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História The Marauders (Wolfstar-Jily) - Animagos


Escrita por: 4luada

Notas do Autor


"Eu juro solenemente que não vou fazer nada de bom!"
Heey gente! Bem, hoje estou no horário.
A todos vocês que estão lendo, marcando como favorito e comentando, meus muitíssimos obrigados! Isso me incentiva bastante e faz com que eu tenha disposição, para continuar postando mesmo eu tendo um dia fodido do c@r@lh*. Bora lá!

Capítulo 16 - Animagos


Fanfic / Fanfiction The Marauders (Wolfstar-Jily) - Animagos

Quinto Ano dos Marotos 1975/976

Os dias se passaram e como Remus havia dito a ruiva sequer se lembrava do que tinha acontecido naquela noite, chegando a perguntar para ele como foi para o dormitório feminino, ninguém além de Sirius e ele se lembrava do evento.

O que para o lobisomem foi bastante embaraçoso ao se lembrar do quase beijo com o moreno e a forma que ele estava cedendo aos encantos de Sirius Black. Se achava um idiota e que Black estava de certa forma o usando para se descobrir.

Mas nenhum deles foi corajoso de falar sobre aquilo, sabia que ambos se lembravam mas preferiram deixar cair nas frias e delirantes masmorras da memória. Não voltaram a ter nenhum contato que os deixasse mais uma vez naquela dificultosa situação, além das brincadeiras habituais entre eles.

Seguiram os dias aprontando com os estudantes, Sirius, James e Peter saíam todas as noites para andar pelo castelo pois ainda não haviam mapeado ele inteiro. O castanho ficava na comunal estudando, afinal era o ano dos NOMS e precisava se preparar, também é claro que a tarefa de monitor o ocupava bastante.

Em uma determinada noite estavam todos no dormitório, emergidos no mundo dos sonhos. Mas que não puderam ficar por muito tempo, pois Peter acordou com um barulho forte, estava ocorrendo a tempestade de raios. Correu até a cama dos outros dois, para acorda-los.

— Jay... Acorda, tá acontecendo a gente precisa ir — sussurrava enquanto dava leves tapas em seu braço, para não acordar Remus.

— Hoje não Peter... — falou assonorentado.

O loiro grunhiu, desistiu de acorda-lo e foi chamar pelo outro.

— Sirius?

— Hmmm... O que foi? — rezingou o moreno.

— Sirius, a tempestade de raios tá acontec...

Não precisou de mais nenhuma palavra, o moreno saltou da cama de uma vez pegando sua capa.

— O que estamos esperando? — disse, enquanto se cobria.

— Acorda James! — Sirius bateu de leve no rosto do garoto o puxando da cama. — Tempestade. De. Raios. James. Podemos dormir depois, ok? — repreendeu o garoto balançando pelos ombros.

Potter colocou os seus óculos rapidamente agarrou a sua capa da invisibilidade e então pegaram os frascos com a poção, saíram para o lugar que sabiam que poderiam se transformarem sem serem pegos.

Foram para a floresta proibida em meio a tempestade, um local que já haviam verificado antes e lançaram um feitiço silenciador ao redor, se preparavam para o que viria ficaram de frente para os outros, respiraram fundo e pegaram as varinhas apontando para o coração.

— Vamos juntos! — James pronunciou.

Os outros dois assentiram com um movimento de cabeça, trocaram olhares rápidos.

— Amato Animo Animato Animagus — recitaram o encantamento em uma só voz.

Uma dor lancinante percorreu por seus corpos, gemeram com aflição. Sirius colocou a mão sobre o peito e caiu de joelhos nos chão, já James parecia não conseguir respirar e segurava a cabeça fortemente. Peter se encontrava debruçado no chão, os seus gritos era abafados pela terra da floresta em seu rosto.

Os corações batiam desesperados que se não fossem pelo barulho da tempestade jurariam que poderiam ouvi-lo.

Logo as roupas começaram a se fundir em seus corpos começavam a se transfigurarem, a dor ainda era intensa. Após alguns minutos de gritos agonizantes, na escuridão não havia mais a presença dos três rapazes, no lugar em que jaziam agora era apenas um enorme cachorro negro, um cervo com chifres pontiagudos e um pequeno rato.

