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História The Marauders (Wolfstar-Jily) - Meu coração queima


Escrita por: 4luada

Notas do Autor


"Eu juro solenemente que não vou fazer nada de bom!"
Então... Vocês estão preparados? Espero que sim, um capítulo de 4mil palavras, tem que estar disposto.
⚠️Importante: A carta de Sirius é completamente de minha autoria, é o tipo de "texto" que eu escrevo com mais frequência. Sendo esse escrito especialmente pra essa Fanfiction. Não aceito cópias ou adaptações. Sorry!
🔥 +18 🔥 Postei e sai correndo!

Capítulo 25 - Meu coração queima


Fanfic / Fanfiction The Marauders (Wolfstar-Jily) - Meu coração queima

Sexto Ano dos Marotos - 1976/1977

Quando voltou para casa o acastanhado foi parado por sua mãe que queria saber o que havia acontecido com Sirius, ele conteve a sua aflição para contar a ela. Hope sabia que o filho sentia por aquele rapaz, pois os olhos dele sempre brilhavam quando falava dele. E ele já havia confessado ao conversar sobre sua sexualidade, e ela viu o quanto ele sofreu depois que ele o magoou.

— Filho você pode chama-los pra ficar uns dias com a gente, neste verão.

— Não seria problema?

— Claro que não, aposto que o seu pai também não vai se importar. — Hope afirmou.

Depois disso subiu para o quarto sentou-se na cama olhando a mala. Respirou fundo, pegou a carta. Encarou a letra do amigo no envelope.

Decidiu ler somente na manhã seguinte pois estava cansado. Havia combinado de ir almoçar com os Potter no domingo, e teria algum tempo para processar a informação seja lá qual fosse.

Na manhã seguinte tomou coragem era um sábado ensolarado e o clima estava muito abafado. Pegou o envelope em sua escrivaninha.

A carta tremia em suas mãos. Levou o pergaminho depressa aos lábios e o beijou; depois, por muito tempo ficou olhando para as letras manuscritas, a letra inclinada e perfeita de Sirius Black.

Para Remus John Lupin, com todo meu amor.

Subiu-lhe um frio na espinha, se questionava por qual motivo era tão importante que ele tivesse lido a carta. O olhar interrogativo de Black mostrava que havia algo. Ele se demorou; até parecia ter medo de alguma coisa. Por fim abriu o pergaminho.

E lá estava... Ele arregalou os olhos quando viu, não acreditava naquilo que suas orbes viam... As linhas em estrofes, coberta pela letra do animago; era um poema.

“Sirius Black escreveu um poema? Pra mim?” — Se perguntava.

Começou a leitura para ver do que se tratava.

Eu deveria te pedir perdão
Pois machuquei seu coração
Deveria não ter te magoado
Mas você me conhece eu faço tudo errado
Estou arrependido e o passado não posso mudar
Mas peço uma oportunidade para mostrar
Que as minhas intenções são as melhores
É necessário tempo para que se comprove
Mas eu preciso abundantemente te contar
Sobre estes sentimentos que não dá pra guardar
Estou enlouquecendo pois já não consigo conter
Toda essa emoção que só sinto com você
Eu perdi o jogo
Estou apaixonado
Você não está louco
Nem entendeu errado
Sou desesperadamente apaixonado por você
Estou até escrevendo a porra de um poema clichê
Acha que tem como ficar mais embasbacado?
Não me importo se eu estiver do teu lado
Os teus olhos exóticos de cor âmbar
São uma prisão que eu não quero escapar
Sou prisioneiro deste teu olhar
Mas meu único crime é te desejar
Remus John Lupin
Eu quero você só pra mim
Quero dormir na tua cama
Quero te ouvir dizer que me ama
Eu perdi o jogo
Estou apaixonado
Você não está louco
Nem entendeu errado
Quero me perder no seu corpo
Sentir em meus lábios o seu gosto
Tocar a sua pele e te fazer estremecer
Ouvi meu nome você gemer
Vou entender se não for correspondido
Mas não fique bravo comigo
Há tanto tempo que meu coração te clama
Ele grita desesperadamente que te ama
Estou completamente rendido
Quero ser mais do que um amigo
Será que você é capaz de me amar?
Será que você é capaz de me perdoar?
Eu perdi o jogo
Estou apaixonado
Você não está louco
Nem entendeu errado
Você é o lobo da estrela
E eu posso te dar uma certeza
Eu te amo loucamente
Eu juro solenemente.

