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História The Past - 03. Work


Escrita por: ballantines

Notas do Autor


Olha quem apareceu!
Obrigada a todos os comentários, já estamos com mais de 300!!! Estou tão feliz por isso amores <3
Quero agradecer também a todos os comentários no capítulo passado, vou responder todos, logo, logo, ok?

Notas finais amores e boa leitura <3

Capítulo 4 - 03. Work


Fanfic / Fanfiction The Past - 03. Work

March, 04th — NY, New York:. 06:05 PM

​Hoje o dia passou tão rápido, que quando me dou conta, já está começando a anoitecer. Tento reunir a coragem que tenho para levantar do sofá, onde passei a maior parte do meu dia assistindo filmes aleatórios na Netflix, pra me preparar para o meu primeiro dia no trabalho.

Tomo um banho ágil para não me atrasar. Escolho vestir uma blusa preta de alcinhas finas, uma calça jeans rasgada nos joelhos e um tênis creeper também preto. Pego minha bolsa em cima da cama, coloco alguns cosméticos para me maquiar no caminho, as chaves do apartamento e do carro da Jody. Ela me emprestou o veículo para ir trabalhar, já que a empresa dela disponibiliza um carro particular para buscar e levar seus funcionários em casa. O que é ótimo.

Tranco o apartamento e chamo o elevador para ir rumo ao Red Club.

Ao chegar na boate, percebo que ninguém chegou ainda, só tem alguns seguranças e duas faxineiras finalizando a limpeza da pista de dança. Caminho em direção ao bar para me sentar em uma das banquetas, enquanto espero, pego o meu celular para enviar uma mensagem para a Roxie. Falei com ela pela última vez quando estava desembarcando em Nova York, agora eu preciso contar que consegui um emprego e que o apartamento é incrível. Ela ficará extremamente contente em saber que está tudo correndo perfeitamente bem.

Eu também quero perguntar sobre o Daniel. De como ele está e como reagiu quando ficou sabendo que saí de casa. Na realidade... Eu quero mesmo é saber se ele ao menos sente a minha falta ou se me quer de volta, mas a quem eu estou tentando enganar? Daniel já não se importa comigo há bastante tempo. Ele deve estar se sentindo aliviado, pois se livrou de um grande peso em sua vida.

Escuto passos e vozes masculinas, que ficam mais altas à medida que eles se aproximam. É o meu chefe incrível, Justin Bieber, na companhia de mais três homens. Deve ser os amigos dele, pois eles não param de rir e Bieber não parece o tipo de cara que se diverte com seus empregados.

Os nossos olhares se cruzam e ele quase que imediatamente para de rir, como se a minha presença fosse desagradável, talvez seja, mas não me importo o suficiente pra ficar ofendida.

— Voltter. — Ele diz ao se aproximar. — Você chegou cedo, é assim mesmo que eu gosto. — O tom de sua voz soa como um deboche, no qual arranca uma respiração pesada de mim.

— Sou profissional, gosto de chegar cedo no meu primeiro dia, para não dar motivos banais ao meu chefe para pegar no meu pé. — O sorriso sarcástico do seu rosto desaparece instantaneamente. Ele até tenta debater o meu comentário, mas é interrompido por seus amigos que se aproximam do bar.

— Ei dude, apresenta pra gente a sua nova funcionaria gata. — O mais alto deles pronúncia divertido.

— Esses idiotas gostaram de você. — Ele alega com um semblante raivoso, como se eu fosse culpada de alguma coisa. Esse homem é maluco.

— Olá, me chamo Debbie Voltter e vocês? — Digo tentando ignorar o idiota à minha frente, que me contempla com a cara amarrada.

— Eu sou o mais bonito de todos, muito prazer, Christian Beadles, mas me chame de Chris. Esses outros dois são Chaz Somers e Ryan Butler. — Chris diz apontando o indicador para o mais alto, Chaz Somers, e para o loiro ao seu lado, Ryan Butler.

— Prazer em conhecê-los, rapazes. — Esboço um sorriso singelo.

— Você é linda, Justin estava mesmo falando a verdade, mas eu precisava conferir pessoalmente. — Ryan expressa levando um empurrão de reprovação do Bieber.

