Povs Naturre
A luz e a escuridão
A vida e a morte
Os amigos e os inimigos
Eu parada, tentando ir na direção oposta da qual sou atraída.
Eu estou viva?
Ou isso quer dizer que estou morta?
Vou encontrar alguém bom no outro lado?
Povs Autora
A sala, quer dizer, o consultório improvisado do Meistre, estava com muitos sentimentos. O meistre não conseguiu afastar Jon, Sansa, Arya ou Brandon dali. Nem mesmo Fantasma estava disposto a abandonar a sala. E o meistre, tão pressionado, mal conseguia pensar bem em salvar a menina praticamente morta em sua frente. Ele mesmo só tentava ajudar ela pois os nobres pediram. Por ele, agendado estaria o funeral. A menina praticamente sem batimentos, a boca sem nenhum tipo de saliva e garganta inflamada pela sede, magra igual a um corpo em decomposição, aparecendo inclusive os ossos. E pálida e gelada... a primeira coisa que fez foi entupir ela de água, e em seguida de sopa. Depois, tentou usar vários tipos de curas medicinais e naturais que diziam em seus livros. Ele fazia o máximo que podia sob pressão Dos lordes e ladys em choque.
Povs Naturre
Agora, já estava bem distante da Luz. Pelo.menos conseguia engolir minha própria saliva e chorar. As vezes conseguia se mover, mas só o suficiente para atrasar a morte por um minuto. Bem sabia que esse um minuto poderia fazer diferença no mundo real, no mundo em que eu enxergo apenas a luz.
Povs Autora
O meistre abriu um pouco os olhos dela, encontrando olhos um pouco brancos por conta da pressão cerebral. Pena que nessa época achavam que era apenas a morte, e não uma pressão em que o cérebro se esforça para sobreviver. Por fim, ele respira fundo e vê que não há mais.curas disponíveis.
- Meus pêsames pela prima e irmã de vocês. - fala deixando o corpo para trás.
Povs Naturre
De repente tudo ficou rápido. Em 5 segundos fui jogada contra a escuridão, e nada mais havia. Incrível, as memórias de minha vida inteira estavam lá. "Eles desistiram de me manter entre a Vida e a morte. Eles me deixaram ir." E ao pensar nisso, uma lágrima de tristeza escapou de meus olhos. "Do quê estou chorando? Eles vão viver igualmente a como eles viviam antes de eu chegar." E nisso, acabei sorrindo. Talvez fossem mais felizes sem mim. Como sempre as pessoas foram.
O corpo dela estava passando pelos corredores do Castelo. Ela iria ser colocada numa pira. Claro, que a menina estava na "escuridão" mas ela iria sentir a dor. A dor de ser queimada, honestamente, viva. Será? Como um tipo de ritual, passaram água na testa dela. Quando colocaram ela na pira e a acenderam, observaram por alguns segundos e saíram.
Povs Naturre.
O que está acontecendo? Eu estou saindo da escuridão de alguma maneira. Eu abro meus olhos, e me vejo em chamas. Pisco algumas vezes. Sério que eles acharam que isso iria me incinerar? Já imaginou se eles vem ver e tá tudo em chamas, menos meu corpo? Rio com a situação. Consegui controlar o fogo e o manter longe de mim, para não queimar minhas roupas enquanto me deitava na pira. Eu devo ter ficado bastante tempo entre a luz e a escuridão, mas estava com sono. Então me deitei e sinceramente, dormi.
Povs Autora
Todos foram recolher as cinzas da pira e iriam espalhar elas sobre a cripta quando se depararam com Naturre com cara de quem acabou de acordar, sentada olhando para si mesma e aquele vestido que colocaram nela. A mesma murmurou um "não", antes de seus olhos encontrarem de seu.irmão e seus primos.
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