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História The Most - You again!


Escrita por: resumo

Notas do Autor


“você de novo!”

Capítulo 8 - You again!


Segurei o copo com força em minha mão enquanto me movimentava no ritmo da música, as pessoas ao meu lado não faziam diferente, descendo muitas vezes até o chão enquanto bagunçavam o seu cabelo.

                     I only call you when it's half past five

The only time that I'll be by your side

I only love it when you touch me, not feel me

When I'm fucked up, that's the real me

When I'm fucked up, that's the real me, yeah.

Sorri enquanto levava mais uma vez o copo de vodka até minha boca, virando tudo e sentindo minha garganta arder e pedir ajuda. Mas não me importei, jogando o copo de plástico no chão e utilizando minhas mãos para me apoiar nos ombros de um cara a minha frente que eu não conhecia. 

Ele sorriu e repousou suas mãos em minha cintura a apertando com força e me puxando para perto enquanto dançávamos juntos.

I only fuck you when it's half past five

The only time I'd ever call you mine

I only love it when you touch me, not feel me

When I'm fucked up, that's the real me

When I'm fucked up, that's the real me, babe.

O cara repousou suas mãos agora em minha bunda a apertando com força, tanta força que fiquei nas pontas dos pés. Ele arrastou seus dedos para dentro de minha camisa, por fim, repousando suas grandes mãos em meus seios os apertando.

Me afastei imediatamente, abaixando minha blusa e dando as costas, pronta pra largar aquele babaca ali.

— Onde pensa que vai, Maggie? — arregalei os meus olhos ao ouvir aquele nome sair de sua boca. O cara desconhecido segurou o meu braço me fazendo voltar, e assim que me virei vi que era Christian com um sorriso maldoso — O que acha de nos divertimos?

— Me larga.

— Que foi? Deixa eu te comer, prometo que vai doer só um pouco.

Sua risada maldosa fez com que meus olhos lacrimejassem, e rapidamente eu comecei a gritar no meio da boate. Todos me olhavam mas não faziam nada. Eles riam. Riam da minha cara enquanto Christian passava suas mãos sujas por todo o meu corpo, me deixando nua e humilhada na frente de todos.

 

— SKYLER ACORDA! 

Me sentei na cama em um só pulo. Meu peito descia e subia freneticamente por conta da minha respiração ofegante e meu coração acelerado. Eu conseguia sentir as gostar de suor em minha nuca e em minha testa descerem. E mais uma vez, lá estava eu tendo pesadelos.

— Espero que esteja soando assim por ter sonhado com o Christian Grey — Isabella sorriu malicioso, sentando-se na ponta de minha cama — Me fala, no sonho ele também fode bem? E as cintas, são de coro? Eu estava vendo o filme esses dias e quando ele bate na...

— Bella. Chega. — fiz uma careta com o que ela disse e me levantei, encarando a vista de minha vizinhança atrás da janela — O que faz aqui tão cedo?

— Esqueceu? Terá de dar seu depoimento na polícia hoje.

Me virei a ela, soltando o ar de minha boca mostrando o quanto essa notícia me deixou entediada — Não acredito, eu não estou nos meus melhores dias, estou menstruada e a cólica está me matando.

— Skyler, abre o jogo comigo.

Franzi meu cenho confusa.

— Como assim?

— Você está evitando de ir para a delegacia faz tempo, toda hora você dá um motivo diferente — cruzou seus braços me encarando séria — Já faz um mês que você voltou, uma hora ou outra você teria que falar com a polícia. 

— Eu já disse que saí com um garoto que eu conheci, não tem nada demais. Até parece que sou a primeira e única adolescente ter feito bobagem.

Revirei os meus olhos freneticamente caminhando pelo meu quarto a procura de alguma roupa. E na realidade o motivo não era esse, não era preguiça de ir a polícia ou tédio. Era preocupação e medo. Medo de algum policial desconfiar de algo e acabar descobrindo o que realmente aconteceu. 

— Eu te conheço bem o bastante para saber que você não é esse tipo de pessoa. Fora que você nos contaria se tivesse namorando.

— Desculpe dizer, mas você não me conhece então.

Isabella fechou a cara e levantou-se rapidamente, caminhando até a minha porta e abrindo — te vejo na casa da Samantha — ela apenas disse isso e foi embora, fechando a porta com tudo.