Não esperava por isso. Eu achei que ele me odiasse, mas não deve odiar tanto assim, já que fala sobre mim com seus amigos.

— Cala essa boca, Ryan… Olha, vocês três tem mais o que fazer, não se lembram? — Bieber adverte com raiva e os três concordam. Eles se despedem enquanto os vejo caminhar para os fundos.

— Então quer dizer que você falou de mim para os seus amigos? E ainda disse que sou bonita? Nossa, fico lisonjeada, obrigada por notar. — Brinco soltando uma risada nasalada.

— O que eu converso com eles, não é da sua conta. — Oh, sempre tão educado, eu me pergunto, o por que de toda essa gentileza? Argh... Fala sério. As alterações de humor desse cara são insuportáveis. Não sei se vou conseguir aguentar isso por muito tempo e olha que tecnicamente eu nem comecei a trabalhar. Esse homem é irritante e desagradável. — Você também precisa trabalhar. A Angela logo estará aqui e vai explicar tudo o que você precisa fazer.

Ele não se importa com a minha resposta e se vira rapidamente tomando o mesmo rumo que os meninos.

March, 04th — NY, New York:. 08:16 PM

Quando a Angela chegou, ela me explicou tudo cuidadosamente. O que tenho que fazer, como atender cada cliente e como agir a todo tipo de situação. Basicamente, preciso servir bebidas para as pessoas que estiverem na área VIP, sempre tentando empurrar as bebidas mais caras, recolher os copos vazios, manter o local organizado e limpo como eu puder. Tudo muito simples de se fazer e nada complicado. Já tive que embriagar bastante pessoas no passado, então vai ser moleza embebedar alguns ricos mimados.

Estou na área VIP, debruçada no apoio observando as pessoas entrando na boate, que foi aberta à alguns minutos e aos poucos vai se enchendo de gente. Os primeiros clientes sobem as escadas e entram. São um grupo de homens jovens vestidos com roupas sociais, eles se acomodam nos sofás de couros e eu me prontifico a servi-los com doses do whisky mais caro.

— Olá Debs, está melhor? — Harry questiona ao se aproximar enquanto sirvo um homem de cabelos preto, perfeitamente penteado. O homem me encara sugestivo, mas ignoro suas investidas.

— Por acaso eu estava mal? — Digo divertida e nós dois começamos a rir juntos.

— Você ficou linda de uniforme. — Não que seja nada demais, é só uma blusa preta com a logo da boate em vermelho, uma saia suede preta e um coturno de salto também preto. Mas fico envergonhada com isso. Não sei lidar muito bem com elogios, parece patético, ainda mais com a minha auto confiança inabalável, é só que eu não gosto da sensação. — Já bebeu alguma coisa? — Ele pergunta para quebrar o gelo, pois percebe que eu fiquei um pouco incomodada.

— Óbvio que não ou você quer que me demitam? Estou trabalhando, não posso beber no meu horário de serviço.

— Eu bem que tentei te avisar, que quando começasse a trabalhar aqui, você ia perceber como as coisas funcionam. Olha… Todo mundo aqui enche a cara enquanto trabalha e se diverte. O Bieber não se importa, desde que você não exagere e dê pt em pleno expediente. É só você se controlar, então vamos pegar uma bebida pra você. — Ele explica depois de me arrastar até o bar. Harry pede ao Andrew, o barman, duas doses de vodka pura, ele me entrega um dos copos, brindamos e viramos juntos o líquido amargo, que desce ardente pela garganta. Confesso que as coisas estão começando a melhorar.

March 05 — NY, New York:. 04:21 AM

A boate já fechou e o meu primeiro dia foi incrível. Eu consegui bater o recorde de drinks mais caros vendidos por uma pessoa em uma noite e todos comemoram, exceto o chefe, já que não o vi a noite toda. Eu bebi moderadamente e me diverti bastante com o Harry. Ele é uma ótima companhia.

