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História The moon said - Larry Stylinson - Elisabeth


Escrita por: sun-hee-miah

Notas do Autor


Oie, feliz ano novooo! It's 2017
QUE LINDA NOITE PARA PERDER LEITORES SZSZSZ
Pois é, fiquei um pouco ruim depois do dia 1 hehe não tive facilidade pra escrever... mas o capítulo fico pronto eeeh!!
ESSE É UM DOS CAPITULOS MAIS IMPORTANTE DESSA FANFIC REALLY... (apesar dele parecer simples rs)
Oh, uma vez me falaram que quanto não notam algo, não tem problema nisso, você faz notar depois rs
Essa imagem tem algumas frases aletorias que estão na fic e a ultima em rosa escrevi em algumas das notas ok?
boa leitura, desculpa os erros amo vcs hehehehe szsz

Capítulo 23 - Elisabeth


Fanfic / Fanfiction The moon said - Larry Stylinson - Elisabeth

Dias depois. 
 

Pov Harry 
 

Encarei o meu reflexo no espelho um tanto intrigado pelo meu suéter ser do tom bege e pela minha mordida mesmo escondida pelo curativo feito a pouco minutos após meu banho aparecer. Dei de ombros desistindo temporariamente de me importar com isso, é uma marca que vai ficar de qualquer jeito e não é algo que não quero que seja visto. Andei de volta para o quarto e fitei minha mochila, a peguei e abri, pode se dizer que faz alguns dias que ela está esquecida, acontece...
 
Peguei minha polaroid bem cuidada mas esquecida e sorri para a câmera, faz um longo tempo que não fotógrafo, não é querendo exagerar mas sinto até que esqueci como é a sensação de tirar fotos aleatórias e bonitas. Coloquei a mochila de volta na cadeira que fica grudada na escrivaninha e vi alguns papéis caírem da mesma, bufei por ser tão descuidado. Agachei e comecei a recolher as folhas, uma, prendeu minha atenção. Uma foto revelada, tenho a leve impressão que conheço aquela árvore, é claro que conheço quis tirar uma foto dela a um tempo, acabei esquecendo de fazer isso. Posso fazer isso hoje nada me impede, olhei a fotografia e minha câmera na mão e sorri.
 
É exatamente isso que irei fazer, entrei no closet e peguei minha bolsa preta daquelas simples, passei a alça pelo pescoço com cuidado e a deixei cair no meu quadril. Peguei a câmera e a foto e as guardei com cuidado na bolsa, sai do meu quarto e desci as escadas com muita preguiça. Tenho que achar o Louis para o avisar que vou sair, parei de andar assim que cheguei na sala de estar e observei meu marido abraçar a Eleanor e depois Stanley, faz um bom tempo que não os vejo.
 
- Não tinha te visto aí curly -louis falou e caminhou até mim, deu um beijo de leve no curativo, o que tornou sua rotina esses dias.
- Acabei de descer as escadas -sorri para ele caminhando até a ômega e a dando um abraço. Ela está muito bonita hoje, ficou ótima nesse vestido roxo escuro. - Você está tão linda.
- O-obrigada -eleanor pareceu surpresa e a fitei sem entender, querida aprendi não é mais uma ameaça, nunca foi. - Também está lindo -ela pareceu se recuperar.
 
Apenas sorri para ela e abracei o Stan, caminhei de novo para perto de Louis e parei ao seu lado.
 
- Nossa, achei que ia ter gritaria e olhares raivosos -stan disse e fitei o meu marido.
- Não é necessário certo? -o questionei em um tom brincalhão.
- Certíssimo -ele beijou a pontinha do meu nariz e sorri envergonhado. - O almoço vai ser um pouco entediante, vamos tratar de negócios -fiz careta assim que ouvi a palavra ''negócios''.
- Adoraria ficar mas preciso ir fazer uma coisa -disse chateado, não parece ruim ficar aqui com eles, na verdade parece muito bom porém realmente quero fotografar aquela árvore.
- Que coisa? -louis fez uma expressão entediada.
- Lembra daquela foto que tirei a um bom tempo de uma árvore? -meu marido assentiu com a cabeça. - Vou fotografar ela de novo e provavelmente se não fizer isso hoje vou esquecer de novo -fui simples.
- Entendi -louis pareceu chateado e não demorou mais que cinco segundos para conseguir entendê-lo.
- Mas vou amar receber direito vocês outro dia, podemos sair também, vai ser bom conhecer vocês -sorri para os amigos do meu marido.
- Digo o mesmo -stan falou e sorri para ele.
- Claramente vai ser bom -eleanor disse e como é que fiquei preocupado com a possibilidade dela roubar Louis? Não se pode roubar isso, e isso, são sentimentos, não é possível explicar direito...
- Preciso ir, divirtam-se -disse irônico.
 - Acho que vou trocar de melhor amigo Harry parece ser incrível -stan disse e puxei Louis pela gola da camisa social, o dei um selinho preguiçoso.
- Bom trabalho meu amor -disse em seus lábios.
- Volta o mais rápido que conseguir para mim -selei nossas lábios novamente.
- Mais rápido que o flash -falei e a risada dele se fez presente. Nossas séries, nossas referências.
 