Durante todo tempo que lia os seus olhos estavam molhados pelas lágrimas emocionadas. O coração batia com uma força, os pensamentos surgiam como turbilhões. Ele não podia acreditar, aquilo era a porra de um sonho ou um delírio, se perguntava o tempo inteiro. Sirius se declarou pra ele com um poema. Agora muitas coisas começavam a fazer sentido. Então ele se lembrou da noite anterior a lua cheia em que aconteceu o incidente.

Em um estado de sonolência havia escutado: “Parece loucura, mas eu te amo!”

Então chegou à conclusão de que não era um delírio, mas ele ainda poderia estar sonhando neste momento. Beliscou a própria pele para ter certeza.

— Cacete, eu estou acordado! — disse para o quarto vazio com a voz chorosa.

Se controlou e pensou em tudo que deveria fazer, mas pensou que era melhor se aproximar aos poucos, só para ter certeza de que aquilo era real e não uma pegadinha. Passou o sábado inteiro pensativo e no domingo foi para a casa dos Potter.

Quando viu Sirius seu coração disparou, ele parecia melhor ria na sala de alguma besteira que James contava.

— Moony! — gritou Potter, indo em direção ao amigo o abraçando.

— Moon. — Sirius sorriu e o abraçou.

O castanho permitiu-se demorar um pouco no abraço, sentindo o cheiro do moreno. James percebendo se retirou vagarosamente.

— Parece o Sirius de antes — comentou.

— Ah, eu prefiro fingir que não estive naquele estado... — arqueou as sobrancelhas e sorriu pequeno.

— Ótimo não quero ficar adulando você — Remus disse sarcasticamente.

Mas a expressão do moreno mudou. Claro achava que a atenção do outro era só por causa do ocorrido.

— Sirius é brincadeira. Sei que você acha que eu... bem, queria dizer que não estou mais magoado com você por causa do que aconteceu em Hogwarts, está tudo bem entre a gente.

— Eu fui idiota, mas eu não tive a intenção de...

— De me magoar — O outro completou — Eu sei Padfoot, eu fui cruel com você... Vamos esquecer isso e retomar a nossa amizade, como disse a confiança é algo a ser recuperada... mas, eu não quero que as coisas entre nós mude.

“Amizade, ele não leu minha carta... ou talvez queira deixar claro o que nós somos” — pensou.

Sirius assentiu com um sorriso.

— Eu espero que vocês nunca mais voltem a brigar, pois vocês dois quando entram em rota de colisão as coisas explodem. — Potter falou quando voltou da cozinha com uma bandeja de suco de abobora.

Os amigos riram.

Durante o almoço conversavam sobre amenidades, se passaram uma semana mas parecia que tinha mais, pois o moreno agia como se as feridas já estivessem sido curadas, mas na verdade não era bem assim. Black decidiu não pensar naquilo, pois cutucar a ferida era pior e não valia a pena, agora cercado de amor e carinho em um verdadeiro lar, queria se demonstrar grato.

Sorria, contando as piadas idiotas que só ele sabia, fazendo todos revirar os olhos e rir de tão ruim que as piadas eram. Lupin, ficou sentado ao lado dele conforme a montagem da mesa que Euphemia havia feito, de vez em quando ele apoiava a mão esquerda na perna do outro e apertava levemente, atraindo o olhar dele pra si, sorria como se nada estivesse acontecido.

— A minha mãe convidou vocês para passar uns dias na minha casa — Remus informou.

— Seria ótimo — Euphemia disse — Mas vamos viajar por alguns dias, os meninos vão com a gente — completou.

— Mãe, eu e o Sirius podemos ficar... — James sugeriu.

— De jeito nenhum. Já havíamos combinado há muito tempo essa viagem Remus, você entende?

— Claro que sim — concordou compreensivamente.

— Mãe... Eu sei que vocês planejaram isso antes de eu vir para cá. Eu não quero ser inconveniente, então posso ficar na casa do Remus. — Sugeriu Sirius, trocando um olhar com Remus.

— Sirius querido, não é inconveniência nenhuma... — Afirmou — Mas, se você quiser realmente ficar, podemos confirmar com a senhora Lupin — completou ao notar o olhar que trocaram, assentindo com um sorriso.

— Tudo bem para você Moony, se só eu for? — perguntou receoso.

“Certo essa me pegou de surpresa.” — Lupin pensou.

— Sem problemas! — Sorriu.