Estamos aguardando o Bieber à vinte minutos na sala dos funcionários, para nos liberar, ele não gosta que ninguém vá para casa sem sua permissão e antes do seu rápido feedback. Isso já mostra o quanto ele é autoritário, mandão e chato. Até que a parte do feedback é legal, mas ficar prendendo a gente, após uma noite exaustiva e por longos minutos depois do expediente, é um porre. Já falei que odeio o jeito egocêntrico dele? Pois bem... Eu odeio com todas as minhas forças.

Harry está sentado ao meu lado e eu o peço para apoiar minha cabeça em seu ombro, pois estou com muito sono e talvez um pouco bêbada. Não fico muito tempo apoiada em Harry, já que Bieber caminha em nossa direção, então eu levanto minha cabeça e arrumo a postura.

— Quero agradecer à todos vocês pelo trabalho. O nosso lucro foi o melhor da semana, então parabéns aos envolvidos. Soube que batemos o recorde de drinks mais caros vendidos, deixe me adivinhar… Candice Lewis? — Ele pergunta olhando para a ruiva.

— Não, Sr. Bieber, quem bateu o recorde foi a Debbie. Ela foi incrível hoje, os clientes se apaixonaram por ela e abriram o bolso. — Ela responde sorridente e ele permanece estático, sem demonstrar qualquer reação.

— Com todo o respeito, Debbie, mas bonita do jeito que é e se me permite dizer... Gostosa pra caramba, até eu pagaria qualquer quantia que me pedisse. — Andrew brinca e todos começam a rir, incluindo a mim.

— Bom… Vocês já estão liberados. — Bieber fala sério e todo mundo para de rir.

Ele nem me disse nada ou me parabenizou Acho que ele tem algum tipo de problema comigo e eu nem sei o que fiz de tão mal para ele me odiar. Mas não vou ficar chateada por causa disso, pelo menos vou poder ir pra casa descansar. Me levanto e caminho junto de Harry em direção a porta, até que o ouço chamar meu nome.

— Voltter… Você precisa assinar mais alguns papéis antes de ir embora. — Bieber fala sem nenhum ânimo. Merda. Será que não tinha uma hora melhor pra ele me pedir isso? Estou cansada, só quero ir pra casa, dormir por longas horas, será que estou pedindo demais?

— Então até amanhã, Debs. — Harry diz depositando um beijo delicado na minha testa em despedida e o vejo sair da sala seguido por alguns dos funcionários.

Como eu invejo esse pessoal agora!

— Os documentos estão no meu escritório, me acompanhe até lá.

Sigo Bieber até sua sala, sem pronunciar nenhuma palavra e para a minha surpresa, ele também se mantém calado. Ele abre a porta e me dá passagem para entrar, sem me encarar em nenhum momento. Ando até a frente da sua mesa, escuto o som da porta batendo com força e me viro rapidamente para ver o que ouve. Quando o vejo caminhar apressadamente em minha direção.

Eu tento a todo custo me afastar, mas ele é ágil e seguro. Ele me puxa pela cintura com brutalidade, fazendo os nossos corpos se chocarem com rigidez.

— O que “cê tá” fazendo, Bieber? — O seu olhar se divide entre os meus olhos e a minha boca.

— Shh… — Ele pousa o seu dedo indicador em cima dos meus lábios. — Não diz nada.

Ele se aproxima aos poucos, posso sentir e ouvir a sua respiração ofegante. Ele não quer fazer isso. Não é o que eu estou pensando.

Não!

Levo meu joelho de encontro a sua intimidade. Bieber me solta quase que imediatamente e se agacha na tentativa de amenizar a dor do golpe, na sua região de baixo. Não vou perder meu tempo aqui, tomo distância e rapidamente saio da sua sala. Quando escuto a sua voz me chamando, começo a correr o mais veloz que consigo, até chegar ao lado de fora da boate.

Me permito parar por alguns instantes para recuperar o fôlego, já que ele não está me seguindo, mas sou surpreendida, quando sinto sua mão quente agarrando o meu braço direito, me obrigando a olhá-lo.

— Me larga ou eu vou te dar um soco. Não estou brincando. Estou falando muito sério. Tire sua mão de mim! — Grito nervosa. O seu olhar parece assustado e aos poucos ele solta o meu braço.  

— Me perdoe, Voltter… Eu não queria e nem deveria ter feito aquilo.  — Ele se desculpa e parece ser sincero, mas ainda estou com raiva.

