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História The murderer of Henry Hill - Jealous


Escrita por: HiBaes

Capítulo 12 - Jealous


Fanfic / Fanfiction The murderer of Henry Hill - Jealous

Porque você me faz sentir como se eu estivesse impedido de entrar no céu

Por muito tempo

 

Point of view: Justin Bieber

      Não sou inseguro, sempre confiei em meu taco e no meu dom de conseguir todas as mulheres que desejo mas quando vi a aproximação de Christian com a Bree me senti ameaçado, por mais que ele seja meu amigo de anos, ele também é homem e não vai negar nenhuma mulher e sei que Bree é vingativa mesmo que ela diga que não. Hoje eu me estressei com a situação dos dois juntos e não hesitei em deixar claro que tinha ela, quero que ele perceba que Bree me escolheu e eu vou estar com ela até quando eu quiser.

-Por que você não vai procurar a Caitlin? Afinal você super achou certo o que ela fez comigo.

-Não disse que apoiei – contestei. Não tinha sido exatamente como ela disse, eu não apoiei a Cait, só me esquentei com todo o drama em cima de uma coisa que já tinha sido resolvida – Você já estava melhor, do que ia adiantar toda aquela revolta?

-Chris se importa mais comigo do que você!                    

-Somos diferentes, Bree, ele se expressa melhor que eu. – puxei meu braço que estava em seus ombros – Se ele tem todo esse credito com você, por que não vai com ele? Na boa, estou me fodendo pra os dois.

-Deixa de ciúmes, eu não disse que ia ficar com ele – ela riu, subindo em cima de mim. Desviei o olhar do seu – Olha pra mim, idiota.

-Idiota é o caralho – exclamei.

-Sabe o que eu acabei de descobrir? – Bree escondeu o rosto na curvatura do meu pescoço, agarrando meu corpo fortemente – Que você gosta um pouquinho de mim.

-Não escondo que gosto de você.

-Mas não mostra também.

-O que espera que eu faça? – perguntei franzindo a testa – Que eu compre flores e escreva um cartão emocionante? Isso não é minha cara, combina mais com o Christian.

-Já disse que não quero ele.

       Assenti desistindo de insistir naquele papo infantil, eu sabia que ela é apaixonada por mim e que eu estou começando a gostar disso. De alguma maneira Bree vem me mostrando um lado da vida que pode ser vivido com mais leveza e é bom pra mim, mesmo sem ter nenhuma habilidade para demonstrar isso.

-Gente vocês sabem onde o Ryan se meteu? – a namorada do Butler surgiu na sala com cara de espanto – Eu não o encontrei no quarto.

-Deve ter saído pra encontrar algumas vadias – aproveitei o momento para deixar a barra dele suja.

-Justin para – Bree levantou indo ao encontro da garota. Ryan tem uma fixação por garotas mais novas que eu nunca entendi – Vamos, vou ajudar você a procura-lo.

-Relaxa, ele foi fazer um serviço pra mim – a puxei de volta, fazendo-a cair em meu colo – Fica de boa ai, pirralha que ele já esta vindo.

-Pirralha é a mãe!

-Boa! – Bree bagunçou meu cabelo, zombando.

 

Point of view: Bree Callahan

     Stevie apareceu angustiada sem saber onde estava o namorado, Ryan, e ainda Justin a zoou fazendo-a acumular algumas lágrima nos olhos que não caíram por ele logo em seguida dizer que tinha mandado Ryan fazer-lhe um favor.

    Agora já está de noite e Ryan já apareceu, Stevie lhe deu uns bons tapas seguidos de beijos. Incrivelmente Bieber não me deixou sozinha, foi até a cozinha pegar cervejas mas nada demorado, acho que seus ciúmes em relação a minha amizade com Christian serviu de alguma coisa. Não tinha nenhum clima para beber na presença da maluca da Caitlin, ainda mais tendo que vê-la conversar animadamente com minha única amiga de Atlanta, Stevie, que além de inocente é mega amigável.

-A cerveja já ta quente – Justin disse olhando-me com o semblante padrão de ‘nada’ – O que ta pegando?

-Não gosto de fingir que esta tudo bem com eu e ela, ela não me suporta nem eu a suporto – desabafei – Essa menina quer me matar!

-Isso é coisa da sua cabeça, Bree – ele disse sem levar muito á sério o que eu tinha dito – Se não quiser ficar aqui, não fique.

-Incrível como você se supera a cada merda que fala – me ergui e sai pela porta de vidro ao lado da escada. Tudo bem que não foi nada demais o que foi dito, se não tivesse sido dito pelo Justin, sei lá parece que ele não se importa comigo. Entendo que estamos namorando há um dia e que é necessário um tempo para cair na real que há um compromisso que certas palavras que será proferida, tem que ser bem pensada antes de sair pela boca e atingir o parceiro. Ele não pensa. – Ah oi, Chris, não tinha te visto.

-Já cansou do Justin? – ele perguntou soltando a fumaça do cigarro que acabava de tragar.

