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História The Nightmare. - Coffin


Escrita por: Julyflower

Notas do Autor


Olá, marshmallows :3
Qm escreveu dessa vez foi a @Oh_Love ou seja EUZINHA o/
Por isso demorou kkkkk desculpa, gente sou meio lerda
Mas ta aí pra alegrar depois do fiasco do jogo de hoje
Beijinhos :*

Capítulo 5 - Coffin


Fanfic / Fanfiction The Nightmare. - Coffin

Agora, seu pesadelo ganha vida... 

 

Ainda aturdida pela ligação, eu peguei o mesmo celular e liguei para Billie. 

— Alô? – ouvi sua voz ao atender o celular depois de umas 3 chamadas. 

Oi, Billie. Sou eu, Amy. 

 

— Ah! Oi, Amy. Algum problema? 

Expliquei para ele a minha situação. 

— Pode ser apenas um trote. Alguém pode ter grampeado a ligação. – ele disse tentando pensar em alguma solução. 

Ligação da polícia, Billie? Acho muito difícil

 

— Quer que eu vá aí para dar uma força? 

Eu gostaria bastante. Principalmente porque preciso pensar em alguma coisa. Você me ajuda? 

 

— Claro. Chego em cinco minutos. 

Desliguei o celular e me levantei da escrivaninha. Olhei para a minha cama, mas meu casaco já não estava mais lá. 

Caramba... – eu murmurei. 

Procurei pelo meu casaco mais um pouco, mas nem sinal dele. 

Desci as escadas e dei de cara com Billie. 

— Que susto, Billie! – eu disse. — Como você entrou?! 

— A porta estava aberta. – ele disse arregalando os olhos. 

— Aberta? – perguntei confusa. —Eu tranquei assim que entrei. Não tem como estar aberta. 

— Mas ta sim. Abertinha da silva. – Billie disse com convicção. 

Eu me dirigi até a porta e a tranquei. Voltei e disse: 

Acho que levaram os meus pais. 

Billie ficou em silêncio por um momento, mas depois falou: 

— Não podemos ligar pra polícia. - eu concordei com a cabeça. – O que vamos fazer? 

Já sei! – exclamei. A ideia veio como um estalo. — Vou na casa antiga! Eles estavam lá. 

 

— Eu vou com você. – Billie disse. 

— Não precisa. Pode ser perigoso... 

— Exatamente por isso! – ele me interrompeu. — Pode ser perigoso e não vou deixar minha nova amiga correr perigo. — Billie sorriu, o que me fez sorrir também. 

— Tudo bem. – eu falei por fim. — Só tenho que pegar meu skate nos fundos da casa. 

— Ah, claro. Mas pra que skate? Vamos de carro. Eu posso pegar o da minha mãe sem ela saber. 

Eu não saio sem o meu skate. – eu disse. 

 

 

— Tudo bem. – Billie disse soltando uma risada abafada. 

Eu fui até os fundos, onde tem um espaço com grama, mas que ainda não tinha sido limpo. 

— Nossa, papai já deveria ter limpado isso. – eu disse. Tinha ido até os fundos uma vez apenas para deixar o skate. 

Mais folhas tinham caído no gramado, cobrindo meu skate. Peguei uma vassoura e comecei a varrer as folhas para um canto até que encontrei meu skate. 

Ao invés de ir embora, fiquei olhando aquela para o gramado. Havia uma parte que não tinha grama e era como se a terra tivesse sido revirada. Como se tivessem enterrado algo. 

— BILLIE! – eu gritei. 

—O que houve?! – ele veio correndo. 

— Acho que enterraram alguma coisa aqui. 

— Vamos ver. – ele disse pegando uma pá no armário de jardinagem. 

Billie começou a cavar. Quando ele terminou eu gritei. 

— Meu... Deus... – ele disse olhando fixamente para o caixão. 

— I-isso é u-uma pesso-o-oa? –eu gaguejei. 

— Pelo tamanho acho que sim. 

Levei uma mão a boca. Eu estava tremendo de medo. 

— O que vamos fazer?! – perguntei. — Se virem isso, vão achar que eu... 

Não completei. 

— Calma, Amy. – Billie disse me abraçando. — Ninguém pode provar nada. Isso já estava aqui antes de você chegar. 

Eu comecei a chorar de nervoso. 

— Deve ser a menina... – eu disse começando a raciocinar melhor. 
 

— Que menina? – ele perguntou. 

— A que morava aqui... Que morreu em seu aniversário de 15 anos. Como era mesmo o nome dela? Alicia... Alice... Alissa! Achei o convite dela... Cheguei a procurar no Google. 

— Melhor enterramos de volta. –Billie disse. 

— Tudo bem. – eu falei decidida. — Aí, vamos para a minha velha casa. 

— Okay. 

Billie, com a pá, colocou a terra de novo em cima do caixão. 

Ao revirar a terra novamente, vi um ponto brilhante. 

Billie, espera. – eu disse. 

— O que houve? 

Eu me agachei e peguei o meu cordão. 

— O cordão... – eu disse aturdida. — Eu estava procurando... 

— Se eu fosse você largava isso aí mesmo. 

— Mas eu gosto tanto dele... 

Guardei-o no bolso de trás da calça. 

— Vamos? – eu perguntei. 

— Vamos. 

Billie me levou até a sua casa. Seus pais não estavam, o que contribuiu para pegarmos o carro sem que ninguém visse. 

Ele ligou o carro, que automaticamente ligou o rádio também. Tocava I Don't Want To Miss A Thing do Aerosmith e eu era apaixonada por aquela música. 

Essa música! – eu disse. 

 

— Quer trocar? – Billie perguntou. 

— Não. Eu gosto. – eu disse sorrindo em seguida. 

Billie dirigiu e eu fui no banco de carona. Assim que chegamos na minha antiga casa, eu comecei a procurá-los nos arredores e depois entramos. 

— Mãe? Pai? – saí perguntando enquanto circulava pela casa. 

— Dona Lee? Senhor Lee? – Billie ia me ajudando. 

Eu subi as escadas procurando pelos quartos. 

— Nada... - resmunguei para mim mesma. – Billie! Alguma novidade?! 

Ele não respondeu. 

— BILLIE?! – repeti mais alto. 

 

Continuei sem resposta. 

Desci as escadas correndo. Procurei pela casa toda chamando seu nome e nada dele. Sai da casa e seu carro não estava mais lá. Comecei a correr pela rua e acabei esbarrando em alguém. 

 

— CUIDADO POR ONDE ANDA! – logo reconheci a voz. 

— Ah, Hayley não to com paciência pros seus chiliques. – eu disse. — O que você ta fazendo aqui? 

Eu te segui. Você veio com o Billie. Eu te falei que não ia te deixar em paz. 

— Acontece que ele sumiu. – eu disse e ela arregalou os olhos. — Ele veio me ajudar e sumiu. 

— Eu sabia que ele não ia aguentar ficar do seu lado por muito tempo. –Hayley riu. 

— Você não ta entendendo. Nós viemos pra cá porque meus pais sumiram. Ta acontecendo umas coisas estranhas lá em casa. 

— Você acha o que? Que sua casa é mal assombrada? — ela debocha. 

Mas é. – eu disse séria. —Achamos um caixão enterrado nos fundos hoje. 

 

Hayley fica séria e assustada. 

— O que está esperando? – ela diz. — Temos que achar o Billie! 

— Com certeza. Vamos voltar pra casa e pensar em algo. 

Pegamos um ônibus de volta para a minha casa. O clima estava tenso e foi nesse momento em que eu percebi que eu me preocupava com Billie de uma maneira inexplicável.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado :*


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