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História The Marauders (Wolfstar-Jily) - Corações Indômitos


Escrita por: 4luada

Notas do Autor


"Eu juro solenemente que não vou fazer nada de bom!"
E aí galera! Obrigado pelos dezenove favoritos o apoio de vocês é tudo pra mim! ❤
Sobre o capítulo de hoje, vocês vão ver asteriscos (*) no qual vai ter uma pequena explicação no final para esclarecer.
Segunda parte do primeiro ano dos marotos.

Capítulo 3 - Corações Indômitos


Primeiro Ano dos Marotos - 1971/1972

O feriado passou rapidamente, quando retornaram a Hogwarts voltaram a suas rotineiras aulas e para os novos amigos que tanto adoravam.

Os meninos estavam na maioria dos dias em detenções, por peças que pregavam em alunos durante o horário de aula.

Sendo uma delas a aula do Prof. Slughorn que lecionava poções, eles fizeram uma poção fedorenta que fez com que todas as aulas do dia com o professor fossem suspensas. Se tratava de uma Poção Adurganic no qual os ingredientes principais são excrementos de bezerro apaixonado e de dragão, que propositalmente colocaram um ingrediente que não estava no preparo espalhando o cheiro hediondo.

Claro que Remus não participou dessa detenção de uma semana que os garotos pegaram, ele só ria quando eles chegavam exaustos no dormitório, e logo já lançavam um olhar ameaçador para Lupin que se divertia com a situação.

Certa noite voltaram da detenção, Remus não estava no dormitório o que era bastante estranho.

— James, você sabe se o Remus estava se sentindo bem hoje? — Sirius perguntou.

— Não sei, ele estava meio pálido nos últimos dias mas ele não reclamou de estar se sentindo mal, por quê? — o de óculos respondeu.

— Ah só estranhei, ele não tá aqui rindo da nossa cara hoje. —  Nesse momento Peter saiu do banheiro entrando na conversa.

— Claro que não, ele foi para casa visitar a mãe como todos os meses — falou se sentando na cama.

— O que será que a mãe dele tem? A gente nunca fala sobre isso, ele só vai visitar a mãe e volta, meio abatido. Deve ser duro para ele. — Black ficou pensativo.

— É, mas você sabe como ele é reservado, ou talvez não se sinta à vontade de falar sobre isso — James falou se aconchegando em sua cama.

— Tem razão, deve ser isso — Sirius fugiu de seus pensamentos e foi se deitar.

Semanas depois Remus estava de volta a detenção dos amigos já havia acabado, e estava de volta, com o aspecto mais cansado do que quando foi para casa, mas dedicava-se completamente em repor todas as matérias perdidas.

 

Em um sábado os garotos resolveram dar uma volta ao redor da escola, era uma tarde ensolarada e fazia muito calor, James e Sirius tiveram a brilhante ideia de pular no lago para se refrescarem. Lupin disse que estava bem, que iria apenas observa-los. Peter também não pulou ficaram apenas observando os garotos, não havia ninguém além deles naquela parte do castelo.

— Então Remus, você não sabe nadar? — provocou Sirius.

— Não sei, assim como você! — respondeu sem desviar os olhos das nuvens no céu.

— Não entendi. O Sirius nada muito bem! — comentou Potter.

— É sarcasmo Jay — falou o moreno. — Então Remus, já que nada tão maravilhosamente quanto eu, por que não entra?

— Não... estou com vontade — disse calmamente.

— Vai ter que dar uma desculpa melhor que essa! — insistiu o moreno.

— Sirius, por que você não chama o Peter? Ele também está aqui na margem... E eu tô bem assim! — Propôs o castanho já ficando impaciente.

— Porque o Peter não é você, mas tudo bem não vou insistir mais! — disse aborrecido e mergulhou.

— Si... — Remus chamou mas o garoto já havia mergulhado. Ele revirou os olhos.

James deu de ombros e mergulhou também.

— Sirius é um tanto... dramático as vezes! — falou Peter entre risos — Ele vai voltar depois como se nada tivesse acontecido.

— Você tem razão.

Remus de repente ficou submerso nos seus pensamentos, o único mergulho que ele poderia dar naquele momento era no seu íntimo, nas coisas que ele tinha vontade mas não podia. Pois havia muita coisa em jogo.

