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História The New Exorcist - Bônus kawaii link e "resumo" de Mistake


Escrita por: universelover

Notas do Autor


Então galera, aqui a fanfica está oficialmente finalizada!

Tentei escrever algo mais fofo e romântico, mas não sou boa com isso, enfim, o que vale é a intenção e espero que gostem!

Ah, e também estou colocando um link e partes do primeiro capítulo de Mistake, uma fic de Diabolik Lovers que fiz há um tempo (porém ainda está em andamento, por enquanto são oito capítulos, porém só um postado, falta corrigir o resto hihihi)

Tá aí!

Capítulo 37 - Bônus kawaii link e "resumo" de Mistake


“Me encontre no terraço da escola às dez horas da noite”, era o que o bilhete anônimo, porém evidentemente de Shima dizia a Izumo, que encontrara o mesmo em sua escrivaninha. Receosa, obedeceu à ordem do garoto e quando o ponteiro de um distante relógio pertencente a academia apontou para o X, já encontrava-se parada no local, suas bochechas coradas e a expressão fechada. Com dez minutos de atraso, que irritou a garota, o menino chegou abrindo a porta de maneira silenciosa. E lá estava ele: caminhando em direção a garota paralisada.

  - Um mês... – murmurou Izumo olhando para baixo, continuava corada.

  - Hey, eu vim aqui apenas para te ver, Izumo – o garoto falou parando a poucos centímetros de distância da garota.

  - Mentiroso! – gritou Izumo erguendo a cabeça, as lágrimas começaram a se formar nos cantos de seus olhos – Se você realmente se importasse comigo ou com qualquer um dos outros não estaria nesse jogo sujo!

  - Não tem como eu simplesmente sair, Izumo! –Shima exclamou ficando um tanto irritado também – Eles têm todas as informações sobre mim, sabem tudo! Se eu saísse, não somente iriam me matar, mas a vocês e minha família também.

  - E você se importa com alguém além de si mesmo?

  - Me importo contigo – falou corando – Por isso arrisquei minha vida vindo até aqui para te ver... saber como está após toda aquela confusão... vim pedir desculpa não só a você, mas a todos.

  - Mentiroso... – murmurou Izumo balançando a cabeça – Não venha com esse papo de bom garoto para cima de mim! Não quero ser mais um troféu seu e...

  - Então seja o único – Shima falou erguendo o queixo da garota para que tivesse uma visão mais ampla da mesma – Eu te amo, Izumo, e um dia quero me casar com você, quero que seja as mães de meus filhos e que sempre esteja comigo ao meu lado, e sempre estarei ao seu. Um dia irei sair de tudo isso... é uma promessa.

  - Por que deveria acreditar em você? – perguntou com as lágrimas por fim escorrendo, sua voz saiu fria como gelo.

  - Porque eu te amo, e você sente o mesmo por mim também, só não quer admitir – com isso, Shima acariciou a bochecha da garota e gentilmente colou seus lábios aos dela, separaram-se por alguns instantes trocando olhares expressivos.

  - Idiota – murmurou Izumo antes de segurar o pescoço do garoto com as mãos e o puxar para mais perto de si, repetindo a dose do beijo, porém de maneira mais intensa. Izumo acariciava os cabelos cor-de-rosa e macios de Shima, enquanto o mesmo a segurava pela cintura como se fosse uma boneca de porcelana que deveria tomar extremo cuidado para não cair e se espatifar – Eu... eu também te amo – murmurou a garota entre beijos e carícias.

  Depois de alguns minutos compartilhando um momento íntimo e amoroso, separaram seus rostos e Izumo deitou sua cabeça no ombro de Shima, que permanecia a abraçando... como se não a quisesse soltar.

  - Eu vou te esperar, Shima, irei acreditar em suas palavras – sussurrou a garota aproveitando o doce aroma que exalava do garoto.

  - Não vou a decepcionar – murmurou Shima – Mas vou querer uma recompensa... – falou em tom malicioso.

  - Agh! Seu pervertido maldito! – Izumo gritou empurrando o garoto que ria da mesma.

  - Acho que isso significa que estamos juntos agora, não acha?

  - Eu não vou te responder – Izumo cruzou os braços e virou o rosto.

