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História The Marauders (Wolfstar-Jily) - Marotos


Escrita por: 4luada

Notas do Autor


"Eu juro solenemente que não vou fazer nada de bom!"
Primeiramente, estou completamente agradecida pelos 50 favoritos! Obrigado por lerem!
A imagem desse capítulo foi retirada do Amino.
Boa leitura!

Capítulo 7 - Marotos


Fanfic / Fanfiction The Marauders (Wolfstar-Jily) - Marotos

Terceiro Ano dos Marotos - 1973/1974

Quando acabou as férias os garotos voltaram para Hogwarts dessa vez não se viram durante esse período acabaram apenas se falando por cartas, mas só contando as novidades.

O terceiro ano em Hogwarts estava começando e se encontraram no trem como combinaram, conversaram o caminho inteiro chegaram a Hogwarts já cansados e aguentaram firme a seleção os comunicados. Jaziam loucos para se deitar, Remus foi o primeiro a ir para o dormitório e se aconchegou em sua cama próxima a janela que ele tanto adorava, pois conseguia observar o céu e ver as estrelas de certo angulo.

James ficou no salão comunal para observar Lily, que estava mais bonita desde a última vez que ele havia visto a garota. Peter tinha acompanhado Rem para o dormitório e Sirius ficou na comunal também, paquerando uma das alunas.

Logo no primeiro mês em Hogwarts Sirius e James pegaram detenção de uma semana, por terem azarado um aluno da lufa-lufa porque estavam entediados. Uma certa noite voltavam para a torre da grifinória após cumprirem o penúltimo dia de detenção.

— Graças a Merlin! Está acabando está droga de detenção. A gente tem que arrumar um jeito de não ser pego, essas detenções ainda vão acabar me matando. — Potter reclamava enquanto limpava os óculos em sua capa.

— Eu sei Jay, também não curto perder a minhas noites trancado contigo em uma sala — ironizou o amigo.

— Engraçadinho... A Lily não fala comigo desde que descobriu, diz que não quer mais andar com gente encrenqueira e arrogante, dá pra acreditar? — falou amuado.

— Caralho James desencana da ruiva... Você tá no time de quadribol, as garotas estão loucas para beijar esses lábios e você aí correndo atrás de quem não te quer. — Alertou Black, enquanto parava na frente do quadro da mulher gorda.

— Fortuna Major — James disse a senha.  — Eu gosto dela de verdade, mas você tem razão... — indagou, entrando na comunal e se jogando em uma poltrona.

— Vou subir, vai ficar aí? — perguntou o amigo.

— Por enquanto — disse fitando os pés.

 Black foi para o quarto chegando lá viu Remus sentado perto da janela olhando para o céu, Peter estava no banho cantando o hino de Gryffindor que dava para ouvir do lado de fora.

“Alunos bravos e valentes

Como seu grande fundador

Grifinória o seu nome

Homem de grande valor”

 

— Oi Remmie — sussurrou o moreno perto da nuca do castanho.

— QUE PORRA SIRIUS! — urrou o garoto assustado se atentando a Black com a mão no coração. — Eu não ouvi você chegar — explicou.

— Isso é um xingamento!? — gargalhava Sirius. — Me desculpe Rem, não foi minha intenção... Mas faria de novo só pra essa magnifica raridade acontecer — Continuava rindo, Remus revirou os olhos, e voltou a olhar a janela.

Remus não falava palavrão, era a primeira vez que Black tinha o prazer de presenciar aquelas palavras saírem da boca do amigo. Ficou perto dele, e começou a olhar o céu também.

— Tá observando a lua? Eu adoro observá-la, é tão bonita — proferiu o moreno.

— Na verdade gosto de observar as estrelas. — respondeu sem tirar os olhos do céu.

— Bom saber... — Sirius deu um sorriso no canto da boca. — Quando o céu tiver fechado, ou durante o dia pode me observar se quiser... — cochichou virando o rosto do castanho para ele, deixando os seus rostos bem próximos. — Aposto que vou ser a sua estrela preferida. —  Completou, em seguida riu para ele de um jeito brincalhão.