Se alguém pudesse ver aqueles animais juntos imaginariam o que eles estariam tramando, pois eles mantinham os olhos passeando um pelos outros. Sirius voltou a sua forma humana.

— POR MERLIN, MORGANA E DUMBLEDORE! CONSEGUIMOS! — Seus olhos acinzentados brilhavam, orgulhoso de si mesmo e dos amigos.

— CARALHO, ISSO FOI INCRIVEL!

— VOCÊ É UM VEADO! — Gritou o moreno para o de óculos, ainda sentado no chão por causa da dor.

— E VOCÊ É UM CACHORRO! — Deu um grande sorriso — Espera aí, eu sou um cervo! Não um veado! — exprobrou.

— É basicamente a mesma coisa — gargalhou — E Peter, pode voltar a sua forma normal.

— Só memorizar a sua forma humana Peter! — James o orientou preocupado, e após um tempo ele voltou a forma humana.

— POR QUE VOCÊS SÃO GRANDES E EU SOU TÃO PEQUENO? — Reclamou o loiro.

— Bem, dizem que nos transformamos de acordo com a nossa personalidade. E além do mais, precisamos de alguém pequeno no grupo — informou Black.

— Você é um rato cara, é bem maneiro! — James disse tentando animar o gordinho, com êxito.

— Não vejo a hora de contar para o Moony — Sirius disse sorrindo.

Os três conseguiram se levantar e voltaram para o castelo embaixo da capa. Lupin estava acordado quando chegaram na comunal.

— Onde os três irresponsáveis estavam? — Começou dando bronca nos amigos — Vocês querem me matar de preocupação, quase tive um ataque quando acordei com essa tempestade e vocês não estavam na cama.

— Moony, estamos cansados e a história é longa — informou o de óculos.

— Não se preocupe lobinho, vamos te contar tudinho amanhã. O importante é que estamos aqui agora, né? — Sirius foi em direção a Remus o abraçando.

— O importante é que estão aqui?, quero uma boa justificativa imediatamente pois eu...

— Shiii, vamos subir e dormir tá tarde — Sirius lhe puxou pelo braço, indicando aos amigos para fazerem o mesmo.

Chegando lá, o licantropo irritado foi para cama sem dizer mais nenhuma palavra. Black o viu com a cara fechada, andou até ele e lhe deu um beijo na testa.

 

Pela manhã no grande salão tomavam café. James como de costume tentava chamar atenção da ruiva que conversava com Alice e sorria, resolveu dar uma cantada na garota logo cedo.

— Ei Lily. — Evans virou-se para ele.

— Seu sorriso não é Expelliarmus mas me deixou desarmado — disse dando uma piscadela para ela.

Sirius gargalhava alto na mesa, Remus segurava a risada pois James havia usado aquela cantada nele havia alguns dias, Peter continuava comendo.

Evans não desviou o olhar do garoto de cabelos bagunçados, mantinha uma expressão vazia no rosto. Ergueu uma das sobrancelhas, voltou a atenção para Alice que dava gargalhadas da cara que a ruiva fez.

— Vamos? — Evans se dirigiu a amiga e se levantaram da mesa. — Ahn James, é bom estar bem armado quando eu te lançar uma imperdoável — Lançou um olhar sarcástico para o garoto.

— Viver sem você é pior do que estar sob a Maldição Cruciatus, meu Lírio! — Retrucou com bom humor e Lily apenas o ignorou.

— Definitivamente, você não desiste hein James. — O licantropo que não aguentava mais prender a risada falou. — Embora sejam boas, vai precisar mais do que cantadas como estás para conquistar Lily, ela não é como as outras.

— É por isso que ainda não desisti, ela ainda vai ser minha só não sabe disso ainda — Tomou um gole do suco de abóbora.

— Acho que as aulas de adivinhação está mexendo com sua cabeça — comentou Peter.

— Remus — O castanho olhou para o moreno sentado à sua frente. — Me chama de Dementador, que eu te mostro meu beijo fatal! — Mordeu o lábio de uma maneira provocativa. O castanho que levava a colher a boca parou ela no ar.

