História The New Life Segunda Temporada - Afternoon in family

Acordei sentindo Corey me abraçando bem forte, levantei com todo cuidado e fui tomar um belo e merecido banho, depois da noite que tivemos, ainda nem acredito que aconteceu e estou nas nuvens. Peguei minhas roupas e corri para o banheiro, fiz minha higiene, me vesti e fui para cozinha preparar o café para os dois bebês.

Preparei uma mesa cheia de coisas gostosas, um milagre porque tenho muita preguiça pra essas coisas, mas acho que é verdade que depois que uma pessoa mata a abstinência sexual ela fica feliz. Deixei tudo arrumado quando senti aquele corpo tatuado me abraçando por trás.

– Bom dia minha baixinha, dormiu bem? – Perguntou Corey dando beijos em meu pescoço.

– Bom dia loiro tatuado, dormi sim e você?

– Melhor do que nunca. – Disse ele me deixando de frente depositando um beijo calmo em meus lábios.

Retribui da mesma forma, afinal de contas o Corey sempre beijou bem e sabe como me deixar doida por ele, suas mãos acariciavam meu rosto enquanto deixava as minhas acariciar em aquele corpo perfeito. Nossos beijos foram ficando mais quente, nossas línguas conversavam entre si bem calorosas e com desejo, fomos interrompidos com uns risinhos do senhor Paul.

– Bom dia filhotinho de mãe, como você está? – Perguntei pegando Paul no colo.

– Bom dia pequeno do pai, dormiu bem?

– Dormi sim papai e mamãe, e estou tão feliz de ver vocês juntos de novo. – Disse Paul abraçando nós dois.

– Ah pequeno ainda não estamos 100% juntos, “ainda”. – Falou Corey sorrindo dando piscada pra Paul.

– Aaaaaaaah mamãe, volta logo com papai.

– Filhotinho tomar café néh, já está passando da hora do seu leite.

– Taaaaa mamãe, mas o papai também tem que tomar.

– Ah filho quando se trata de comer não precisa me mandar.

Rimos muito enquanto terminava de servir bolo para os dois, tomamos nosso café, assim que o pequeno terminou sua refeição foi para o quarto brincar me deixando sozinha com Corey novamente. Ele me olhava por inteira, fitava cada movimento meu, dava sorrisos como se fosse uma criança quando ganha doces.

– O que foi Corey? – Indaguei terminando de beber café.

– Estou admirando você pequena. – Respondeu ele me puxando e deixando-me em seu colo.

– Nunca vi você com essa expressão sabe, com esse humor, alegre.

– Te ter de volta me deixou assim, é como se toda escuridão fosse embora e a paz voltasse pra minha vida. E você, como se sente com tudo isso?

– Eu não sei dizer Corey, é tudo tão rápido que é como se...nada de ruim tivesse acontecido sabe. Eu tenho muito medo de se repetir novamente, sabe...aquilo...

– Eu sei pequena, entendo bem dos seus motivos de estar assim mas...eu juro a você que vou provar que posso ter nossa família unida de novo.

– Isso só o tempo dirá Taylor...só o tempo dirá...

Corey viu que minha expressão estava fechando-se novamente, segurou meu rosto cuidadosamente depositando um beijo calmo em meus lábios. No fundo eu queria ele pra mim, queria senti-lo mais vezes, poder acordar com beijos e carinhos todas as manhãs, mas no interior disso tudo há muito medo e insegurança, ao mesmo tempo que o desejo comigo, quero que se mantenha longe por medo de tudo se repetir.

– Que tal darmos um passeio em família? Hein? – Perguntou ele entre os beijos.

– Acho que...pode ser bom sair um pouco.

Ele sorriu e me levou para o quarto, avisou o pequeno que se arrumasse para passear e óbvio que Paul ficou animado e correu se vestir, estava procurando alguma roupa confortável para vestir quando senti Corey envolver seus braços em minha cintura dando beijos em meu ombro. Sorri amando sentir aquele arrepio quando ele me toca, ajudou-me a escolher a roupa, nos trocamos rapidamente, ajudei Paul a terminar de se vestir pegando minha bolsa e celular. Entramos no carro, Corey deu partida e fomos ao parque.

Durante todo tempo fomos cantando e rindo, Paul estava ligado na tomada assim como Corey, ambos estavam animados a ponto de quase me fazer ter um negócio de tanto rir. Não demorou muito e chegamos no famoso Lincoln Park, senti um arrepio ao lembrar do Chester que infelizmente não conheci, Mike me contou muitas coisas e vir aqui deixou-me com uma sensação estranha, porém nada que pudesse transparecer aos dois e estragar nosso dia.

Os dois saíram correndo feito doidos rumo aos brinquedos, Paul dava gargalhadas das quais nunca vi antes, acho que está sendo bom por um lado ter o Corey por perto do pequeno, assim ambos se distraem mais. Estava indo até eles quando ouvi meu celular tocar: era o Matt. Deus o que vou dizer? Me retirei para um lado e atendi.

– Alô? Mary? Sou eu, Shadows, você se lembra? – Perguntou ele com tom sorridente.

– Ah sim, claro que me lembro de você.

– Você está ocupada? Estou atrapalhando algo?

Quando pensei em responder algo ouvi Paul gritando:

– MAMÃE VEM LOGO BRINCAR COMIGO E O PAPAI.

– Matt eu ligo quando puder, até.

– Ah...entendi...até.

Encerrei a chamada e corri até os dois, estavam vindo até mim quando fui surpreendida sendo derrubada pelos dois.

– UHUUULLLL, DERRUBAMOS A MAMÃE.

– Ah pequeno agora ela vai vir atrás de nós dois. – Disse Corey rindo.

– E eu vou mesmo hein. – Respondi rindo pegando Paul e enchendo de cócegas.

– SOCORRO PAPAI, ME SALVA DA MAMÃE.

Corey abraçou nós dois derrubando e enchendo nós de cócegas, em anos me sinto leve e feliz de novo, não sei se Corey realmente mudou mas me sinto bem com ele ao meu lado e ao do pequeno, mas também não esqueci do que ele fez comigo. Ficamos horas e horas brincando, comendo e brincando de novo, quando nos damos conta já passava das 19 horas então voltamos pra casa, dei banho em Paul e coloquei pra dormir já que havia comido muito não estava com vontade de jantar. O acomodei na cama cobrindo e dei um beijo em sua testa, Corey fez o mesmo e me abraçou por trás.

– Acho que ele vai ser veterinário amor. Viu a quantia de cachorros que ele abraçou?

– Eu também acho, desde muito pequeno ele ama animais, sempre me pediu um cachorrinho mas aqui não tem espaço pra nenhum bichinho.

– Amor vamos dar um pra ele, amanhã compramos pode ser? – Disse Corey me levando pro quarto.

– Corey não tem espaço aqui e não tenho como sustentar um bichinho.

Ele sentou na cama comigo em seu colo, olhou em meus olhos mais sincero possível.

– Amor...volta pra Des Moines comigo...pra nossa casa com nosso filho, eu juro que não vai faltar nada pra vocês dois.

– Taylor...não apresse as coisas...demos passos bem grandes desde que você chegou...por favor...tenha paciência, eu...quero ter certeza de que...não vou me decepcionar novamente.

– Tudo bem amor mas...pensa com carinho viu...

Concordei com a cabeça e uni nossos lábios em um beijo calmo enquanto ele me levava para o banheiro, os beijos começaram a ficar quentes e óbvio que já estávamos despindo um ao outro.