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História The mistress (Sasusaku) - Capítulo 27


Escrita por: carulinasuyt

Notas do Autor


Boa leitura xuxus❤

Infinitesimalmente - minimamente
Conjecturou - advinhou

Capítulo 29 - Capítulo 27


-Sai me chamou para um encontro... - Ino murmurou. 

-O que disse a ele? - perguntei enquanto examinava algumas peças de roupas expostas na vitrine de uma loja qualquer. 

-Eu aceitei... - suspirou. 

-Mas...Hum, como você está em relação a isso? 

-Eu estou bem. Sabe... 

Pegamos a escada rolante. Ela olhava qualquer ponto distante, mas não me encarava. Depois de alguns segundos ela me fitou, o sorriso fraco.

-Acho que ele está tão quebrado quanto a mim por dentro. E então, se for mesmo assim, foi um grande ato de coragem e vontade me convidar para um jantar.

Eu sorri.

-Estou orgulhosa dos meus bebês. - fingi limpar as falsas lágrimas do meu rosto. 

-Não seja idiota. - bufou. - Me ajude a escolher a roupa! 

Ela já estava me puxando para dentro de uma loja com vendedoras a prontidão para nos atender. 

Ótimo, o dia vai ser longo...

•Uchiha Sasuke•

-Dispensei Sakura desta reunião por dois motivos. Um é pessoal e o outro é porque não quero que ela fique preocupada. 

Revirei os olhos com tamanha idiotice.

-Sakura é uma mulher adulta. - falei o óbvio. 

-Sim, mas não estaria metida nisso se não fosse por você. Agora silêncio que explicarei tudo novamente já que você chegou atrasado.

Tive o impulso de levantar, mas Itachi me segurou.

-Ele está certo em relação a você chegar atrasado, deixe de infantilidade e preste atenção. Quanto a você, Sai, mais respeito em relação ao Sasuke. 

O idiota deu de ombros e voltou a explicar. Eu sentei, tirando a mão de Itachi do meu peito.

-Como eu dizia antes, dispensei Sakura para que ela não ficasse preocupada. Na reunião de segunda-feira eu não entrei em detalhes porque ela estava participando. Agora...Vamos aos assuntos sérios. 

Ele sorriu de um jeito estranho, mais pareceu um sorriso sinistro. 

-Para com isso cara, ta me causando arrepios. - o baka do Naruto comentou, se afastando infinitesimalmente de Sai. 

-Nas perguntas de sábado passado vocês perceberam, certamente, que alguém continua passando informações desta empresa para o público. Na verdade, eu acredito que sejam pessoas específicas. 

-Pessoas específicas? - Naruto perguntou. 

-Sim. Foi apenas uma pessoa que sabia algo confidencial...O contrato de Sakura. 

Dei uma espiada em Itachi pelo canto dos olhos e desviei rapidamente para Sai. Eu só sabia que Itachi e Shisui namoravam por causa de um deslize do lado do meu irmão. Este que aconteceu na minha casa e não em um local público.

-Qual sua teoria? - perguntei. 

-Há uma equipe trabalhando com Kabuto. E tenho certeza que alguém dessa equipe está trabalhando nesta empresa, há um bom tempo. Sem falar que para ter acesso a esses documentos tem de ser alguém com permissão, como você ou Naruto. 

Quem poderia ser? Eu realmente não tenho ninguém em mente.

-As informações de contratos de cada funcionário fica na responsabilidade do CEO da sede em que ele foi contratado. - falei. 

-Isso é bom, podemos restringir uma busca a sede principal. - Sai falou. Em sua mão estava uma caneta na qual ele apertava durante toda a conversa. 

-Na verdade, não. - Itachi franziu o cenho, olhando para um ponto fixo na mesa. - Já faz algum tempo desde que Sakura passou para a sede dois. Eu estou com o contrato dela desde que ela se mudou, e já que a reportagem foi sábado...