— Foi boa Sirius! — James percebeu que o moreno tinha o pego desprevenido e que havia algo diferente.

— Chega de cantadas... uh-uh ruins! — Remus voltou a si. — Agora quero que me conte o que foram fazer ontem noite — disse baixo para que ninguém ouvisse.

— Agora não Moony vamos para aula, ou tia Minnie vai matar a gente. Hoje à noite tratamos disso, tá bom pra vocês? — James disse.

Todos concordaram e foram para a aula, seria um dia longo. Mas nada poderia tirar a felicidade e o gostinho da vitória de ter conseguido se tornar animagos dos três marotos. Nem mesmo dois períodos seguidos de história da magia que eles tanto odiavam naquele mesmo dia.

 

Quando a noite caiu, jantaram depois foram para o salão comunal não haviam combinado exatamente a hora que conversariam, o licantropo estava com a ruiva em um canto debatendo uma questão em que ela havia ficado em dúvida em runas antigas.

James e Sirius conversavam sobre quadribol e Peter ainda não havia ido para a torre, iriam conversar no dormitório onde a conversa era mais privada e poderiam explicar para Remus com calma, que certamente surtaria com eles.

O moreno estava brincando com uma mecha de seu cabelo e observava o amigo falando com Lily do outro lado da comunal.

— Cachorro?

— Fala veado.

— É cervo — corrigiu, recebendo um olhar entediado de Black. — Você tem ficado com alguém?

— Louise da lufa-lufa, mas não tô mais a fim dela. Por quê?

— Sei que parece estranho, mas você já ficou com algum cara Sirius?

— EU? Quem fica com caras é o Remus! — disse.

— Fala sério Six, você é meu irmão pode confiar em mim; sabe que não tenho preconceito até porque eu aceito o Remus.

— Não James, nunca me envolvi com um cara mas confesso que talvez já tenha tido curiosidade. — Sorriu ao fazer a confissão.

— Você tinha dito que estava tentando acasalar...

Peter chegou na comunal e foi em direção aos outros dois.

— Desculpem o atraso, tive um imprevisto — gaguejou o loiro.

— Então desde quando tá saindo com uma garota? — Sirius perguntou.

— Desde hoje — riu sem jeito. — Vamos lá?

— Remus tá ocupado — o de óculos informou.

— Eu resolvo.

 

Sirius foi em direção ao castanho passou a mão delicadamente em sua nuca, atraindo a atenção dele para si. Deu a volta no sofá e se sentou no colo dele, o que fez a ruiva que estava sua frente lançar um olhar rápido para Remus.

— Precisamos ter aquela conversa agora — Tirou a franja de Lupin dos olhos dele — Se importa ruiva se eu levar Moony?

— Six! — Remus o repreendeu.

Evans olhou para Remus que estava rubro com Black em seu colo, rindo da forma que ele reagiu.

— Claro que não, na verdade já terminamos! Espero que tenham uma noite bem agradável — lançou um olhar pervertido aos dois.

Sirius levantou-se e puxou o castanho, passando o braço por seus ombros e subiram para o dormitório.

Quando entraram Sirius jogou Lupin na cama. James e Peter que aguardavam trocaram olhares rápidos.

— UH-UH — O loiro pigarreou para informar da presença deles.

— Então — Começou Potter, e parou para tirar Sirius de perto do outro, pois precisava da atenção deles. — Sirius na verdade acho melhor você contar, já que a ideia foi sua — sugeriu.

— Ah claro, a ideia foi do mais irresponsável do grupo — disse Lupin sarcástico.

— Cala a boca Remus, e presta atenção! — protestou o moreno. — Bem, quando descobrimos do seu probleminha peludo, eu me senti muito impotente e queria ajudar de alguma forma, então desde o segundo ano que temos buscado uma...

— O que minha licantropia tem a ver com ontem à noite? — interrompeu confuso.

— Segure seu Hipogrifo, eu vou chegar lá... tem tudo a ver. Bem, eu não queria que você passasse por isso sozinho e buscamos uma forma pra ajudar durante a lua cheia, esse era o motivo das minhas visitas a biblioteca, não sei se você se lembra.

