1. Spirit Fanfics >
  2. The Order of destiny >
  3. Capítulo 32

História The Order of destiny - Capítulo 32


Escrita por: YNALIGER , rames e CatGolpista

Notas do Autor


Ixiiii genteee, eu tinha esquecido q eu n acabei esse livro kkk sorry

Capítulo 32 - Capítulo 32


 Lágrimas caiam dos meus olhos sem parar, mas eu tive força suficiente para meter um tapa na cara de Izabela, quando eu subi em cima dela, fui impedida pela coordenadora:

-Para a sala de diretoria, agora!

-De novo Izabela? Você não cansa não?

-Mas pai, não fui eu que comecei! -Ela mentiu.

-Não é o que dizem nos vídeos das câmeras! -O diretor falou.

-E quanto a você Steffany, pode ter certeza que Izabela irá providenciar outro para você!

-Com todo respeito Diretor, mas eu não quero nada que venha dessa sua filha mau caráter, me desculpe, posso me retirar? -perguntei.

-Sim! -Ele disse e eu me retirei da sala.

  Chegando em casa, eu havia uma entrevista de emprego próximo ao bar, mas eu não estava afim de pensar nisso no momento, então fui até a Susan minha psicóloga:

-Então, como você está se sentindo? -Ela perguntou enquanto olhava o papel em suas mãos.

-Péssima, a garota que eu detesto na escola rasgou o meu Diário onde havia tudo de importante entre minha mãe e eu, as cartas, os melhores momentos anotados em folhas de papéis, tudo! -Abaixei a minha cabeça.

-Não fique assim querida, com certeza você irá ganhar um diário novo, e quanto aquela garota, não ligue para ela, ela não tem caráter nenhum comparado a você que tem tudo e isso mais! -Ela olhou para a pessoa encostada na porta, e era Scott com um Diário.

-Scott? -Sorri ao ver ele vindo á minha direção.

-Eu fiquei sabendo que aquela escrota da Izabela fez isso contigo e comprei um igual para você, e consegui recuperar alguns de seus textos, não é o seu Diário original mas eu sei que você vai gostar! -Ele sentou na cabeceira do sofá.

-Bom, agora eu acho que você precisa ir né Steffany? -Disse Susan.

-Nossa tia! Você quer me expulsar? -Falei brincando.

-Mas a senhora têm razão, eu tenho uma entrevista de emprego e eu preciso desse emprego, só não sei o que falar direito na hora!

-Relaxa filha, é só você se acalmar e manter a confiança em si mesmo.

-Ok, vamos Scott? -Me levantei.

-Vamos amor!

-Tchau! -Me despedi e acenei para ela.

  Eu e Scott fomos de carro até o bar, enquanto eu olhava pela janela do carro, Scott me observava lentamente.

-O que foi? -Perguntei para ele.

-Nada, eu só quero saber se você está bem! -Ele olhou de volta.

-Talvez, mas um pouco cansada! E você, está tudo bem?

-Não sei, minha mãe voltou pra cá depois de anos sem me ver! -Ele olhou de volta para frente.

-É, eu sei como é difícil, mas é melhor ter do que não ter né? -Sorri fraco.

-É, você tem razão, ela é até legal, você vai gostar dela, depois da entrevista eu te apresento a ela!

-É incrível como você está levando isso na boa de sua mãe ter voltado depois de ter te deixado há tantos anos! -sorri.

-Eu só estou fazendo isso por você, minha mãe pode ser insignificante na minha vida, mas eu preciso saber de vez em quando se ela está bem e viva! -ele olhou pra mim.

-Ui, grosso! -sorri.

-Sou, em todos os modos por que? -ele sorriu maliciosamente.

-Nada! -virei o rosto e senti ele sorrir.

  Depois ele me deixou em frente ao bar e ele fez questão de me esperar.

-Vou te vigiar daqui! -ele segurou em meu braço com leveza.

-Não sei pra quê? -revirei os olhos.

-Vai saber se esse homem não é um aproveitador de mulheres! -ele disse e eu revirei os olhos novamente.

-Relaxa amor, eu não preciso de nenhum grandalhão pra ficar me protegendo, você já viu o que eu fiz com aqueles três caras naquela festa! -dei um beijo nele.

-Te amo!

-Eu também! -ele sorriu.

-Com licença?

-Pode entrar! -Um rapaz charmoso de terno falou.

-Então você é a Steffany Jordan Tace não é?

-Sim, sou eu! -Sorri.

-Prazer eu sou Connor, então, qual é o seu nível de experiência em bares?

-Bom, eu já ajudei a minha mãe no bar que ela trabalhava de garçonete e aprendi alguns costumes e lições, primeiro você deve criar uma boa empatia com o seu cliente do bar, principalmente deve-se dar ao respeito, tanto com o convidado quanto com a garçonete! -sorri.

