História The present-Imagine Jungkook (em revisão) - Preciso de você

    -O-que?- Prendi a respiração. Ele estava brincando né?!

    -U-um acidente- Taehyung suspirou e se levantou rápido tirando a carteira do bolso e pegando dela algumas notas sem nem ao menos olhar quanto tinha ali, lágrimas ágeis desciam por seu rosto.

    -E-eu vou com você!- Também me levantei e peguei Hansung no colo.

    -Omma!- Ele choramingou- E meu bolo?!

    -Depois eu compro outro pra você- Falei seguindo o mais velho até o estacionamento.

    Ele entrou no carro e colou o cinto as pressas tentei acompanhar seu ritmo mas foi meio difícil quando tinha que arrumar Hansung no banco de trás. Após o meu pequeno “atraso” V ligou o carro e deu a partida, ele dirigia rapidamente pelas ruas vazias dos atalhos que pegou para evitar o transito. Eu revezava meu olhar entre a rua e Taehyung. Seu olhar estava direcionado para a estrada mas o mesmo não parecia estar ali, as mãos apertando o volante com força mostravam o medo que sua expressão escondia.

    Chegamos a um hospital minutos depois, V foi até a recepcionista e perguntou algo que não consegui ouvir. Depois que ela respondeu, ele deu as costas e começou a andar rapidamente por um dos corredores brancos. Fui atrás dele, Hansung ainda estava em meus braços e por causa dele fui impedida de passar por uma porta de vidro onde estava escrito “Apenas maiores de 12 anos”.

    Consegui observar Taehyung ir até os outros meninos que estavam onde não pude entrar. Jin, Jimin e Hoseok estavam sentados em um banco ali, os três choravam tanto ao ponto de seus soluços serem ouvidos de onde eu estava. Suga permanecia encostado na parede ao lado deles, os olhos dele estavam presos no chão e ele mantinha o cenho franzido, pela primeira vez eu vi o medo no rosto do garoto que sempre me pareceu inabalável. Namjoon andava de um lado para o outro, ele estralava os dedos com força e mordia os lábios da mesma forma.

    V foi até os que estavam no banco e Sun-Hi, que até o momento estava ao lado de Hoseok, se levantou para que o outro pudesse se sentar ali. Eles trocaram algumas palavras que não consegui ouvir e rapidamente Taehyung encostou o rosto no ombro do J-Hope. Não era possível ver seu rosto, mas por causa dos ombros subindo e descendo de maneira entrecortada era notável que ele estava chorando.

    -O que foi omma?- Hansung perguntou com a cabeça tombada.

    -Nada​- Sorri fraco. Meus olhos começavam a arder- Eu vou ligar pra tia Haneul vir buscar você, ok?- O coloquei no chão.

    -Não quero ir com ela- Fez bico- Quero ficar com você!

    -Eu sei- Abracei ele para que não visse minhas lágrimas- Mas você precisa ir- Limpei o rosto e olhei para ele- Se comporte e eu prometo que vou te dar bastante sorvete e chocolate!

    -Tá bom!- Sorriu inocente. Aquele sorriso... Não, Jungkook estaria bem! O sorriso de Hansung não se tornaria uma lembrança dos sorrisos do pai.

    -Oi- Sun-Hi se aproximou e eu me levantei.

    -Oi- Sorri fraco- O que aconteceu?- Perguntei temerosa.

    -Não sei direito- Suspirou- Parece que o avião caiu em Panmunjon, perto da fronteira com a Coreia do Norte.

    -Como eles estão?- Mordi os lábios para me impedir de chorar.

    -Estão vindo pra Seul, receberam os primeiros socorros lá. Sejin e o senhor Bang foram até lá mas pediram para que os meninos ficassem e os pais dele estão vindo de Busan. Pra ter menos tumulto. Hoseok não conseguiu me contar muita coisa antes de começar a chorar, mas parece que os dois estão inconscientes.