O licantropo assentiu, e continuou prestando atenção.

— Certo, então eu li tudo o que consegui achar sobre lobisomens e encontrei apenas uma forma de ajudar. E sei que você vai querer matar a gente por isso, e antes de te mostrar peço a você encarecidamente que não tente nos assassinar...

— O que vocês fizeram? — O castanho tinha o olhar preocupado no rosto.

— Não se assuste — Levantou as mãos afastando para trás e fez um aceno de cabeça para os outros.

No instante seguinte havia três animais dentro de seu quarto. Lupin arregalou os olhos, e fitou cada um deles antes de começar a surtar. O cachorro negro a sua frente balançava o rabo freneticamente, e um pequeno rato estava sobre a cama e havia um cervo, sim um cervo com galhadas pontudas dentro de um quarto.

— MAS QUE DIABOS VOCÊS FIZERAM? VOCÊS SÓ PODEM TER SIDO ATINGIDOS COM UM BALAÇO NA CABEÇA! ISSO É ILEGAL, VOCÊS DECISIVAMENTE SÃO LOUCOS!

O castanho começou a andar de um lado para o outro mas não conseguiu se conter, as lágrimas escorriam pelo seu rosto, e então os amigos voltaram a sua forma humana.

— Moony — Sirius o chamou.

— Vocês fizeram isso só por minha causa?

— Moony. Não tem nada nesse mundo que eu não faria por você, até livros eu li... E a gente sabia dos riscos, mas deu tudo certo, estamos aqui. E sim... sabemos que infringimos a lei o que torna bem mais interessante — Deu uma risada anasalada.

— Remus, estamos bem relaxa. Foi um processo um tanto complicado, mas tomamos todos os cuidados e digamos que tia Minnie contribuiu sem saber — James tentava tranquiliza-lo.

— Definitivamente seus marotos... vocês são os melhores amigos que eu poderia ter na minha vida. — Abriu os braços, e envolveu os três em um abraço em conjunto. — Obrigado, eu não tenho nem como expressar a minha gratidão tenho um amigo rato, um cervo e um cachorro.

O restante da noite contaram a Remus como foi todo o processo, como foi difícil esconder dele o que faziam. O que gerou boas risadas enquanto os olhos de Remus brilhavam de admiração e orgulho de seus amigos.

James e Peter foram se deitar primeiro o moreno ficou deitado no colo do lobisomem, que acariciava seus cabelos.

— Six!

— Oi lobinho.

— Você se transformou em um cachorro, Canis Major... — Sirius o olhou curioso — É o nome da constelação na qual se localiza a estrela com o seu nome, a mais brilhante da constelação — Deu um sorriso tímido para ele.

— Assim como eu, brilho mais que todo mundo — disse convencido.

— Idiota! Pode se transformar de novo? — Pediu ao moreno, que logo atendeu.

Um cachorro negro apareceu em cima da cama, fazendo o lobisomem sorrir. Ele acariciou as orelhas do cachorro, e recebeu várias lambidas em seu rosto.

— Eu sempre quis ter um cachorro! — O cão colocou a pata em cima de sua mão, pedindo por mais carinho.

— Padfoot — falou baixinho.

Sirius voltou a sua forma humana e Lupin segurava a sua mão direita.

— Padfoot? — perguntou.

— Suas patas parecem almofadinhas, macias... iguais a sua mão — Lupin ainda segurava e fitava a mão de Sirius, e nem percebeu a forma que o moreno ficou rubro.

Ouviram risadas vindo da cama dos outros dois que já haviam se deitado.

— Calem a boca! — Ordenou o moreno. — Eu gostei — Deu um sorriso para o castanho que corava levemente.


Notas Finais


Sabemos que os marotos se tornaram animagos no quinto ano, no intuito de acompanhar Lupin nas luas cheias, claro que isso também os trouxeram benefícios.
Todo bruxo que tenha interesse em se tornar um animago, deve ser registrado e todo processo deve ser acompanhado pelo ministério da magia.
Por hoje é isto...
“Malfeito feito!”


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