-Mais uma vez ele disse bobeira – me aproximei dele – O que esta fazendo?

-Descontraindo – respondeu simples e em seguida me esticou o fumo – Quer?

-É normal?

-Não, é maconha – não me assustei, já imaginava pelo cheiro incomparável da erva. Neguei freneticamente, fazendo uma cruz – Você nunca provou?

-Uma vez – ergui o dedo indicador, demonstrando – Mas meu pai descobriu e ficou muito chateado desde então nunca mais. Mas eu nem tinha gostado mesmo – desdenhei.

-Não combina com você – ele riu – Você é um pouco doida mas não dessa forma.

-É, eu sei – baixei o olhar para meus pés – Como você esta?

-Bem – respondeu e me fitou – e você?

-Olha eu não posso ser estupida e dizer que estou mal por causa do Justin, então eu estou bem e chateada.

-Não sei como você pode se relacionar com ele – confessou aparentemente irritado – Justin não merece alguém como você, Bree, ele é um cara maneiro mas é um puta canalha com as mulheres.

-Por que não disse isso hoje a tarde?

-Porque eu não estava chapado – admitiu me arrancando uma risada nervosa – Também não quero ficar puto com ele.

-Não tem motivos pra isso.. – franzi a testa o olhando – ou tem?

-O que você acha? – dei de ombros, incapaz de opinar – Desde que eu notei você de verdade que eu...

-De novo? – Justin surgiu do nada no lado de fora, nos interrompendo abruptamente – Perdi alguma coisa?

-Não – Christian o respondeu, breve – Só estávamos conversando.

-Já não fizeram isso o bastante? – indagou, enrugando a testa enquanto reversava o olhar entre nós dois – Vamos voltar pra sala, Bree.

-Vou se eu quiser – rebati, mas não relutei. Eu já ia para a sala mesmo. Fui na frente os deixando para trás – Onde está a Stevie? – Chaz e Nolan –que eu não via há algum tempo- deram de ombros, sem respostas – Mas não viram por onde ela foi?

-Foi foder com o Ryan, garota chata do caralho – Caitlin respondeu grosseiramente. Eu não me lembrava de ter me referido á ela, porém não quis entrar em uma nova discussão.

          Me joguei no sofá e vi quando Justin voltou do jardim apenas de bermuda, eu nem havia notado que sua camisa não estava mais em seu corpo, seus olhos encontraram o meu e me intimidaram em uma convocação até a cozinha. Ergui-me e caminhei até lá tranquilamente, assim que adentrei a mesma me deparei com ele pegando água na geladeira e bebendo do gargalo. Meu pai sempre retruca quando me vê fazendo isso.

-Não quero que fique sozinha com o Christian – ele foi curto e objetivo, me deixando tonta com a ‘demanda’ – Ele gosta de você e vai acabar quebrando a cara se você continuar dando esperanças e não corresponder.

-Não sei de onde tirou essa ideia – lhe dei as costas pretendendo voltar a sala quando, bruscamente, ele apanhou meu braço – Justin isso dói!

-Não me dê as costas quando estivermos conversando – rosnou esbravecido.

-Ok, mas me solta.. – aos poucos seu aperto se afrouxou – Não me toque mais dessa forma.

-Não quero ter que ser duro com você, não é minha intenção mas quando me provoca não sei reagir de outra forma – Bieber suspirou supostamente arrependido de ter me machucado – Só quero que você fique um minuto sem pegar ar ao meu lado.

-E eu só quero que você fique um minuto sem me tratar como uma vadia.

-Justo.

-Ta, agora vai vestir uma camisa que não quero a Caitlin babando no seu abdômen sarado – colei meu corpo no dele impedindo a exposição daquela beleza toda – É serio.

-Caitlin viu muito além do que esse abdômen.

-Porra vocês já transaram?

-Erámos namorados – explicou-me mas não diminuiu meu espanto.

-Mas disse que nunca namorou..

-Disse que nunca tinha tentado fazer dar certo – esclareceu me deixando feliz por ele pelo menos estar tentando comigo – Quer outra cerveja?

-Não – neguei – O que vai fazer agora?

-Jogar com os caras – ele passou por mim indo para a sala.

-Me leva em casa – o abracei por trás repousando a cabeça em suas costas – Por favor.

-Quando a primeira partida acabar eu levo – ele prometeu, mas não me convenci, se depender do Justin fico aqui até não sei que horas. Quero dormir. Muito – Beleza?

-Quero ir logo – resmunguei – Meu pai vai ficar bravo comigo se eu não for logo.

-Merda Bree..

-Fala galera – Ryan desceu a escada com a Stevie em seu encalço, estava evidente que os dois tinham acabado de fazer sexo. Justin bebericou a cerveja e sorriu pronto para soltar uma piadinha.

-Rapidinha digna do nome rapidinha – eu sabia que ele diria alguma bobagem que deixaria Stevie completamente envergonhada – Boa moleque.