-Há chances de que seja lá quem for a pessoa possa estar na sede dois. - Naruto cortou.

Itachi assentiu. 

-Não faz sentido. - protestei, havia algo errado. Algo mais. 

-Por que eles usariam duas pessoas para pegarem as informações? A do contrato do cliente e a do contrato da Sakura? - perguntei. 

-Talvez a primeira tenha ido como um cliente, apenas como um disfarce. Um concorrente. Ele estaria trabalhando com Kabuto contra vocês. - Sai conjecturou. 

-Por causa das gravações do projeto da Sakura muitos clientes estiveram aqui. - falou Naruto. 

-Mas e quanto a segunda pessoa? Se já estava muito tempo aqui, por que ela não roubou as duas informações? - perguntei.

-Talvez não fosse preciso se arriscar. Enfim...Só teremos as respostas quando pegarmos a pessoa culpada. 

Assenti. 

-O que faremos agora? - perguntou Itachi.

-Eu irei buscar meu parceiro no aeroporto e vocês irão para casa. Nós vamos discutir o caso e chegar a uma decisão do que fazer. 

Minha vontade era de protestar. Ele sabia que ainda estavam seguindo a Sakura, mas por quê? Nós tínhamos muitas perguntas sem respostas e teríamos de ficar sem fazer nada? 

Mas então pensei. O que eu poderia fazer? O que nós poderíamos fazer por conta própria? Apesar de tudo, acho que esse branquelo sabe o que está fazendo. 

Suspirei. 

-Ok. 

-Mais uma coisa: não façam nada idiota. 

-Não somos você.

-Até mais, pessoal. - falou, me ignorando e saindo da sala.

-Esse cara é um idiota. - bufei.

-Não me diga... - Naruto soltou uma risadinha e Itachi o acompanhou. 

-Ah, calem a boca! 

Levantei e saí da sala de reunião, caminhando de volta ao meu escritório. 

•Uchiha Itachi•

Por volta de quatro horas da tarde, eu já havia tido cinco reuniões no decorrer do dia. Fora os relatórios revisados. Nunca vi um sábado tão movimentado. Alguém bateu na porta duas vezes seguidas e então entrou.

-Com licença. - Shisui apareceu e caminhou até a minha mesa com alguns papéis em mãos.

-Pensei que estivesse me ignorando de novo. - sorri. 

-Na verdade não...Os relatórios das reuniões que eu fiz com o primeiro e segundo setor. - ele falou e deixou os documentos em cima da minha mesa. 

-Aconteceu algo? - perguntei antes que ele pudesse sair.

O que não funcionou porque um segundo depois a porta ja estava fechada. Repassei o que havia acontecido desde o dia em que ele fora em minha casa até agora. É, eu não saberia de fato o que havia acontecido. 

[...]

Eu estava pisando em ovos. Literalmente. Havia ovos em frente a minha casa toda! Era impossível passar sem que esmagasse um ovo. Depois de um tempo naquele maldito caminho de ovos, pude ouvir a gargalhada da maldita criança responsável por isso. 

-É sério, Triz? - perguntei, incrédulo.

Mas ela continuava rindo da minha cara. 

-Okay, eu avisei que da próxima vez eu iria falar com seus pais. - falei, me pondo a caminhar até a menina de olhos claros que agora estava séria. 

-Não to nem ligando. - deu de ombros.

-Ah, é? Quero só ver você dizer isso a eles. 

-E como exatamente você acha que vai encontrar eles? - ela arqueou a sobrancelha. 

-Vamos falar com o síndico. - peguei em seu braço e sorri ao ver seu olhar desesperado.

-Não. - ela começou a se debater, como se adiantasse de alguma coisa. - Para, Itachi! 

Continuei a puxa-la pelo projeto de condomínio aberto. Ela se debatia contra minha mão que segurava seu braço e eu fingia não ver, é cada teatro que essa garota faz viu. 