  - Já respondeu... – falou Shima pegando a garota por um dos braços e a envolvendo em mais um carinhoso abraço – Até logo, sobrancelhas – a beijou na testa e caminhou até a porta, Izumo o observou como se cada passo que desse colocasse uma tonelada em seu coração, com tristeza e uma última troca de olhares, por ora, Shima desapareceu por detrás da porta.

  - Idiota... eu te amo...- sussurrou a garota deixando que mais lágrimas caíssem.

  Um forte vento bagunçou seus cabelos e pressentiu que não tardaria para um dia se encontrar novamente com o garoto.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mistake

 

One - A disturbing night.

 

Estava vagando pelas ruas vazias e pouco iluminadas de Tóquio, resumindo, o subúrbio. Era uma noite fria, porém com uma brisa reconfortante batendo contra minha face vermelha. Eram cerca de três horas da manhã, andava desamparada pelas ruas com uma garrafa de álcool em minha mão esquerda, nem sequer sabia para onde estava indo. Não tinha um destino, apenas estava andando. Parei e suspirei, olhei para o alto, triste por não ver as estrelas que costuma ver quando morava em uma pequena cidade no interior há apenas uma semana. O que via eram nuvens cinzas e a lua. Avistei um ponto de ônibus e dirigi-me até lá, sentei-me no banco – que também estava frio – e fiquei encarando o asfalto. De repente ele parecia interessante. O asfalto. Parecia mais interessante que tudo que estava acontecendo a minha volta (que se formos analisar, era pouca coisa, considerando que eram três da madruga, a não ser que algum casal estivesse aproveitando a noite). Enquanto observava o asfalto... as memórias começaram a fluir em minha mente. Memórias que gostaria de esquecer.
 Semana passada. Estava caminhando ao lado de minha mãe, ela havia me buscado da escola após me meter em encrenca. A rua estava vazia, considerando que grande partes da pessoas ou estavam cuidando de suas casas, ou estudando, ou trabalhando. Foi quando um homem alto, cabelo desgrenhado e roupas esfarrapadas parou em nossa frente. Meu coração começou a bater rápido. Olhei para minha mãe, ela parecia assustada, mas aquele coração bom... aquela bondade foi seu calcanhar de Aquiles.
 - Precisa de algo, senhor?- perguntou com um doce sorriso em seu rosto, disfarçando seu relativo medo.
 - Eu... preciso- ele falou, foi um tanto difícil de compreender o que dizia, parecia que estava bêbado. Embriagado. Então ele me empurrou para longe, me jogando no chão. Tirou uma enorme faca pontiaguda de suas calças e aproximou-se dela, passando o braço por seu pescoço e ficando atrás dela. O olhar dela transmitia medo e desespero. Levantei-me rapidamente e o encarei nos olhos.
 - Por favor... daremos o que precisar, apenas... não faça isso- falei tomando o maior cuidado possível para proferir cada sílaba. Então ele riu. A pior risada do mundo. A risada de um real psicopata.
 - Não há recompensa melhor do que ver sangue jorrar do pescoço de minhas vítimas- ele falou, desta vez claramente. Corri em sua direção, mas era tarde demais. Como em um vídeo em câmera lenta e em altíssima resolução, sua mão movimentou-se para a esquerda, a faca que estava encostada no pescoço de minha mãe rasgando seu pescoço. O sangue jorrando para todo lado. Espirrando em meu rosto em uma quantidade absurda. Suas simples roupas agora estavam imundas de sangue, seu pescoço com um enorme rasgo. Soltei um grito agudo de desespero, e as lágrimas desataram a cair, misturando-se com aquele líquido grosso e quente, que até então estava dentro de minha mãe, seu sangue. O sangue dela. O homem, com a faca e braço ensanguentados a largou no chão como se fosse um saco de lixo. Então sorriu para mim de um jeito aterrorizante. Soltou uma risada escandalosa e direcionou a ponta da faca para sua própria garganta. Olhou para mim vitorioso, então afundou a faca em sua garganta, fazendo mais sangue jorrar na calçada. Fiquei aterrorizada, mas pouco me importava com ele. Fiquei de joelhos ao lado da minha mãe, seus olhos fechados, sangue para todo lado. Não conseguia conter as lágrimas. Elas jorravam de maneira absurda. Soluçava e engasgava-me com meu próprio ato tolo de chorar por alguém já morto.