Fiz o gesto tradicional de tchau com a mão mandei um beijo para Louis que começou a andar até mim.
 
- O que foi? -proferi assim que suas mãos pousaram na minha cintura.
- Vou te levar até o carro e aproveitar mais uns segundos com você -ri baixinho me virando para ficar de frente para ele.
 
Passei meu dedo indicador pelo deu queixo (algo que faço muito) e depois deixei Louis juntar nossos lábios. Stan disse algo como "não na minha cara" que foi ignorado com total sucesso. Somente continuamos a andar e beijar.
 
- Tá vai rápido antes que não consiga te deixar ir -louis disse e beijei seu pescoço.
- Faça isso -suas mãos apertaram com mais força a minha cintura.
- Vai logo -ele disse e ri sentindo suas mãos soltarem meu corpo.
 
Andei o olhando e mandando beijinhos, virei para frente e parei revirei minhas órbitas verdes e dei meia volta, o fato do Louis não ter se movido é lindo também. Pulei em seus braços e iniciamos um beijos lento, nossas línguas tímidas e habilidosas, Louis sugou meu lábio inferior e arrepiei.
 
- Vai -por que ele é tão mandão?
 
Beijei sua bochecha e o observei mais um pouquinho, nem fui mas quero voltar. Loucura.
 
Entrei no carro e revelei ao motorista a onde queria ir. O mesmo ligou o veículo e dirigiu até o destino, sai do carro e o rapaz fez o mesmo.
 
- Não tem necessidade de você me acompanhar, só vou tirar algumas fotos, obrigado -disse querendo espaço, o motorista que mais parece um segurança olhou com receio.
- Tomlinson pediu para lhe fazer companhia se achar que o local tem perigo -observei o alfa quase entediado e com o semblante confuso.
- É dia, vou só fotografar o que achar interessante e vou voltar para casa, não tem perigo nenhum por aqui e a propósito vou voltar de metrô -o mandei um olhar de mãe, daqueles que dizem "sei o que estou a fazer" talvez assim ele pare. Onde já se viu isso.
- Tudo bem -desistiu fácil, ótimo funcionário.
 
Por Lua, tenho que parar de agir como o Louis. Comecei a andar pela cidade fazendo o mesmo percurso que fiz até encontrar aquela árvore, acabei de lembrar que também tirei fotos de um cachorro, sobre me iludir achando que o encontraria de novo, fiz sim.
 
Parei de andar assim que a enxerguei bem de frente para mim, tirei a câmera da mochila sem tirar os olhos de uma natureza bela e restrita, não que ela ainda tenha folhas de um verde incrivelmente vibrante, ou que o tom marrom seja forte em seu tronco, ela não conseguiria ser assim nesta época do ano mas, sua beleza ainda é mais admirável, é a força da natureza perto do quase nada ainda cheio de cimento, tem casas perto dela e mesmo assim, ela está ali, mesmo que seus galhos estejam quebradiços e suas folhas escuras caindo e fazendo um cobertor macio para as suas raízes fortes e a mostra. Tem os raios de sol, tem tudo, até a companhia de um esquilo, é bom saber que ele achou abrigo antes da neve começar a cair.  E no final é isso que torna essa simples árvore bonita, é ser uma parte da natureza num mundo em que o verde infelizmente deixou de ter tanto respeito e importância.
Posicionei a câmera e procurei o melhor ângulo e cliquei no botão, a foto desceu e a balancei no ar, fotos com polaroid sempre vão ficar boas ou eu que achei um bom jeito de tirar essa foto, melhor, foi a beleza da árvore.

Continuei a tirar várias fotos e um senhor saiu de uma casa estilo britânico pintada amarela desbotada e só vi isso por ser a casa mais próxima a árvore.
 
- Ela é incrível não? -o senhor ruivo parou ao meu lado e observou a árvore.
- Sim -proferi envergonhado por não o conhecer, o estranho é que ele não tem nenhum cheiro nem o do perfume, não consigo saber o que ele é...
- Quer saber de uma pequena história? -assenti com a cabeça. O sotaque dele mostra que ele não é do meu país. - Minha mãe me contava que essa árvore tem uma coisa mágica, não aquela baboseira mas sim que de um tempo a outro, a uma garota de cabelos brancos longos que  vem nessa árvore, se senta em seus galhos e parece olhar algo que nunca vamos ver de tão distante, e ela some, fazendo essa pequena parte da natureza chamar muita atenção com a sua beleza exuberante.
- Já viu ela alguma vez? -perguntei entusiasmado, lendas são meu ponto fraco.
- Se eu vi achei que era um fantasma -ri baixinho e ele olhou para mim. - Cuide disso garoto -sei que ele esta a falar da marca, guardei a câmera na bolsa.

O senhor começou a caminhar e fiz o mesmo, não estou o seguindo é que infelizmente já fiz o que queria fazer...

