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História The Manual - Deus no Céu, Dionísio na Terra


Escrita por: ByunSun

Notas do Autor


AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA, 36 FAVS, VOU MORRER!!!!!!!!!!!!!
Só fico indignada por eu ter feito esse cap tão corrido e sem betar. Me desculpem.
Queria dedicar esse cap a @Moon-Baby que me ajudou a me decidir como fazer esse cap. ILY, minha Kitty
Sem mais enrolar, vamos a esse cap com foco na minha Deusa. peço que reparem nos detalhes, como ela fala e se comporta em um dia sério.
até o final
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Capítulo 3 - Deus no Céu, Dionísio na Terra


Fanfic / Fanfiction The Manual - Deus no Céu, Dionísio na Terra

O alarme do meu rádio relógio soou de maneira escandalosa sobre meu criado mudo. De início, meu único esforço foi tentar ignorar, mas aquele ruído agudo era deveras incômodo.

Estiquei o braço com certa dificuldade até o aparelho enquanto mantinha os olhos fechados e o tateei até encontrar o botão maior e desligá-lo. 

Meu corpo estava rígido graças a bela mulher que dormia em meus braços naquele momento: Ahn Hyejin, minha amiga de longa data, nem sequer mexeu ao som do alarme. Também devia estar cansada.

A chamei baixinho e ela me apertou um pouco mais nos braços. Quem via um ato tão fofo como aquele jamais imaginaria o belo corpo despido da jovem mulher, que possuía as mais belas curvas que já vi em minha vida!

Eu já mantinha essa amizade colorida com ela há um ano já. Era bom esse nosso relacionamento porque nos dava a liberdade de nos divertirmos quando necessário sem o compromisso de abrir mão de outros casos nossos.

Por falar em casos, Hyejin tinha uma amizade colorida com Kim Hyuna, namorada do americano Jay Park, um traficante internacional de drogas. Ontem quando Hwasa me ligou pedindo para me encontrar e disse estar levando novidades, seu tom de voz evidenciava as segundas intenções. E que voz...

A noite não deu outra: toques mais intensos, ápices ainda mais enlouquecedores e longas horas de prazer. Eu já tinha escutado falar sobre os efeitos da maconha durante o sexo, e garanto que é mais intenso do que se diz. Não é surpresa eu estar com o corpo todo dolorido hoje.

Após se mexer mais um vez, Hwasa (como gosta de ser chamada) abriu lentamente os olhos encontrando os meus. Um sorriso leve e fofo se abriu em seus lábios me fazendo sorrir também.

-Bom dia! -  ele me saudou.

-Bom dia, Hyejinie! - respondi. - Dormiu bem?

-Feito um bebê!

-Que ótimo! - selei nossos lábios de maneira casta.

A analisei por um instante e vi que sua pele estava com alguns hematomas. Não pude deixar de rir com malícia e ela reparou.

-O quê? - seu olhar desceu para onde eu olhava e voltou ao meu consternado. - Chupões? é sério mesmo isso?

-Desculpe, não estava muito interessada e me controlar. Mas não vá pensando que você foi a única a receber o selo “Padrão pornô de sexo com qualidade não”! Nem consigo imaginar como devem estar minhas costas e nuca!!

-Isso porque você não está vendo como está seu lábio…- ela sorriu e me encarou desafiadora.

Eu vou matar essa vadia!

-Você tem cinco segundos pra correr e tentar salvar a própria pele. 5, 4, 3, 2, 1, 0!!!

Antes mesmo que eu terminasse minha contagem, ela já tinha saltado da cama e saído do quarto correndo. Eu fui atrás assim que cheguei ao zero, e não demorou muito pra que eu a alcançasse na sala.

-YAAAH, ME SOLTE!!

-Não, você não quer que eu te solte. - nem dei tempo dela retrucar e a beijei profundamente. É, acho que teremos de voltar pra cama. Aliás, não será necessário.

 

-x-x-x-x-

 

Saí do banheiro com a toalha sobre o ombro enquanto Hwasa calçava os pés com a roupa trocada, já com a bolsa onde tinha trazido roupas e matérias de higiene pra esse hotel pra onde sempre vamos quando temos segundas intenções. Ela me fitava andar de um lado a outro guardando as coisas e olhando o telefone a cada cinco segundos.

-Qual a neura? – indagou ela. – É a tal da ByulYi?

-Antes fosse. – Suspirei ajeitando a franja nervosa. – Tenho que ver meu pai hoje.

Meu pai.  O ser mais desprezível que eu conheço. Um dos patriarcas mas respeitados da Coreia, com suas filhas belas e exemplares e sua bela e passiva esposa. Acionista de grandes empreendimentos, tem uma fortuna uma fortuna de invejar. Os Jung são um típico estereotipo de família elitista.

Será que nesse padrão também se encaixam a filha bastarda?