Passados alguns dias Sirius foi para casa do outro, foi recebido com muito carinho pelos pais dele, logo se instalou no quarto dele. Sirius dormiria na cama dele enquanto Lupin ficaria dormindo no chão.

No primeiro dia saíram para caminhar, fazia um calor infernal e o mais velho decidiu que queria nadar em um lago, onde havia algumas pessoas e Remus não costumava se despir na frente dos outros.

— Estou bem aqui Sirius, vai lá.

— Você está inseguro com as cicatrizes... bem, podemos ir para aquele lado que não tem ninguém — sugeriu.

Foram para o local e Sirius começou a tirar a roupa, percebeu que o lobisomem não se moveu. Aproximou-se e pegou na barra da camisa dele e deu puxões para baixo.

— Vai me dizer que tá com vergonha de mim? — Franziu a testa.

—Tecnicamente, sim... Eu não me sinto confortável com o meu corpo.

— Moon eu te vejo tirar a roupa em toda lua cheia, sei como é as cicatrizes e não tem por que se envergonhar delas, são lindas, você é lindo. — Os olhos do moreno brilharam.

— É diferente...

— Por quê?

O acastanhado cruzou os braços e então ele tirou a camisa evitando dar uma resposta... cravou os olhos aos de Black, o moreno fitou o peito desnudo e desejou tocar aquele pele. Mas afastou-se sorrindo vitorioso e pulando na água.

Estava muito gelada naquela localidade que escolheram, provavelmente era por isso que todos a evitavam, mas nadaram assim mesmo, pois era melhor do que o sol escaldante que os bombardeavam. Voltaram para casa tremendo de frio.

— Melhor você ir tomar banho primeiro Pads, não quero você doente — O lobisomem sugeriu e Sirius subiu para o quarto.

O acastanhado foi ver se seus pais precisavam de ajuda com o jantar, como era de praxe a mãe cozinhava como os muggles, mesmo o pai oferecendo de fazer o jantar com magia.

Ainda molhado e tremendo por causa do frio, subiu para o quarto. Fitou a porta do banheiro que estava entreaberta, Black não ligava em ser visto nu. Teve uma vontade enorme de entrar no chuveiro com ele. Mas se conteve, esperou Sirius sair do banho.

Eles passavam a noite com os pais de Lupin na sala vendo algum filme que Hope gostava. Lupin acabava dormindo no ombro do animago, enquanto ele afagava os seus cabelos. Os pais de Remus sorriram com cena, mas não comentavam nada, até mesmo porque Sirius prestava atenção em cada detalhe que passava na tela sem notar o sorriso deles, mas em nenhum momento deixava de acariciar a pele e os cabelos do amigo.

Durante a noite Sirius sofria de pesadelos com a família, resmungava e grunhia. O castanho que tinha o sono mais leve o observava se remexer. Então decidia se juntar a ele na cama, tentava o acordar delicadamente para que não se assustasse. Quando acordou o moreno o abraçou, puxando-o para si. O amigo o acariciou e dormiu ali com ele.

Em uma tarde os dois estavam no quarto jogando xadrez bruxo, então Hope bateu na porta do quarto antes de abrir.

— Vamos sair para resolver umas coisas, convenci o seu pai de ir comigo ao cinema depois, provavelmente iremos jantar fora — informou Hope. — Tem comida pronta para vocês, não saíam de casa.

— Mas...

— É um encontro Lupin, deixa seus pais se divertirem um pouco — comentou Sirius.

Remus revirou os olhos para ele, enquanto Hope ria.

— Obrigado mãe, divirta-se — falou, sorrindo.

Terminaram o jogo, discutindo culpando um ao outro de ter trapaceado. Lupin disse que ia esquentar o jantar, que podiam ver um filme depois.

Foi o que fizeram, se jogaram no sofá, como não tinha ninguém além deles o animago retirou a camisa, o que resultou em uma boa olhada de Remus, que corou rapidamente ao notar que olhou por muito tempo. Ficaram deitados juntos no sofá, o moreno acariciava Remus nos cabelos, acariciando com as pontas do dedo os braços de Remus.

Lupin a essa altura já não prestava atenção no filme. O perfume de Sirius atingia as suas narinas. As caricias continuavam, se ele ao menos olhasse para Lupin saberia que tinha algo errado pois suas bochechas estavam fervendo e muito vermelhas.

“Porra Lupin se controle... Não é nada demais! Será que ele tem noção de que está me fazendo perder o juízo, e faz isso propositalmente?” — pensava.

