magia, alterado por mim é claro. - Arthur disse sorrindo orgulhoso.

- O famoso carro voador que fomos para Hogwarts no segundo ano. - Ron disse dando um soquinho em Harry e rindo.

- Minha nossa, como não destruíram aquela escola ainda? - Draco perguntou realmente surpreso.

- Me pergunto a mesma coisa. - Molly disse rindo. - parece que vamos nos dar muito bem, Draco.

O loiro sorriu e se virou olhando para Harry que deu um leve beijo no pescoço do loiro orgulhoso por ele já ter se entendido com a mulher.

Assim que o carro aterrissou eles descerem todos encontrando com Percy, Jorge, Fred, Gina e Luna na porta que tinha acabado de aparatar para lá.

Dentro da casa também estavam Carlinhos, Gui e Fleur.

Antes de entrar na casa Draco chamou a senhora Weasley para que pudessem conversar antes de ficar com os outros.

-  Desculpa incomodar senhora Weasley, mas no carro você me disse que nos daríamos muito bem e eu queria te perguntar uma coisa.

- Perguntar se eu não tenho raiva do que você fez à minha família dos insultos e tudo mais? - perguntou Molly e Draco assentiu. - Não, Draco, isso são mágoas passadas além do mais se Harry te escolheu como namorado acredito que você tenha mudado muito e se tornado um pessoa melhor. - ela disse sorrindo e os olhos azuis acinzentados do loiro já se preenchiam de lágrimas. - Harry é um menino muito especial cuide bem dele. - Molly sorriu dando um beijo nos cabelos loiros do garoto se afastando e seguindo para entrar dentro da casa.

Draco entrou na casa puxando Harry para um canto.

- Dray, está tudo bem? - o moreno perguntou confuso com o sorriso dele, mas Draco apenas sorriu beijando os lábios dele. - Acho que isso é um sim.

- A senhora Weasley me aceitou,  ela aceitou nós dois juntos. - Draco disse sorrindo.

- Eu sabia que isso aconteceria, você é muito incrível e era questão de tempo até todo mundo perceber.

- Eu te amo. - Draco disse abraçando forte o moreno e enterrando seu rosto no pescoço dele, que sussurou no ouvido dele "também te amo".

- Como estão? Quero saber de tudo inclusive dessa formação de casais, mas antes vamos comer que vocês devem estar famintos.

- Estou morrendo de fome mesmo. - Ron disse alto para a mãe se sentando na mesa e puxando Blaise para se sentar na mesa ao lado dele.

- Mas Ron, você se empanturrou de doces, como pode estar ainda com fome.

- Meu estômago é infinito, sempre estou faminto. - ele disse para o namorado sorrindo.

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A tarde passou rápido, muitas conversas, risadas e toda a diversão que a família Weasley poderia oferecer.

Molly como a mãezona de todos, fico muito feliz pela notícia dos casais, Luna e Gina contaram algumas história de como chegaram a conclusão que se gostavam mais do que amizade.

Depois foi a vez de Hermione e Pansy, que Mione teve que interromper as falas da garota para não cair na explicação da cama, já que Pansy não era bem o tipo de pessoa que tinha uma certa noção do que falar ou não.

Mas na vez do Ron foi muitas e muitas piadas, os gêmeos zuavam o irmão que finalmente tinha admitido ser gay, eles disseram que está muito óbvio à anos, apesar de gostarem de ouvir a história que Blaise contou.

Na vez do primeiro casal a se revelar, Harry e Draco, teve uma interrupção antes de começar a história. Uma coruja entrou pela sala voando até o loiro com uma carta, ele reconheceu o selo de Azkaban e com um certo medo pegou a carta a abrindo.

- O que foi, Dray? - Harry perguntou delicadamente enquanto se aproximava dele.

O sorriso que Draco abriu no final da carta ajudou a aliviar o clima, mas todos ainda estavam muito curiosos para saber do que se tratava.

- É sobre os meus pais, eles vão ser soltos de Azkaban, as denúncias foram tiradas e o ministério os reconheceu como inocentes. - Draco disse animado, mas as pessoas em volta ficaram um pouco nervosas com a notícia.

- Certo, acho que já está na hora de colocar a ceia na mesa, logo poderemos abrir os presentes e festejar ainda mais esse dia. - Molly disse sorrindo e indo até a cozinha. - E vocês todos vão se arrumar e se prepararem.

- Posso falar com você? - Harry perguntou e o loiro assentiu, eles subiram os andares indo até o quarto de Ron e fechando a porta para não serem interrompidos. - Eu não falei antes porque queria fazer uma surpresa e não sabia que iria funcionar, mas eu fui até o ministério no dia que você foi a Hogsmead, e lá eu prestei depoimento para seus pais.

- Foi por você que eles serão soltos?

- Sim, acho que sim, eu queria que não precisase se sentir mais sozinho quando terminarmos Hogwarts, o que não vai demorar muito.

- Eu nunca estaria sozinho porque tenho você, mas obrigado por isso é o melhor presente que eu poderia querer. - Draco disse sorrindo e beijando o garoto.

- Agora vamos nos arrumar e descer logo antes que a senhora Weasley começe a gritar. - Harry disse rindo e pegando na mala uma roupa para se vestir e o loiro fez o mesmo.

Quando eles desceram as pessoas já estavam prontas e com a enorme mesa cheia de comida, com ao lado a árvore de Natal cheia de presentes para todos ali.

- Como tradição Weasley eu fiz um suéter para cada um de vocês, inclusive para os novos membros da família. - Molly disse sorrindo e entrangando um suéter de cada cor para cada pessoa.

- Aposto que ela caprichou mais nos suéter deles do que do nosso. - Fred cuchichou ao irmão rindo.

- Sem dúvida, Fred. - Jorge disse rindo.

- Ei, vocês dois. - Molly disse irritada com os gêmeos, mas voltando a rir.

Todos vestiram o suéter o que foi o momento perfeito para o senhor Weasley bater uma foto para registrar aquela grande família que se tornava.

Draco também se aproximou de Harry dando um beijo nele e entregando uma caixinha vermelha com um laço verde.

Harry abriu animado se deparando com um lindo medalhão de cordão de ouro e pedras preciosas, no centro havia uma frase escrita.

Aeternum tua, et amore nostro sine fine manet.

- O que está escrito? - o moreno perguntou sorrindo.

- Eternamente seu, para que o nosso amor dure sem fim. - Draco respondeu sorrindo e dando um abraço no garoto.

- Feliz natal, baby. - Harry disse sorrindo e colocando o medalhão no pescoço e dando uma caixinha com doces e um cartão para o loiro que sorriu lendo antes de voltar a olhar para os magnífico olhos esmeraldas.

- Feliz natal. - Draco disse sorrindo e beijando os lábios macios do moreno.

2 meses depois.

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