Dobrei a esquina e passamos em frente a uma padaria. Foi aí onde descobri toda verdade. 

-Aonde está levando esta ladra? - perguntou uma senhora alta. 

Não respondi, continuei andando.

-Pode ir parando aí! - ela gritou. - Deixa essa sem teto aqui, ela vai ter que me pagar os ovos roubados. 

Olhai para Triz, agora de trás de mim.

-Ora, não vai me dizer que está com medo, filha do cão?

-Chega senhora, se xingar esta menina mais uma vez terá de ir procurando um advogado. - falei. 

Ela bufou e me encarou. 

-Quanto ela está devendo? - perguntei.

-Você vai pagar?

Olhei novamente para a menina encolhida arás de mim.

-Quanto?

-Dos dias em que ela estava comendo aqui e pondo na conta ou de quando ela começou a roubar? 

Franzi o cenho. 

-Como assim?

-Por kami, será que terei de explicar tudo? - ela revirou os olhos - Venha, vou lhe mostrar a conta. 

Eu a acompanhei até dentro da padaria onde ela me mostrou um caderno com várias coisas anotadas. 

-Há quanto tempo ela pega essas coisas aqui? 

-Alguns meses.

Encarei a folha. O valor era alto, mas não tanto. E a quantidade de comida não era o suficiente para três refeições durante o dia, uma no máximo. 

-Por que não mostrou aos pais dela? 

-Que pais? - a mulher riu, debochada. - Essa daí é sozinha desde que nasceu. E ainda por cima é ladra...

-Como assim sozinha?

Triz até agora não deu uma palavra, apenas encarava o chão e apertava as mãos. 

-Ela é órfã, não sabia?

Olhei para Triz e depois para a mulher. 

-Não.

-Bom, agora sabe. O que eu não sei é do meu dinheiro. 

-Será passado a vista no cartão. 

A senhora assentiu e foi pegar a maquineta. Suspirei e me escorei no balcão, pensando naquilo. Triz não soltava a minha blusa e não olhava para outro lugar senão o chão. 

-Aqui. 

Passei todo o valor no cartão e me retirei da padaria junto da garota, pensando no que eu iria fazer a partir dali. Voltei para casa, passando pelos ovos com muita dificuldade. Sentei no batente e tirei os sapatos. 

Ela estava sentada em pé ao meu lado, apenas observando. Respirei fundo e levantei.

-Vamos entrar. 

-O-o quê? Claro que não! - pela primeira vez a vi gaguejar. 

Revirei os olhos e abri a porta.

-Preciso conversar com você e não vou fazer isso fedendo a ovo. 

Ela me encarou e assentiu, passando sorrateiramente pela porta. Eu ainda estava meio desconfiado quanto a ela, por isso a deixei na sala e tranquei a porta, levando a chave para o banheiro comigo.

Levei apenas alguns minutos para tomar um banho e vestir algo confortável. Desci a escada e sentei no sofá, de frente para a garota.

-Qual seu nome?

-Triz. 

-Seu nome completo. 

-Se quer saber meu sobrenome, somos dois. - ela cruzou os braços. 

-Olha, Triz, quantos anos você tem?

-Isso é um interrogatório agora? 

-Eu só quero saber mais sobre você, ok? 

-Por quê?

-Eu preciso. Descobri agora que você é órfã e estava roubando uma padaria para infernizar minha vida, acho que mereço ao menos algumas respotas. 

Um tempo se passou em silêncio até Triz finalmente suspirar.

-Que seja.

-Quantos anos você tem?

-Sete.

-Você é muito nova para se manter sozinha. Onde mora?

Ela não respondeu. 

-Onde você mora, Triz?

-Próxima pergunta, por favor. 

-Como você veio parar aqui?

-O...Orfanato em que eu morava fechou. Eles colocaram centenas de crianças na rua. Eu...Nunca conheci meus pais. Nem sei se eles estão vivos. 

Passei um tempo absorvendo a informação. 