 - Mãe... mamãe...- sussurrei a abraçando, sujando-me com seu sangue- Alguém ajuda! Por favor! Por... por favor!- gritava desesperada. Não passaram-se mais de dois minutos e o dono de uma banca de jornal não muito longe dali apareceu correndo em minha direção, porém ao olhar para o chão e todo aquele sangue, parou bruscamente. Via o terror em seu olhar.
 - Me ajuda...-murmurei chorando desesperadamente. Então o moço rapidamente ligou para uma ambulância. Mas de que adiantava cuidados médicos para alguém que já perdera tanto sangue? Alguém que já estava... morto...
 Senti uma lágrima quente escorrendo por meu rosto frio. Ergui a garrafa bebendo o resto do líquido. Senti minha garganta ardendo, a bebida descendo rasgando.
 - Minha culpa...- sussurrei- Tudo minha culpa...
 - Não deveria estar a este horário sozinha. E ainda em um lugar como este- ouvi uma voz masculina e fria vindo de meu lado. Olhei para o lado como alguém que pouco se importa com qualquer coisa. O homem sentou-se ao meu lado e acariciou meu rosto. Sem minha autorização. Então sua mão enorme dirigiu-se para minha blusa, abrindo-a pelo zíper. Com a mão livre, o impedi, apertando seu braço com força.
 - Saia de perto de mim- falei friamente, com a voz ameaçadora. Meu olhar contendo fúria e ódio, mas nada de medo ou pavor. Afinal, a última vez que sentira ambos fora no dia em que vi minha mãe sendo morta em minha frente, e em seu velório, pensando no que faria dali para frente.
 - Não foram essas palavras que sua mãe disse quando aquele homem estava a segurando- falou com deboche na voz. Tirou a minha mão que estava apertando seu braço e levantou-se. Arregalei os olhos.
 - Como você sabe?- perguntei apertando a mão envolta da garrafa. Já havia quebrado um copo na cabeça de alguém, acho que a garrafa faria mais efeito.
 - Todos temos um propósito- falou pondo-se em movimento, caminhando. Foi aqui que cometi algo que, o meu eu de antes chamaria de erro, mas o meu eu de agora chamaria de algo parecido com... vingança ou raiva. Levantei-me e fui até o homem que estava de costas, ergui a garrafa e bati fortemente em sua cabeça, fazendo com que quebrasse e pequenos estilhaços batessem contra minha face. Nada que me feriu. Mas algo que iria o ferir. Ele soltou um alto gemido de dor. Desferi um chute forte em suas costas que o fez cair, batendo a cabeça no chão. Agachei-me ao seu lado e o virei para cima.
 - Como você sabe?- repeti a pergunta.
 - Por que lhe falaria?
 - Porque eu tenho algo pontiagudo em minhas mãos, e você não.
 Ele sorriu.
 - Se vire. E descubra por si só.
 Aquelas foram suas últimas palavras. Um sorriso sádico brotou-se em meu rosto. Ergui a garrafa em cima de sua cabeça e a impulsionei para baixo rápida e fortemente, furando o rosto do homem. Sangue espirrou em meu rosto e mãos. E ouvi seu grito de dor. Bem, um grito não é uma palavra, não para mim. Então comecei a repetir os movimentos. Erguendo e descendo a garrafa, o sangue espirrando por todo lado. Quando percebi que já estava morto, olhei para a garrafa ensanguentada e para minhas mãos do mesmo estado.
 

[…]

 

Enquanto caminhava rapidamente, passei por um beco escuro, não sei se fora coisa de minha mente, mas pensei ter visto um par de lindos olhos verdes brilhantes em meio à escuridão. Após isso, não tirei aqueles olhos da cabeça. Mas algo também me incomodava: tinha a sensação de estar sendo observada. Engoli em seco e apertei mais o passo.
 Depois de alguns longos minutos, estava abrindo a porta silenciosamente do apartamento.
 Finalmente em casa.
 Quem diria: primeira noite nas ruas de Tóquio, primeira vez que bebera algo alcoólico...
 Primeira vez que matara alguém.


Notas Finais


Novamente, obrigada por tudo meus amados leitores!

E a quem se interessou pela fic, continuaremos nos "vendo" por mais alguns meses!

Link: https://www.spiritfanfiction.com/historia/mistake-13430372/capitulo1

ARIGATOU GOZAIMASHITA!


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