— Eu vou até o castelo pois estou com um pouco de fome, tenho uns bolinhos guardados posso trazer para vocês — Peter disse se levantando.

— Quer que eu vá com você? — perguntou Lupin.

— Não, tudo bem — Sorriu o loiro.

Peter foi em direção ao castelo deixando o outro sozinho nas margens. Um tempo depois os dois meninos emergiram do lago ofegantes saíram da água e sentaram-se perto de Lupin.

— Esse mergulho me salvou! — James comentou entusiasmado.

— Espero que te salve das detenções se alguém pegar vocês nele! — zombou Lupin.

— Cadê Peter?

— Foi pegar uns bolinhos — falou.

Peter ainda não havia retornado, então resolveram voltar ao castelo já estava escurecendo, Remus ficou incomodado com o silêncio entre ele e Sirius foi andando mais à frente. Estavam próximos a floresta, logo Remus parou abruptamente e James distraído bateu nele.

— AÍ Rem! — reclamou segurando o nariz.

— Não se mexam! — Ordenou com um sussurro.

— O que foi Remus?

— Perto das árvores — Cochichou.

— O que é aquilo? — Sirius semicerrou os olhos, tentando focar a criatura.

— Parece ser...  Não pode ser, meus óculos devem estar ruins... — Limpou as lentes do óculos e focou novamente a visão.

Embaixo da árvore havia uma criatura na qual parecia um grande alce com chifres muito longos e recortados, o seu pescoço era similar à de um leão e sua cabeça pequena como a de um texugo.

— Um Leucrotta! * — James chegou à conclusão.

— Temos que torcer para ele não estar com fome, pois pode nos devorar de uma vez só! — Black indagou pensativo.

— Me digam que vocês tem um plano! — James falou.

Eles se entreolharam. Ninguém tinha um plano e a criatura estava bem no caminho para o castelo.

— Vamos ter que improvisar! James sua capa — proferiu Sirius. Cobriram-se e começaram a andar silenciosamente.

— Espera... Tem alguém vindo! — Alertou o de óculos.

— Peter! — disseram em uníssono.

— Está vindo exatamente na nossa direção e na da criatura — proferiu James.

— Olha.... O Leucrotta está recuando para a floresta! — Sirius informou.

Enquanto a criatura entrava para dentro da floresta. Começaram a ouvir vozes, o menino que ia na direção deles parou e encarou a floresta, de onde os sons vinham.

— O que é isso? Parece as nossas vozes! — Potter ficou confuso.

— Os Leucrottas tem uma habilidade chamada mimetismo; ele pode imitar outras criaturas, incluindo humanoides, e parece que ele está sendo atraído pra ele — Remus explicou.

— Precisamos impedir!

— Não vamos... — argumentava o moreno.

— Fale por você! — Remus saiu correndo em direção onde o amigo havia entrado.

— ... Sem um plano! — Completou enquanto o castanho se afastava.

— Remus! — James chamou, trocou um olhar rápido com o moreno e foram atrás.

Lupin entrou na floresta com a varinha empunhada, a criatura ainda tentava atrair o loiro que andava devagar em direção dos som que ouvia.

Remus o pegou pelo pulso e tampou a sua boca, o puxando para trás de uma árvore.

— Não se mexa e não grita. Seja lá o que você ouviu não é nada disso! — Peter arregalou os olhos, assentiu. — Temos que sair daqui.

— O que está acontecendo? — perguntou Pettigrew.

— Digamos que você estava prestes a virar comida! — O castanho falou ofegante.

Começava a escurecer ainda mais, após olhar para todos os lados, decidiram voltar. Mas sabia que a criatura poderia alcança-los facilmente caso estivesse de espreita.

O menino franziu a testa e olhava preocupado para Remus.

— Caso veja alguma coisa, faça um quadrado no ar apontando pra criatura, e diga com clareza Enjaulius — Orientou Remus, olhando para todos os lados.

— Remus, eu sou péssimo em feitiços conjuratórios. — Peter informou.