-Por que não me falou antes?

-Você não precisava saber. 

-Não há ninguém que você conheça?

Ela balançava o pé esquerdo em um claro sinal de desconforto ou nervosismo. 

-Eu estou sozinha no mundo.

Respirei fundo olhando o relógio marcar 19h da noite.

-Tudo bem, onde você dorme?

Ela virou o rosto para o lado, emburrada. 

-Sabe a torre de vigia...

Não pode ser. 

-Está brincando?

Triz balançou a cabeça negativamente. 

-Por kami...

•Haruno Sakura•

-Você está linda! - Hina e eu falamos ao mesmo tempo e depois rimos.

-Parem de besteira...

-Besteira? Quem me dera...Você está uma princesa! - Hinata falou e eu concordei. 

A campainha tocou...Duas vezes.

-Acho que é ele. - Ino suspirou, apreensiva.

-Não se preocupe, vai dar tudo certo. - falei, sorrindo.

-É, vai sim. - ela falou mais para si mesma do que para nós. 

Acompanhamos ela até a porta onde Sai a puxou para um abraço e depois para seu Porsche. Ele passou um bom tempo olhando para Ino feito um bobo, e eu para seu carro, perplexa. 

-Divirtam-se crianças...Mas não muito. - fiz a melhor cara maliciosa que consegui e tudo que recebi de volta foram algumas risadas e o pavor de Sai.

-Credo feiosa, nunca mais faça isso.

Depois eu deitei no sofá mais Hinata, sem fazer nada. 

-E então, você conseguiu falar com algum advogado?

-Conseguir falar eu consegui, mas nenhum quer pegar o caso. - suspirou. 

-Sinto muito Hina.

-Você não...

O barulho do celular tocando no andar de cima a interrompeu. 

-Só um instante. 

Subi as escadas correndo e atendi. 

-Alô. 

-Sakura, me desculpe estar te ligando a essa hora. 

-Itachi? Não se preocupe, está tudo bem? 

-Eu não sabia mais para quem ligar, Sasuke está...Bom, minha mãe...

Ele se calou por alguns instantes, parecia estar perdido nas próprias palavras. 

-Itachi, eu não estou entendendo. Consegue ser mais claro? - perguntei docemente. Estava preocupada demais com a possibilidade de algo sério ter acontecido.

-Você pode vir aqui? 

Agora eu que estava calada.

-Por favor...

Suspirei. 

-Tudo bem, mande o endereço. 

Desliguei. Vesti uma calça jogger que estava jogada no meu closet e um blusão preto - da mesma cor que a calça. Desci as escadas correndo e Hinata me olhou, curiosa. 

-Conto quando chegar, prometo.

Liguei o carro e coloquei o endereço no GPS. 

[...]

Entrei no que parecia ser uma parte da cidade isolada pois parecia com um condomínio, porém quatro vezes maior. 

-Nani? 

Eu estava incrédula com a sujeira enfrente a casa de Itachi. Não poderia ser a dele. Havia ovos por todos os cantos! Olhei novamente o número da casa em meu celular e confirmei ao olhar para porta.

Com muita dificuldade consegui passar do jardim e apertar a campainha. Em poucos segundos a porta foi aberta.

-Sakura! - ele arfou, parecia aliviado.

-Itachi...O que...

-Entre, por favor.

Entrei. Percebi uma menina sentada no sofá, fitando o chão. Paralisei no mesmo lugar e me virei para Itachi, totalmente confusa.

-Precisamos conversar. - ele disse. 

Parecia até que ele tinha tido uma filha minha e não sabia o que fazer com a criança. 

-Vamos para os fundos, não quero discutir isso na frente dela.

Oh meu deus, era isso mesmo? Quer dizer, claro que não era isso - ate porque como ele cosneguria ter uma filha minha? - mas parecia.