    -Inconscientes...- Repeti para mim mesma. “É’ melhor do que mortos, é melhor do que mortos...”, pensei- Você ligar para Haneul vir buscar Hansung?- Olhei para a morena.

    -Claro- Ela sorriu- Por que não vai lá dentro?- Sugeriu quando percebeu que eu encara Taehyung através do vidro- Eu fico com ele- Se abaixou e acariciou a cabeça do meu filho.

    -Gomawoyo- Sorri fraco para ela e fui até os meninos.

    Sentei-me ao lado de V e coloquei a mão em seu ombro. Ele percebendo que era eu, desencostou-se de Hoseok e passou os braços ao redor da minha cintura apoiando a testa em meu colo sob meu pescoço. Coloquei minha mão sobre a nuca dele e acariciei-a na tentativa de acalmar o choro desesperado do garoto.

    Logo suas lágrimas começaram a pingar em minhas pernas. Ele apetava minha mão livre com força, eu queria tomar um pouco da sua dor já que a minha parecia adormecida. Aquilo não parecia real, a ficha de que Jungkook poderia morrer ainda não tinha caído, a ficha de que poderia perdê-lo de vez.

                                                                              ***

    Já estava à noite e eles ainda não haviam chegado, mas estavam próximos. Os meninos haviam parado de chorar, mas um clima péssimo estava entre eles, não queriam comer ou sair dali. Uma quantidade enorme de fãs estava na frente do hospital, todas aos berros e lágrimas.

    Fui ao banheiro para lavar o rosto e poder alongar minhas pernas que haviam adormecido por conta do tempo sentada. Olhei meu reflexo no espelho preso a parede, a maquiagem meio borrada e os olhos vermelhos. As manchas na saia por causa das lágrimas de Taehyung já haviam sumido.

    Afundei o rosto nas mãos cheias de água e depois passei as mesmas pelo pescoço. Novamente olhei para o espelho, mas agora meu reflexo estava embaçado. Embaçado por conta das lágrimas em meus olhos, meu peito doía pela ansiedade que ninguém conseguiu perceber. Jungkook estava chegando inconsciente, eu não estava pronta para vê-lo dessa forma e talvez nunca estivesse. Eu podia suportar namoros, casamentos e despedidas, mas desmaiado não, doente não.

    Limpei o restante dos borrões em minhas bochechas e saí dali. Do lado de fora tinha pessoas piores que eu, o sofrimento delas faria eu me esquecer do meu.

    -Onde o V foi?- Perguntei para Sun-Hi quando cheguei onde estávamos antes.

    -Ele disse que foi comprar café no fim do corredor- Apontou para a esquerda com a mão livre, já que a outra acariciava a cabeça do namorado que estava sobre seu ombro.

    -Ok- Sorri fraco e comecei a caminhar para o fim do corredor.

    Lá havia uma maquina de café e aproveitei para pegar um para mim. Olhei para os lados a procura de Taehyung e o vi no pátio do hospital. Andei lentamente até ele e parei ao seu lado. O garoto encarava o céu estrelado e seus cabelos balançavam com o vento que começava a se tornar gelado pelo fim do verão. Olhei para o céu sobre nós e suspirei alto, por mais que eu estivesse com frio a dor física sempre doía menos que a psicológica.

    -(S/N)-ssi...- V me chamou e eu olhei para ele- Eu sei que não é o momento certo- Umedeceu os lábios e abaixou a cabeça- Mas olhando pra tudo agora, eu posso te cobrar algo?

    -Pode- Respondi confusa.

    -Eu quero o que te pedi há dois anos no meu aniversário- Virou o rosto para me olhar- Eu sei que não é a melhor situação mas vendo Jungkook assim- Mordeu os lábios- Tenho medo do que possa acontecer comigo... Com você- Suspirou- E se eu não fizer isso antes de algo acontecer vou me arrepender eternamente... Então só me conceda isso.

    Funguei, por conta das novas lágrimas que escorriam por meu rosto. Assenti sem saber o que dizer, ele estava certo em relação a tudo que disse. Eu já senti a dor da perda muitas vezes, e a possibilidade de também perder Taehyung me enlouquecia.