- Não vale muito a pena roubar meu dinheiro, só tenho vinte libras -o senhor colocou as mãos dentro do seu sobretudo bege.
 - Roubar? -sorri para ele. - Estou no mesmo trajeto que você, achei que iria querer um pouco de companhia. -o senhor estendeu a sua mão e a segurei.
- Prazer sou o Nando.
- Harry -soltei sua mão.
- Não é difícil reconhecer um Tomlinson nessa cidade -o olhei surpreso.
- Que chato -bufei.
- Imagino que sim, saiu de sua casa para fotografar uma simples árvore.
- Como o senhor mesmo disse, ela é mágica -nando somente concordou com a cabeça. 
- Me chame pelo meu nome, senhor faz parecer que sou ainda mais velho.
- Desculpe -uma mulher com bebê passou por perto e sorri para o pequeno que veio a pouco tempo ao mundo.
- Isso lembrou o meu filho, ele tem a mesma reação com bebês -sorri para o senhor ruivo.
- Bom, é que eles são adoráveis e acabaram de vir a esse mundo, a tanto a se aprender e eles vão conseguir, é impressionante -conversar com um estranho e estar confortável é bem maluco.
- Não são só essas pequenas criaturas que aprendem, todos nós estamos o tempo todo sujeitos a errar, aprender e fazer tudo isso de novo todos os anos da nossa vida -nando parece ser um bom conselheiro...
- Mas a erros que podem ser evitados -coloquei minhas mãos nos bolsos da calça jeans por estar frio.
- A aqueles que não, vai se surpreender com que as pessoas acabam guardando para si mesmas -o observei com curiosidade.
- E então? -questionei não entendendo.
- Você as perdoa -ele riu e tenho a impressão que o mesmo se lembrou de algo. - Sabe garoto, a vida é um jogo maldoso, não deixe nada escapar e jamais se prenda ao passado -assenti com a cabeça, espero lembrar disso se algo acontecer.
- Não vou deixar -disse firme.
- Se for inteligente não irá mesmo.

Nando sorriu sem mostrar os dentes e se virou, começando a fazer o caminho de volta.
 
- Senhor? -exclamei.
- Se não estou enganado deixei o meu risoto no fogão -o olhei sem entender e fechei os olhos enquanto gargalhava com força.
 
As pessoas de idade sempre esquecem algo sendo feito no fogão, não posso julgar, aconteceu várias vezes comigo. Olhei de novo por onde ele foi e estranhamente Nando sumiu, na verdade só não consigo mais vê-lo daqui, ele deve ter corrido, espero que ele esteja bem, é de fato um senhor agradável.

Voltei a caminhar e uma senhora parou na minha frente, a fitei sem entender.
 
- Harry Tomlinson certo? -soube assim que ela começou a falar que era uma beta.
- Sim senhora -a mulher de cabelos pretos com madeixas brancas sorriu.
- É ainda mais bonito pessoalmente -ela disse após olhar para mim dos pés a cabeça.
- Obrigado.
 - Fiquei muito contente pelo seu casamento, Louis merecia outra chance de ser feliz -concordei com a cabeça, não a entendi.
- Sim, todos nós merecemos.
- É, a Lua foi bondosa achei que depois da morte da Elisabeth, ele ficaria sozinho mas as revistas mostram o contrário -o sorriso dessa senhora pareceu tão maldoso... Quem é Elisabeth?
- A sim, é uma pena a perda dela -não pensei em uma resposta melhor, senti meus dedos tremerem mesmo dentro de meus bolsos.
- Uma pena? -a senhora riu mas depois levou suas mãos ao seu rosto. - Querido se ela estivesse viva, você não seria Tomlinson, não faça essa cara de surpreso, mesmo que ninguém comente é bem provável que sabia não é?

Meu coração acelerou, isso não é verdade. Não pode ser, o Louis não guardaria isso pra ele.
 
- A senhora está brincando comigo certo? -questionei com a voz embargada.
- Acho que lhe contei algo que não sabia, não fiquei tão triste, acontece -a senhora riu e começou a caminhar com certa dificuldade pela sua idade.

Olhei para o chão respirei fundo, a minha visão ficou embaçada como se meus olhos soubessem que precisa chorar, soltei o ar dos meus pulmões e sentei no canto da calçada, como ele? por quê?

Não se começa nada com segredos.


Notas Finais


FINALMENTE, introduzi a Eli na fic, serio, estava aguardando por este momento.
Como vocês notaram ela estava na história o tempo todo, como nas três lendas de burano rs (oie) não acho que notariam ela mas a senhora notou e sabia rs tem pessoas q não desejam nosso bem mesmo sem nos conhecerem
Vou ficar muito magoada se alguém dizer que estraguei a história ou que fiz algo clichê (é clichê mas né)
A minha criatividade para escrever essa história veio a partir da Lua e da Elisabeth, tirando isso, acabou... Sim montei um relacionamento perfeito em cima de um segredo e porquê não?
Espero que continuem lendo, sei exatamente o que vcs queriam mas relaxem. A história pra mim, começa a ficar muito boa a partir de agora. Seriooo, continuem lendo.
E vai depender de vocês pra eu continuar a escrever okay?!
Sim, deixei a elisabeth mais oculta o possível na fanfic, não pra vcs não notarem, se ela é um assunto apagado/esquecido por que ela não parecia um?


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