Eu apenas o segui, mais perdida que não sei o quê. Sentamos em duas cadeiras ao redor de uma pequena mesa. Eu não consegui evitar de me auto perguntar o motivo da casa de uma pessoa tao rica ser tao mal cuidada.

-O que aconteceu, Itachi? 

-Primeiramente agradeço por ter vindo. Eu não queria preocupar o Sasuke por causa do filho dele e minha mãe ta à milhares de quilômetros daqui. Eu não sabia mais para quem recorrer. 

-Certo, mas quem é aquela criança? Sua filha?

-Argh, me escute. - revirou os olhos. 

Itachi me explicou tudo com uma calma admirável. Depois de muitos minutos me contando a história e olhando de cinco em cinco segundos para ver se ela não havia fugido, eu finalmente havia entendido tudo.

-Coitadinha... - meu coração apertou com a história de Triz. 

-Não a chame de coitadinha na frente dela, pelo nosso bem. - ele fez careta. 

-Ta, mas o que vai fazer agora? 

-Eu vou falar com uma assistente social segunda-feira, mas até lá ela terá de ficar aqui. E, bom, eu não tenho muito jeito com crianças, então...

-Eu já entendi. - mordi o lábio. Será que eu levo jeito? 

-Preciso que ajude ela a tomar um banho e se vestir, vou preparar um quarto para ela. 

Respirei fundo.

-Certo.

Caminhei de volta para sala e me sentei ao lado de Triz.

-Oi Triz. - tentei uma investida, mas ela não respondeu. 

-Eu vou subir. - Itachi avisou. 

Quando já estávamos só, eu tentei novamente - agora mais confiante.

-Eu me chamo Sakura, que nem a flor de cerejeira. - sorri - Eu sei que não deve ser fácil o que está passando e eu realmente não entendo. Mas eu peço que me deixe ajuda-la só por alguns dias, pode ser?

Ela não falou nada e então continuei.

-Vamos tomar um banho. 

Peguei em sua mão e a puxei para a escada. Eu amo crianças, isso é um fato. Mas nunca havia lidado com uma criança tão quieta. Itachi nos indicou o banheiro e seguimos para lá. 

Eu estava ensaboando o cabelo de Triz quando decidi puxar assunto. 

-O seu nome é Triz ou esse é um apelido? 

-Beatrice. 

-É um belo nome. 

-Você tem cheiro de Sakura. 

Sorri. 

-É o perfume e hidratante que eu uso. A essência é de flor de cerejeira. Se quiser, posso te emprestar depois. 

Ela assentiu. 

-Obrigada. 

-Não precisa me agradecer, pequena.

[...]

Triz já havia jantado e estava deitada na cama para dormir. Banhada e cheirosa, como uma neném. Tivemos que pedir algumas compras do mercado porque na casa de Itachi não tinha nada para fazer. 

Eu preparei a janta dos dois e coloquei Beatrice na cama. Eu estava sentada no sofá, esperando Itachi voltar do quarto dela. Triz pediu para ver ele pois precisava falar uma coisa, então eu vim para cá afim de dar privacidade aos dois.

-Sakura, muito obrigado. - Itachi falou, parado em minha frente. 

-Não foi nada, se precisar de algo me ligue. 

Levantei e caminhei até a porta. 

-Boa noite e obrigado novamente. - eu pude ver a sinceridade em seus olhos ao agradecer. 

Apenas assenti e voltei para minha casa. 

-Hinata?

-Aqui! - o grito veio do andar de cima.

Subi as escadas e caminhei até seu quarto, encontrando-a deitada enquanto assistia alguma coisa na TV. 

-O que está vendo? 

-Winx. 

Encarei a tela, mas as fadas eram realmente atrizes. Não era desenho.

-Tem certeza? 

-Netflix acabou de lançar. 

-Ah, ok...

-E então? - perguntou pausando a série. 

-Itachi teve um problema e me pediu ajuda.

-Itachi, hum? 

-É, longa história. 

Caminhei até a cama e me deitei.

