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História The Olimpians - Livro 3: The Other Side Of Time - Tudo Bem, Eu Sei Que Algo Não Está Certo Nessa ...


Escrita por: Eucaristia

Notas do Autor


Titulo completo do capítulo:
Tudo Bem, Eu Sei Que Algo Não Está Certo Nessa Situação, Mas No Final Não Consigo Não Gostar De Como As Coisas Estão.


Esse é o último por hoje.
Aproveitem.

Capítulo 16 - Tudo Bem, Eu Sei Que Algo Não Está Certo Nessa ...


Apolo

 

 

Aproximadamente 209 Anos e Seis Meses Atrás.

Ano Aproximado: 1800.

 

 

Me sentei ao lado de Teresa que olhava distraída em direção aos picos cobertos de neve.

O tom laranja avermelhado do pôr-do-sol parecia querer se fundir a seus longos cabelos vermelho sangue.

Eu entendia aquela sensação, era meu desejo tocar a pele, cabelo, lábios e a alma dela. Fazer ela minha até que toda a dor daquele desejo desaparecer.

Aquilo me enlouquecia.

Comparado comigo ou os outros deuses ela era uma criança, pura e inocente que ainda acreditava que o amor é insuperável.

Por isso ela tinha tentado com tanta vontade.

Se humilhando.

Por isso eu fui mais paciente do que jamais fui a minha vida inteira até hoje.

Esperei desde o dia em que ela nasceu para ter certeza do que sentia.

Esperava ela ter a idade para despejar cada gota daquele desejo que crescia desde que ela fez quinze anos.

Quando ela se apaixonou por Hefésto me resignei.

Quando meu irmão a abandonou, me culpei, mas não a procurei.

Evitei a deusa que eu amava, por que ela amava outro.

Me contentei em tentar ajudar de longe já sem esperança.

Até que ela veio me procurar.

Ela me aceitou e tudo o que eu sou.

Eu sabia que ainda estava dividindo ela e aceitei.

Teria esperado mais um século para pedir um filho a ela, mas eu não conseguia pensar em perder alguém que demorou tanto a me notar de verdade.

Respirei fundo várias vezes.

Principalmente para conter minha vontade de ir até Hefésto e quebrar sua cara idiota até ele se arrepender de como estava tratando Teresa, se fizesse isso ela provavelmente iria me odiar e apesar de não poder jurar fidelidade absoluta a essa menina eu realmente a amo de uma forma que ainda não entendo.

Fiquei ao seu lado olhando para o horizonte.

-Teresa, eu vim ouvir sua resposta ao meu pedido? -Ainda não tinha conseguido nem mesmo olhar para seu rosto, por que sabia que meu pedido era egoísta. -Você pode me dar um filho ou mesmo com a resposta de Hefésto ainda não consegue me responder? Se não quiser...

Ela segurou minha mão com força e me virei encarando o rosto de Teresa, que ainda estava voltado para o horizonte.

As lágrimas que brotavam de seus olhos desciam como um rio sem fim por sua face e pingavam de seu queixo na túnica roxa.

-Eu implorei que ele me levasse de volta para nossa casa com nosso filho. Jurei pela minha imortalidade em nome do Estige que enquanto estivemos juntos. –Ela parecia um pouco abalada ao falar disso, mas não era como das outras vezes. Mesmo com a voz embargada Teresa parecia firme. – Eu fiz a besteira de me ajoelhar diante dele e jurar que nunca lhe fui infiel. Que a primeira vez que tive algo com você foi há poucos anos, depois dele não me dirigir à palavra por décadas. Ele só me olhou com desprezo e disse... –Então ela realmente pareceu ficar abalada e começou a soluçar. –Disse para manter Easley longe dele. Que não queria ver “aquela” criança perto de suas forjas. –E então eu entendi que a raiva dela era por Easley mais do que por todo o resto. –É o filho dele...

Soluços voltaram a escapar novamente e dessa vez Teresa não tentou conter nenhum.

Minha raiva por Hefésto estava em um nível, que se eu vir Afrodite na minha frente planejando novamente sua vingança vou ajuda-la no que puder.

Puxei Teresa ao meu encontro e abracei-a com força contra meu peito, minha camisa ficava mais molhada a cada minuto que passava, mas eu só conseguia pensar em não deixa-la sozinha ali.

Primeiro por que eu amava Teresa e depois por que Easley é como um filho pra mim. Então eu entendia quando ela ficava furiosa com Hefésto por causa disso.

Eu também tinha ouvido falar do que aconteceu entre ela e o meu irmão, fiquei realmente irritado, mas não podia fazer nada sem correr o risco de Teresa ficar brava comigo.

Depois de vários minutos ela se afastou, as lágrimas haviam diminuído e sua expressão ao me encarar ela diferente das outras vezes.

Me aproximei de Teresa e beijei-a na testa, por mais que quisesse ou que não fosse o tipo de deus que respeita os outros com muita frequência eu não podia fazer isso com ela nunca.

-Vamos pequena, vou te deixar no Hades para que descanse em paz.

-Não me chame de pequena. -Ela resmungou desviando o olhar. -Eu tenho quase sessenta anos, só por que nem pareço ter passado dos dezoito não quer dizer que pode me tratar assim.

Ri daquele comentário.

Segurei seu rosto entre minhas mãos, encostei minha testa na sua e encarei seus olhos profundamente negros.

