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História The new Robin Hood - Superar


Escrita por: Syre

Capítulo 4 - Superar


Eu nunca tinha reparado, mas ao ver Alyss descontraída e interagindo com a minha família, eu pude enxergar ela além da beleza. Seus cabelos loiros caíam sobre rosto, que assumia a coloração vermelha com facilidade, deixando suas sardas quase imperceptíveis. Ela se dava bem com crianças, mas também sabia falar sobre assuntos sérios à mesa. Eu tinha pensado muito pouco dela.

Alyss é vinte centímetros menor do que eu e quando andamos lado a lado, eu tenho que abaixar o rosto para olhar em seus olhos. Não que esse fosse um problema, seus olhos azuis são lindos, assim como tudo que tem nela.

Tudo é velho aqui, os móveis, o jogo de xadrez na mesa, as pedras beirando o lago, as pessoas, a comida e até mesmo as piadas. Ela era a única coisa que tornava meu antigo lar diferente, o sol se destacando sobre as nuvens negras.

Eu não gostava de estar de volta em casa, por mais rude que isso parecesse. Eu sentia saudades da minha mãe e só. Ela deu sua palavra a mim e depois mentiu. Aquele homem hipócrita estaria dormindo sobre o mesmo teto que eu.

Inclinei o corpo, com as mãos no bolso. Meu cabelo estava longo e cobriu um de meus olhos. Alyss balançava seus pés na água do lago, brincando com uma pedra de coloração diferente que ela achou no caminho.

— Obrigado por fazer isso por mim, mesmo após eu tentar te roubar. Eu juro que não queria, mas a causa era importante. — Eu odiava o controle que ela tinha sobre mim. Eu queria me desculpar de tudo de errado que já tinha feito com ela.

— Foi bom conhecer novas pessoas, sua família é engraçada. — Seus pés tocavam a água. Lutei contra a vontade de me sentar ao seu lado, e tentar enxergar o meu reflexo na escuridão. Tudo era melhor do que entrar lá.

— Minha mãe já arrumou o quarto, vamos?

— Por que você faz isso? Sua família tem boa condição e você se arrisca por mais. Você gosta da adrenalina?

— Você falou certo, a minha família tem condição e a família das pessoas que eu ajudo, não tem. Gosto de acreditar que todos merecem um anjo da guarda e eu jurei a mim mesmo que iria ajudar quem eu pudesse. E sim, eu gosto da adrenalina. — Era estranho, mas eu sentia que poderia contar qualquer coisa para ela. Porque seus olhos estavam sempre atentos e ela ouvia cada palavra que saia da minha boca. O meu consciente diz para não confiar, mas eu não obedeço. — Cuidado para não se perder, já estou indo.

— Eu vou com você. — Segurei sua mão, esperando que ela achasse que aquele simples ato era apenas uma atuação. Caminhamos sem pressa. Eu podia ver minha mãe no segundo andar, olhando para nós, esperando.

— Eu vou beijar você. — Puxei a cintura de Alyss, ela caiu em meus braços, pega totalmente de surpresa. Deslizei a mão por entre seus cabelos e ela acompanhava meus movimentos confusa.

— Como assim? — Ela não precisa de uma explicação, apenas da prova. Toquei meus lábios nos seus, sentindo a maciez. Ela tinha bons lábios para beijar, eu não queria parar de beija-la. Ela agarrou forte a minha camisa e me beijou com vontade. Dessa vez, era eu que estava surpreso, mas deixei de aproveitar o momento. Aquele momento eu estava beijando ela porque queria, minha mãe já tinha conseguido prova o suficiente. Esqueci tudo ao redor, apertei sua bunda sem pudor e ela acariciou meu cabelo. Beijar ela era delicioso, não se parecia com outros beijos que eu já tinha provado. Eu não fazia ideia do que tornava aquele diferente, era intenso.

Alyss se separou sem aviso prévio e me puxou para entrar em casa. Estava ansioso para chegar ao meu quarto. E me senti menos tolo quando vi meu sorriso se refletir nos lábios de Alyss.