Ele só pode ter perdido o juízo, se é que ele tem algum. Ele tentou me beijar. Que loucura. Quem o deu direito de me agarrar? Argh, que imbecil presunçoso.

— Você ficou doido? — O questiono sisuda. — Bieber, não tente se aproximar de mim daquela maneira novamente ou eu vou me esquecer que sou sua funcionária. Eu não tenho medo de você, então não ouse fazer aquilo, me respeite! — Ele balança a cabeça em concordância e coloca suas mãos no bolso da calça.

Me viro para ir embora, mas me assusto com um barulho de tiro e Bieber imediatamente, segura minha mão e me puxa para baixo com firmeza. Corremos os dois juntos para atrás de um dos carros estacionados e ficamos abaixados ouvindo mais tiros.

— Voltter… Você está vendo aquele carro branco? — Bieber sussurra em meu ouvido, me causando arrepios, ao mesmo tempo, que aponta para uma Range Rover parada do outro lado do estacionamento. Eu o observo e concordo com a cabeça. — Nós precisamos correr até lá, você consegue fazer isso? Não se preocupe, eu te protejo, só fica agachada e me segue.

Não preciso da sua proteção.

Penso em dizer, mas não é hora de discutir.

Corro em direção ao veículo e ele me segue apressado. Bieber fica de pé ao lado da porta do motorista, enfia a mão esquerda no bolso da sua calça jeans e retira a chave. Ele destrava o carro, se vira para mim e abre a boca para dizer alguma coisa.

Boom…

Um carro explode, nós dois nos abaixamos e quando o barulho passa, eu me levanto devagar, mas Bieber continua no chão e eu entro em desespero. Ando apressadamente ao seu encontro e me ajoelho ao seu lado. Ele levou um tiro.

— Bieber?! Bieber?!... Você está bem? Mais que droga, Bieber! — Pouso dois dedos em seu pescoço, para checar a pulsação e ele ainda está vivo.

Graças a Deus.

Coloco o seu braço esquerdo em volta do meu pescoço e com um pouco de dificuldade, pois ele é muito pesado, eu consigo o deixar de pé. Abro a porta do carro, o ajeito no banco de trás e fecho rapidamente. Pego a chave, que estava jogada no chão, me sento no banco do motorista e dou a partida no veículo.

Tento desviar das balas, mas algumas acabam nos atingindo e então percebo que o automóvel é blindado, porque ele permanece intacto. Analiso através do retrovisor direito, os seguranças da boate abrindo fogo contra os atiradores, não consegui ver esses malditos, então não sei para onde eles estão atirando e nem quero saber. Só preciso sair desse estacionamento.  

Saio dirigindo em alta velocidade pelas ruas de Nova York, sem me importar com os limites de velocidade das vias, não sou eu quem vai pagar as multas mesmo. À uma distância consideravelmente boa da boate, eu paro o carro em uma rua calma, mas por precaução, antes de parar completamente, dou várias voltas com o veículo pelas alamedas, apenas para ter a certeza de que ninguém foi capaz de nos seguir.

— Bieber?! — Chamo seu nome com certo receio, pois não sei se ele ainda permanece vivo.

— Eu estou bem, Voltter. — Ufa. Não pensei que fosse ficar feliz em ouvir a sua voz, mas ele falou, está vivo e não parece ter sido algo grave.

— Que bom, agora vou te levar para um hospital, eles precisam retirar a….

— NÃO! — Ele grita me interrompendo e me assustando um pouco, pois eu não esperava essa reação. Será que ele não pode ir a um hospital ou tem medo? Bem cômico, até mesmo para ele. — Já disse, eu estou bem, não preciso de nenhum médico. Posso retirar a cápsula sozinho, só pega pra mim uma mala de primeiros socorros, ela está debaixo do banco em que você está sentada.

— Você não vai fazer isso sozinho, pode deixar, eu vou tirar. — Pego a caixa no local que ele me informou, passo para trás e o contemplo deitado no banco, pressionando o ferimento em seu peito.

Posiciono meus joelhos ao lado do seu corpo, um de cada lado e me sento sob suas coxas firmes. Ele me observa com um olhar surpreso, mas se mantém calado. Levo minha mão na barra da sua camisa e a rasgo com agilidade.