-Certo, mas eu tenho alguns éons de idade, então em comparação você é um bebê, pequena, apenas aceite isso. Você é minha pequena e só eu posso chama-la assim, entendeu?

Teresa riu e ajudei-a a se levantar.

Assim que passei meus braços em volta de seus ombros ela me surpreendeu:

-Não quero ir para o Hades. -Encarei-a confuso, mas seu olhar era determinado. -Me leve para seu palácio. Vou te dar um filho, ou quantos quiser. Sei que isso pode não ser tudo que você quer, mas é o que posso e quero te dar. Agora, além da minha amizade, meu corpo, minha gratidão e um lugar no meu coração são tudo que posso te dar.

Me senti estranho.

Claro que eu queria aquela resposta e sabia que ela não tinha esquecido Hefésto, talvez nunca esquecesse, mas parecia errado fazer aquilo agora.

-Teresa, não precisa fazer isso agora. Eu posso esperar...

-Não Apolo, você não entendeu. Quem não pode esperar sou eu. Você vem me dando todo o espaço que eu peço, exijo, preciso nos últimos setenta anos, não posso ou quero te fazer esperar mais ou ficar esperando mais Hefésto acreditar que passei vinte anos chorando por ele até aceitar meu amor. Eu preciso disso, de você, de uma nova vida, alguém que me ame de verdade.

Tentei desviar meus olhos dos dela, mas não conseguia, era impossível.

O pequeno pedaço de minha consciência que gritava que seria errado aos poucos foi se calando e me deixando sem nada para me fazer negar aquele pedido.

-Certo. -Respondi sorrindo para ela.

Teresa me abraçou e nos transportei para o Olimpo, na sala do meu templo.

Algumas ninfas que cuidavam do lugar nos encararam curiosas, mas eu apenas acenei para que se retirassem. A mais antiga delas, que me acompanhava há uns mil anos me lançou um olhar com uma pergunta clara “Devemos desocupar o templo de nossa presença por hoje?”.

Acenei positivamente com a cabeça e ela se retirou imediatamente.

Teresa se afastou alguns centímetros, mas não a deixei ir mais longe. Segurei sua cintura e lhe beijei os lábios antes de pega-la nos braços para seguir na direção do quarto.

Chutei a porta com força desnecessária.

Meu corpo já estava brilhando bem com o de Teresa estava em chamas desde as montanhas, mas a intensidade naquela hora não era nada.

Estávamos alheios ao contato e cada um estava tentando, pensando demais no que dizer e fazer para notar a combustão.

Mas agora aquilo estava tomando um nível totalmente diferente e fora de controle.

“Seis meses são seis meses. Admita, não conseguiria mais refrear isso” pensei ao sentar Teresa em minha cama.

-Você parece mais cuidadoso que o normal. -Ela sussurrou deslizando a ponta dos dedos pelo meu rosto.

Respirei fundo.

-Do jeito que eu estou, se não for cuidadoso isso vai ser muito mais perigoso que o normal e posso te machucar de verdade.

Senti seu corpo estremecer segurando em sua cintura.

Sua respiração ficou pesada e acelerada.

O que quer que eu tenha dito o efeito foi forte e aquilo me deixou mais feliz do que deveria.

-O que foi?

-Essa voz rouca... Deuses! Senti falta de ouvir ela.

Sorri ao ouvir aquilo com malicia.

-Só da minha voz? -Mudei minhas mãos para seus ombros tocando e pele exposta enquanto começava a procurar pela abertura principal da túnica.

-Não... -Sua resposta foi um suspiro de alivio e excitação. -Do seu toque... A pele... O cheiro... O calor... O sabor... -Nesse momento achei o ponto que procurava em sua roupa e inverti nossas posições deixando ela parada em pé na minha frente de costas. -Ei! Isso...

Teresa arfou ao sentir minha mão deslizar para dentro da túnica pela sua cintura.

Seus joelhos fraquejaram e ela acabou sentada no meu colo.

-Isso? -Sussurrei ao pé do seu ouvido achando graça n sua reação e seu corpo se arrepiou.

-Não é justo. -Ouvi o sussurro.

-Acho que minha intenção não era ser justo. -Sussurrei novamente puxando a túnica de seus ombros.

Abracei-a pela cintura colocando ambos de pé.

Ela se afastou um pouco e consegui que a túnica caísse no chão sozinha.

Ela gemeu irritada e eu sabia a razão.

-Por que eu estou nua e você totalmente vestido novamente?

-Por que eu fiz a minha parte primeiro, se quiser pode cuidar disso ou me deixar fazer as coisas do meu jeito.

Ela rolou os olhos e estendeu as mãos até minha camisa.

-Pelo menos isso sai agora. -Teresa começou a desabotoar a camisa até atira-la para o outro lado do quarto. -Depois cuidamos das suas calças.

Encarei o corpo nu de Teresa a minha frente.

Talvez nos próximos minutos minha calça ficar onde estava fosse a melhor opção no momento e eu teria a chance de desfrutar melhor daqueles momentos.

Ao menos seria mais fácil me controlar enquanto torturava um pouco ela e era torturado com aquele toque.

Realmente, eu acho que existe algo de muito errado nessa nossa situação, mas aparentemente nenhum de nós pretende reclamar.

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Continua...



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