Meu quarto era o mesmo da minha adolescência, com pôsteres de meus cantores favoritos, uma bola de beisebol autografadas, uma guitarra pendurada a parede e outras coisas que garotos guardam. Minha cama era de solteiro e próximo a janela tinha um pequeno sofá, um computador velho com poeira, livros na estante e um edredom curto com estampas de carro.

Alyss sentou-se sobre a cama e eu fechei a porta e segui seus passos, ela olhava distraidamente cada detalhe do quarto, como uma boa observadora que tinha dito que era. Beijei seu maxilar, dando um próximo beijo perto de seus lábios.

— O que você pensa que está fazendo? — Ela me deu um empurrão, parecendo ofendida. Eu não consegui compreender sua reação.

— Eu pensei que você...

— Pensou errado, eu não estou afim de você e em momento algum te dei essa liberdade.

— Então o que foi aquilo? — Perguntei ofendido.

 — Você queria uma encenação, eu te dei uma — Alyss disse como se fosse óbvio.

Tentei não guardar mágoas, se ela não queria, eu respeitava sua decisão. Eu apenas entendi o sinal errado.

Entreguei uma das minhas camisetas para Alyss, ela ficava grande em mim na adolescência, então imaginei que também ficaria nela. Minha mãe tinha lavado todas as roupas, provavelmente tinha armado todo o plano em sua cabeça, me convidar para dormir aqui foi premeditado.

Alyss jogou minhas almofadas no sofá e me entregou o cobertor. A encarei, um tanto descrente.

— Querida, eu não vou dormir no sofá. Aquilo é bem parecido com dormir sobre as pedras. — Ela deu de ombros, pedindo para que eu me virasse para que ela pudesse se trocar. Comecei a fazer o mesmo.

— É uma pena, mas eu não vou dividir a cama com você. Além do mais, eu estou te fazendo um favor, o mínimo que você pode fazer é ceder o seu lugar na cama.

— Nós podemos dividir a cama. O médico ordenou que eu ficasse de repouso por uma semana. — Joguei as calças junto com a blusa social. Alyss ainda estava tento problemas com o zíper do vestido e ela olhou para mim sobre os ombros, tendo um vislumbre do meu curativo na costela.

— O que você tem aí?

— Um cara tentou me esfaquear. — Disse com naturalidade.

— Não quero nem imaginar como é ser você.

Joguei as roupas sobre o sofá e me aproximei para ajudá-la com o zíper, meus dedos tocaram sua pele quente e eu poderia apostar que ela tinha se arrepiado. Seu vestido caiu no chão e em silêncio eu me arrastei para debaixo dos lençóis.

— Justin. Me devolve a merda da camiseta. — Apertei a camiseta firme, ela estava de costas para mim e eu tinha uma bela vista das suas costas nua e sua bunda empinada.

— Não está comigo. — Menti descaradamente, tentando conter um sorriso, mesmo que ela não pudesse ver.

— Tudo bem, então eu vou me vestir e pedir para alguém me buscar.

— Eu estava brincando, Ivy. Calma. — Joguei a camiseta em sua direção, ela resmungou alguma coisa, provavelmente reclamando.

Me acomodei na cama e fechei os olhos, tentando dormir. Algo me empurrou para a borda da cama, abri os olhos e Alyss tinha feito uma barreira de almofadas. Joguei todas para o chão do quarto.

— Eu não vou te tocar, Ok? Eu sei respeitar uma mulher. Eu apenas não quero que nenhum de nós durma mal no sofá. Eu estou machucado e pelo visto você também está com dor. Então vamos apenas ignorar um ao outro e dormir um pouco.

— Você é bom com as palavras.

— Também sou bom com massagem. Seria bom para aliviar sua dor na coluna. Se você não ver problema, eu posso?

— Não seria nada mau. — Pedi que Alyss deitasse de barriga para baixo e procurei por algum óleo nas gavetas, mas era impossível que eu nessa idade fizesse massagens. Removi meu anel de noivado para não a machucar. Eu tinha um hidratante, então eu montei sobre o corpo de Alyss e ergui sua camiseta, melando minha mão com hidratante.