-Exatamente! Bom eu gostei muito do seu currículo escolar mesmo não precisando disso em um bar, mas você é bem carismática e simpática isso vai melhorar o clima tenso nesse bar! -Ele sorriu.

-E, tome cuidado, talvez pode haver alguns clientes desse bar que te faltará com respeito, então qualquer coisa me fale! Está dispensada! Amanhã você retorna para o seu novo trabalho às 18 da tarde até às 21 horas! Fica difícil para você? -Disse Connor.

-Relaxa, eu acho que consigo organizar melhor! Até! -Acenei para ele e me retirei.

Scott me levou até o hotel onde sua mãe estava hospedada, era um hotel maravilhoso, Scott ainda está um pouco afastado dela por ela ter aparecido assim do nada sem dar explicação, eu espero que ela seja melhor que o meu sogro, não suporto ele.

-Bom, é aqui! -Scott apontou para a porta.

-Vamos entrar? -Perguntei olhando para ele.

-Vamos!

-Oi! Que bom que vocês chegaram, entrem! -Uma voz feminina surgiu do apartamento.

-Então você é a Steffany, não é?

-Sim! -Sorri simpática para ela.

-Você é mais linda ainda pessoalmente, meu filho é bem sortudo! -Ela sorriu.

-Deixe eu me apresentar, prazer eu sou Trace Sky e sim, o meu sobrenome é Sky que significa céu em português! -Ela sorriu.

-Agora entendi porque Scott quando está transando comigo me leva aos céus! -Falei em minha mente e ri baixo.

-Bom, entre vocês dois!

-Então Scott como está o ogro do seu pai? -Ela disse e eu sorri baixo.

-Ele está na mesma desde que você nos deixou! Ele olhou sério para ela.

-Eu entendo, e você Steffany? Eu tenho certeza que você não gostou do pai dele, ele é um arrogante, grosso e sem coração e um maníaco por dinheiro! -Ela pegou em sua xícara.

-Se eu falar que eu gosto muito dele, eu vou estar mentindo! -sorri.

-Mas eu sei de quem Scott puxou esse temperamento, nem para ter puxado sua mãe Scott! -Dei um tapinha no ombro dele.

-Sério? Eu ter puxado ela? Se eu tivesse puxado ela, eu teria te largado com um filho na primeira oportunidade! -Ele disse e eu olhei séria.

-Na época que eu conheci o Peter, ele era legal, gentil, mas depois virou um ogro.

-É engraçado como você age naturalmente por ter nos deixado naquela época! -já estou percebendo que o clima vai ficar tenso.

-Filho...

-Não me chame de filho, me chame de Scott, eu sou apenas isso para você! -ele cruzou os braços.

-Ok, Scott, seu pai não deve ter te contado a real história do que aconteceu, e com certeza mentiu muito para você! -ela disse.

-Assim como você também está mentindo agora! -ele sorri debochado.

-Dá para pelo menos escutar o que estou dizendo? -Trace pergunta e eu faço questão de Scott aceitar.

-Tudo bem! -ele pegou na minha mão e nos sentamos.

-Quando eu e seu pai nos conhecemos aqui na América do Norte, eu estudava em um colégio simples em Portland, e seu pai em um colégio bastante equilibrado e caro, já que o seu avô tinha bastante dinheiro para bancar as despesas de seu pai, e todas as bobagens que ele fazia. Ele sempre foi um cara rígido e arrogante, pode parecer estranho, mas era isso que eu gostava nele! -ela sorria enquanto falava e Scott revirava os olhos.

-Quando eu e seu pai começamos a se encontrar, o pai dele não aceitava a nossa aproximação porque seu pai sempre foi um homem que se aproveitava das mulheres por diversão, mas comigo era diferente, ele tentava fazer de tudo para ser o melhor, para me conquistar, em um certo momento ele conseguiu, nos apaixonamos, nos envolvemos intimamente, e depois de um descuido nosso, eu engravidei nova, porém esse primeiro filho eu perdi, seu pai não sabia...

-Espera, você quer me dizer que antes de mim, eu tinha um irmão? -Scott perguntou.