-Olha, você chegou muito intrometida. - riu. 

-Ino já chegou?

-Ainda não. 

-Okay, vai mais pra lá que eu vou dormir. 

-Eu to muito mole mesmo. 

Dessa vez até eu ri. 

-Boa noite, Hina.

-Boa noite, Saky.

•Sai• 

-Olá, meu filhote! - Kiba sorriu e estendeu os braços para um abraço rápido. 

-Como foi a viagem? - perguntei, me afastando. 

-Boa. E então, quando começamos? - eu consegui sentir a ansiedade em sua voz.

Kiba Inuzuka é um dos melhores detetives depois de mim, claro. Também conhecido por ser meu pupilo, grande mentira - adianto. Ensinei algumas coisas a ele durante três anos no máximo. 

Ele adora o que faz. Para ele, isso é quase como oxigênio, é tudo. 

-Não tenha pressa, não irá fazer muitas coisas. - sorri com sua expressão. - Mas não chore, bebezao. 

-Ah, vai se fuder Sai. 

[...]

-É apenas isso? - ele perguntou, jogando a lata de refrigerante no lixo. 

-Sim, basicamente. 

-Hum, temos poucas informações. 

Assenti. 

-Você vai monitorar as atividades do Uchiha. Eu monitoro as de Sakura. 

-E por que você tem que ficar com a melhor parte?

Eu lhe dei um cascudo.

-Leve a sério, seu idiota. 

Kiba bufou. 

-Ta bom, ta bom. Foi mal...

-Começaremos amanhã. 

-Ok. - suspirou - Isso vai ser mais complicado do que o esperado. Você sabe, não?

-É, eu sei. 

-Quanto estão pagando?

-O suficiente. 

•Uchiha Itachi•

Acordei com gritos, diversos gritos ecoando pela casa. Levei alguns segundos até me dar conta do que estava acontecendo. Triz. Levantei e corri para seu quarto, ao lado do meu. 

Beatrice estava se debatendo na cama enquanto gritava:

-Me deixa em paz! Me solta, me solta. 

Me aproximei rapidamente e a sacudi levemente. 

-Acorda, Triz. 

Tive que sacudi-la mais forte para que acordasse.

-Triz!

Ela levantou em um supapo e eu a segurei. Sua respiração estava ofegante e ela tremia um pouco, o suor escorrendo pela testa. 

-Itachi...

-Tudo bem, você está segura, agora. - olhei dentro de seus olhos para me certificar de que ela entendesse.

Ela assentiu. 

-Por que não ligou o ar condicionado? 

Ela balançou a cabeça, ainda segurando em meus antebracos.

-Eu não sabia se podia. 

Revirei os olhos e levantei, ligando o ar. Desci para a cozinha e peguei um copo d'água, levando de volta para ela. Depois que Beatrice se deitou novamente e estava aparentemente mais calma, decidi ir me deitar novamente. 

-Está melhor?

-Sim, o-obrigada. 

-Então já vou.

Tentei levantar mas sua mão segurou meu braço. 

-Não. Por favor. Eu tenho medo desse quarto. 

Suspirei.

-Vou ficar aqui até você dormir, então. Mas somente. 

Ela concordou. Me sentei ao lado dela e segurei sua mão, esperando que dormisse. 

-Pode me contar uma história?

-Não.

-Por favor.

Respirei fundo.

-Era uma vez uma menininha chamada Bianca...

-Bianca?

-Sim. Ela morava em uma fazenda e adorava cuidar de bois...

-Bois?!

-Silêncio, Triz, escute. - bufei.

-Ok, ok. - ela riu baixinho.

-Ela tinha um boi azul chamado Pietro...










Notas Finais


O que estão achando meus xuxus?
São quase capítulos finais.

Meus amores, estou colocando palavras diferentes porque quero que vocês comecem a expandir o vocabulário de vocês. Beijinhos meus xuxus🤩❤


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