— Hey, é uma das minhas camisas favoritas, não precisava rasgar, era só tirar com cuidado. — Ele diz indignado.

Nossa, quanto drama, é só um pedaço de pano costurado.

— Você pode comprar outra depois, agora fica calado e me deixa cuidar disso. — Analiso o local onde a bala perfurou.

O fragmento não entrou completamente, mas viro o seu corpo minimamente, apenas para ter certeza de que não há um buraco de saída. O que não tem, ainda bem, porque se tivesse entrado mais, poderia ter atingido algum órgão importante. Ele teve sorte. Acho que consigo tirar o projétil com a mão e assim o faço.

Ele berra de dor enquanto eu retiro o objeto. Infelizmente, eu não posso fazer muito por ele, essa merda dói bastante, não há como parar isso. Abro a mala de primeiros socorros, pego um pedaço de algodão, o encharco no álcool e situo sobre a ferida para não infeccionar. Apanho uma gaze na caixa, deixo-a no ferimento, depois a fixo no local do ferimento com a ajuda de um esparadrapo. Para finalizar, envolvo seu peito e tórax com uma bandagem, ele se ergue um pouco para que eu consiga passar a bandagem pelas suas costas e eu sinto o seu membro roçar em minha intimidade. Céus. Se controla Bieber, não vá ficar… Não fique excitado agora.  

Terminado, eu encaro o seu peitoral desnudo. Observo atentamente os desenhos das suas tatuagens e sem ao menos perceber estou acariciando o local com meus dedos lentamente. Ele mantém o seu olhar atentamente nos meus movimentos e assim que compreendo a burrada que estou fazendo, pulo de volta para o banco da frente e ligo o carro.

— Aonde você mora? — Digo quebrando o silêncio, depois de dar várias voltas pelas ruas com o veículo, sem destino algum.

— O endereço da minha casa está salvo no GPS. — Ele diz calmo e do retrovisor central, o vejo se sentar no banco. Coloco o destino no aparelho e sigo o caminho informado por ele. — Quem te encinou tudo isso?

— Isso o que? — O questiono confusa.

— Tudo. Primeiro a fuga do tiroteio no estacionamento da Red, você até que dirige bem para uma garota... — Reviro meus olhos com o seu comentário infeliz e ele percebe. Argh, que mania chata de homem achar que as mulheres não conseguem dirigir a droga de um carro. — Qualquer mulher no seu lugar estaria gritando histericamente, isso só por estar no meio de um tiroteio, mas você não. Você manteve a calma e a frieza para sair daquela situação. O que é bem difícil. E segundo... O jeito que cuidou do meu ferimento, você parece saber exatamente o que está fazendo. Pode me dizer, seus pais eram do exército e te ensinaram tudo? Ou eles eram médicos? Ou você que era do exército? Ou já estudou medicina?

— O Que?! Não! Não para todas as respostas. Eu aprendi essas coisas com a vida, eu precisava saber dessas coisas e mais algumas, que você não precisa saber. — O olho através do retrovisor central por alguns segundos e depois volto a minha atenção a estrada. — Você deveria saber que eu não sou uma mulher comum, não sou como as outras.

— Não mesmo, você é tudo, menos comum. — Ele concorda com a voz mais rouca que o normal. — Você é cercada por mistérios e eu vou adorar desvendá-los.

"Ela tem um senso de humor perverso, não posso crer no que ela diz. Ela bebe Bacardi de manhã até lhe subir à cabeça e tudo o que você quer é só abraçá-la, mas ela não está nem aí. Ela acha ruim quando não consegue revidar — Matchbox Twenty (She's So Mean)"

 


Notas Finais


Desculpem a demora, estou atolada de provas e trabalhos na faculdade, e ainda por cima meu notebook resolver estragar, pedir meus capítulos prontos, tive que reescrever esse, ficou uma bosta, mas eu espero que gostem.

Não se esqueçam de comentar, ok? Até o próximo amores.

Trailer: https://youtu.be/kf0veBoI324
Personagens: https://youtu.be/EVhLZT5ZcRE


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