Tentei manter meus olhos da cintura para cima, mas ver sua calcinha tão pequena, eu só conseguia imaginar besteiras. Massagem era uma boa jogada, uma forma de tocar seu corpo sem ser abusado. Espalhei o hidratante por suas costas e deslizei a mão aberta, de sua lombar até o pescoço. Ela fez um ronronar como de um gato, apreciando minha habilidade.

— Você deu um jeito nas costas.

— Peguei um pouco pesado no treino — Massageio seus ombros tensos por alguns minutos, repetindo o movimento. O corpo diz muito sobre a pessoa, ela não está confortável com a minha aproximação.

— Hm, você luta. Da para perceber, mas precisa de trabalhar um pouco a agilidade. Suas mãos não são muito firmes, é fácil se livrar de você.

— B-Bieber, você é muito... bom nisso. Mais força, por favor. — Travo o maxilar, a excitação gritando em cada centímetro do meu corpo. Ela está gemendo para mim, não do jeito que eu preferia, mas mesmo assim é bom de ouvir. — Eu p-peguei você, não diga que não sou ágil.

Começo os movimentos finais, como se estivesse amassando um pão, por toda extensão de sua coluna.

— No dia que nos conhecemos eu sabia que você iria me atacar, mas eu não mostrei minhas habilidades porque tinha muita gente e eu não queria levantar suspeitas. Justin luta mal, Robin bem. — Me deitei ao seu lado, Alyss tinha um sorriso debochado.

— Mas como Robin no meu apartamento, você foi chutado. Eu acho que é você quem tem que treinar mais.

— Simples: Eu não bato em mulher. — Ela riu.

— Lutar não é bater. São duas coisas diferentes. Você perdeu, assuma.

— Tudo bem, você venceu. — Ergui as mãos me rendendo. Nós ficamos em silêncio e a luz do abajur iluminava o quarto. Ela me disse ter medo de escuro, então não ousei desligar, mesmo que me incomodasse.

Novamente, meus olhos ficaram pesados e meus pensamentos ficaram confusos.

— Justin? — Sussurrou Alyss.

— Hm? — Resmunguei.

— Por que você precisa fingir que tem uma noiva? Sua família gosta de você, acho que não faria diferença se viesse sozinho. — Me virei para olhar em seus olhos, nós estávamos próximos demais na pequena cama.

— Eu precisava mostrar que tinha superado. — Eu não tinha superado Ellie e duvidava que conseguiria. Ela tinha sido um ponto alto na minha vida, mas ao mesmo tempo uma pessoa tão baixa. Eu era estúpido por não conseguir seguir em frente, mas minha mãe precisava pensar que eu tinha conseguido.

— Cada um leva seu tempo. Você é novo, tenho certeza que vai encontrar alguém e então não vai precisar fingir.

— Espero que demore muito. — Seus olhos agora também estavam pesados e ela dava longas piscadas. — E você? Seu namorado não se incomoda?

— Eu não tenho um.

— Estou surpreso. — Eu pensava que o cabeludo era o cara dela.

— Assim como você, eu ainda não superei. — Respirei fundo, analisando seu rosto. Ela não parecia querer me dar as costas tão cedo, então toquei a ponta dos dedos em seu rosto. Era estranho ter essa sensação, mas eu queria trilhar cada caminho da sua pele e fazer um mapa mental.

Ela não recuou e seus lábios esboçavam um imperceptível, porém lindo sorriso. Eu estava hipnotizada com sua beleza e delicadeza. E ela também parecia ver algo especial em mim.

Toquei seus lábios rosados com a ponta dos dedos e ela acompanhava meu momento, sem pressa. Escorreguei a mão até sua nuca, acariciando seus cabelos. Ela fechou os olhos e sua respiração calma era uma música de fundo para o nosso momento.

