Segurei seu rosto enquanto ela ainda continuava imóvel. Então encostei nossos lábios, mas...
— Jin, você... Uow. Desculpe, desculpe. — Nos afastamos rapidamente quando Hyuk nos interrompeu. — É... Chae... Quero dizer, Rosé está te esperando lá fora.
— Por que? — Perguntei.
— Não sei cara. Você sabe o plano da família dela, não é? Ela provavelmente quer se casar com você.
— Donghyuk!
— E eu não devia ter dito essa parte... Foi mal aí. — Olhei para Jisoo ela se encontrava meio estranha.
— Eu já vou. — Ela falou.
— Eu te levo.
— Não, Jin. Rosé está te esperando. — Disse e logo saiu.
— Tinha que falar aquilo na frente dela? — Perguntei.
— Desculpe, não sabia que ela ia sentir tanto ciúme. — Ele riu.
— Ciúme? Ficou maluco? — Ele riu ainda mais. — Pegue. — Entreguei a chave do carro para o mais novo. — Leve a Jisoo para casa, vou falar com Rosé.
— Acho tão fofa sua preocupação com ela.
— Vai logo. — O empurrei para fora do restaurante e vi Rosé ainda me esperando. — Olá. — Lhe cumprimentei.
— Oi! — Sorriu.
— É... Aconteceu algo?
— Sim.
— O que houve?
— Eu queria te ver. — Disse como se fosse a coisa mais normal para se falar à um homem.
— Ah... Por que exatamente?
— Porque eu gosto de você. — A ruiva sorriu sem graça ao ver minha cara de espanto. — Digo... Nós podemos nos conhecer melhor, o que acha?
— É... eu acho que — me interrompeu.
— Te garanto que você ainda vai gostar muito de mim. — Eu não acho isso.
Sei que não devia, mas...
— Ok... — Ela se despediu com um beijo na bochecha e saiu.
Ótimo, Jin... Cada vez menos chances de conquistar Jisoo.
- Não, não. O que eu estou pensando? - Bati em minha cabeça tentando colocar meus pensamentos no lugar. - Jisoo é apenas uma estagiária... O que aconteceu hoje não foi nada. Eu espero...
Voltei para casa e encontrei Hyuk sentado em uma poltrona, como sempre.
— Olha só se não é o garanhão que chegou.
— Cale a boca. — Ele riu.
— Vou ficar fora por três dias.
— Oi?
— Oi. — Rimos.
— Para onde você vai, idiota?
— Buscar sua omma.
— O que?
— Amanhã vamos executar o plano.
— E você fala assim tão... Normalmente?
— Jin, eu trouxe você. Irei trazer sua omma também. E quem mais precisar, não se preocupe, vou protegê-la.
— E quem vai TE proteger?
— SeokJin, eu sei me cuidar. — Sorriu.
— Não sei de onde tira tanta coragem.
— E eu não sei de onde tira tanto medo. — Rimos. — Jin, ainda tem algo me incomodando.
— Diga.
— Você se lembra de todo o trabalho que tivemos para tirar você de lá, certo?
— Sim, eu me lembro.
— Não acha muito estranho os seus... Amigos terem saído de lá tão... "Facilmente"?
— Hyuk, eles podem ter planejado à algum tempo.
— Não sei não...
— Relaxa, Hyuk. Eles são confiáveis.
— Hm... Tá bom. Se você diz.
...
Após acordar bem cedo fui até a cozinha para comer algo, e para a minha surpresa Hyuk já estava lá, com o uniforme do exército.
— Já acordado, SeokJin?
— Não, só minha alma que desceu para comer, eu continuo dormindo. — Ele riu.
— Dessa eu não sabia.
— Você não estava pensando em ir sem se despedir, né? Eu realmente espero que não. — Rimos.
— Não. Mas só pra constar, não é uma despedida. — Abracei o mais novo.
— Vejo que já estão se despedindo. — Minhyuk disse descendo as escadas.
— Sim...
— Boa sorte, filho. — Eles se abraçaram.
— Tome cuidado. — Falei.
— Claro. — Ele fez uma pausa. — Melhorem essas caras, eu vou voltar vivinho para atormentar vocês dois. — Rimos.
— Faça isso mesmo. — Respondi.
— Até mais. — Ele saiu e Minhyuk fez uma expressão um tanto estranha.
— Tudo bem? — Perguntei.
— Sim... Eu só estou preocupado.
— não se preocupe, Hyuk vai ficar bem.
Pelo menos é o que eu espero...
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