Suspirei aliviada, cansei das perguntas de todos durante esse tempo todo. Eu ultimamente estava sem paciência para nada. 

Tomei um banho longo, e proposital, porque se fosse por mim eu ficava para sempre de baixo daquele chuveiro apenas para não ter que ir para a delegacia com o meu tio. Optei por uma roupa básica, uma calça jeans preta, uggs e minha camiseta do Chicago Bulls. Fico feliz que Caitlin tenha deixado algumas roupas que ela havia comprado para mim, eu não teria condições de comprar nem metade de tudo.

— Pegou seus documentos? — meu tio perguntou, se levantando do sofá e procurando a chave de sua velha picape.

— Sim.

— Pegou o celular?

— Sim.

— Então vamos.

Bufei o seguindo em passos lentos, eu estava com o coração na mão, se algo desse errado eu estaria arriscando a minha vida e de todos que me importo.

 

...

 

Meu pé batia freneticamente no chão enquanto eu estava sentada na cadeira de espera da pequena delegacia. Vários policiais passavam por mim, com enormes armas em suas cinturas, e digamos que eu não gosto de policiais, sempre tive certo medo e aumentou ainda mais depois daquela perseguição com o Justin.

Justin. Como será que ele ficou ao saber de toda história? Eu fico imaginando se ele puniu os garotos e a última coisa que consigo pensar é nisso, não consigo imaginar aquele garoto loiro fazendo mal a alguém. Quando todos temiam ele, eu imaginei um monstro horrível e frio, mas não, ele me mostrou o contrário em poucos dias.

— Skyler Price? 

— Eu!

Eu e meu tio levantamos, seguindo até a pequena mulher que segurava papéis em suas mãos, ela me olhou por alguns segundos e se virou pedindo para que a seguíssemos. A cada passo que eu dava naquele corredor frio, minha vontade era sair correndo e voltar para baixo dos meus cobertores. 

Eu estava muito nervosa. E se eles percebessem isso, aí sim, eu estarei fodida.

Já íamos entrar na sala do delegado assim que a mulher barrou o meu tio — somente ela pode entrar, senhor.

— Mas eu sou o responsável por ela!

— Já disse e não irei repetir, somente ela poderá entrar.

Meu tio acabou hesitando e se afastando. Merda. Agora sim que eu fico nervosa. 

— Boa tarde — murmurei encarando um homem grisalho digitando várias coisas em um computador.

A mulher fechou a porta e eu me sentei na cadeira a sua frente, o homem não dizia nada, só escrevia e escrevia cada vez mais.

— Você é o delegado?

— Não — uma voz invadiu a sala e só então vi um homem negro e forte no canto me encarando frio. Engoli em seco — Steve Percy, delegado.

Apenas tentei sorrir fraco, na verdade, nem sorrir eu estava conseguindo.

— Bom vamos começar — ele puxou uma cadeira se sentando ao lado do homem que digitava as coisas — É simples, irei te perguntar algumas questões básicas do seu desaparecimento de duas semanas e você só precisará responder, com sinceridade — ele disse a última parte tão lenta que no mesmo instante eu imaginei que ele já estivesse desconfiando de mim — Certo?

— C..certo.

— Ótimo, boa garota.

Pegou os papéis em suas mãos, cruzando suas pernas e lendo atentamente, provavelmente as perguntas deveriam estar impressas ali.

Calma Skyler calma. Você só precisa disso.

— Em sua legítima defesa, o sumiço foi de sua condição ou não?

Respirei fundo.

— Sim foi em minha condição.

Ele ficou um tempo em silêncio apenas me encarando, como se tivesse procurando vestígios de mentira em minha feição.

— Você foi para que local?

Pensa. Pensa. Pensa.

— Hm... Malibu, não é tão longe daqui então decidimos ir até o lá.

— Nome do rapaz?

— Não falarei isso! — disse de imediato mas assim que me recordei que estava falando com um delegado, voltei a minha postura — Digo, ele não gostará que eu fale.

— Ele está te pagando para não falar nada ou ameaçando, senhorita Price?

— Não.

— Está te torturando? — ergueu uma de suas sobrancelhas.