O castanho percebeu o quanto estavam vulneráveis, preso na floresta com um Leucrotta que seria capaz de engoli-los com apenas uma abocanhada, era certo que por mais que fosse classificada como XXX (Bruxo competente pode enfrentar) **, não deixava de ser arriscado e difícil para um mero aluno do primeiro ano.

Entrementes os outros dois andavam pela floresta a procura deles, segurava firmemente suas varinhas... Quase não havia mais luz.

— James, é melhor a gente ficar embaixo da capa... A criatura não pode nos ver!

— Mas ela ainda poderá nos ouvir, Sirius. Não tem como fazer menos barulho com todos esses galhos — disse enquanto pisava em um amontoado de folhas e gravetos.

— Tá bem, não vamos nos desesperar! — Sabe algum feitiço que a gente pode usar pra enfrentar aquilo? — perguntou, já se desesperando.

— No momento eu não consigo pensar em nada irmão... — disse angustiado abrindo a capa da invisibilidade sobre eles.

— Que falta faz o Rem!  — Sibilou Sirius.

— Temos que acha-los, nós quatro juntos vamos nos sair melhor — Encorajou Potter.

— Se eles não nos achar primeiro! — cochichou.

Andaram lentamente tentando ser silenciosos. Quando avistaram o Leucrotta. Embaixo da capa não podia enxergar mas sentia o cheiro e ele ia em sua direção, deram um passo pra trás e pisaram em falso descobrindo os seus corpos.

Deram um grito...

James correu e puxou Sirius consigo. Estavam ferrados, James pensou logo em algo e lançou um feitiço.

— Alart Animals! — Gritou.

A criatura parou e balançou a cabeça freneticamente. Os dois correram.

— O que foi isso? — Investigou o moreno.

— Um feitiço de som em baixa frequência, somente os animais conseguem ouvir... Mas é temporário.

Quando ouviram os gritos Lupin e Peter, correram em direção a eles. Estavam no meio da floresta ofegantes, quando perceberam a fera estava próxima pronta pra abrir a sua enorme boca.

— Protego! —  A voz de Sirius ecoou atrás de uma árvore e um escudo apareceu defendendo Remus e Peter.

Logo a criatura se desviará pra ele.

— Merda! — soltou.

— Impedimenta — gritou Remus.

A criatura foi lançada para trás o que deu tempo de os amigos correrem e se esconderem. Peter correu em direção a Potter desvencilhando da criatura. Remus correu para Sirius o puxando pelo braço para longe, escondendo-se.

— Preciso ganhar tempo pra planejar...

Sirius havia ficado com a capa, puxou Remus para perto o cobrindo junto com ele.

— Qual é o plano? — O moreno perguntou ofegante.

— Feitiço conjuratório não quero machucar a criatura, preciso que você me ajude!

— Tá Remus, mas você sabe algum que possa nos ajudar com aquela coisa? Você viu o tamanho daquela boca, vai nos devorar em segundos!

— Enjaulius, Incarcerous... Sabe algum desses?

— Não lembro de ter aulas sobre... — Sirius arqueou as sobrancelhas. — O livro que você roubou na biblioteca. — Ladeou um sorriso.

— Eu não roubei! — sibilou — Presta atenção, vou te explicar.

Lupin esclareceu a Black como fazer, pelo menos sabia que ele era bom em feitiços conjuratórios. Quando ele terminou, Sirius ficou calado com os olhos fixos em seu rosto.

— O que foi? Você prestou atenção Sirius? — Esbravejou.

— Você fica tão lindo, quando tá explicando alguma coisa — Black disse fitando o rosto do castanho.

Lupin corou, tentou responder mas não conseguiu.

— Precisamos ir... — sugeriu.

 

Entrementes Peter estava tremendo e James vigiava o local, tentavam não fazer barulho ... Agora só dava para ver sombras estava muito escuro.

— Peter! Você é um grifinório cadê a sua coragem!? — Resmungou.

— Você viu que criatura bizarra? Provavelmente não vamos sair daqui vivos!

— Para com isso, conseguimos atrasar aquilo mas o plano é não a ferir. Ela só tá agindo pelo extinto e procurando comida. Você foi atraído facilmente, poderia nem estar aqui mais.

— Obrigado James, ajudou muito! — disse cabisbaixo.

— Shiii! Está vindo...