O castanho corou, desviou o olhar para que o amigo não percebesse e deu um tapa em Sirius, e começou a rir sem jeito.

— Idiota! — falou.

— O que foi Moony? — Sirius ria. — Eu sou a estrela mais brilhante! — Acrescentou convencido.

— Moony!? — O castanho o olhou confuso.

— É Moony... por causa da lua... Você... a lua cheia, entendeu? — tentou explicar.

— Entendi Sirius. — Riu. — Achei fofo, inventou agora?

— Não. Foi durante as férias enquanto eu observava a o céu e pensava em você. — Ele falou sem pensar e quando percebeu as palavras já tinham saído e os olhos de Remus já estavam nele — Me preocupei com você por causa da lua cheia. — Raciocinou rapidamente ao perceber pelo canto do olho que o castanho o observava.

— Você sabe que não precisa se preocupar, eu lido com isso a anos e eu sempre fico bem. — O garoto abriu um sorriso e abraçou Black, que correspondeu e deu um beijo no alto da cabeça.

Peter saiu do banho cantarolando a música

“Nós somos da grifinória

Ai, isso podem crer

Isso é nossa glória

Por a melhor ela ser”

— Belo espetáculo Peter! — Remus aplaudiu sardônico.

— Eu nunca sei quando você está falando sério e quando está sendo sarcástico! — Peter disse.

 Cumprimentou Sirius que agora estava no quarto. Momentos depois James chega indo para sua cama sem dar atenção aos amigos.

— O que deu nele? — perguntou Remus.

— Tá com essa cara desde que disse pra ele desencanar da ruiva... ela tá maltratando o coraçãozinho dele de novo — zombou.

— Já esperava, ela ficou muito brava com a azaração que vocês fizeram com o lufano, vocês precisam parar com essas brincadeiras de mal gosto... ou pelo menos tentarem não serem pegos — advertiu.

— Parece até que você lê pensamentos pois eu e James estava discutindo exatamente isso quando voltávamos da detenção, tinha que ter uma forma pra isso. — falou Sirius admirando o rosto de castanho.

— Vou pensar em alguma coisa. Até lá, evitem confusões senão não haverá ajuda e vocês vão ter que se virar sozinhos. — Deu uma piscada para o moreno e foi se deitar.

— Pode deixar Moony! — Sirius sorriu maldoso, piscou de volta e fez o mesmo.

Os dias se passaram, a pedido de Remus os amigos não ficavam arrumando problemas. James não permanecia mais emburrado, o menino tinha decidido que tentaria conquistar Lily mas que se divertiria também e aproveitaria a atenção das outras garotas da escola. Então ele e Sirius ao invés de importunar as pessoas, estavam por aí beijando as garotas da escola.

Enquanto isso Remus passava o tempo livre sentado em frente ao lago debaixo da arvore, na biblioteca ou na janela próximo a sua cama olhando as estrelas, acompanhado por algum livro. Peter dormia, as vezes ficava com Remus em frente ao lago, ou caminhava pela escola.

Estavam passando menos tempo juntos desde então, mas continuavam amistosos como sempre, afinal entendiam que cada um tinha a própria vida.

 

Certa manhã Sirius foi tomar café no grande salão, era o último a se juntar ao grupo pois demorava se arrumando e deixando seu cabelo impecável. Sentou-se na mesa ao lado de James passando o braço pelo seu ombro.

O de óculos estava triste e desanimado. Remus fez um movimento com a cabeça para o moreno, logo ele entendeu. A conexão dos amigos era tanta que já se entendiam por sinais.

— Jay, o que você acha de a gente pregar uma super peça hoje? — Sirius sugeriu.

Remus olhou pra ele irritado, queria que fizesse algo para animar James mas haviam combinado que não teriam mais pegadinhas.

— Que tipo de peça Sirius? — perguntou ainda desanimado.

— Talvez a melhor até hoje — Ignorou o olhar de Remus.

Conseguiu um sorriso de James.

