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História The opposites attract themselves - Conflitos


Escrita por: Fernanda_q123

Notas do Autor


Mais um Cap. Eeeeeh...
Espero que gostem...
Boa leitura ;3...

Capítulo 22 - Conflitos


- Me devolve isso pai – Disse tentando tirar de sua mão meu celular.

- Não estou acreditando nisso – Ele dizia indignado passando os olhos pelas mensagens lendo tudo.

- Para agora, me devolve – Tentei novamente arrancar o celular de suas mãos mas não obtive sucesso.

- Eu vim aqui para pedir desculpas pelo meu comportamento e vejo umas coisas dessa – Ele me olhava incrédulo.

- Já disse para me devolver – Puxo o celular de suas mãos.

- Você pirou de vez, o que esse menino fez com você? – Ele dizia como se fosse a coisa mais errada do mundo.

- Sabe o que ele fez comigo pai? Quer mesmo saber? – O encarei nos olhos – Ele me ajudou quando eu precisei, me apoiou quando VOCÊ estava do lado da minha mãe e as coisas que ela me impunha, mas agora tudo isso acabou por culpa de VOCÊS – Gritei, ele me encarou por um momento sem saber ao certo o que falar e depois voltou a puxar o celular de minha mão.

- Vai dizendo adeus a isso – Ele balançou o celular nas mãos em seguida olhou para janela.

- Pai, o que o senhor vai fazer? – Perguntei com os olhos arregalados – Me devolve isso – Disse tentando acalma-lo e me aproximando aos poucos mas não adiantou de nada já que vi meu celular ser arremessado pela janela e se espatifar no chão – ESTÁ LOUCO? – Gritei olhando os restos do meu celular pela janela.

 - Eu vou vir aqui daqui a pouco pegar seu notebook então nem ouse esconder porque eu vou encontrar – Ele disse apontando o dedo na minha cara em seguida saiu do quarto foi o suficiente para eu trancar a porta do mesmo correr ligar meu notebook e mandar uma mensagem para Kwan o explicando o que acabará de acontecer, o mesmo ficou tão desesperado quanto a mim.

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.

 

Como combinado meu pai passou no meu quarto e me tirou todos meus meios de comunicação que eu poderia ter com Kwan como meu notebook, tablete e até mesmo o computador que tinha em meu quarto.

- Está feliz agora? – Perguntei o encarando com ódio – Conseguiu me deixar mais infeliz do que já estava – Completei.

- Isso é para seu bem filho – Suspirei forte tentando não me alterar com o que eu ouvirá sair da boca de meu pai

- Meu bem, como se você soubesse o significado disso – Sai do quarto sem dizer mais nada, deixando meu pai com uma expressão séria no rosto.

Fui para o quintal e me sentei no gramado do mesmo, suspirei pesado e coloquei a mão na cabeça demonstrando frustação, esse lugar está cada vez mais um inferno.

 

P.o.v Kisung.

- Continue – Disse a JungHyung que contava animado o seu dia enquanto tomava seu milk-shake de morango.

- Bom acho que foi só isso, e seu dia como foi? – Perguntou o baixinho animado.

- Ah o mesmo de sempre – Dei um mínimo sorriso – Medicina, papeladas, uma tia insuportável – Mexi o canudo dentro do meu copo de milk-shake de chocolate.

- Você não acha melhor acabar logo com tudo isso? – JungHyung falou de repente me surpreendendo.

- Do que está falando? – Perguntei para o ser sentado a minha frente.

- Bom, por que não contamos logo de uma vez para o seu pai, assim essas chantagens acabam – JungHyung só poderia estar louco, contar para meu pai.

- Está louco, esqueceu que ele é dono dessa Universidade, ele vai te tirar daqui, fazer você perder as bolsas de estudo, vai me tirar daqui, vai separar nós dois e de quebra é bem provável que me enfie dentro de um hospício – Disse fazendo o menor arregala os olhos.

- Mas...- Ele ficou pensativo – Você tem que fazer algo para sua tia parar de te encher – Completa.

- Eu sei – Dei um gole no milk-shake – Mas não consigo pensar em nada – Completo fazendo JungHyung suspirar.

- Com licença eu quero pedi...- Ouço uma voz conhecida de repente vinda do balcão da lanchonete da Universidade e quando me viro para olhar tenho a infeliz coincidência de me deparar com meu pai acompanhado de minha tia.

- Eu não estou acreditando nisso – Digo colocando a mão no rosto – Não nos perceba aqui, não nos perceba aqui, não nos perceba aqu...-

- Ah olhe só – Minha tia fala acompanhada de meu pai – Que grande coincidência não é mesmo? – Diz ela me fazendo querer explodir de tanta raiva.

Meu pai olha para mim com cara de nojo e piora ao ver JungHyung à minha frente.