Controlava-se ao máximo, podia simplesmente se afastar dele e continuar vendo o filme tranquilamente. Mas então ele resolveu que não que não dava pra esperar mais, não podia simplesmente ir aos poucos com Sirius.

Faltava cerca de meia hora para o filme acabar. Lupin se deitou sobre o peito de Sirius e começou a passar o dedo em torno da tatuagem no peito. Os olhos acinzentados foram atraídos durante alguns segundos para o local em que os dedos deslizavam, depois Lupin enterrou o rosto no pescoço puxando o ar. Logo Lupin chegou à boca em seu ouvido e chupou o lóbulo da orelha, viu o outro reagir e a respiração começar a se alterar.

“Mas o que ele está fazendo?” — Sirius pensou.

As mãos de Lupin agora acariciava seu abdômen, ia até a beirada de sua bermuda onde se demorava um pouco e subia pelo peito, um volume começava a se formar na bermuda do outro. O acastanhado abafou um sorriso.

O filme terminou, Lupin fingiu um bocejo e saiu do sofá passando por cima do amigo e propositalmente encostando a sua ereção na dele.

— O que achou do filme?

— O que? — balbuciou Sirius.

— O filme — Arqueou as sobrancelhas.

— Ah... muito bom.

— Estou cansado, acho que já vou me deitar. Você vem?

Subiram para o quarto onde o moreno se sentou na cama e ficou encarando por algum tempo o lobisomem, Lupin tirou a camisa, ainda não se sentia confortável com seu corpo mas queria provocar Sirius.

“Oh... Moony, por quê? Tão lindo, essa pele tão branquinha, queria beijar todas essas cicatrizes de novo... eu não vou conseguir me controlar. Não posso tocar em você assim... depois do que eu fiz, se você soubesse o que eu sinto.”

— O que foi Padfoot, o gato comeu a sua língua? — disse sardônico.

— Eu... Não, eu... preciso de um banho — afirmou, levantando-se e pegando a tolha.

Remus notou que o moreno tentava não se descontrolar, mas o castanho queria que ele perdesse o controle. Então após Sirius entrar no banheiro, respirou fundo tirou o restante de suas roupas e se juntou a ele. Teve a visão da bunda de Sirius assim que entrou, de costas com as mãos apoiadas na parede com a água morna caindo em seu corpo.

Ele tocou as suas costas levemente deslizando as mãos por toda extensão dela. O moreno se virou com os olhos semicerrados e franziu as sobrancelhas reparando Lupin apenas de cueca, que em resposta pegou o sabonete e começou a deslizar em seu peito com os orbes âmbares presas nas cinzas dele.

— Moony?

— Não precisa de ajuda para tomar banho? — sussurrou.

O outro não respondeu, apenas observava o movimento das mão alheia em seu corpo. O lobisomem deslizou as mãos para o meio de suas cochas e subiu devagar até o seu membro que já dava sinais de sua excitação, o moreno fechou os olhos e soltou o arquejo.

— Moony, não brinque comigo — suplicou o moreno, quando as mãos envolveram o seu membro semiereto.

— Não estou — disse seriamente.

Sirius enlaçou a sua cintura e beijou-lhe desesperadamente, invadindo a boca com sua língua úmida e desejosa. Um beijo bagunçado, enquanto a água caia em suas cabeças e escorria pelos seus corpos, os corações pareciam que explodiriam de tão fortes que batiam, as mãos passeavam sem rumo na pele úmida, mas tentando cobrir a maior área possível. Se separaram para voltar o ar aos pulmões.

Lupin se ajoelhou em frente a Sirius e olhou para ele com anseio, antes que ele pudesse dizer algo o inseriu de uma vez na boca.

— Porra Moony... — pranteou.

O rapaz continuou com os movimentos de vai e vem, lambendo a glande e sugando com força. Embora o membro de Sirius fosse grande ele conseguia colocá-lo inteiramente em sua boca, atingindo a sua garganta. O moreno ia a loucura com toda aquela sucção e com os reflexos da garganta do seu amado, seus olhos faiscavam.

Com a excitação elevada segurou os cabelos castanhos e começou a investir contra a boca dele, preenchendo-a inteiramente, fazendo com que o seu membro atingisse a garganta o fazendo dar pequenos engasgos, o que deixava tudo ainda mais excitante pra ele.

Quando viu que era demais e não iria aguentar se retirou para não acabar gozando antes da hora. Puxou Lupin pra cima e beijou-lhe novamente.