Meu pai engravidou minha mãe quando ela tinha 16 anos. Ele sugeriu que ela abortasse, afinal ela não estava apta para isso nem ele queria destruir seu castelo. Mas como meu avô descobriu, impediu que minha mãe abortasse. O sr. Jung não demorou em propor que minha mãe ficasse calada por dinheiro, mas minha mãe insistiu que ele participasse da minha criação. Conclusão: a criação dele se resumiu a me dar dinheiro todo mês.

Talvez alguns pensem que seja ingratidão minha me voltar contra quem paga tudo o que é meu, mas o abandono afetivo é muito grande! Eu sou só mais uma conta que ele tem que pagar, ver todo mês, trocar meia dúzia de palavras e ver sua filha e esposa fazerem cara feia!

Por isso que maior parte do meu dinheiro eu gasto com minha casa. Minha mãe trabalha muito e ganha pouco, além de ter que cuidar dos meus avós. Me sinto bem mais do que um farda pra ela, mas minha ela nunca me deixou reclamar. Ela conseguiu me educar sozinha, ser pai e mãe ao mesmo tempo. Devo tudo a ela!

Meu celular vibrou mais uma vez. Outra mensagem do meu pai.

Estarei livre somente no horário do almoço, estou cheio de trabalho. Mandarei um carro para te buscar na estação com a placa XXX-XXX. Te vejo mais tarde.

Ass.: Sr. Jung

Revirei os olhos. Sempre ocupado.

-Hey! – Hwasa me chamou a atenção. – Sabe que estarei online pra falar comigo a qualquer, não é?

Não pude evitar o sorriso cúmplice. É claro que eu sei e eu sei que ela sabe.

-Não quer tomar um café comigo? – convidei.

-Mas é claro!!

-x-x-x-x-

Já tinha me despedido da minha melhor amiga e esperava o trem chegar na plataforma de Jeonju enquanto me perdia nos fones de ouvido. Aproveitei pra tirar alguns cochilos e relaxar, o que era bem difícil, já que estava nervosa. Ir visita-lo sempre era um presságio de estresse e dor no estômago. Absolutamente tudo me incomodava naquele ambiente. Além da música, utilizava de uma pessoa como forma de me acalmar: Kim Yongsun.

Ela era meu objetivo de vida. Tudo o que fazia por mim, era pra poder construir um futuro pra nós. Eu fazia faculdade de artes, que mesmo não sendo um curso muito rentável, dava meu melhor pra dar o melhor pra ela!

Ela foi minha professora de canto na minha escola em Jeonju foi impossível não me apaixonar, e me arrisco em falar que o quê sinto pra ela dura tempo de mais para parecer somente paixão. Deve ser amor.

Desde aquele período, acumulo coisas sobre ela: informações sobre o passado, gostos, coisas que possuem. Ela sempre foi uma mulher radiante. Até que um dia ela mudou. E me arrisco em dizer o motivo.

Ela vai casar. E não parece ser interessada nele. Ela deveria sorrir sempre, pois a personalidade dela é linda de mais pra ficar com um cara que lhe foi arranjado.

Por essa razão, contratei uma pessoa pra conseguir fazer que ela se apaixone por mim e desista do casamento. Eu a daria minha vida, a salvaria! Ela seria bem mais feliz comigo.

Quando o trem finalmente chegou a estação de Seoul, olhei em meu relógio e vi que estava no horário. Do lado de fora, o carro esportivo preto já me esperava e não demorou em me levar o meu destino.

Na ala privativa (já que não posso ser vista por ele) estava meu pai. De cara, ele se levantou com a mão estendida e um sorriso falso. Ignorei ambos e me sentei de qualquer jeito, não fazendo questão de encará-lo.

“Calma Wheein, vai ser rápido! Lembre-se que ele vai te perguntar coisas vagas, você responderá vagamente e irá embora. E não se esqueça que mais tarde, irá passar a tarde observando o amor da sua vida enquanto ela trabalha. Concentre-se”

-x-x-x-x-

A localização daquela árvore era perfeita! Bem ao lado da sala de música, local onde ela trabalhava. No dia em questão, ela parecia num dia difícil: já havia dado um esporro feio numa menina que parecia assustada como a forma que a mais velha se portava. Nem eu entendia o porquê daquele estresse, mas imagino que ela esteja numa situação bem adversa na vida pessoal, já que aquela não era sua postura comum.

Era final de tarde não demoraria muito até ela ter que ir pra casa, que não seria um lar. Era difícil vê-la ter que viver daquela maneira, tendo pouca opção em ajuda-la. Aliás, eu só tinha uma, na qual estou apostando todas minhas fichas e grande parte do meu dinheiro. Tinha de dar certo!

Yongsun, você será minha.


Notas Finais


Não vou mentir, achei esse cap sem graça. mas a intenção desses primeiros caps é apresentar os personagens que merecem a atenção, então irei enrolá-los por mias um cap (o último, juro :x)
Até a próxima semana, beijo no cotovelo
o/


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