História The presence - Três

Quando a noite caiu Lorraine estava sentada a beira da cama de Judy, rezando o terço com a menina, ato que era rotina de todas as noites.

Assim que terminaram ela cobriu a menina e deu um beijo na testa da menina.

- Mãe, quando eu vou me casar? - ela indagou automaticamente fazendo Lorraine sorri.

- Você vai se casar quando encontrar um homem que ame, e que também te ama mais que tudo... - ela passou a mão pelos cabelos longos e castanhos filha - assim como eu e seu pai.

- E se eu nunca encontrar alguém que me ame e eu ame? - ela encarou a mãe com os olhos verdes amendoados repletos de dúvida.

- Você vai encontrar, e quando a pessoa certa aparecer você vai saber e vai ser muito feliz ao lado dele.

- Igual você e o papai?

- Exatamente - ela sorriu e beijou novamente a testa da menina - mas você tem que se preocupar com a escola não com casamento... A felicidade sempre vem para as pessoas de bem meu amor, fique tranquila.

- Vou ficar sim - ela se virou - boa noite mãe.

- Boa noite querida - a morena apagou o abajur e foi até seu quarto.

(...)

Quando entrou no quarto guardou seu terço dentro do porta jóia e pela janela observou o mar.

Ed estava deitado na cama lendo um livro mas perdeu totalmente a atenção quando a mulher passava de um lado para o outro, ela retirou o robbie cetim que estava sobre a longa camisola branca.

- O que está fazendo? - ela perguntou passando a escova pelos cabelos enquanto Ed ainda a olhava.

- Admirando você - ele sussurrou fazendo ela sorrir abertamente e corar como sempre fazia sempre que seu marido a elogiava.

- Você gosta de me deixa sem graça - ela puxou o edredom e deitou-se sobre o peitoral dele.

- É que você fica linda corada - ele acariciou os fios dela - Judy já dormiu?

- Sim, depois de me perguntar quando ela vai casar...

- Que? Vou ter que comprar uma espingarda para afastar os marmajos.

Lorraine gargalhou e acariciou o peitoral dela.

- Que ciumento - ela disse rindo e levantou o rosto para encará-lo - é a lei da vida querido, ela está crescendo.

- Mas vou comprar a espingarda, tenho que proteger minhas meninas - ele acariciou as costas da morena e a encarou.

- Ciumento e protetor - ela sussurrou próximo aos lábios dele.

- Minha função na Terra proteger vocês - ele segurou o rosto da morena que sorria a cada palavra que ele pronunciava.

- Você faz isso melhor que ninguém - ele acariciou as maçãs assim que ela se declarou, vendo-a fechar os olhos e entortar a cabeça para sentir mais os toques dele, ela abriu os olhos e o encarou com carinho.

- Você ainda me olha do mesmo jeito que olhou quando nos deitamos pela primeira vez nessa cama - ele sussurrou a beijando delicadamente nos lábios.

- O sentimento é mesmo, só mudou a idade - ela sorriu entre o beijo dele e segurou sua nuca.

- Que só a deixou ainda mais linda - ele sussurrou e a beijou novamente, pedindo passagem pelos seus lábios da esposa, suas línguas em sintonia como uma orquestra que tocava a música propria deles.

Quando o ar faltou eles colaram suas testas e Ed deitou-se sobre ela, apoiando seu peso sobre o cotovelo e sem deixar de olhar nos olhos de Lorraine.

Ele a beijou novamente ouvindo a respiração dela se acelerar cada vez que ele acariciava a sua cintura, a pele dela se arrepiando quando os dedos do loiro a tocava em meio aos beijos que tomavam uma intensidade maior.

Ele abriu cada um dos botões da camisola dela devagar, aproveitando cada segundo que seu amada estava entregue em seus braços.

- Ed - Ela sussurrou quando sentiu ele passando de leve o nariz pelo seu nódulo e aspirando seu perfume.

- Seu cheiro é meu favorito em todo o mundo - ele voltou a beijá-la, quando suas línguas se encontravam as mãos da morena puxavam a blusa do homem para cima, seus dedos acariciavam a pele nua dele, sentindo seu calor e sua presença sobre sí.

Ele a ajudou a retirar a própria blusa, ela sorriu e acariciou toda extensão das costas dele, desenhando cada detalhe com a ponta dos dedos, sem descolar os lábios do dele.

Ed terminou de despir-la, sentindo-a cada vez mais entregue, beijava seus lábios sentindo o sabor dela que tinha certeza que nunca enjoaria.

Ela o ajudou a tirar a bermuda juntamente com sua cueca, logo estavam sentindo apenas a pele de ambos em contato.

O desejo crescia e Lorraine se entregou as toques do marido, que a penetrou com carinho que sempre tinha quando eles faziam amor.

Cobertos pelo edredom se entregavam ao misto de sensações e emoções que apenas os dois conheciam.

Movimentos de Ed eram ritmados sobre a mulher, a olhava nos olhos e sussurrava o quanto ela era linda a cada entocada.

o lugar se tornou aquecido pelos corpos de ambos e só o que era ouvido além das respirações aceleradas de ambos era o barulho das ondas se chocando contra as pedras da praia.

O casal estava perdido no pequeno infinito que eles eram, os dedos de ambos explorando seus corpos e os gemidos eram calados pelas bocas que tinham fome um do outro.

Ed entrelaçou os dedos no da morena como sempre fazia quando estavam próximo ao ápice, sentia sua esposa cada vez mais entregue a sí.

- Você é linda - ele sussurrou próximo aos lábios dela - muito linda. 

Ela estava de olhos fechados, colou os lábios no dele e se desfez nos seus braços dele como inúmeras vezes ao longo de todos os anos de casamento.

Sentiu ele se desfazer dentro dela e apertou contra sí, o beijando novamente e selando aquele ato na mesma cama que haviam se entregado pela primeira vez.

- A prática nos levou a perfeição - ele sussurrou passando o nariz contra o dela a fazendo rir e corar ainda mais suas maçãs.

- Levou - ela sussurrou timida e o abraçou aproveitando cada parte da pele de seu amado.

- Eu te amo Lorraine Warren - ele a olhou nos olhos e tirou alguns fios que caiam sobre sua testa.

- Eu sei - ela sorriu - eu também te amo Ed Warren.