O Leucrotta estava prestes a avançar contra eles. James o lançou um impedimenta. Tropeçou e caiu batendo a cabeça em uma árvore e quebrando seus óculos.

— Mas que merda — murmurou.

A criatura importunada foi para cima rapidamente, porém Pettigrew pegou a sua varinha e sacolejou de maneira inesperada.

— Protego máxima!

Ajudou o outro a se levantar pegando os óculos na outra mão.

Uma enorme boca começou a surgir no Leucrotta, pronta para destroça-los.

— Incarcerous! — Correntes de aço saiam da varinha de Black, amarrando a besta.

Mas conseguiu se soltar o atingindo com a pata traseira... Machucando sua perna.

— Imobilus — vociferou Lupin.

Então Sirius a prendeu novamente com as correntes. E finalmente Lupin lançou o Enjaulius.

Logo uma enorme gaiola foi conjurada e caiu sobre a criatura a prendendo, mas ela continuou querendo se soltar.

— Caramba... Quase morremos — explanou Peter!

Lupin tinha alguns arranhões nos braços causados pela correria em meio as árvores, enquanto a testa de James sangrava deixando um rastro vermelho em seu rosto e Sirius ficou estirado no chão.

— Você está bem Sirius? — perguntou o castanho preocupado.

— Acho que não vou conseguir andar... Mas estou bem. E você?

— Estou bem, bom trabalho com as correntes! — Sorriu.

— Meu professor foi incrível! — congratulou o moreno.

— Uh- uhm, sem querer atrapalhar vocês, mas minha testa tá sangrando e eu não enxergo! E pra completar temos uma criatura bizarra em uma jaula! — James se manifestou.

— Temos que voltar para o castelo, chamar Dumbledore. — Sugeriu Peter.

— Você vai. Eu iria com você mas eu acho...  

O corpo magro de Lupin, desmoronou no chão da floresta.

— Vai buscar alguém Peter, a gente cuida dele! — anunciou Potter.

James com a testa pingando sangue foi em direção a Remus, já que Sirius não podia se mover.

— O que aconteceu? — inquiriu Black.

— Não sei...

Dumbledore chegou acompanhado de Minerva e pela matriarca da escola Madame Pomfrey, que foi rapidamente em direção aos garotos, para vê-los.

— Tia Minnie! — falou Sirius animado.

— Oh Sr. Black, o que houve com sua perna? — A mulher olhou o ferimento.

— Foi só um arranhão... Quero que se preocupem com o Remus, ele tá desacordado — alvitrou.

— Ele vai ficar bem — Afirmou Madame Pomfrey que já o examinava.

Dumbledore fitava com certa curiosidade o Leucrotta, soltou-lhe as correntes fazendo o acalmar.

— Uma Jaula, quem a conjurou? — questionou Minerva.

— Remus! Ele não é incrível? — disse Black. 

A confusão passou pelo olhar dos dois professores naquele momento, já tinham muito com o que se preocupar uma criatura na qual não era comum se encontrar naquela floresta que Alvo conhecerá tão bem.

— Quero que me expliquem exatamente o que aconteceu! — Exigiu Dumbledore.

— Claro, mas se não se importam eu gostaria de não estar perto desse animal! — James que ainda só via borrões sugeriu.

E assim se adveio quando voltaram e escola foram para a ala hospitalar, contaram tudo para os professores, enquanto os outros dois recebiam os cuidados de Madame Pomfrey. Lupin continuava desacordado.

No final Dumbledore pediu para que um velho amigo levasse o Leucrotta, e investigou as possibilidades de ela ter aparecido propositalmente ou se foi um inconveniente acaso.

Quando Lupin acordou na enfermaria o moreno estava em uma maca próxima a sua, com a perna enfaixada.

— Até que enfim você acordou, já estava ficando entediado! — Black choramingou.

— O que aconteceu?

— Você desmaiou... Dumbledore nos deu 40 pontos cada por nossos corações indômitos e parece que você está enrascado... acho bom inventar uma boa desculpa para onde você aprendeu os feitiços conjuratórios. — Explicou o moreno, enquanto Lupin resmungava.

— Eu não almocei por isso desmaiei...  