— O que? Não! Jesus — me fiz de ofendida colocando a mão sobre meu peito.

— Então me diga o nome.

— Cameron — disse um nome aleatório que surgiu em minha cabeça.

— Certo. Prosseguiremos.

Respirei fundo, bem, parece que estou indo bem.

— Local residencial onde ficaram?

— Tipo...? 

— Casa, hotel, resort, motel.

— Motel — disse a primeira coisa que me veio à cabeça e que se encaixaria mais na história.

— Você é menor de idade, não? — ele me olhou duro dessa vez, por ter certeza que eu infringi uma lei.

— Sou, mas ele não.

— Certo. Por qual razão voltou?

— Nós acabamos brigando, ele queria que eu ficasse com ele mais tempo mas não sou boba, sabia que meu tio estava preocupado e colocaria a polícia nisso. Vejo que estou certa — sorri fraco cruzando meus dedos e repousando minhas mãos em cima do meu colo — E bem, posso ter 17 anos mas não sou imatura. 

— Ainda mantém contato com o sujeito?

— Não e nem quero, ele quebrou o meu coração.

— Bem senhorita Price, eu acredito em suas palavras e vejo que não tem motivo para esse assunto seguir em frente já que foi apenas uma fuga de adolescentes — riu irônico — Caso encerrado, está dispensada.

Eu apenas sorri me levantando mas por dentro eu estava gritando e pulando. Que tal em um futuro mais para frente eu não vire atriz?! Não seria uma má ideia.

— Muito obrigada, delegado — estiquei minha mão para ele que apenas a segurou.

Saí da sala imediatamente me controlando para não saltitar no corredor enquanto andava. Meu tio estava encostado na parede preocupado e assim que me aproximei, ele veio rapidamente em minha direção.

— Como foi?

— Como eu esperava, o delegado confiou em mim ao contrário do meu próprio tio e amigos — dei de ombros pegando uma balinha que estava em um ponte com várias.

— Não confio mesmo, não aceito minha sobrinha ser uma vagabunda e sair por aí com um qualquer.

— Tanto faz, Walter — revirei os olhos querendo de uma vez por todas acabar com aquele assunto — Me leve até a casa da Samantha por favor.

Ele concordou, saindo da delegacia comigo logo atrás. O caminho não demorou muito já que Samantha não morava muito longe dali, e em um piscar de olhos já estava atravessando o corredor e entrando em seu quarto. A música de sua banda favorita, Black Eyed Peas tocava bem fraco Where Is The Love.

Clay estava jogado em uma poltrona mexendo no notebook, Isabella estava sentada em cima da cama fazendo as unhas do pé e Samantha estava à frente do espelho a olhando com um vestido preto. Assim que a porta fez barulho anunciando que eu havia fechado, todos os olhares caíram em mim.

— Finalmente você chegou — Samantha me chamou com a mão para perto e não fiz diferente, caminhando até parar ao seu lado — Já decidiu o seu vestido?

Franzi o cenho — meu vestido? Para...?

Clay e Isabella se entreolharam e riram baixinho. Lá tem coisa.

— É... eu queria te contar mas bem sabe como estou estudando que nem uma louca para os vestibulares, então não estou tendo tempo nem para respirar sabe.

— Vai direto ao ponto, Samantha — cruzei meus braços já com a cara fechada. Odiava quando era a última a saber das coisas, ainda mais quando somos melhores amigas.

— Eu estou namorando — ela sussurrou me fazendo arregalar os olhos.

— O que?

— Eu estou namorando Sky, namorando! — ela sorriu e deu pulinhos me abraçando que nem uma louca.

Samantha namorando? Uol, milagres realmente acontecem.

— Como assim? Por que você não me contou Samantha Dalton?!

— Eu já disse, andei ocupada.

— E como o Clay e a Isabella já sabiam? — eu realmente estava chateada por ter sido a última.

— Ei, nós soubemos hoje também estressadinha — ele ergueu suas mãos em rendição — Agora largue dessa cara taxada e fique feliz por sua melhor amiga.

Revirei os olhos mas acabei sorrindo e puxando Samantha para um abraço. Fico feliz de ver ela feliz assim, depois que a mãe dela morreu há 2 anos atrás ela sempre andava triste, era bem raro ver ela feliz desse jeito.

