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História The New Exorcist - Capítulo 11- Ajude-me!


Escrita por: universelover

Notas do Autor


Olá pessoal! Muito obrigada por estarem lendo a fic e por estarem gostando dela! Saindo completamente do assunto...já ouviram falar de uma banda de indie rock chamada The Neighbourhood? Essa banda é tipo...perfeita! As músicas são meio depressivas mas é incrível! Enfim, voltando ao assunto: aqui vai mais um capítulo fresquinho! Espero que gostem!!!

Capítulo 11 - Capítulo 11- Ajude-me!


  - Hana-chan!- Shiemi gritou indo em direção a garota- Yuki...Yukio-sensei, pode levar Hana até a enfermaria?

  - Sim...- ele falou- Ah, e Rin, não se meta com esta garota e...é melhor você não voltar, o Vaticano ainda não lhe perdoou.

  “E não irá perdoar”, pensou Rin com um sorriso no rosto. Levantou-se tirando o pó da roupa.

  - Deixe que eu a leve, Yukio- Rin falou com a voz calma e com os olhos frios- Até você chamar alguém para vir buscá-la...

  Rin pegou Hana no colo e saiu do curso de exorcismo com a garota, pegou a chave que estava pendurada em uma espécie de pulseira no pulso da garota e abriu a porta, levando-a sabe-se lá para onde. A mesma, estava com os olhos já abrindo.

  - R-rin?- ela murmurou olhando nos olhos do garoto.

  - Hana...chan?- Rin falou confuso, a frieza nos seus olhos fora embora, mas por questão de segundos, seus olhos frios voltaram- Sabe...Hana-san, se fosse você, não faria aquele escândalo todo... Sabes muito bem de qual lado estão.

  - Ei, o que está fazendo?- Hana exclamou debatendo-se nos braços de Rin.

  - Impedindo que me atrapalhe- Rin falou jogando-a no chão- Irei deixar você para depois. Primeiro darei um jeito no Vaticano e naqueles...amigos de Rin, aliás você é uma garota muito esperta...ah, claro, e depois, a parte mais divertida, “a fechada com a chave de ouro”: irei acabar com você.

  - Eu não deixarei você fazer isso!- Hana falou, tentando se levantar. Porém Rin olhou com desprezo para a garota e foi para cima dela, prendendo-a no chão com suas mãos. Aproximou o rosto e a olhou de perto.

  - Hã...hm...sim...hahahaha- Rin soltou uma risada desconfortável- Já entendi! Você...você gosta de meu filho!

  - O que?- Hana indagou brava- Saia de cima de mim!

  - Melhor não se meter em meus planos...Hana-san- Rin sussurrou no ouvido de Hana, então a beijou em sua testa de saiu de cima dela- Adoro brincar com os humanos, tanto fisicamente, quanto psicologicamente. Bem, até logo.

  - Mas...argh!- Hana gritou indo em direção do garoto. Este olhou para trás e abriu uma porta, desaparecendo detrás dela e deixando a garota presa dentro daquele lugar escuro, frio, e medonho- Rin...como você deixou isso acontecer?

  Hana levantou-se e correu em direção a porta, batendo nela e gritando por ajuda. “Ele me deixou trancada aqui”, Hana pensou sentando no chão e encostando-se na porta.

  - Você sabe que eu não irei ficar presa aqui- Hana pensou fazendo um coque improvisado em seu cabelo- Nem sempre sou a fraca cria de um anjo...

  Levantou-se e “apurou” sua vista vendo além da escuridão. Ao olhar em volta, percebeu que estava em uma igreja abandonada. “Ele não é tão burro quanto parece”, pensou olhando os vitrais e dando um leve sorriso; “Preciso de sua ajuda, papai”. Virou-se para a porta e, com um só movimento, deu um forte soco na porta, o que abriu um enorme buraco no meio. Deu mais alguns chutes até que abrisse um buraco grande o suficiente para que passasse. Atravessou a porta e olhou em volta, estava de dia, porém havia uma enorme quantidade de fumaça no local, o que tornou difícil notar em que lugar estava. Andou um pouco para sair de perto da igreja abandonada e viu várias pessoas com roupas em farrapos com garrafas de bebidas alcoólicas e maços de cigarros em suas mãos. Olhou em volta um tanto receosa e percebeu que estava no subúrbio da cidade. Bem longe da Academia Vera Cruz.

  - Olha só isso- ouviu um homem falar quando passou na frente de um grupo.

  - Ousadia a sua vir de vestido em um lugar como este- uma mulher falou com olhos invejosos.

  - Não é todo dia que encontramos uma bonequinha como você- ouviu outro alguém falar.

  - Agradeço os elogios- Hana falou com um sorriso em seu rosto para o grupo, então saiu de perto deles desfazendo o sorrido e pensando: “O que eu acabei de dizer?!”. Continuou caminhando esperando sair do local, mas cada vez que mais andava, mais parecia perdida. Enquanto caminhava com pressa, para achar uma maneira de curar o Jardim e seus habitantes, esbarrou com uma pessoa, o que a fez cair no chão.

  - Ah, me perdoe- uma voz masculina veio da pessoa. Então o garoto a ajudou a se levantar. Era um garoto com cabelos castanhos claros e olhos verde água. Era um belo garoto, pensou Hana.