-Sim, bom, você iria ter um, se eu não tivesse caído da escada, mas enfim, o seu avô descobriu que eu estava grávida e por isso não contou para seu pai, pois não queria estragar os planos de seu filho, seu pai estava se tornando igual ao seu avô, sua avó já tinha falecido bem antes, seu pai muitas vezes ficava trabalhando na empresa o dia todo depois que ele saiu da faculdade e pela segunda vez eu engravidei de você, dessa vez eu contei, ele não queria ter filhos e muito menos casar, mas mesmo assim ele aceitou assumir o nosso filho. Decidimos morar juntos para criarmos você, só que tinha um problema, eu estava ilegal nesse País, eu e meu pai saímos do México e passamos a fronteira dos Estados Unidos, eu precisava da cidadania e único modo de tirar a cidadania era casando com um estadunidense que no caso era seu pai, ele não queria, então vivi ilegal por alguns anos, até você completar nove anos, seu pai ficou muito apegado em você, disse que você seria um futuro empresário, ele queria adicionar rótulos na sua vida, mas eu não deixava que os rótulos atingissem você, você amava desenhar e pintar, então eu fazia de tudo para comprar tintas e materiais de artes para você, em um certo dia chegou uma carta de retirada, que eu não podia ficar mais nos Estados Unidos sem uma cidadania estadunidense, pedi seu pai para nos casarmos pelo menos no cartório, mas o orgulho do seu pai sempre falou mais alto, ele me deixou ir, sua ganância por dinheiro era mais forte que o amor que ele tinha por mim, eu queria te levar, mas seu pai me impediu e você certamente poderia ficar lá pois você tinha a cidadania!

-E por que você não me mandou notícias? Por que você não explicou o que estava acontecendo? Eu sofri muito por sua causa, você nunca me ligou nem ao menos no meu aniversário! -ele passou a mão pelo rosto, ele estava nervoso.

-Mas eu tentava manter contato com você, seu pai não deixava, pergunta ele, a única vez que eu te vi, você tinha 12 anos, e estava apresentando suas pinturas para pais dos alunos, eu fazia o máximo para comprar várias tintas para você, quadros para você desenhar e pintar, eu fiz de tudo para o seu pai não te impedir de fazer o que você gosta, me perdoe, eu não tive escolha, se eu pudesse mudar tudo que aconteceu antes, eu mudaria, mas não posso, voltei para a América agora porque consegui minha cidadania sem poder me casar, mas é claro que estou comprometida agora! -ela sorri e eu vejo a aliança em seu dedo.

-Eu preciso pensar, me desculpa! -Scott me puxou pela mão me fazendo sair de lá.

-Foi um prazer te conhecer Dona Trace! -sorri.

-Por favor me chama só de Trace, e o prazer foi todo meu, filho, por favor me perdoe, não seja que nem o seu pai! -ela disse ante de sairmos.

  Chegando em casa, Scott passou a noite lá.

-Scott? Eu sei que você está assim por causa da sua mãe, e não sei se eu daria uma chance ou não, mas ela pelo menos está tentando ser legal Scott! -Disse enquanto eu espremia uma espinha em seu rosto.

-É, pior que eu tento, mas sei lá, ela deixou eu e meu pai sozinhos, não deu nenhum telefonema e tal antes, e agora ela me explica o motivo, ok, ela me viu na apresentação aos 12 anos, mas não é o suficiente, ela nem sequer viu quem eu me transformei com o tempo, não acompanhou minha infância e nem a minha adolescência! -Scott disse.

-Sinceramente, não sei se eu a perdoaria, ou eu perdoaria mas não ia manter o mesmo relacionamento, mas agora que eu perdi a minha, o jeito é perdoar mesmo e ficar feliz por você ter uma mãe! -Sorri fraco. -Mas não vamos falar de coisa ruim, vamos falar de coisas boas, agora eu finalmente tenho um emprego, tenho um melhor amigo maravilhoso que amo muito, e tenho a pessoa que eu amo muito na minha vida! -Sorri e olhei para Scott.

-Aé? -Ele mordeu os lábios.

-Sim. -Me ergui para beijá-lo.

-Te amo muito e obrigado por ter confiado em mim, em tudo! -Ele disse.

-Também Te amo, foi difícil eu acreditar que você me ama e confiar em você, mas com o tempo eu aprendi a confiar em você, eu espero que não me decepcione! -Dei um selinho nele depois do beijo.

Faz praticamente três semanas que estou trabalhando no bar de Connor e como passa rápido, passei por alguns apertos, não vou mentir, tive que aturar homens darem em cima de mim para eu não perder o meu emprego, olha que eu não tolero esses homens chatos e bêbados, Scott ia me visitar lá frequentemente, ele não gostava de me deixar sozinha com aqueles caras, mas pelo menos ele não me atrapalhava no bar, só me observava e às vezes implicava comigo:

-O que você deseja Sr.Hunterd? -Perguntei olhando seriamente para ele.

-Eu desejo você! -Ele sorriu maliciosamente.

-Vai ficar querendo, por acaso eu sou estrela cadente para realizar seu desejos? -Bufei.

-Nossa amor, esqueceu de trocar a ferradura hoje? -Ele disse e sorriu.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...