    Ele se virou por completo para mim e deu alguns passos até que seu peito encostasse em minha testa. Com uma das mãos ergueu meu rosto e com a outra entrelaçou nossos dedos. Seus olhos percorreram meu rosto buscando algum sinal de resistência e eu só buscava a esperança no dele. Acariciou o canto do meu rosto e puxou nossas mãos para seus lábios dando um beijo em minha mão. Seus lábios encostaram em minha testa onde ele deixou mais um beijo. Fechei os olhos enquanto sua mão percorria o um dos lados do meu rosto, ele parou a mão em minha nuca e finalmente juntou nossos lábios.

    De todas as sensações que eu esperava ao beijar Taehyung nenhuma aconteceu. Os lábios macios ainda tinham o gosto do chocolate de mais cedo, era uma mistura de sensações em minha mente e em meu físico. Fiquei arrepiada quando sua língua deslizou sobre a minha e desentrelaçou nossos dedos rodeando o braço em minha cintura juntando mais nossos corpos. Apertei seu braço sob a jaqueta com força e deixando o copo de café cair prendi meus dedos em seus cabelos.

    Ele brincava lentamente com meus lábios entre os seus me causando impaciência e prazer ao mesmo tempo. O gosto proporcionado por sua boca mexia com meu psicológico, e esse maldito tentava comparar o beijo de Jungkook com o de Taehyung. Eram diferentes, bem diferentes. Por mais que as sensações causadas fossem as mesmas no fundo eu sabia que os sentimentos eram desiguais. Essa tentativa de comparação estava me deixando com raiva, porque ela me mostrava que Jungkook ainda estava preso em mim. Se não eu não estaria assim, comparando.

    Algo quente começou a escorrer por meu rosto gelado, eram lágrimas e eram minhas. Elas chegaram até a mão de Taehyung que enxugou um pouco delas. Por falta de ar ele nos separou com leves selares e deu um pequeno sorriso olhando em meus olhos. Beijou minha testa novamente e passou seus braços ao redor do meu pescoço me abraçando. Passei meus braços ao redor da cintura do mesmo por dentro da jaqueta para aproveitar o calor do seu corpo.

    Escondi o rosto em seu peito e ele apoiou a cabeça sobre a minha. Ficamos ali por algum tempo. Eu não sabia o que se passava na cabeça dele, mas também não sabia o que se passava na minha.

                                                                             ***

    O barulho fora do hospital tinha aumentado, Jungkook havia chegado. Para chegar ao quarto onde eles ficariam, teriam que passar por onde nós estávamos. Os meninos estavam nervosos e alguns já tinham voltado a chorar.

    As portas de vidro foram abertas e na primeira maca a passar estava Hyun. Ela tinha um corte grande na testa e o lençol que a cobria tinha algumas manchas avermelhadas, um aparelho respiratório e um monitor de batimentos estavam ao seu lado, fios entravam debaixo dos panos ligando os aparelhos ao corpo da garota desacordada.

    Poucos minutos depois entraram os pais e o irmão de Jungkook eles choravam muito, principalmente a mãe dele. Atrás deles vinha outra maca, essa com Jungkook. Ele passou rapidamente por nós, mas pareceu que foi em câmera lenta. Os olhos fechados, cabelos bagunçados, alguns cortes por seu rosto e ombros. Os fios saindo por debaixo do lençol e ligados ao monitor que apitava de segundo em segundo.

    Dei alguns passos para trás até cair sentada no banco de antes. Não conseguia mais chorar, estava em choque. Abaixei a cabeça enfiando meus dedos entre os fios de cabelo e os bagunçando. Aos poucos os assentos restantes foram sendo ocupados por garotos chorosos e preocupados, eles queriam notícias dadas pelo médico mas esse mesmo demorou a aparecer.

    -Vocês estão com o senhor Jeon Jungkook?- Um médico alto perguntou olhando em uma prancheta.