- Vamos embora daqui Yang – Meu pai diz para minha tia que tinha aquele maldito sorriso falso na cara.

- Calmaaa – Ela o segurou pelo braço – Esta vendo, os dois aqui nessa lanchonete conversando como se já se conhecem há tempos – Ela provoca, JungHyung estava com os olhos arregalados devido a situação parecendo um cachorrinho assustado com algo o que me dava uma vontade enorme de abraça-lo ou acalma-lo mas a situação não permitia.

- Pois é, impressionante que esse garoto chegue a fazer amizade com um estranho para me provocar – Meu pai diz me olhando com ódio em seguida passa o olhar para JungHyung – Um estranho que não sabe se calar na hora que deve – JungHyung engole em seco.

- Pai para de irrita-lo – Digo o fazendo olhar para mim em seguida dando uma risada sarcástica.

- Claro, esqueci que você virou guarda costas do senhor Jung-JungHyung – Meu pai imita JungHyung quando eles se conheceram em forma de deboche eu suspirei forte.

- Não provoque – Disse cerrando os dentes. Meu pai voltou a rir.

- Ele protege ele de um jeito tão...peculiar não é mesmo, até parecem um casal – JungHyung engasga com o que minha tia falara.

- Ficou louca Yang, casal? Homem com homem? Aish não fale besteira – Meu pai disse me fazendo engolir em seco e fazer minha tia ter um sorrisinho maldoso no rosto, o que obviamente me irritou.

- Por que vocês não vão comer em outro lugar em? – Pergunto fazendo meu pai me encarar com ódio.

- Está nos convidando pra ficar? – Reviro os olhos com tal dito.

- Ata, só se for ficar bem longe de mim – Disse causando uma mini risada de JungHyung que irritou ainda mais meu pai.

- Você não muda não é, mesmo em 2 anos nessa Universidade você não aprende a ficar mais maduro – Ele suspirou.

- Kisung é a pessoa mais madura que eu conheço – JungHyung se intrometeu mas se encolheu ao meu pai olhar o intimidando.

- Garoto não se intrometa mais uma vez – Meu pai lhe disse.

- JungHyung, vamos – Dei um último gole no meu milk-shake – Já terminei – Completei e me levantei.

- Ótimo uma mesa desocupada – Minha tia disse e eu voltei a revirar os olhos.

Eu e JungHyung saímos da lanchonete e fomos rumo ao pátio isolado que tinha na Universidade, essa duplinha me irrita de um modo que sinceramente da vontade de.... Aaaah nem sei o eu tenho vontade de fazer, quando minha paciência passa dos limites eu não me responsabilizo por nada.

- Ei, você está bem meu amor? – JungHyung perguntou me despertando de meus pensamentos.

- Estou sim – Suspirei – Nosso horário de almoço foi completamente arruinado então por que não fazemos alguma coisa? – Perguntei ao baixinho a minha frente.

- Ah, okay – Sorriu – Vamos andar por ai – Disse JungHyung.

- Vamos – passei o braço por sua cintura e o puxei para mais perto ele se assustou um pouco.

- Acho que não é muito seguro isso, seu pai ainda está por ai – Suspirei pesado com o que ouvira.

- Tanto faz, eu invento algo – Sorri mesmo sabendo que tal cena já era alto explicativa.

 

P.o.v Minjun....

                                                                                                     Seul 07:35...

 

Estava deitado em minha cama apenas pensando na situação a porta estava aberta, apesar não tenho mais motivos para fecha-la.

- Minjun – Ouvi a voz de Yuna me chamar e me virei para vê-la.

- Oi – Disse desanimado, Yuna veio até a mim se sentou na cama e me abraçou.

- Ah meu amor o que houve em, por que essa gritaria, cadê suas coisas seu computador? – Ela perguntou.

- Yuna meu pai descobriu tudo, descobriu que eu falava com Kwan escondido – Disse a ela que lamentou.

- Ah Minjun, calma, tenha paciência com seu pai, ele vai entender logo – Ela disse a mim que resmungou.

- Entender logo, ele não vai entender é nunca – Disse chateado a fazendo soltar uma pequena risada.

- Bom, eu tenho de voltar as minha obrigações meu amor – Disse Yuna se levantando e me dando um beijo na testa me fazendo dar um mínimo sorriso.

 

P.o.v Autora...

 

Yuna saiu do quarto de Minjun com um belo sorriso e ao sair no corredor mais a frente se deparou com o senhor Kim no qual fez seu sorriso desaparecer, ela precisava falar sério com o mesmo.

- Senhor Kim, será que posso falar com o senhor? – Yuna falou séria.

- Sim, precisa de alguma coisa Yuna – Senhor Kim falou compreensivo.