Aproximei meu rosto do seu e ela abriu os olhos quando nossos narizes se tocaram. Juntou a minha blusa em sua mão e me puxou mais para perto, me deixando beijá-la. 

Foi um beijo calmo, com a pretensão de saborear o momento, explorar um ao outro. Mas agora se tornando em algo a mais. Segurei firme a cintura de Alyss quando ela montou sobre mim, sem parar o beijo. Minha costela doeu, quando seu corpo pressionou o meu, mas naquele momento não parecia importar. Senti o calor de seu corpo e gosto único de seus lábios, pude tocar suas curvas, assim como ela pode fazer o mesmo com meu corpo. Mas foi apenas isso, como se fosse programado nós demos um fim ao beijo e Alyss voltou ao seu lugar.

Ela encostou a cabeça em meu ombro e eu passei o braço em torno da sua cintura. Não demorou muito para Alyss cair no sono e eu pude apagar a luz, tendo certeza que eu poderia protegê-la de todo mal, mesmo que esse mal fosse apenas o escuro.

(...)

— Você está dizendo que pararam? Assim, de repente? — Sam não conseguia entender. Dei de ombros, jogando as últimas roupas no cesto.

— Sim. Foi estranho, porque eu queria mais e eu tinha certeza que ela também queria, mas não pareceu fazer diferença. — Sam arremessou sua meia no cesto e eu fiz sinal para que ele jogasse seu moletom fedido ali.

— Está frio e eu preciso ir para faculdade.

— Pegue um casaco limpo no meu guarda roupa.

— Foi uma péssima ideia trazer o garoto, nós não temos dinheiro para gastar em água quente, quem dirá em comida.

— Ele insistiu. Alyss falou que poderia me ajudar se eu tivesse algum problema, ele é o problema. — Deixei o cesto no chão e fui até a cozinha, chamar Lucas.

Ele estava comendo o que restava do cereal, por sinal a nossa última comida. Baguncei seus cabelos e ele sorriu.

— Eu preciso levar isso para baixo, você sabe o caminho. Não demore. — Os olhos de Lucas brilharam, feliz por eu confiar nele mesmo que fosse apenas para descer alguns degraus de escada até a rua.

A sala do apartamento estava um caos, fios de controles de videogame embolados, pó na mesa de centro e o chão tão sujo que se você optar por andar descalço, seu pé ficava o próprio carvão.

Nós morávamos em cima da pizzaria Queen Queens. Nome muito criativo por sinal. Tentei passar despercebido pela a porta de vidro da loja, mas eu ainda não era transparente e a senhora Shelby logo me viu.

— Cadê meu dinheiro, senhor Bieber? — Ela era a proprietária do nosso pequeno lar e atrasar dois dias para ela era muito. Seus pés bateram no chão impaciente.

— Eu prometo que irei pagar o aluguel até o final da semana, mas agora eu estou atrasado.

— Não pense que vai me enganar, o final de semana, nem um dia a mais. — Ameaçou. Eu não tinha esse dinheiro, mas daria meu jeito.

(...)

Alyss não estava em casa, o porteiro disse que ela saiu com alguém. Aquele homem era estranho, Alyss pagava bem pelo apartamento, ele deveria no mínimo se importar com um cara subindo com um cesto de roupas sujas e um garoto.

— Como vocês são casados se não moram juntos? — Perguntou a criança intrometida, seus cabelos estavam arrepiados de uma forma que sua mãe não aprovaria.

— Nós não somos casados. Eu estou comprando um apartamento para nós.

Abri a porta e mandei Lucas assistir televisão, nada além disso. Procuro por sua máquina de lavar e anoto mentalmente que irei retribuir mais tarde.

— Como você não sabe onde estão as coisas se você mora aqui?

— Lucas, eu já disse que não moro com ela.

— Mas você vem aqui sempre, não é? — Lucas se ajoelhou no sofá para me olhar. Ele me lembrava de Brooklyn nessa idade, pergunta atrás da outra. A fase mais irritante, após a adolescência.

— Sim. — Procurei no banheiro e nada.