— Melhor a gente não desperdiçar tanta água — Sirius comentou.

Pegou o sabonete e deu o banho em Lupin, encostando sua ereção na sua bunda enquanto ensaboava as costas, passou a mão entre a sua bunda e Remus acabou ficando um pouco tenso.

Sirius o pegou no colo e levou para cama, com o corpo ainda molhado. Deitaram-se na cama e trocaram beijos quentes, completamente nus. Lupin ficou abaixo do moreno, sentiam a pele um do outro, o moreno chupou mordiscou o pescoço do castanho.

Com os lábios trilhou um caminho passando por cada cicatriz do rapaz, o lobisomem ficava cada vez mais excitado com a situação. Ao alcançar o membro o animago lambeu o cabeça do pênis e chupou com vontade, fazendo o outro arfar e gemer coisas desconexas.

— Padfoot...

Desceu para os colocando em sua boca, as mãos subiram para os mamilos onde o moreno pressionou com os seus dedos, tal ação gerou uma reação imediata no rapaz. Que de contorceu e gemeu.

— Padfoot!

— Hum? — respondeu, com um murmúrio sem retirar a boca daquele local.

— Pads... OH... Padfoot... — gemeu, puxou os moreno pra cima pelos cabelos.

Sirius logo tomou os lábios, ficando de quatro por cima do outro.

— Sirius, eu quero ser seu...— Sussurrou em seu ouvido ofegante.

Os olhos se encontraram. O moreno se questionava se tinha entendido errado, fixou os olhos aos do parceiro.

— Você me quer lobinho?

O outro assentiu, Sirius tomou novamente seus lábios e deslizou as mãos na bunda de Remus que já estava louco, não aguentava mais esperar.

— Pads, preciso de...

Sirius, colocou o indicador na boca de Lupin para o calar e ele o chupou displicente, o surpreendendo. Logo, deslizou a mão entre as nádegas do outro, passando o dedo em torno de sua entrada.

— Você já fez... isso antes? — O moreno perguntou pela expressão no rosto de Remus.

Ele negou com a cabeça ficando completamente vermelho, e o coração do moreno disparou. O seu lobinho era só seu. Ele seria o primeiro, com isto sentiu o tamanho do comprometimento e tomaria todo o cuidado com ele.

Beijou novamente, pensou em fazer um feitiço lubrificante. Mas não podia usar magia fora de Hogwarts. Lembrou-se que havia feito uma poção lubrificante, que estava em seu malão.

— Sirius! — Remus chamou ao ver que Sirius se levantou.

— Calma lobinho, vou só pegar o lubrificante.

O lobisomem mordeu o lábio... ficando mais nervoso com a notícia. Sirius voltou com um frasco, percebeu o desconforto do rapaz e tratou de fazê-lo relaxar novamente. Colocou ele de costas e começou novamente com as caricias em seu corpo o beijando e chupando cada a sua pele, sentindo que ele havia relaxado, gentilmente abriu a sua bunda com as mãos, passou a língua pela sua entrada vagarosamente, o castanho gemeu, logo mergulhou o dedo indicador no lubrificante e circulou a entrada e devagar começou a inseri-o, entrando facilmente, ele introduzia o dedo observando a reação do parceiro.

Em pouco tempo Remus jogava a bunda contra a mão de Sirius e logo ele inseriu mais um dedo o fazendo gemer de prazer. Fazia movimento de vai e vem e de tesoura, tentando abri-lo bem ao máximo com os dedos.

— Ahh... Padfoot! Eu quero mais! — Pediu ofegante.

Sirius retirou os dedos de dentro dele. Deslizou as mãos pelo seu corpo, passou lubrificante em seu membro, se posicionou com as pernas em cada lado de Remus.

— Eu vou ser cuidadoso, se quiser que eu pare é só dizer — cochichou.

Posicionou o seu membro na entrada de Lupin e forçou a entrada, devagar o pênis começou a entrar. O outro reclamou com a dor.

 — Hmm — grunhiu enquanto as lágrimas escorriam nos cantos dos seus olhos — Para. — Sirius ainda não tinha entrado completamente.

Mas sentiu o quanto o lobisomem era apertado, aguardava as orientações. Quando Remus consentiu ele foi empurrado devagar para dentro.

— Ohhh Moony! — gemeu, totalmente dentro.