— Vou chamar Madame Pomfrey para trazerem algo para você comer. — Assentiu.

Logo o ocorrido virou notícia por toda a escola o que aumentou mais a popularidade do grupo de amigos, mas que também não os dava sossego pois queriam que eles contassem a história, mas Remus fez os amigos se controlarem pois não gostava daquela atenção toda e a pedido dele não ficaram se vangloriando.

 

Os meses se passaram, era o último dia de aula os estudantes iriam voltar para a casa e retornariam após as férias de verão para um novo ano letivo, o trem partiria no dia seguinte.  Após o jantar no salão principal os meninos foram para a comunal, conversaram um pouco e estavam indo para os dormitórios fazer as malas.

— Quero que venham me visitar nas férias, para passar o final de semana. — James fez o convite.

— Tô dentro! — Urrou Black.

Potter olhou para Peter, arqueou as sobrancelhas esperando uma resposta.

— Claro, vou sim. — Potter deu um sorriso largo e olhou para Lupin que neste momento ia às pressas andando na frente para o dormitório.

— Remus?

— Ah, eu não sei se é uma boa ideia — respondeu sentando-se em sua cama e pegando um livro.

— Rem, você tem que se soltar somos amigos e não custa você ir me visitar.

Estava pensativo ele pensava: “Não posso dizer o motivo que prefiro ficar afastado, não posso!! Eu nunca tive isso, nunca cheguei perto de ter uma amizade, e se eles souberem do meu segredo eu posso perdê-los, mas vou acabar os perdendo também se ficar agindo assim... pensa Remus, pensa...”

— Remus!? Às vezes você fica no mundo da lua hein?

— O QUE?

— Minha casa. A visita. No final de semana. — falou Potter.

— Ah, desculpe... e-eu, eu mando uma coruja para confirmar — respondeu.

— Tudo bem. —  Potter franziu o cenho concordando com o garoto que voltou a olhar para o livro que segurava.

Ali ao lado da cama Sirius assistia a conversa, quando ouviu a resposta deu um leve sorriso e foi em direção a cama de Lupin e se deitou em seu colo, o outro desviou o olhar do livro para Black que o encarava com os seus olhos acinzentados, ele corou e deu um sorriso para ele e começou a acariciar os seus cabelos.

Em seu colo Black o encarava e quando Rem sorriu, ele pensou: “Ele é tão bonito” e o carinho em seus cabelos o fazia fechar os olhos, mas sempre o abria novamente para olhar o rosto do amigo e continuava a pensar: “Ele tem essas cicatrizes em seu rosto que eu nunca tive coragem de perguntar como ele as conseguiu. E mesmo com essas cicatrizes ele tem uma beleza magnifica. Não sei o que ocorre, talvez a família dele o maltrate, todos os meses ele sai para visitar a família, e as vezes volta com uma nova... só de pensar nisso o meu coração dói, eu me preocupo tanto, queria que ele me contasse, mas acho que não somos próximos o suficiente para falar da sua vida pessoal”.

Black continuou admirando o rosto do menino, até que caiu no sono ali mesmo e foi acordado horas mais tarde com Lupin dizendo a ele para ir dormir em sua cama, ele obedeceu, mal deitou-se nela de qualquer jeito, o que fez Remus rir e dormiu novamente.

Pela manhã voltavam para a casa, os garotos iriam se ver a novamente em setembro e talvez antes na casa dos Potter. O trem chegou na estação King’s Cross e os garotos se despediram e foram em direção aos seus pais.

 

* São criaturas mencionadas nos bestiários medievais, como o Bestiário de Aberdeen, como descendentes de uma hiena e de um leão. Dizem que são capazes de imitar as vozes e sons das pessoas ao seu redor.

** O Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas (DRCCM) classifica as criaturas mágicas, para assim saber que perigo representam para os feiticeiros.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, não está lá grandes coisas mas sigo firme!
Alguns anos serão mais longos do que outros, por este motivo o primeiro ano foi dividido apenas em duas partes. O objetivo é dar ênfase nos acontecimentos principais dos marotos. Perdoe-me por postar tão tarde, se tudo der certo passarei a postar quando as quartas virarem quintas (ou seja de madrugada). Até breve!
"Malfeito feito!"


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