— Preciso que todos participem...— articulou.

— Tô dentro — Peter topou.

O moreno arqueou a sobrancelha para o castanho, que o fuzilou com o olhar.

— Tudo bem, qual é o plano? — revirou os olhos.

— Eu tenho a ideia... o plano, bem ... precisa ser delineado.

  E assim fizeram, discutiram o plano durante os intervalos entre as aulas e o de óculos ficou tão ocupado tramando que esqueceu o motivo por que estava abespinhado.

Resolveram que fariam na manhã seguinte.

Amanheceu com sonserinos crescendo galhadas na cabeça pelo corredor. Durante o almoço houve comida voando por todos os lados após uma maça ser atirada na cabeça de um lufano misteriosamente e ele acusar um garoto da corvinal.

Durante a aula de feitiços um grifinório foi atingido por um feitiço de confundir, perdendo o foco e fazendo nascer uma cauda em outro aluno.

Foi uma confusão total, objetos que haviam sido confiscados por Filch estavam levitando misteriosamente pela escola.

E múltiplas bombas de bosta dispararam nos corredores. O dia havia sido um verdadeiro caos.

O garotos estavam prestes a fazer a última pegadinha quando foram apanhados por Minerva.

— Podem me dizer o que estão fazendo aqui? — examinou.

— Tia Minnie! — Black disse.

— Sr. Black! — protestou.

— Ahn Prof. McGonagall, estávamos indo para a aula... — Sirius apressou em dizer.

— Ora, sei que todo caos que aconteceu nessa escola hoje tem a ver com vocês! — afirmou Minerva.

— Claro que não Prof. McGonagall... — Peter começou a falar mas Minerva não deu ouvidos.

— Estava falando com os outros professores há alguns dias, que estava tudo muito calmo e eles disseram que os saqueadores não estavam aprontando nada, o que é de se estranhar... Aconteceu algo!

— E aconteceu professora, o Lupin nos deixou de castigo — Sirius falou sarcástico.

Ela encarou séria o moreno e voltou a falar.

— O que aconteceu Sr. Black é que vocês resolverem tramar tudo em um único dia e sei que só vocês tem uma capacidade dessas... E acabaram de serem pegos na cena do crime. — Olhou em volta a procura de algo suspeito.

— Não tem crime nenhum Profess... — Lupin falava, mas um grupo de alunos vinha pelo corredor e começou a ocorreu explosões ao redor deles.

Ela levantou a sobrancelha para ele encarando os outros três.

— Quero os quatro marotos na minha sala! — saiu pelo corredor.

Estava tudo certo até aquele momento, como ela havia descoberto era um mistério para eles.

Os quatro pegaram detenção para a tristeza de Lupin que ficou extremamente decepcionado com aquilo.

Quando saíram viram Snape no corredor com outros sonserino. Descobriram como ela soube.

James já ia na direção de Severus mas o castanho o puxou pelas vestes.

— James a gente acabou de pegar uma detenção... Se você fizer algo com ele agora vai ser expulso.

James pegou a capa da invisibilidade.

— Mesmo com a capa, seremos os principais suspeitos! — Avisou.

— Ele seguiu a gente Remus! — falou segurando nos ombros do castanho.

— Eu sei... Mas se quer dar o troco, espera o momento certo!

— Eu concordo com ele... — Peter informou.

— Tudo bem! — Bufou.

 

Mais tarde foram pra detenção foram trabalhar nas estufas, passaram horas mexendo com terra e limpando toda aquela bagunça. E era só o primeiro dia de uma semana que duraria aquela tortura.

— Eu planejando fazer vocês pararem de pegar detenção e aqui estamos! — O castanho disse.

— Eu vou matar o ranhoso! — Potter informou.

— Matar é uma coisa muito séria James... — O loiro disse enquanto mudava alguns vasos de lugar.

— Precisamos só dar um susto nele — analisou Black.

— Eu tenho uma ideia... — Lupin sorriu.

Esperaram acabar a detenção e mais uns dias, para nada daquilo ser associado a eles. E o plano começou a ser executado.