  - Ah, não há nada com o que se preocupar, eu que não estava olhando por onde passava- Hana falou dando um sorriso bobo. Ao olhar melhor o garoto, viu o uniforme da Academia Vera Cruz.

  - Anh...Academia Vera Cruz?- Hana perguntou.

  - Ah, sim- o garoto falou olhando para os olhos de Hana.

  - E o que faz fora da aula?- Hana perguntou também olhando para os olhos do garoto. Esqueceu-se completamente de Rin ou de seus problemas.

  - Bem...eu moro aqui, consegui entrar com um bolsa e...hoje era meu primeiro dia, mas veja bem, esqueci meus livros- ele falou dando uma risada boba.

  - Você está indo para lá, tipo agora?- Hana perguntou esperançosa.

  - Sim- ele falou apontando para a bolsa que continha seu material.

  - Você iria se incomodar se eu lhe acompanhasse?- Hana perguntou com as bochechas vermelhas- Estudo lá e meio que me perdi.

  - Sem problemas- ele falou seguindo em frente. Hana o seguiu.

  Depois de passarem por um ônibus e dois trens lotados, finalmente chegaram à Academia, que provavelmente estava no meio de suas aulas.

  - Muito obrigada, mesmo- Hana falou se despendido do garoto. Não esperou por uma resposta, apenas correu em direção ao corredor repleto de salas de aula. Desta vez, da aula normal. Não tinha aulas normais, mas precisava achar alguém que não se opôs muito a ela. Como Shiemi ou Konekomaru. Até mesmo Shura ou Yukio. Depois de procurar por um tempo, encontrou Yukio dentro de uma das salas, ele estava tendo aula e, mesmo que o professor estivesse explicando, a atenção das garotas caía sobre ele.

  - Okumura!- Hana falou abrindo a porta da sala- Preciso de você imediatamente!

  - Conhece esta garota?- perguntou o professor olhando para Yukio.

  - Pode prosseguir professor, sinto muito- Yukio falou ignorando Hana.

  - É URGENTE!- Hana gritou.

  - Pode ir, Okumura-san, não passarei nada do que você não saiba- o professor falou incomodado.

  - Certo, obrigado- falou Yukio indo em direção a Hana, este fechou a porta- Por que interrompeu minha aula?

  - É o Jardim de Amahara!- Hana falou com a voz aguda- Eu tentei lhe visar hoje mais cedo! Alguém envenenou e o Jardim está morrendo! Inclusive os animais!

  - Mas...- Yukio olhou para a garota com uma expressão assustada- Como...?

  - Eu moro lá!- Hana falou agitada- Vai me ajudar ou não?

  - Sinto muito, mas não posso acreditar em qualquer coisa que você diz- ele falou entrando na sala de aula. Hana olhou para sua ferida e viu que não havia mai sangue ali, porém ele ainda estava em sua roupa; como o garoto que estava com ela, ou qualquer um que a vira não se preocupara? Hana ignorou este fato e continuou a correr em direção ao escritório do diretor, Mephisto Pheles.

  - Mephisto! Mephisto!- Hana gritava batendo na porta com força- Mephisto!

  - Onde fora parar o respeito?- Mephisto falou abrindo a porta.

  - Nunca tivemos isso um pelo outro- Hana falou irritada- Preciso de sua ajuda!

  - Ah, é mesmo?- Mephisto falou com um sorriso chantageador em seu rosto.

  - Sim!

  - E o que irei ganhar em troca?- falou ele com um sorriso vitorioso.

  - O que você quiser! É o seguinte, depois negociamos seu prêmio! Eu preciso de Amaimon!

  - O que?- indagou Mephisto segurando a risada.

  - O Jardim de Amahara foi envenenado, ou melhor, amaldiçoado e o Rei da Terra é o único que pode fazer algo para ajudá-lo!- Hana falou em tom de voz suplicante.

  - Nada feito, Amaimon está sob punição em Gehenna por alta exposição- Mephisto falou fazendo uma expressão séria.

  - Mas...- Hana falou com lágrimas nos olhos. Sentiu a ferida sangrando novamente.

  - Hm...interessante- falou Mephisto ignorando a garota e dando total atenção ao sangue. Passou o dedo sobre o sangue que escorria por seu braço e o analisou de perto. Uma expressão de medo perpassou por seu rosto.

  - Impossível...- Mephisto falou olhando para o sangue- Impossível...

  - Você irá me ajudar, ou não?- perguntou Hana colocando a mão sobre o machucado.

  - Ah, certamente...sim, sim!- falou alegre. Então entrou em seu escritório e escreveu uma carta mandando para seja lá quem for e entregou para um corvo que, no mesmo instante que o Rei do Tempo abriu as janelas, entrou no local- Espere um dia.

  - Obrigada!- Hana falou aliviada.

  - Espere aí...- Mephisto falou sorrindo, desmanchando a expressão de alívio de Hana- E quanto ao meu recebimento?

  - O que você irá querer?- perguntou Hana receosa.

  - Quero que você vá ao centro da floresta da Academia, hoje, às cinco horas da tarde em ponto- Mephisto falou olhando o relógio- O resto você descobrirá lá.

 


Notas Finais


Bem, espero que tenham gostado e até o próximo cap.!
P.S.: Irei enviar o próximo ou na terça ou na quarta.
Sayonaraaaaaa!


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