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História The Nightmare. - Do this for me?


Escrita por: Julyflower

Notas do Autor


Chegaaay! Espero que gostem.

Enjoy it

Capítulo 8 - Do this for me?


—Então você quer me convencer que o fantasminha da... – estalou o dedo seguidas vezes, tentando lembrar-se do nome.

—Alissa. – falei, sem interesse.

—Isso! Então você quer me convencer que o fantasminha da Alissa foi até você e disse que seus pais e o Billie só irão aparecer depois que você livrar a alma dela e da família dela? – perguntou daquele jeito... Desacreditada, pode se dizer assim.

—Me arrependi de ter te falado para não acreditar nessas coisas. – dei um leve tapa em minha testa, demonstrando irritação, e ali minha mão permaneceu.

—Mesmo se você tivesse dado uma de dramática naquele dia, eu nunca acreditaria nessas coisas. – pausou enquanto me observava procurar o tal diário na estante de livros do porão da minha atual casa. —Tagarelou, tagarelou e não me esclareceu o que está procurando nessa estante cheia de livros velhos e cobertos de poeira. – fez um gesto com a mão, tentando afastar as – inexistentes – poeiras de perto de seu nariz.

—Que droga! E depois eu que sou a idiota. – falei alterada, deixando a estante de livros de lado e olhando em direção à Hayley. —Eu estou procurando a droga.... – bufei ao perceber que estava alterada demais. —Estou procurando o diário que Alissa falou que tem todo sua vida escrito nele.

—Minha vida? – perguntou em um tom de voz alto demais para uma pessoa que estava bem do meu lado. 

—Sua vida o caramba. Como você é lerda, hein?! – voltei a procurar.

—A vida dela, entendi. – revirou os olhos, se dando por vencida.

—Alissa disse que a parti do momento que eu toquei naquele colar, apenas pessoas desse mundo poderão tocar nele. E como ela é do mundo dos mortos, não pode tê-lo. – comecei, tentando fazer com que ela entendesse toda a história. —E disse também que a mãe dela está super-furiosa por isso.

—Claro, você sempre faz merda. – pôs uma mão na cintura, demonstrando seu ato “cheia de si”.

—Qualquer pessoa que tocasse naquele colar faria isso! – quase gritei. —E como fui eu que fiz, agora tenho que resolver.

—Claro que tem, ou você acha que Billie ou eu iremos resolver isso para você? – perguntou, mais uma vez “cheia de si” e eu apenas ignorei, para não precisar mandar ela ir tomar naquele lugar.

 

Enquanto procurava aquele diário por horas, Hayley apenas fuxicava as outras estantes, e não é que a idiota achou o diário sem nem ao menos estar procurando? Eu a odeio!

Abri o diário e Hayley e eu começamos a ler algumas paginas. E definitivamente era o diário de Alissa White-Gluz. Hayley novamente havia acertado na mosca. Cada página do diário falava de um dia de sua vida, com palavras difíceis para uma menina com menos de nove anos e muitas eu nem mesmo conhecia. Era como se uma professora de português tivesse escrito cada palavras, cada frase. Seus pensamentos não eram tão felizes assim, ela poderia ter muito dinheiro, ser a mais rica do bairro, mas o que ela queria era felicidade, amigos e menos interesse por seu dinheiro. Diz aqui que só tinha amigas por causa de seu dinheiro, os únicos “amigos” – escrito exatamente entre aspas – eram as crianças que Alissa sempre teimava a ajudar, mesmo sua mãe achando aquilo um ultraje. “Como consegue trazer crianças sujas como essas para dentro de sua própria casa?”. Algo desumano, sim.

Hayley e eu começamos a ler com mais calma, tudinho, do inicio ao fim. Queríamos entender toda sua vida, e desvendar toda essa historia. Claro, dizia Hay que não acreditava nessas coisas, mas parecia que ela estava até mais interessada do que eu.