    -Sim! Somos nós- O irmão do Jungkook respondeu enquanto todos nos levantávamos- Como ele está?

    -A situação dele é mediana- Disse sério- Ele ainda não acordou, mas demonstra sinais de lucides. Talvez seja por causa dos medicamentos.

    -Nós podemos vê-lo?- Jimin pediu.

    -Hoje não- O doutor negou o pedido- Ele precisa de repouso total, mas amanhã de manhã dependendo do estado dele sim.

    -E como está a Hyun?- O senhor Jeon perguntou- A família dela estava em Londres, eles ainda estão vindo.

    -O caso dela é mais complicado- Suspirou- Não temos como saber ao certo como estão ela e o bebê. Tudo parece estável mas a garota não demonstra sinais de reação- Olhou novamente a prancheta antes de continuar- Pode ser pelo fato dela ter batido a cabeça na janela durante a queda. Tudo que temos pra fazer agora é esperar.

    -Mas meu neto está bem, não está?!- A senhora Jeon apertou forte a mão do marido.

    -Aparentemente sim- O médico respondeu- O mês de gestação dela agora não tem muito risco, é mais perigoso no inicio e no fim da gravidez- Sorriu fraco- Agora se me deram licença- Ele fez uma reverencia e saiu.

    -Ele vai ficar bem, omma!- O filho acalmava a mãe- O Kookie é forte...

    Sim, ele é forte! Não será um acidente que irá derrubar aquele garoto sorridente, aquele garoto que nunca desiste, aquele que às vezes se acha, que chora, que ajuda, que pede ajuda, aquele garoto que ama e é amado.

                                                                         ***(Pode colocar a música;-))

   Após uma noite desconfortável naquele banco os meninos puderam ir ver Jungkook. Um por um eles foram, claro que depois da família. Eram poucos minutos lá dentro mas todos voltavam chorando.

    -Você quer ir?- Taehyung me perguntou. Eu não sabia se devia ou não, se conseguia ou não- Vai lá- Ele acariciou minhas costas.

    Respirei fundo e levantei. Na porta do quarto tinha uma enfermeira para controlar o tempo da visita, ela abriu a porta para mim e disse que eu tinha cinco minutos.

    Olhei para a cama e lá estava ele com os mesmos e até mais fios em seu corpo, uma mascara presa em seu rosto levava oxigênio até seu nariz. Mordi os lábios e me aproximei da cama sentando na cadeira ao lado dela. Esperava que ele acordasse e me lançasse um sorriso brincalhão que só ele tinha.

    -Yah! Acorda!- Choraminguei. Minha pele já ardia de tanto chorar mas isso não me impediu de derramar mais lágrimas- Não fica assim...- Meio receosa peguei em sua mão, ela estava um pouco gelada- Você precisa acordar!- Apertei a mão do garoto esperando que ele correspondesse- Me prometeu que nunca me deixaria cair, mas como eu vou me manter em pé sendo que o meu suporte está desmoronando?!- Mordi os lábios e me levantei aproximando-me mais dele- Eu achei que conseguia não ter você na minha vida, mas eu estava errada! Eu consigo ficar longe de você, mas pra isso tenho que ter certeza que você vai estar bem! Vai estar seguro e feliz- Acariciei seu rosto tendo cuidado com os cortes- Eu só vou estar bem se você estiver...

    Esperava que ele acordasse como acontecia nos filmes infantis, mas isso não aconteceu. A única coisa que aconteceu foi o monitor a minha frente apitando de forma descontrolada. O desespero tomou conta do meu corpo, eu não sabia o que fazer, eu estava perdendo ele. A enfermeira entrou no quarto e vendo que os batimentos diminuíam ela saiu correndo.

    Olhei o rosto de Jungkook e ele tinha uma expressão serena. Não! Você também não vai me deixar!

    -Jungkook-ah!- Chamei- Eu preciso de você! O Hansung precisa de você!- Disparei vendo os números abaixarem cada vez mais- Não! Para!- Apertei sua mão e encostei a cabeça na mesma rezando para todas as entidades santas que conhecia.