— Quem é o azarado?

— Ei — ela me deu um tapa rindo — Não fale assim dele, ok? Ele que é o sortudo de ter esse corpinho.— Soltei uma risada fraca. — O nome dele é Ryan, e ele é um garoto muito especial.

— Espero que seja Samantha, chega de vagabundos na sua vida.

— Adoro vagabundos — Clay gritou no canto do quarto me fazendo rir fraco.

— Agora meninas — Bella apareceu ao nosso lado, passando os braços por nossos ombros e fazendo com que a gente encarasse o espelho — Temos que escolher um visual muito bonito para vocês.

— Ainda não entendi o porquê.

— Ryan quis fazer um jantar na casa dele para que nossos amigos se conhecessem e que assim todos talvez sejam amigos. 

— Pena que não posso ir — Clay fez cara emburrada ao nosso lado.

— E nem eu — Bella parou ao lado do Clay — Temos a festa do Brandon hoje, lembram?

— Claro, preferem ir na festa dele do que no jantar comigo — Sam fez birra me puxando mais para perto — Ainda bem que a Sky não irá me abandonar também, certo?

Sorri forçado. Minha vontade era de ir na festa do Brandon também, ele estudou com a gente e suas festas sempre eram as melhores e mais lotadas, mas eu sabia o quanto isso era importante para Samantha, eu seria uma completa péssima amiga se não aceitasse.

— Certo.

 

...

 

— Samantha está muito curto! — reclamei pela vigésima vez enquanto ela fazia questão de colocar as argolas de prata em minhas orelhas.

— Não está, qual é Sky?! Você não quase nunca nunca vestido, faz essa por mim.

Bufei cruzando os braços enquanto encarava o brilhante vestido dourado no espelho em meu corpo, não que estava feio, fora disso, ficou muito mais bonito do que aquele da Caitlin. Porém eu odeio vestido com todas as minhas forças, me sinto uma tábua usando.

— Você está abusando da minha bondade.

— Não estou não!

— Eu não posso mesmo ir de shorts e blusa?

— Não Sky, não pode — ela pegou a bolsa dela e entregou o meu celular para mim — Vamos, meu pai já colocou o meu carro na rua.

O caminho inteiro ficamos discutindo a respeito de eu não gostar de usar vestido. Não posso fazer nada, era uma mania minha e ela não sumiria nem tão cedo. Se um dia eu tivesse uma filha e ela não quisesse usar vestido, seria super a favor.

— Eu sinto que já estive nesse bairro...

Falei estranhando as enormes mansões atrás de várias palmeiras típicas de Los Angeles. Samantha entrou dentro de um condomínio de casas onde provavelmente diversas celebridades moravam, tais como as Kardashians ou rappers bem sucedidos como Chris Brown. 

— Você nunca esteve aqui Skyler, não sonhe — ela suspirou enquanto olhava as imensas mansões decoradas, mas suas palavras não mudaram meu pensamento — Aqui moram os mais ricos de Los Angeles, imagine quantas celebridades vivem aqui? Até o presidente deve ter uma casa de férias aqui.

— Não me fale que você arranjou um barrigudo velho, Samantha — fiz uma careta.

O que eu menos queria era minha amiga como puta fixa para frequentar esses lugares.

— Óbvio que não! Ryan é bonito, gostoso e ainda tem 20 anos.

— Esse nome não me é estranho.

— Claro que não, você o viu naquela festa que fomos depois da formatura, lembra?

A olhei no mesmo instante rapidamente, quase saindo do meu banco.

 

FlashBack On

— E aí, gata. — Escutando a voz de um garoto, notei um loiro de olhos azuis aproximar-se da gente e dar um selinho na Sam, o que me surpreendeu de cara. — Fico feliz que tenha vindo, assim minha cama não fica vazia.

{...} Despertando dos meus pensamentos, notei que os dois começaram a se beijar loucamente na minha frente, me deixando como uma vela ali. Sério?! Respirei fundo caçando um pouco de paciência que existia em mim e dei um carranco em minha garganta o que fez os dois se separarem me olhando.

— Ah desculpa... — O garoto soltou uma risada passando os dedos pela boca e esticando a mão em minha direção. Apenas sorri  forçadamente apertando sua mão por breve segundos. — Sou Ryan, mas pode me chamar de ‘amor da minha vida’.