 

“Bem, hoje eu resolvi transformar quase todos os meus pensamentos em palavras. Palavras nas quais eu irei ler depois e tentar desvendar o que se passa por todo meu subconsciente. Tentar me entender um pouco mais, afinal.

Há exatamente três anos atrás eu ganhei um colar de presente, eu havia acabado de completar cinco anos, e meus pais queriam algo para marcar aquilo. Então resolveram me dar aquele tão bonito colar, que até hoje eu carrego em meu pescoço. O colar tinha um lindo formato de coração, que era e ainda é o jeito que meus pais conseguiram para dizer o tanto que me amam e enquanto eu carregar esse colar, o amor deles só irá crescer mais ainda. Daí o motivo pela qual eu nunca irei o tirar de meu pescoço. A promessa que fiz a mim mesma foi que mesmo quando eu morresse, estaria ligada a esse colar, e nunca... Nunca eu iria deixar alguém além de mim toca-lo.”

 

—Eu duvido muito que uma garotinha de oito ou nove anos tenha escrito isso. – ela quase gritou, sem deixar de parecer meio assustada, e levantou da cadeira que estava ao meu lado.

—Porque duvida tanto? – perguntei, levantando e indo atrás dela que agora estava com uma mão apoiada na parede. —Esse diário é muito antigo. Todos esses livros são daquela época. E com certeza foi ela que escreveu isso. Você mesma leu a parte que ela diz que mesmo quando ela morresse continuaria ligada ao colar. – tentei a convencer.

—Idaí? – rapidamente virou para meu lado, e deu um forte empurrão meu ombro, e quase fui parar no chão. —Eu não quero mais saber disso! Eu apenas quero o Billie de volta! – gritou, dando seguidos empurrões em meu ombro, até que a parede a impedisse de me tirar do lugar.

—Para com isso, Hayley! O que deu em você? – gritei.

—O que deu em mim? – perguntou, retoricamente. —O que deu em mim? – novamente perguntou retoricamente, dessa vez bem lentamente. —Deu que eu cansei de brincar de “esconde-esconde”. É bem possível que você tenha falado para Billie se esconder, para que eu desistisse de tentar afastar vocês dois. Não é? Me conta! – disse tudo gritando.

—Para de falar maluquice, Hayley Williams! – a segurei pelo ombro, mas na mesma hora ela se desvencilhou. —Você quer mesmo me deixar na mão, e seguir sua vida como se todos estivessem bem?

—Todos estão bem, Amy Lee! – riu sarcasticamente. —Apenas os seus pais, que não me interessam nem um pouco, e o Billie estão desaparecidos. E mesmo assim pode ser mais uma de suas brincadeirinhas. – engoli a seco.

—Sai daqui! Você não me ajuda em nada, então não preciso mais de você. Sai da minha casa! – gritei, apontando para a porta do porão.

—Tchau, Lee. – ela disse, saindo pela porta. —Te vejo na escola, já que sua brincadeira foi descoberta, e com certeza não terá mais graça continuar com isso. – Gritou, e alguns segundos depois ouvi outra porta batendo, o que significava que ela havia saído da minha casa.

 

Após Hayley sair de casa, eu percebi a merda que eu havia feito. Não por dizer que ela não estava ajudando em nada, porque era verdade, ela não estava ajudando em nada, mas, sim, porque estava muito escuro na rua, faltam poucas horas pro sol nascer, e sempre nessas horas que pessoas más ficam na espreita, querendo o mal dos outros. Eu queria pensar em algo para fazer, e esquecer o fato de Hayley estar sozinha naquela escuridão.  

Mas enfim, eu precisava dormir um pouco, pois logo iria dar a hora de ir para a escola e eu precisava ir. Quem sabe o billie resolvesse aparecer na escola?! 


Notas Finais


Gostaram? Espero que sim. BJUS BJUS e até logo.


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