-Se você não transa, eu transo – Ryan rebateu remetendo a Justin e eu nunca termos transado, ah mas começamos a namorar agora. Revirei meus olhos – Boa noite para quem fica que eu vou dormir com a minha gatinha hoje.

-Ah seu pai viajou – eu disse após abraçar Stevie – Aproveita.

-Obrigada – ela sussurrou em resposta.

-Butler leva a Bree em casa, eu vou jogar com os caras e ela quer ir logo – Justin disse. Ele realmente não me levaria em casa por causa de um videogame? Que raiva!

-Beleza – Ryan fez um toque com ele e abraçou eu e sua namorada – Vamos gatinhas.

-Tchau gente, boa noite – acenei, mas Justin me puxou de volta beijando meus lábios com urgência – Sabe que estou chateada, não sabe?

-Depois recompenso – ele disse, sorrindo – Vai lá, gostosa. – e apertou minha bunda me fazendo fuzila-lo com meu olhar de laser.

 

No dia seguinte, 11am

    Meu celular não parava de tocar comprometendo meu sono de beleza, tateei-o na cama para encontra-lo debaixo de meu próprio travesseiro. Deslizei o dedo na tela e o levei até minha orelha.

-Alô?

-Srta. Callahan? – uma voz calma e cativante questionou do outra lado da linha. Me sentei rapidamente.

-Sim!
-Somos da empresa Diamonds e estamos ligando para a senhorita com relação a sua entrevista de emprego feita há alguns dias – a mulher disse – Ainda tem interesse na vaga?

-Claro! – exclamei explodindo em felicidade – Claro que tenho.

-Ótimo – ela parecia feliz também. Talvez por estarem a procura de alguém a algum tempo – Pode vim aqui as 1pm? Precisamos lhe passar como será o seu cargo, o que deve ser feito, os horários, regras.. essas coisas. Tudo bem para a senhorita a hora?

-Sim, sim – assenti, passando as mãos por meus fios de cabelos desgrenhados – Posso perfeitamente!

-Ok, muito obrigada – e desligou.

          Saltei da cama saltitante de tanta felicidade, meu pai ia ficar muito orgulhoso de mim e agora eu ganharia meu próprio dinheiro sem depender do seu para viver. Desci a escada correndo e me deparando com Mitch e algumas malas que observei ser sua. Parei de sorrir e analisei o que estava acontecendo.

-Está indo embora? – perguntei baixo.

-Não exatamente.. – ele veio até mim cautelosamente – Só vou me mudar.

-Mitch..

-Conheci um cara.. – fui arrastada para o sofá, sendo obrigada a sentar e ouvir o que Mitch dizia – E nós nos curtimos de cara, conversamos sobre muitas coisas e descobrimos outras em comum. Nos apaixonamos e decidimos que seria perca de tempo ficarmos distantes. Eu continuo te amando e vou vim te visitar sempre mas não quero perder essa nova experiência, entende?

-Ia sem me dizer nada?

-Depois eu te contaria tudo – deu de ombros – Não queria ter que te ver triste – seus dedos passaram por baixo dos meus olhos limpando os vestígios de lagrimas – Nunca vou esquecer do que vivemos e tudo que fez por mim, afinal eu não sou uma bicha com amnesia. Você também conheceu gente nova ou acha que não sei da Stevie? Estou deixando você em boas mãos, uma hora eu volto para te encher de beijos e te embelezar como só eu sei.

-Eu te amo muito! – o abracei com todas as forças que ainda existia em mim. Mitch me conhece desde que nasci, sabe de todas as coisas sobre mim, não tinha como ser uma despedida menos dramática.

*

     Eu vou ser a gerente da nova loja que eles abriram em Atlanta, a Diamonds. A felicidade não cabe em mim, o sorriso não sai do meu rosto nem por um misero segundo. Tudo que eu precisava saber me foi dito, tenho que estar lá as 8am para abrir e dá inicio ao atendimento e fecho as 3pm, não é um horário esgotante e sobre o motivo deles fecharem tão cedo eu não sei.

     A chave do estabelecimento estava comigo, mas hoje não abrirão por motivos pessoais que não estou a par. Voltei pra casa de táxi, e encontrei meu pai mais uma vez na mesa da sala de jantar com vários papeis.

-Boa noite pai – beijei sua bochecha me sentando na cadeira oposta a sua – Sabe a vaga que o senhor me fez fazer a entrevista pra eu ocupar?

-Lembro sim, filha – seus olhos não saiam da tela do computador.

-Eu consegui! – exclamei esperando uma reação a altura, mas obviamente não a tive.

-Meus parabéns – seus olhos nem saíram da tela do objeto – Estou feliz pela sua realização.

-Obrigada é muito perceptível – ironizei, deixando a sala.

-Querida...

           Não estava mais com a mesma felicidade de mais cedo, não queria nem mais descer e falar com meu pai, nem com outra pessoa na verdade. Apenas me deitei de barriga pra cima e fitei o teto branco até adormecer.

 



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