— Você dorme aqui? Meu irmão dorme na casa da namorada.

— Sim, eu durmo aqui. — Gritei do quarto.

— Então como você não sabe onde está a máquina?

— Por que eu nunca precisei saber. Agora pode parar com a interrogação? — Lucas se calou, distraído com um filme na televisão.

— Ele é atraente. — Uma garota que consegue ser mais baixa que Alyss, passa pela porta. Ela segura várias sacolas e seu óculos escuro cai sobre o nariz.

Alyss vem logo atrás. Ela está linda como sempre, suas pernas estão amostra nos shorts e seus cabelos estão presos. Ela não dá uma folga?

— Ele tem caráter, é a única coisa que importa. — Ela olha em volta, procurando por alguém quando ouve o barulho da televisão. Sua amiga a encara com medo. O sofá está de costa para elas, e elas não conseguem ver a cabeça de Lucas pois ele não dá a altura.

Deixo o cesto cair de propósito, para assustar elas. Sua amiga recua um passo, pronta para fugir pela porta aberta. Alyss revira os olhos ao me ver.

— O que você está fazendo aqui?

— Ele já tem a chave do seu apartamento e lava as cuecas junto com as suas calcinhas? Quanta intimidade! — Nunca imaginei que mulheres adultas pudessem agir como adolescente, mas a amiga dela tinha o espírito. Alyss fuzilou a amiga com o olhar e a mesma deu de ombros, se arrastando em direção ao sofá. — Quem é essa criatura?

Alyss franziu a testa ao ver o pequeno homem no sofá e me deu àquele olhar de dúvida.

— Eu sou Lucas e você é muito bonita. — A pequena garota deu um gritinho, animada com o pequeno galanteador e se sentou ao seu lado, fazendo uma nova amizade.

A loira se aproximou, parecendo irritada com a minha aparição surpresa.

— Eu não tenho dinheiro para a lavanderia, e para trabalhar eu preciso que alguém fique de olho no Lucas. Eu vou te retribuir, juro. — Me justifiquei antes que ela me atacasse.

— Você deveria ter me perguntado antes de aparecer repentinamente.

— Eu não tenho seu número, Ivy.

— Para de me chamar assim.

— Não curte apelidos?

— É íntimo. Além de parecer que você está debochando de mim.

— Tudo bem, mas eu não estou. — Alyss se encostou no balcão, olhando para mim em silêncio. Balancei a cestinha. — Agora você pode me dar uma ajudinha? Eu não posso me atrasar.

— Só dessa vez. E me devolva a chave. Tenho que conversar com o porteiro, ele deixa pessoas que eu mal conheço subir sem permissão.

— Você conhece minha família e eu sei que você tem medo de escuro, já é uma grande coisa. — Sua máquina estava na cozinha, um pouco estranho. Ela colocou o sabão após eu jogar as roupas lá dentro.

— Isso é uma calúnia, eu não tenho medo de escuro!

— Você disse isso para mim, além de me acordar no meio da noite pedindo para que eu ligasse a luz.

— Eu tinha perdido o meu celular e não dá para achar no escuro. — Mentiu.

— Você me apertou quando eu disse que não estava achando a luz, você obviamente tem medo. — Ergui a sobrancelha, achando graça. Alyss me empurrou para que saísse da sua frente.

— Cala a boca. Já pode ir.

— Ficou chateada com a minha honestidade, tudo bem. Trago a janta.

— Doze horas para uma pessoa escolher um apartamento, absurdo. — Alyss debochou.

— Não se meta nos meus negócios.

— Vai se foder. — Puxei sua cintura e beijei sua bochecha. Corri para a porta antes dela me alcançar. Ela foi pega totalmente de surpresa — Ei!

— Adeus senhoritas e cavalheiro. — Fiz uma reverência, me divertindo com aquilo. A amiga de Alyss olhou para ela com um sorriso imenso, ela apontou para mim.

— Eu gosto desse cara.

 Será que a amiga dela também gostava de mim?


Notas Finais




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