    Mãos seguraram meus ombros, eram enfermeiros, eu tinha que sair. A sala foi tomada por rostos tampados por máscaras e um aparelho de choque era preparado. Encarei Jungkook assustada mas ele ainda estava da mesma forma. Forçaram mais meus ombros tentando me soltar dele. Deixei um beijo em sua mão antes que me arrastassem para fora e fechassem a porta na minha cara.

    Procurei pelo colar que meu avô havia me dado, ele ainda estava em meu pescoço. Apertei com força o objeto e ainda chorando caí de joelho no chão. “Por favor, que todos que eu já perdi protejam ele”.

                                                                                  ***

    Por milagre, Jungkook ficou bem. A queda dos batimentos foi causada por uma convulsão e logo após ela ele acordou. De acordo com os médicos tudo estava normal com ele. Alguns exames foram feitos para comprovar, Jungkook estava bem, só alguns hematomas mas bem.

    A mãe dele passou mal quando me viu voltar chorando desesperada para onde eles estavam depois de ver ele. Provavelmente ela pensou que ele havia morrido, mas eu também achei.

    Achei que nunca mais veria ele sorrindo, achei que sempre iria chorar ao ver Hansung se tornar cada vez mais parecido com o pai sendo que o mesmo eu não veria nunca mais. Achei que a história sobre a morte do pai do meu filho se tornaria verdade, achei que eu me remoeria com a mentira sobre Hansung.

    Tudo não passou de “achei” pois agora, Jungkook estava todo sorridente brincando com Hansung a alguns metros de distancia de mim. Estávamos na Big Hit, era o dia deles voltarem ao trabalho.

    Já havia se passado uma semana desde o acidente, Jungkook recebeu alta e voltou para casa com toda a família. Hyun ainda estava inconsciente, mas ela e o bebê estavam bem. Eu não conseguia esconder meu sorriso diante dos dois ali, não, eles não sabiam que eram pai e filho, mas mesmo assim era bom vê-los juntos, parecia que estava completo.

    -Podemos conversar?- V perguntou tirando-me de meus pensamentos.

    -Claro- Sorri para ele. Nós não tínhamos nos falado muito depois do beijo no hospital, afinal, essa semana a atenção deles estava toda voltada para Jungkook.

    Saímos da sala de ensaio e eu o segui até o camarim. Ele entrou e esperou eu entrar para fechar a porta. Caminhei até o meio da sala e permaneci de costas para o garoto esperando que ele se aproximasse.

    -Quando vai contar para o Jungkook sobre Hansung?- Taehyung perguntou do nada.

    -O que?- Virei para ele com um sorriso nervoso- Contar o que sobre o Hansung?

    -Não precisa mentir- Suspirou e colocou as mãos nos bolsos da calça- Eu já sei que o Hansung é filho do Jungkook- Deu de ombros.

    -Quem te falou isso?- Ri soprado- Claro que é mentira!

    -A “Jovana” me contou- Arregalei os olhos- No dia do casamento do Jungkook, pouco tempo depois que você dormiu, digamos que ela chegou meio bêbada- Riu baixo- Estava indignada com o casamento e começou a falar um monte de coisas sem sentido... Não foi difícil formar uma frase contendo as palavras “Jungkook”, “Filho” e “Hansung”.

    -V...

    -Eu até tentei deixar pra lá- Riu sobrado tombando a cabeça- Mas não posso- Suspirou ficando sério- Depois do que aconteceu com Jungkook ele precisa saber- Estalou a língua.

    -Eu sei- Assenti- Mas não agora...

    -Ele quase morreu (S/N)-ah!- Arregalou os olhos e subiu o tom de voz- Quando vai contar? No próximo acidente?!- Suspirou- O Jungkook tem o direito de saber sobre o filho, sobre o Hansung!

    -Eu sei...

   -Hansung é meu filho?- A porta se abriu dando a visão de um Jungkook inexpressivo.