FlashBack Off

— Olha só, chegamos!

Rapidamente olhei para janela e puta que pariu, eu sabia que eu conhecia aquele lugar.

Onde Samantha havia se metido? Se Ryan morava aqui ele com certeza fazia parte da gangue, ele apenas não estava nos dias em que eu estava. 

Droga, eu não posso voltar para cá, não posso!

— Sam, sabe... Eu não estou me sentindo muito bem, tem como me levar novamente para casa? — coloquei minha mão em minha barriga fazendo um drama para que ela caísse.

Samantha me olhou incrédula, como se não acreditasse no que eu tinha acabado de falar. 

— Você só pode estar brincando, eu não vou voltar de jeito nenhum. Você vai no banheiro e dê um jeito nisso — ela saiu do carro, batendo à porta com força e me deixando lá sem palavras.

Mas eu não a julgo, se eu estivesse no lugar dela não teria essa paciência, eu já a xingaria. Respirando fundo passei as mãos em meu rosto, com pouca força para não tirar a maquiagem. Droga, e agora?!

Soltando o ar de forma alta, peguei o meu celular e saí do carro, sentindo o frio gelado bater em meu rosto. Samantha olhava tudo encantada, principalmente a quantidade de seguranças mas nada lá era novidade para mim.

— Meu deus, olhe essa casa! Não duvido que seja a maior do condomínio — seus olhos brilhavam a cada passo que dávamos até o portão.

— Seus nomes, por favor? — um segurança perguntou com uma lista de convidados. E pelo visto não era um simples jantar, havia bastante gente no jardim e o som alto da música dentro da casa.

— Samantha Dalton, e estou acompanhada da minha amiga.

Ele procurou pelo nome e assim que achou, sorriu forçado abrindo o portão para nós. Samantha enlaçou o braço no meu e começamos a andar pelo extenso jardim, com os chafarizes despejando água na imensa fonte e um contorno gigante. 

— Meu deus, meu namorado é milionário e eu não sabia! — Mal sabia ela o motivo de ele ser “milionário”.

Assim que subimos a pequena escada que levava para dentro da casa, a mesma estava cheia mas estava tudo claro, o pessoal ia passando por nós e a cada rosto que eu via eu sentia mais medo de encontrar um deles.

— RYAN! — Sam o chamou, cujo estava tomando champagne que vários garçons serviam para todos. Ele estava com Chaz e eu travei, mas apenas Ryan nos olhou e veio em nossa direção sorrindo.

Ele provavelmente não sabia de mim.

— Meu amor — segurou na cintura da Sam a puxando e deixando um selinho em seus lábios acompanhado de um puxão de lábio.

— Lembra da Skyler? — apontou para mim mas Ryan negou com a cabeça — Minha melhor amiga.

— E aí— ele sorriu deixando um beijo em minha bochecha.

Chaz estava vindo em nossa direção e rapidamente me virei de costas para que ele não me visse.

— Olha Sam eu vou ao banheiro, ok? Já volto.

Antes que ela respondesse, nem sequer esperei, rapidamente saí dali e notei que as pessoas iam me olhando estranho. Droga, o que eu menos preciso agora é chamar atenção. Vendo um dos garçons passarem ao meu lado, rapidamente peguei um copo de champagne e coloquei o mesmo em meu rosto o tampando. Eu parecia uma idiota andando com um champagne na cara e antes que eu entrasse logo no banheiro e ficasse lá durante toda a noite, acabei esbarrando com tudo em alguém e derrubando o champagne na pessoa, com a taça indo até o chão e se despedaçando em pedaços de vidro, com toda a atenção vindo para nós.

— Oh meu deus, me desculpe! — passei minhas mãos na camisa preta do homem, achando que essa ação estúpida iria o secar — Não foi proposital, eu juro.

O homem segurou em meus pulsos com força parando minha ação e assim que vi aquelas tatuagens travei — Olá Maggie, ou devo dizer, Skyler?

Levantando meu rosto, ele estava ali, com seu típico óculos escuro e topete. Mas ele não estava sorrindo, ele estava sério. Justin estava sério e parado bem a minha frente.



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