- Sei que não devo me intrometer nos problemas de família mas, eu não acho certo o que estão fazendo com o pobre do Minjun – Yuna disse ao homem que suspirou frustrado.

- Não deve mesmo Yuna, os problemas de Minjun são entre ele e eu – O homem disse curto e grosso.

- Mas é injusto, ver esse menino triste assim não machuca? – Ela joga uma boa carta, não havia nada pior para o senhor Kim do que ver o filho triste mas em sua mente era para seu bem.

- Sim Yuna machuca, mas entenda esse garoto perdeu o juízo – O homem se altera.

- Você perdeu o juízo, julgar o garoto pela sua escolha – Yuna diz também se alterando deixando senhor Kim irritado.

- O que, escolha? – O homem ri – Yuna me diga onde você já viu duas pessoas do mesmo sexo...namorarem – Ele pronuncia a última palavra com nojo.

- Mas isso é normal o amor que sentem um pelo outro é exatamente igual o que o de um homem e de uma mulher e estar os afastando machuca Minjun – O homem fica pensativo, morde os lábios sem saber o que falar e por um momento se permitiu pensar se o que fazia era realmente certo.

- O que está acontecendo aqui? – A mãe de Minjun aparecerá fazendo o senhor Kim despertar de seus pensamentos. Yuna revirou os olhos.

- Bom senhor Kim eu já vou, pense no que eu te falei – Ela sorriu para ele e saiu do correor.

- O que ela te falou? – Aloira perguntou para o marido.

- Nada não, só alguns ajustes na casa que ela achou que seria interessante – O homem forçou um sorriso.

- E desde quando ela dá sua opinião sobre a minha casa? – A mulher se irrita – Essa empregadinha intrometida, eu deveria ter demitido ela a tempos – Reclamou a mulher.

- Bom, eu vou voltar para sala, com licença – O homem se retirou deixando a loira sem falar nada parada ao corredor.

 

P.o.v JungHyung.

Tarefas e mais tarefas, isso resumia o ultimo semestre do ano, cadê vez estava mais cheio de coisas para fazer minha mente estava estourando, sem falar os problemas pessoas que também estavam me pesando.

- Aqui – Disse Kisung.

- O quê? – Digo e Kisung aponta para meu livro.

- Por que não procura aqui pela resposta, acho que ainda não viu ai – Kisung diz e eu lhe dou um sorriso.

- Obrigado, estou tão nervoso que nem reparei esse texto – Disse passando a mão no cabelo.

- Toma um pouco – Ele me ofereceu seu cappuccino.

- Ah obrigado – Dei um grande gole no mesmo e o entreguei de volta.

- Pode ficar fiz esse para você – Sorriu e distribuiu um beijo em minha testa que fez eu me sentir mais relaxado – Agora termine sua tarefa okay – Disse e se levantou indo em direção à cozinha.

Concentrei-me na tarefa, nos exercícios e consegui finalmente termina-los, Kisung ficou quieto sentado no sofá enquanto eu fazia tudo, soltei um grande suspiro de alivio quando terminei.

- Terminou? – Kisung perguntou me vendo guardar as coisas na mochila e em seguida jogar a mesma num canto do quarto.

- Sim – Disse balançando a cabeça em sinal de sim e ele sorriu.

- Que bom – Ele sorriu. Depois de um banho finalmente pude me jogar na cama e Kisung fez o mesmo estava com tanto sono que bastava fechar os olhos que eu dormiria – Ei – Kisung me chamou a atenção.

- Humm? – Resmunguei quase dormindo.

- Eu estava pensando, eu venho e durmo aqui todos os dias...- Disse.

- Continua – Dei impulso.

- Não seria mais fácil s eu passasse a morar aqui – Despertei de meu sono.

- Mo-morar aqui? – Perguntei ao garoto a minha frente.

- Sim, morar aqui – Repetiu – Pense, namoramos e eu já venho aqui todos os dias, acho que não teria problema né? – Perguntou esperando uma resposta, mas logo suspirou – É um passo muito grande a dar, acho que estou sendo muito invasivo né? – Perguntou um pouco para baixo e eu ri de sua expressão.

- Calma, se você quiser pode, por que não trás suas coisas amanhã mesmo? – Perguntei com um leve sorriso, já ele sorriu de orelha a orelha.

- Claro – Me abraçou – Vou trazer sim – Sorri mais com seu jeito.

- Bom então está decidido – Disse – Boa noite – Disse a Kisung que ainda mantinha o sorriso no rosto.

- Boa noite – Tenho de admitir que me senti um pouco apreensivo, nunca dividi meu quarto com ninguém, eu me senti um pouco sufocado e com falta de privacidade mas eu acho que não teria problema, o que poderia dar de errado?


Notas Finais


Bom espero que tenham gostado...
Desculpe qualquer erro *-*...
Até o próximo :3...


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