Com a capa James se aproximou da mesa das cobras e pingou uma poção do sono no suco de abóbora de Snape, uma quantidade calculada que quando foi pra aula de poções do Prof. Slughorn o garotos adormeceu sobre o caldeirão o que deixou o professor irritado, pois Snape era um dos preferidos dele.

Mas não parou por aí, não assistiu nenhuma outra aula pois continuou cochilando entre as aulas.

Seguia para as masmorras mas por duas vezes tropeçou e caiu arrastando os joelhos no chão. Sabia que tinha sido azarado mas não havia ninguém no corredor além de alunos que estavam distraídos conversando.

No outro dia durante uma aula de trato das criaturas mágicas Lupin se escondeu atrás de uma árvore, mirou Snape e lançou lhe uma azaração.

Severus começou a fazer movimentos com as pernas, uma espécie de dança. A professora o olhou irritada pois todos o olhava ao invés de prestar atenção na aula.

— Sr. Snape, é uma aula de criaturas mágicas e não de dança. Agora sente-se! — Vociferou.

— Eu não consigo... Por que não consigo?

Ia dançando para dentro da floresta e a professora o puxou em direção ao castelo pedindo a todos um resumo sobre a aula.

Os meninos riam... Lily lançou um olhar irritado para eles. Não sabia se tinham a ver com isso mas não importava, seu amigo havia sido humilhado na frente de todos.

— Tarantallegra! — Lupin falou se juntando aos outros.

Os amigos continuaram rindo.

Foi uma semana inteira dessa maneira, cabelos atrapalhados, acidentes repentinos entre outras coisas que fazia todos zombarem do moreno.

Até que em uma tarde James passando pelo corredor com o restante do grupo foi interceptado por Severus, completamente bravo.

— Semana difícil ranhoso? — Riu enquanto afrouxava a gravata e o outro ia na sua direção.

— Eu já estou cansado Potter, sei que foram vocês. — Indagou Snape.

— Você tem provas? É uma acusação muito séria — Sirius comentou.

— Você tem ranhoso? Da outra vez você tinha não é mesmo — provocou James.

A confusão passou pelo rosto de Snape por um momento e logo se iluminou.

— Isso é só para você aprender a não mexer com os marotos, se cometer o mesmo erro de novo... saberemos que é burro!

— Vocês vão me pagar!

Estava tirando a varinha das vestes quando Minerva apareceu no corredor chamando a sua atenção.

— Sr. Snape me acompanhe por favor!

Os meninos voltaram para a torre da grifinoria chegando lá discutiam sobre o ocorrido, Lupin achou que pegaram pesado os outros estavam satisfeitíssimo e acharam o suficiente que bastava pois a mensagem tinha sido entregue.

— Marotos? — Peter falou de repente.

Os três encararam James com o olhar questionador.

— Bem eu achei que o grupo precisava de um nome... Aquele dia que fomos pegos no corredor Tia Minnie nos chamou de marotos, lembra? — James deu uma pausa.

— Assim que os professores nos chamam — Sirius gargalhou.

Os outros assentiram lembrando da ocasião.

— Então resolvi que deveríamos nos autodenominar assim também — Potter explicou.

— Acho que faz jus — Remus concordou.

— Somos os marotos agora! — Potter esticou a mão.

Black e Pettigrew colocaram as mãos por cima da dele.

— O que é isso, os três mosqueteiros? — disse Lupin com escarnio.

Os outros o fitaram confusos, Lupin revirou os olhos pois se lembrou que era uma história muggle.

— Esquece. É uma história muggle e na verdade os três mosqueteiros eram quatro! — Explicou juntando a sua mão na dos outros no centro da roda.

Arrancou uma gargalhada dos amigos e se abraçaram antes de sentarem e Lupin contar a história para eles.


Notas Finais


Coloquei o ano no inicio pois algumas pessoas estavam com dúvidas aí decidi organizar melhor.
Enfim, por hoje é isto. Espero que tenham gostado!
Até a quarta virar quinta novamente!
"Malfeito feito!"


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