A dor tinha retornado e a expressão do licantropo era um misto de dor e prazer, Sirius ficou parado mais um tempo aguardando-o se acostumar. Embora seus extintos quisessem fode-lo bem forte, ao invés disto deslizava os dedos nas costas e beijava sua nuca.

— Continua... — pediu baixinho.

Os movimentos principiaram devagar, tirando leves arfadas e gemidos baixos. A dor aos poucos ia se dissipando e dando lugar ao prazer, o acastanhado gemia cada vez mais alto.

— Moony você é tão gostoso — Rosnou.

Os gemidos de Remus e a sensação de estar dentro dele, fazia Sirius se sentir nas nuvens por saber que finalmente o tinha pra si, pelo menos naquele momento. E aquele momento era tudo o que importava, mesmo que fosse a primeira e talvez a última vez, seria a sua lembrança mais feliz, tanto que seria capaz de conjurar um patrono com ela.

— Pads... Mais forte! — Ordenou o acastanhado.

Logo ele tratou de acatar a ordem, e os movimentos se intensificaram e entraram em uma sincronia perfeita, enquanto o som dos corpos se chocando ecoavam pelo quarto.

Black saiu de dentro dele e o outro resmungou em protesto, mas foi somente para mudar de posição, colocando-o de barriga para cima e apoiando as pernas em seus ombros ficando de joelhos na cama, logo introduzindo novamente. E investindo com força, o acastanhado agora arranhava todo o corpo de Black e gemia alto. O moreno olhava cada detalhe em seu rosto, a forma que ele estava corado, como ele gemia, o que lhe enlouquecia.

Beijava os lábios de Remus e o masturbava com uma das mãos, enquanto ele agarrava forte em seus cabelos.

Black só pensava em como ele era quente.

— Você é meu lobinho?

— Sim... — afirmou, entre gemidos — Eu sempre fui seu.

As palavras fizeram subir um arrepio na espinha, e ele ficou ainda mais excitado. Sorriu, puxou o quadril de Remus com certa violência.

— AHHH! — Saiu um gemido entrecortado.

O animago gostando do que ouviu fez novamente e o lobisomem choramingou, havia encontrado o local certo para investir. E começou acertar no mesmo ponto enquanto o outro se retorcia e o apertava com força.

— Você não sabe o quanto eu quis isso Moon, o quanto eu desejei ter você em meus braços — O moreno confessou.

O membro do acastanhado latejou ainda mais quando ele pensou desde quando Sirius queria fazer aquilo com ele.

— SIRIUS! — gritou — Oh Sirius, eu vou... Go...

— Isso Moon... eu quero ver você gozar!

— Sirius — Os olhos se reviraram, os lábios rosados ficaram entreabertos.

Logo o acastanhado se derramou, sujando sua barriga e um pouco do parceiro. Contraiu o seu ânus completamente ao chegar ao orgasmo, Sirius gozou em seguida com a contração, e ao ouvir que o último gemido havia sido o seu nome.

Ambos estavam com o coração disparado, o suor correndo por todo corpo. O quarto havia se transformado em um forno. O moreno ficou um tempo entre as pernas de Lupin, depois saiu devagar, deitou-se ao lado dele. Os rostos completamente vermelhos, beijou os lábios rosados.

Depois de um tempo em silêncio o moreno resolveu quebrar o silêncio.

— Moony, queria que você soubesse que essa também foi a minha primeira vez. E que é muito especial pra mim...

— É a primeira vez, com um rapaz? — Remus franziu a testa.

— Não Moon, eu nunca consegui chegar até aqui com uma garota. — O moreno mordeu o lábio e o outro arqueou as sobrancelhas — Mas o que eu quero dizer é que sei que isso não muda as coisas entre a gente...

— Não, Sirius. Eu te amo!

— Acho que eu não entendi direito.

— Você não está louco e nem entendeu errado. Eu sou o lobo da estrela, eu te amo, eu juro solenemente — Remus sorriu.

— Oh Merlin, você leu a minha carta... — murmurou.

O lobisomem confirmou com um aceno. E lágrimas emocionadas desceram em seu rosto, Lupin o beijou apaixonadamente.

— Como se sente? — questionou Remus.

— O meu coração queima!


Notas Finais


É isto, espero que tenham gostado. 🔥
Fãs de Jily, tenham calma, vai chegar o momento de vocês, tudo vai acontecer na hora certa. 🤣 Amo Jily mas eu sou muito Wolfstar Shipper.
"Malfeito Feito!" 💫


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